domingo, 12 de junho de 2016

O Namoro e a Batalha Espiritual

Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto bíblico que se encontra em I Ts 4:1-8 que diz:

1) FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. 2) Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; 4) Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; 5) Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. 6) Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7) Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. 8) Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Nesta passagem, o Espírito Santo, através de Paulo revela a vontade de Deus para rapazes e moças: que todos sejam santos e guardem seus corpos em honra.

Em outra passagem ( I Co. 6:18-20) somos informados que a impureza sexual macula o corpo, que foi concebido originalmente por Deus para ser um templo, onde Ele mesmo habitaria (Gn 1:27).

Assim o período de namoro é o tempo ideal para que moços e moças exercitem a batalha espiritual, mantendo suas mentes e corpos incontaminados.

Tal como Adão que recebeu a incumbência de zelar pelo jardim onde Deus o colocara (Gn 2:15), cada um é responsável por um jardim muito especial que é o seu próprio corpo, o qual deve ser protegido contra todo tipo de invasão.

Qualquer prática contrária aos padrões de Deus enfraquece o muro de proteção ao redor deste jardim (I Tm 1:18-19) e o sujeita a tornar-se um vaso de desonra (2Tm.2:20-22).

A queda de Adão e Eva começou quando eles deram ouvidos à serpente (Gn 3:1-2), ao invés de simplesmente a mandarem embora.

Este é o poder da Sedução: atrair nossa atenção de maneira a suprimir nossa capacidade de julgamento ( Pv.6:27-28; Tg.1:13-15).

E a sexualidade é uma das mais poderosas armas usadas pela Sedução. Portanto, para contê-la é necessária uma arma igualmente poderosa. Esta arma é a decisão pela fé de manter o corpo, a alma e o espírito incontaminados (I Jo 5:4 ; I Ts 5:23).

Esta decisão é mais que um mero posicionamento religioso: é um engajamento em uma feroz batalha espiritual, na qual mentes e corações são, ao mesmo tempo, o campo de batalha e o alvo da conquista (Ef.6:12 ; At.26:18).

I. LIMITES NO NAMORO

Quando dizer sim, quando dizer não.

Os limites no namoro têm duas funções principais: definir e proteger.

Porque dizem quem você é, deixam claro quais suas preferências e expõem de forma honesta sua personalidade à pessoa com quem está se relacionando.

A recíproca é verdadeira: você terá condições de saber com quem está lidando.

Os limites protegem porque o livram de influências e hábitos negativos que o outro, intencionalmente ou não, possa querer impor a você.

Nesse caso, mais uma vez vale o inverso: eles ajudam a corrigir falhas que podem ter sido a causa de seu fracasso em outros relacionamentos.

Os limites podem também auxiliar você a desfazer alguns mitos, como o de que o relacionamento de pessoas com temperamentos opostos tem mais condições de "dar certo" ou de que o namoro é o remédio para a solidão.

Mais importante ainda, os autores esclarecem que não existe a pessoa ideal e perfeita, e sim a pessoa certa, que sabe respeitar os limites.

Estes são alguns dos princípios que ajudarão você a construir um relacionamento saudável:

- A honestidade é a base para qualquer relacionamento, e o namoro não é exceção. Quando se deparar com uma mentira, interprete-a como sinal de aviso.

- A amizade deve ser a base do namoro. O romance às vezes dura pouco. A amizade permanece.

- Não finja gostar do que a outra pessoa gosta, só para ser aceito. Se você deseja ser amado pelo que é seja autêntico.

- Nem pense em levar a sério um relacionamento sem ter um bom sistema de apoio (amigos e igreja). Se você está namorando sem poder contar com alguém, corre grande perigo.

- Aprenda a reconhecer quando o desejo que está alimentado é irrealizável. Esse tipo de esperança adoece o coração.

- Respeite e valorize as idéias, sentimentos e decisões da pessoa que você namora e exija dela o mesmo tipo de tratamento.

- Seja qual for o argumento da outra pessoa, dizer não ao sexo antes do casamento é a única maneira de descobrir se ela respeita ou não os limites.

- Se você está envolvido sentimentalmente com um transgressor de limites, comece hoje a resolver o problema, livrando-se de problemas graves no futuro.

II. Conhecendo nossos adversários

Muitos fracassam na guerra espiritual por desconhecer nossos aliados espirituais, nossas armas de guerra e também nossos adversários. Entenda um pouco sobre nossos inimigos neste material!

Há uma diferença entre batalha e guerra. A batalha é um combate com um propósito específico, em um período ou época.

A guerra é um conjunto de batalhas, com o propósito de tomada de nações, continentes, estados.

