Pessoas que já possuem crenças relacionadas ao mundo místico,
acreditam na possibilidade de influências sobrenaturais. Esse tipo de
experiência tem sido alvo de conjecturas espirituais e científicas há muito
tempo. Existem relatos documentados de séculos atrás. No entanto, a ciência já
encontrou respostas para essas questões. Concluiu-se que a paralisia do sono
nada mais é do que a falta de sincronia entre cérebro e corpo. Esse transtorno
acontece no momento em que uma pessoa está quase adormecendo. Em alguns casos,
a perturbação ocorre logo antes do despertar.
Antes de mais nada, é necessário que todos saibam que a
paralisia do sono acontece a todos que dormem, o corpo fica muito tempo parado
e as pessoas, geralmente, se movem pouco quando possuem um sono tranquilo. O
problema ocorre quando o corpo continua paralisado, a pessoa acorda e não
consegue se mover. A maioria das pessoas já passou por isso pelo menos uma vez.
Então, a pessoa que está passando por isso também tende a
ter alucinações e essa é a pior parte. É só imaginar que alguém acorda, mas o
corpo não reage e nenhum comando e, ainda por cima, sente, por exemplo, uma
presença estranha de algo completamente fantástico em meio ao seu próprio campo
de visão.
Certamente é algo muito assustador. Quando a pessoa é
supersticiosa, pode acreditar realmente ocorreu algo sobrenatural naquele
momento.
Apesar disso, algumas pessoas confundem esse estado real
com um sonho e vão alegar algo do tipo “tive um sonho onde não conseguia me
mover”, sendo que isso realmente aconteceu. Os principais #Sintomas são a imobilidade
e a percepção.
No primeiro, a pessoa não consegue ter o menor controle
sobre o corpo, pois, o cérebro pensa que a pessoa ainda está dormindo e não
“liga” os sensores. Então, não há controle sobre olhos, boca e nem respiração,
o que pode causar extrema angústia. Aí entra o segundo sintoma, que é a
percepção, que, aliada ao sentimento de medo e angústia da pessoa, a fará
sofrer alucinações.
Essas alucinações tendem a ser impressionantes, pois,
toda a carga emocional vivenciada pelo paciente irá fazer com que ele não
consiga sequer diferenciar o que é real do que não o é.
Podem ser em forma de sons estranhos e amedrontadores,
cheiros estranhos, visões.
Além disso, há pacientes que relatam ter a impressão de
que alguém o está pressionando, como se tivesse um peso em cima de si, ou uma
presença estranha. Ainda há quem sinta estar flutuando fora do corpo, e também
ouvindo terríveis gritos femininos. Mas, as alucinações também podem se
manifestar com uma intensa sensação de sufocamento, onde o paciente não consiga
ou tenha grande dificuldade para respirar, um episódio que pode durar segundos
e até vários minutos.
Vários podem ser os fatores que causam esse distúrbio,
que os cientistas atribuem a quem sofre de narcolepsia, condição que faz as
pessoas terem distúrbios no sono e até mesmo não conseguirem resistir a ele.
Também contribuem os baixos índices de hormônios e aminoácidos específicos,
como melatonina e triptofano.
Os estudos apontam que toda pessoa passará por essa
situação pelo menos uma ou duas vezes na vida, mesmo sem apresentar quadros de
estresse ou possuir uma rotina extremamente irregular de sono.
Ao redor do mundo, as culturas possuem várias
interpretações sobrenaturais para a paralisia do sono. Por exemplo, no Oriente
é atribuído a fantasmas, nos países europeus acreditam ser causados por bruxas
e, nos Estados Unidos, muitos afirmam ver extraterrestres. Durante anos, a
paralisia do sono foi descrita de múltiplas formas, sendo inclusive atribuída à
presença mística de seres maléficos. Acreditava-se que alienígenas, demônios e
espíritos aterrorizavam os seres humanos durante a noite. Entretanto, hoje a
ciência comprova que não é isso o que acontece.
Quem já passou por um episódio de paralisia do sono sabe
o quanto isso é assustador. São poucos minutos de intensa angústia. Entenda
porque isso acontece.
Existem alguns distúrbios do sono que comprometem
gravemente a qualidade do repouso e, consequentemente, o rendimento diário das
pessoas. Uma patologia que vem se mostrando bastante comum é a paralisia do
sono.
Durante anos, a paralisia do sono foi descrita de
múltiplas formas, sendo inclusive atribuída à presença mística de seres
maléficos. Acreditava-se que alienígenas, demônios e espíritos aterrorizavam os
seres humanos durante a noite. Entretanto, hoje a ciência comprova que não é
isso o que acontece.
Embora esteja consciente, a pessoa fica impossibilitada
de se movimentar e falar. Ou seja, durante uma crise, é possível perceber as
coisas ocorrendo em seu redor. Entretanto, os músculos de seu corpo não
respondem aos comandos do cérebro. A incapacidade de se mexer leva de segundos
a minutos. Parece pouco tempo, mas pode se tornar um momento interminável e
desesperador.
Isso acontece porque, embora você se sinta acordado,
ocorre uma dessincronia entre o cérebro e os músculos. Dessa forma, o corpo age
como se ainda estivesse dormindo. Algumas pessoas em crise podem ver imagens
como monstros e fantasmas. Mas isso ocorre porque sua mente, ainda não está
totalmente desperta e com isso acaba mesclando realidade e sonho.
