terça-feira, 6 de julho de 2010

Cristo ou Krishna?


Havia um cara que, dizem, teria nascido de uma virgem. Nascido de descendentes dos reis legítimos, em um período em que seu país encontrava-se na mão de ursupadores, nem um pouco ligado às tradições religiosas ou ao bem do povo.
O nome pelo qual passou a ser conhecido no Ocidente, embora na verdade falado em outra língua, lembra o conceito grego de Christhos, ou os radicais presentes no “Espírito Crístico”
Várias profecias indicavam que este menino poderia vir a ser o Rei, embora alguns achassem que isso seria no sentido religioso, e outros, no sentido político.
As pessoas esperavam um salvador. Este seria uma encarnação do segundo aspecto de Deus, que é um só, mas se divide em três.
O rei ursupador, de família ilegítima, mandou MATAR todos os primogênitos, forçando os pais do salvador que fugissem com ele.
Foi criado de forma aparentemente humilde, mas dava mostras de sua sabedoria. Deixava escapar também traços de erudição que indicavam educação primorosa (talvez patrocinada pelos que apoiavam a família real que tenta voltar ao trono).
Após uma infância pouco documentada, deu algumas mostras de seu poder na adolescência.
Após mais algum tempo, em idade adulta jovem, se revelou como presença divina. Sua presença coincide com uma época de grandes conflitos. Durante esta fase de ocupação de suas terras e tentativas de revolução, faz questão de deixar claro que precisamos separar o que é de Deus, notando que o impermanente não é deste mundo.

Quebra paradigmas, ensina morais estranhas, faz questão que cada um cumpra o que é seu papel. Ensina, literalmente, que ELE é o CAMINHO até o Pai. Que é necessário fazer os trabalhos, mas que podemos ofertar a Ele, nos unirmos a ele, que é Caminho, que é Verdade. Não porque ele seja egóico, mas porque ele está ligado com o Criador. E é dificil para nós nos ligarmos com o intangível, mas dá para nos ligarmos com um salvador conhecido. Como ele é ligado a Deus, nos ligando a ele pegamos “carona”…
Acaba sendo morto ainda jovem, de forma trágica, pouco depois de sua revelação como Presença Divina.
Não escreve nada, mas alguns registram parte da sua vida, especialmente as próximas da morte, onde despeja toda a sua sabedoria. Os trechos registrados são pequenos, mas capazes de mudar nossa noção religiosa de causa e conseqüência, trazendo nova luz sobre a natureza do espírito, e sua sobrevivência ao corpo.
Os poucos capítulos sobre sua vida em presença divina são inseridos, como parte das escrituras sagradas, e são traduzidos para praticamente todas as línguas do mundo. (11) O livro com a vida do Deus Vivo é mais popular e citado, individualmente, do que a própria obra religiosa maior que o contém.

Antes de morrer, deixa claro que irá voltar, no futuro. Fazem religião em seu nome, mas ele mesmo nunca foi adepto destes preceitos religiosos, até porque nunca fundou religião alguma, nunca foi moralista, nunca foi de trocar sabedoria por rituais, e não podia freqüentar o que só fizeram depois dele.
Conhecem esta história? Vocês não são os únicos. Os que fizeram o mito ecumênico de “Jesus Cristo”, unindo elementos do mitraismo, judaismo, paganismo, culto ao sol e filosofia moralista grega também conheciam. Porque esta é a história de Krishna, que viveu em 3.000 a.C., na Índia.

http://www.destruidordedogmas.wordpress.com/

Cristo e Krishna

Cristo é Deus (Jo 1.1; 20.28). Ele é o Cria­dor (Jo 1.3; Cl 1.15-17). Nunca se casou ou estabeleceu família.
Krishna é panteísta. É vulgar, imoral e sensual. Tem um caráter marcado por ladroíces e luxúria. Teve relações sexuais com várias garotas chamadas vaqueiras. Atraiu-as com sua flauta ao meio da floresta quando tomava ba­nho num rio. Suas roupas foram furtadas por ele. Teve 16.000 mulheres.
Discriminação.
Cristo aboliu toda a barreira entre as nações e as raças (Mt 11.28-30). Ele tornou-se verdadeiro modelo para os seus seguidores (Mt 16. 24-26).
Krishna foi instrumento na criação de castas na Índia. Tem discriminação contra mulheres.
Quem é mais importante?
Cristo nasceu de uma virgem, sendo uma pessoa de carne e osso e sangue (Mt 1.21-23; Lc 1. 30-33). É o verdadeiro homem e o verdadeiro Deus. A única encarnação de Deus (Jo. 1.1-14; Is 7.14; Mt 1. 23).
Krishna é apenas uma das muitas encarnações. Diferente de Cristo, Krishna apareceu co­mo pessoa espiritual. Atividades sensuais foram ocupações de sua vida real.
Cristo entrou na raça humana experimentando o sofrimento. Trabalhou como carpinteiro. Palmilhou as estradas da Galiléia. Curou, ensinou e pregou (Mt 4.23). Sentiu cansaço, fome, chorou (1 Pe 2.21-23; Hb 4.15).
Krishna apareceu neste planeta para aumentar a consciência de Krishna.
Cristo ou Krishna?
Jesus vive na vida de uma pessoa se ela o convida para entrar (Ap 3.20-21).
Krishna sugere trabalho para alcançar a salvação.
Graça é Dom de Deus para encontrar a salvação. Cristo é o Salvador (Ef 2.8-9; Jo 3.16-18; 5.24).
Os seguidores de Krishna crêem ser objetivo de sua adoração um ser que reside num planeta celestial, absolutamente inacessível.
A Bíblia ensina que Deus se identifica com o homem, pois ele tornou-se homem na Pessoa de Jesus Cristo, de acordo com Hb 2.16-18.
A Bíblia diz que Deus ama o homem (Jo 3.16). Enquanto que os adeptos de Krishna sen­tem que devem tentar compensar seus peca­dos pela devoção a uma divindade capricho­sa. Os cristãos sabem que precisam apenas corresponder ao amor que Deus tem abundan temente revelado através do seu filho, Jesus Cristo (Rm 5.8).






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