No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo. Os personagens deste cenário são:

• Eu e você
• Anjos e demônios
• Deus, pois é onipresente e onisciente
• satanás

A Bíblia Sagrada nos revela algumas observações importantes acerca de batalhas espirituais. Observe:

• Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás com o sopro da sua boca (2 Ts 2.8)
• Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)
• Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)
• Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)
• Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)

Muitos crentes assumem o ministério de Batalha Espiritual como se fosse uma responsabilidade dele mesmo. Não é, somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. A Batalha é do Senhor.

O motivo de crentes desistirem do ministério, ou fracassarem na fé, é justamente por isso. Eles querem ver resultados imediatos, e querem fazer de seu jeito. Somos guerreiros, soldados, e devemos estar sob a direção do Grande General de Guerra, para que possamos ter grandes vitórias. E finalmente dizer como Paulo:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)

Medite nestes versículos, e entenda que a Batalha pertence ao Senhor:
• Gn 3.15
• Ex 15.3
• Ex 14.14
• Is 41.10-13

Não existe luta entre Deus e o diabo

E satanás “bate continências” na presença de Deus. Tudo o que ocorre no mundo espiritual está debaixo da soberania de Deus, e o próprio Satanás depende da autorização de Deus para fazer seus atos malignos.

“Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. O Senhor perguntou a satanás: Donde vens? E satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.” (Jó 1.6,7)

Imagine o caos que seria este planeta, se Satanás fizesse tudo o que ele quisesse. Você acha que os aviões se manteriam no ar? Você acha que não haveria uma violência ainda maior do que a existente?

E satanás também é criatura, e seu poder é limitado diante de Deus. Ele é tão pequeno para Deus assim como eu e você o somos. Repito: não existe luta entre Deus e o diabo. Porém, então porque precisamos batalhar?

Então de quem é a luta?

Eis uma boa pergunta. Se Deus não luta contra o Diabo, porque vivemos em batalha? Porque o povo de Deus vive em guerra espiritual? Muitas perguntas, para uma única resposta: A LUTA É ENTRE O HOMEM e satanás.

“Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.12)

Paulo diz que a luta espiritual é contra nós. Satanás e seus demônios sabem que não podem lutar contra Deus, pois o Senhor tem poder para destruí-los com o sopro de sua boca (2 Ts 2.8). Portanto eles sabem que podem afetar diretamente ao Senhor, quando agridem sua noiva.

A igreja representa a noiva de Cristo, que está temporariamente na terra, sendo preparada pelo Espírito Santo para o grande encontro, o dia do casamento. Enquanto isso o diabo nos ataca, quer nos fazer desistir, ou até nos matar.

Para ele este casamento não pode acontecer. Sim, estamos em batalha, e como bons soldados precisamos estar preparados, devidamente treinados. Fique alerta, o diabo anda ao derredor, buscando quem possa tragar.

Conhecendo nossos inimigos

O Antigo Testamento relata grandes batalhas e jornadas do povo de Israel. Todos estes relatos trazem-nos profundos ensinamentos que devem ser executados em batalha espiritual.

"Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas; e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra.

Ora, a estação era a das uvas temporãs." (Nm 13.17-20)

Doze espias foram enviados por Moisés para reconhecer a terra, por orientação do Senhor (Nm 3.2). Deus sabia exatamente o que esperava pelo povo, na terra prometida. Haviam pela frente muitos gigantes, povos bárbaros, porém para a grande conquista era necessário também uma grande luta.

O povo não deveria temer, pois a guerra era de Deus, o próprio Senhor garantiria o povo, mesmo assim Deus ordena que se enviem espias para reconhecer a terra.

Para entrar em batalha, o povo precisou reconhecer exatamente quais seriam os tipos de ameaçar que deveriam enfrentar:

• Qual a qualidade da terra a ser tomada (que tal é)
• Qual o povo que habitava na terra e suas características como guerreiros (se eram fortes ou fracos)
• A quantidade (pouco ou muito)
• A qualidade da terra de habitação do adversário
• Se os adversários habitavam em arraiais ou em fortalezas
• Se a terra é fértil ou não (Se há árvores ou não)

O reconhecimento antes da batalha é uma prática extremamente necessária e essencial. Muitos crentes estão entrando em batalhas espirituais sem conhecer seus inimigos e suas armas. Satanás é astuto, e usa de astutas ciladas.

Devemos conhecer sobre o nosso inimigo. Estudar sobre sua natureza, seus métodos, armadilhas. Quais são seus “poderes”, e até onde vai sua força.

Se não conhecermos nosso inimigo, nos tornaremos alvos fáceis para os dardos inflamados do maligno.

É bem verdade que muitos líderes não ensinam a igreja sobre este importante assunto, sob o argumento que “não perdem tempo falando do diabo”, ou que “o diabo não deve aparecer”. A questão não é essa.

Como dizia o cantor Raul Seixas: “o diabo nasceu há 10.000 anos atrás”. Os demônios são especialistas em tudo o que você pode imaginar. Eles acompanham o homem há centenas de gerações.

