“Por meio de um único sacrifício,
(Cristo) aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (Hb. 10,14).
Você
já imaginou como funcionava o sistema de sacrifícios em Israel? Em Levítico há
uma explicação detalhada de todos os procedimentos que o povo deveria seguir
para obter o perdão divino por suas obras más e tornar-se santo. Um professor
de Teologia confessou que o adorador era muito mais exposto com este sistema do
que na atualidade. Todos viam quando lá ia ele, levando seu animal para que
fosse sacrificado. “Desobedeceu ao Senhor novamente”, pensavam. Como lemos
acima, a exigência de tais procedimentos era uma recordação de que se havia
feito algo contra a Lei de Deus. Porém, nada daquilo podia purificar totalmente
o adorador. Talvez ainda no mesmo dia ele tivesse de retornar à presença do
sacerdote.
Hoje,
sacrifícios daquele tipo seriam condenados pela sociedade pelo desperdício de
alimento e pela crueldade com os animais. Mas, se continuamos a desagradar a
Deus continuamente, por que não precisamos mais oferecer sacrifícios? Porque
Cristo realizou o sacrifício perfeito quando entregou seu corpo na cruz. Não
precisamos mais derramar sangue de animais, pois seu precioso sangue já foi
derramado. Quando entrega sua vida a ele já foi perdoado e aceito por Deus, que
esquece as falhas do passado. Agora, sempre que o desagradar, pode conversar
com ele diretamente e, arrependido, confessar que errou e pedir seu perdão.
Hoje
ele não deseja que sacrifiquemos animais nem que causemos dor ao nosso próprio
corpo. Ele espera outro tipo de sacrifício: “Por meio de Jesus ofereçamos
continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que
confessam o seu nome”. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os
outros, pois de tais sacrifícios deus se agrada. (Hb. 13,15-16). Ainda assim,
nada que possamos fazer pode ser comparado ao que Cristo fez em nosso lugar.
Sejamos gratos a Deus por isso! - VWR
Pão Diário
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