Em muitos casos, a pessoa não consegue mexer um dedo sequer,
tampouco virar sua cabeça para os lados. Em outros, é comum também uma sensação
de pressão sobre o peito ou falta de ar. Essa experiência pode durar até cinco
minutos, o que gera uma sensação assustadora para algumas pessoas.
Ao longo dos anos, pesquisadores chegaram à conclusão do
que provoca a paralisia do sono.
A perturbação acontece porque, quando dormimos, o cérebro
ativa um mecanismo de defesa que impede que nos movamos. Esse mecanismo
permanece ativo durante um curto momento antes ou depois do corpo entrar ou
sair do estado de sono. Isso significa que a paralisia pode ocorrer em dois
momentos: no início do sono ou ao acordar.
Quando deitamos para dormir, nossa mente vai relaxando
aos poucos e vamos perdendo consciência do ambiente ao nosso redor. A
paralisia, nesse caso, ocorre um pouco antes do corpo entrar completamente no
sono. Nessa ocasião, o corpo entra em estado de relaxamento muscular máximo,
enquanto a mente ainda permanece em transição. As atividades cerebrais que
produzem os sonhos têm início e surge, então, uma confusão mental. Sentimos que
temos plena consciência de tudo ao redor, mas a mente está parcialmente em
vigília. Enquanto isso, fragmentos de sonhos se confundem com visões.
Ao fim de uma noite, quando começamos a acordar, estamos
saindo da chamada fase de sono REM. Durante essa fase nossos músculos estão
imóveis e nosso corpo, totalmente relaxado. Ao recobrar a consciência, antes do
corpo sair dessa fase, também é possível experienciar a paralisia do sono.
Entenda um pouco mais sobre o sono REM e o que ocorre com nosso corpo quando
estamos nesse estágio.
O sono alterna períodos de adormecimento profundo e de vigília.
Todo esse processo envolve vários mecanismos complexos do corpo, e se divide em
quatro estágios, incluindo a fase REM. O sono não REM é dividido em três
estágios, de acordo com a profundidade gradual do adormecimento. A fase REM (em
inglês: movimentos rápidos dos olhos) se caracteriza pela atividade cerebral
acelerada. Na ausência de distúrbios do sono, a fase REM se alterna em ciclos
com os outros estágios. Essa rotatividade se repete a cada período de 70 a 110
minutos, totalizando entre 4 e 6 ciclos por noite. Alguns fatores podem alterar
a rotatividade normal das fases do sono, como: Idade, temperatura do ambiente, ritmo
circadiano, uso de substâncias químicas e alguns tipos de doenças.
Além da rápida atividade do cérebro, no estágio REM
ocorrem rápidos movimentos oculares e máximo relaxamento dos músculos. E é
nessa fase do sono que temos os sonhos. A intensa atividade cerebral do sono
REM produz sonhos com imagens e histórias complexas. Enquanto isso, ocorre o
total relaxamento dos músculos, que é chamado de atonia muscular. Durante esse
estágio o corpo perde sua mobilidade.
Quando ocorre a paralisia do sono, o cérebro está saindo
da fase REM para um estágio de sono mais leve. No entanto, a atonia muscular
persiste, impedindo a pessoa de se movimentar. Nessa ocasião, imagens e
fragmentos do sonho ainda podem ser visualizados, provocando as conhecidas
alucinações da paralisia do sono.
É provável que 4 a cada 10 pessoas experimentem a
paralisia do sono. Na maioria das vezes, a primeira crise ocorre durante a
adolescência. Entretanto, o distúrbio pode ocorrer em qualquer idade. Existem
vários fatores ligados a esse distúrbio do sono.
Dentre eles, os mais comuns são: falta de sono; sono
irregular ou precário; dormir de costas; estresse excessivo; abuso de
medicamentos; insônia recorrente; câimbras noturnas; em alguns casos – não
sendo regra – transtornos como a narcolepsia e o transtorno bipolar.
Durante um episódio de paralisia do sono, a pessoa
experimenta algumas das sensações seguintes: incapacidade de se movimentar; consciência
de que está acordado; incapacidade de falar; pressão sobre o peito e
dificuldades para respirar; sensação de estar flutuando, cabeça girando, ou de
que a cama esteja se movendo.
Na paralisia do sono também ocorrem as experiências
hipnagógicas (alucinações sensoriais, auditivas e visuais), como:
Sensação de que existe algum intruso na casa ou no
quarto: portas se abrindo; passos; presenças ameaçadoras se aproximando;
Alucinações visuais que incluem: espíritos malignos,
demônios e outros seres com intenções assassinas;
Sensação de estar caindo ou sobrevoando o próprio corpo.
Ao despertar completamente, o indivíduo é capaz de
lembrar-se minuciosamente dos detalhes da experiência. No entanto, não consegue
afirmar com certeza o que foi real e o que não passou de alucinação.
As primeiras medidas para tratamento da paralisia do sono
são comportamentais. É necessário dormir uma quantidade de tempo adequada, ter
uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. O tratamento
medicamentoso não é indicado em todos os casos. Apenas pessoas que estão
sofrendo com depressão e ansiedade, advindas desse distúrbio, recebem
intervenção farmacológica.
Referências:
http://portalmundocurioso.com
- Wagner – Mundo Curioso
Sempre vejo uma menina ou mulher.
ResponderExcluirPaz do Senhor. Cada um tem uma experiência. Obrigado pela presença.
ExcluirTive duas vezes, na primeira senti a presença de um cachorro me rondando e gritos ao fundo, mas era como um sonho. Na segunda vez, parecia real, estava consciente de tudo, e parecia estar acontecendo naquele exato momento, via um demônio. (misericórdia).
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