Eu diria que eles são especialistas em antropologia, geografia, história, sociologia, psicologia, etc. Sabem tudo sobre o homem, sabem tudo sobre você. Conheça também sobre ele, e Deus te usará como um soldado classificado para esta batalha.

Não subestime seu adversário

Um dos grandes ensinamentos que qualquer militar aprende é: Não subestime o inimigo. Na segunda guerra mundial, um do motivo de grande desgraça aos norte-americanos foi subestimar os vietnamitas, crendo na sua ineficiência por seu humilde armamento.

Mesmo sem um bom arsenal, os soldados vietnamitas usaram de inteligentes estratégias (astutas ciladas), e se escondendo por túneis e buracos, conseguiram durante muito tempo resistir aos ataques de seus opressores. Deixe-me contar dois fatos, verídicos:

Caso 1:

“Um certo ministro de libertação era usado com grande poder e autoridade na batalha espiritual. Um certo dia, ao expulsar um demônio, o inimigo olhou para ele e disse: me aguarde, eu ainda te pego. E saiu.

Meses depois, este ministro estava na rua, e uma jovem o pediu informações... conversa vai; conversa vem; quando se viu estavam entrelaçados em um hotel.

O ministro distraiu, deu brecha. Em determinado momento, ao beijar a jovem, ela mordeu metade de sua língua, arrancando-a.

No mesmo instante, ela olhou para ele com voz trêmula e disse: EU NÃO DISSE QUE TE PEGARIA!”

Caso 2:

“Certa vez, em uma igreja, um pastor, durante uma libertação, permitiu que o demônio falasse. Então o demônio disse: - Você, pastor, é um adúltero! Estava com uma prostituta ontem, às dez da noite e mentiu pra sua mulher que o carro tinha quebrado.

Realmente no dia anterior, esse pastor estava voltando de uma cidade onde havia ministrado a Palavra de Deus onde muitas pessoas haviam sido tocadas pelo Senhor, aceitando-o como Salvador de suas almas.

O demônio ficou muito irritado pelo sucesso do pastor e fez com que seu carro “apagasse” no meio da estrada, às 22:00h, quando ele ia voltando para sua casa.

O pastor, sem vigiar, ficou irritado e esqueceu de orar repreendendo a ação de satanás sobre a sua vida, o que faria o carro pegar imediatamente, e ficou tentando solucionar o problema com suas próprias mãos.

Chegando em casa uma hora depois do horário previsto, contou a sua esposa o ocorrido. Quando o demônio falou aquilo no culto, acendeu-se a ira da esposa, porque realmente era aquilo que ela pensava (porque o inimigo havia implantado esse pensamento na sua mente).

Resultado: o pastor foi afastado da igreja, a sua esposa pediu o divórcio. Tudo por causa de um demônio de terceira categoria, porém esperto, que soube aproveitar as falhas dessas pessoas.”

E satanás e os demônios são nossos piores inimigos. Você pode crer que eles são fracos, e que são submissos à autoridade do Nome de Jesus.

Eles podem até correr quando olham para você, devido a unção que Deus colocar sobre sua vida, mas não distraia, não subestime.

Nosso inimigo não tem pressa, ele não tem tempo para acabar com sua vida e ministério. Entenda que ele anda ao nosso derredor, esperando uma oportunidade para tragar-nos.

Na maioria das vezes, o pecado abre esta oportunidade, e como você sabe “todos pecaram”.

Para trabalhar em libertação, precisamos saber que estamos envolvidos com uma grande responsabilidade, e manter-nos vigilantes, atentos, para que não caiamos em ciladas do maligno.

III. Como vencer a batalha espiritual

Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos.

Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico.

Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais:

1. Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor,
2. É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9.

Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.”

Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo.

É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá.

Devemos resistir firmes com
(a) o cinturão da verdade,
(b) a couraça da justiça,
(c) o evangelho da paz,
(d) o escudo da fé,
(e) o capacete da salvação,
(f) a espada do Espírito e
(g) oração no Espírito.

O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás.

Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós.

Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados.

Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la.

Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos.

Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.

E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mt 4:1-11).

A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16).

Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente.

Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade.

Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra.

Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio.

Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus.

Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
 Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Dia do Pastor

O segundo domingo do mês de junho é um dia importante, não apenas por que é o dia dos namorados, mas também porque é o dia do pastor. Confesso que nestes dias terríveis, não há um trabalho tão ingrato quanto o de pastor. Frequentemente igualados à essa classe de usurpadores e ladrões que, embora não seja a maioria (sim, a maioria dos pastores brasileiros é honesta e sobrevive com muito pouco), ocupam muito espaço no cenário midiático. E ser comparado com essa gente cansa! Porém, o chamado de Deus na vida do verdadeiro pastor faz com que ele passe por cima do seu orgulho, pisoteie o ego e continue exercendo sua tarefa.

