quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Graça de Deus no Ministério

Na chamada para o ministério.

A graça de Deus começa logo a agir, quando recebemos a chamada divina para o ministério. Somos chamados para o ministério pela graça. É preciso ter muito bem claro que ninguém é chamado por qualquer razão que inclua o mérito. Esta era a convicção profunda que acompanhou o apóstolo das gentes durante todo o seu percurso ministerial: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça” (Gl 1:15); “Pois eu sou o menor dos apóstolos, que nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou”(ICo 15:9-10); “A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo” (Ef 3:8).
Tão pouco, é um favor que fazemos a Deus, como alguns por vezes parecem dar a entender na sua auto comiseração, mas outrossim trata-se dum favor que Ele nos faz. É altamente favorecido todo aquele que tem o privilégio de ser chamado para o santo ministério.

Na concessão do ministério.

É, de igual modo, pela graça que recebemos o nosso ministério. “pelo qual recebemos a graça e o apostolado, por amor do seu nome, para a obediência da fé entre todos os gentios” (Rm 1:5); “Mas em parte vos escrevo mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, por causa da graça que por Deus me foi dada, para ser ministro de Cristo Jesus” (Rm 15:15-16).
Tornamo-nos ministros de Deus pelo dom da graça. “do qual fui feito ministro, segundo o dom da graça de Deus, que me foi dada conforme a operação do seu poder” (Ef 3:7)

No exercício do ministério.

A graça de Deus produz a efectividade no ministério.
O nosso ministério só se pode tornar efectivo pela graça. É a preponderância da graça divina no nosso ministério que o torna efectivo. “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo” (1Co 15:10).
Contudo, a graça não pactua com a preguiça, mas faz-nos trabalhar muito mais. A graça, simplesmente, leva-nos a realizar um trabalho tanto mais intenso quanto mais excelente.
Por outro lado, o nosso trabalho sem a graça divina não pode ter resultados positivos. Os efeitos positivos do nosso trabalho, enquanto ministros, provam a efectividade da graça no nosso ministério.




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