Deus presenteou Adão e Eva com o casamento. Eles foram criados perfeitos um para o outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer cultura. Ele foi instituído por Deus e possui três aspectos básicos: (1) o homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo à sua esposa; (2) o homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas; (3) ambos tornam-se um na intimidade e no comprometimento da união sexual que são reservados para o casamento. Casamentos sólidos incluem estes três aspectos.
O divórcio é tão nocivo e destrutivo hoje, quanto foi na época que Jesus esteve fisicamente entre nós. Deus deseja que o casamento seja um compromisso para toda a vida. Ao se casarem, as pessoas jamais deveriam pensar em divórcio como opção para resolver os problemas ou como a saída para uma relação que parece morta. Jesus repreendeu aqueles que, propositadamente, abusam do contrato de casamento, usando o divórcio para satisfazer o desejo luxurioso de casar-se com outra pessoa. O divórcio não é permissível, exceto em caso de infidelidade. Isto não significa que deva acontecer automaticamente quando um cônjuge comete adultério. Aqueles que descobrem que seu parceiro foi infiel devem primeiro fazer todo o esforço para perdoar, reconciliar-se e restaurar o relacionamento. Devemos sempre procurar razões para restaurar o casamento, ao invés de procurar desculpas para terminá-lo.
Na época de Moisés, bem como na de Jesus, o casamento estava longe de atingir o propósito original de Deus. (O mesmo acontece hoje) Jesus disse que Moisés pronunciou essa lei somente porque o povo tinha o coração endurecido. Explicou que a indissolubilidade do casamento fazia parte das intenções de Deus, mas devido à natureza pecaminosa do homem ter tornado o divorcio inevitável, Moisés instituiu algumas normas para ajudar as vítimas de adultério. Eram leis civis, especialmente destinadas à proteção da mulher que, naquela cultura, ficava totalmente vulnerável se vivesse sozinha. Com a lei de Moisés, um homem não poderia mais simplesmente expulsar a mulher de casa, deveria escrever uma carta formal de dispensa. Esse foi um grande passo em direção aos direitos civis, pois fez com que o homem passasse a pensar melhor a respeito do divórcio. Deus projetou o casamento para ser indissolúvel. Ao invés de procurar razões para se reparar, marido e esposa devem concentrar-se em procurar meios de continuarem juntos.
Embora o divórcio fosse relativamente fácil na época do AT, essa não era a intenção de Deus. Os casais devem posicionar-se contra o divórcio desde o início e fundamentar seu casamento sobre um compromisso mútuo. Também existem boas razões para evitar o casamento: uma delas é ter mais tempo para trabalhar pelo Reino de Deus. Não suponha que Deus deseja que todos se casem. Para muitos seria melhor que não o fizessem. Procure, por meio da oração, descobrir a vontade de Deus antes de mergulhar no compromisso vitalício do casamento.
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
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