É claro que nem tudo se resume à este mundo. Assim, nós pastores aguardamos o dia em que Deus nos dará a recompensa (mesmo que neste mundo não recebamos nenhuma). E é por amor a ele e às pessoas que nem sempre sabem reconhecer e retribuir o amor do pastor, que seguimos em frente. Nosso coroa está no céu!
A seguir, apresentamos em algumas linhas um pouco do que significa ser pastor:

Ser pastor é amar, ainda que o seu amor não seja correspondido.
Ser pastor é visualizar o que ninguém consegue ver e acreditar que sonhos podem se tornar realidade.
Ser pastor é abraçar o menino, já pensando no obreiro de amanhã!
Ser pastor é conversar com os anciãos da igreja, mesmo que a história deles já tenha sido contada várias e várias vezes, e ter no olhar o respeito por aqueles que já trilharam há muitos anos o seu caminho.
Ser pastor é apresentar sua ovelhinha ao senhor, tenra e pequena, sob o olhar emocionado dos pais.
Ser pastor é se despedir de um irmão querido, ovelha que cuidou com tanto zelo, mas que foi chamado novamente pelo senhor, chorar por ele e dizer: até breve amigo…
Ser pastor é estar no casamento, falando à noiva de branco, trêmula e emocionada, e ao noivo ansioso que segura a mão da amada, que a vida é bela, mas trará desenganos.
Ser pastor é sorrir quando o coração está chorando, é abençoar quando na sua própria vida só existem provas, é tentar secar as lágrimas da mãe desesperada que sofre com os filhos, ou aconselhar a esposa desiludida com o marido.
Ser pastor é ser cumprimentado na rua e ao mesmo tempo ver alguém disfarçando para não cruzar o olhar com o seu.
Ser pastor não é o título, é o homem que se torna, a palavra que se vive todos os dias, as dificuldades que são superadas e os testemunhos que vão se formando.
Ser pastor é ser simples, tendo os olhos sempre fitos no campo: afinal, as ovelhas estão sempre em movimento

A todos os pastores da Seara do Senhor, as bênçãos do Sumo Pastor, Jesus!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Soldado de Cristo


A bíblia relata várias passagens em que Deus usa homens como seus soldados para lutar em campos de guerras, muitos deste soldados lutaram para salvar a própria vida e seu povo, enfrentaram inimigos de todos os tipos, alguns mais fortes que eles em força e números.

 Muitas desta batalhas Deus lhes deu vitória. Não que eles merecesse ou fossem exímios soldados, mas pela misericórdia de Deus para com o seu povo. Fala-se muito nos dias de hoje de soldado de Cristo. Há um verdadeiro levante entre o povo cristão, todos disposta a guerrear, de lutar em batalhas e trincheiras em nome de Jesus.

 Resta-nos perguntar: Por que vocês lutam? Quais são os objetivos de suas batalhas? Certamente vocês responderam, por Jesus! 
Jesus e nosso objetivo, corremos por salvação. (Salvação em nome de Jesus).
Se isto fosse verdade vocês não sairiam a guerra pro seu próprio entendimento e justificação. Vocês procuram o bom pasto, por boa água, e uma vida tranquila, repleta de bens matérias e conforto. Não que isto seja errado ou ruim. Porém, todos os habitantes desta mundo procuram por esta coisas.

Vocês vão a Jesus, o Senhor da eternidade empunhados bandeiras deste mundo e esperam terem lugar no exército no qual ele é o comandante e general.

Vamos por partes, vejamos o que a palavra de Deus nos revela a luz da bíblia.  

 1. Se o nosso general é Cristo, devemos lutar pela nação que ele defende. Em João 18:35-37. Jesus deixa bem claro que ele não desse mundo, portanto se somos do exército de Jesus devemos lutar em outro plano, um plano que não é deste mundo. Onde e contra quem?
 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12.

 2. Qual a nação de Cristo? 
 Os céus./ 
Certamente o reino dos Céus é a nação de Jesus Cristo. 
E dizia-lhes Jesus: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. João 8:23.
 Acerca do julgamento de Jesus tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?  
Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-te outros de mim? 
Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim.

 Que fizeste?
 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:33-36. 

 3. O soldado é preparado para a guerra, seu valor e testado no campo de batalha. Todo soldado segue regras, sabe empunhar bem sua arma, e todo soldado anda em conjunto formando uma exército. Qual guerra os soldados de Cristo estão envolvidos? 

 O apostolo Paulo usado por Deus, detalhou o uniforme, o campo de batalha, as armas, o treinamento e o objetivo dos soldados de Cristo.
 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Efésios 6:11-17.

 4. Todo soldado recebe treinamento, e diretrizes; 

 Disse Jesus: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23.
 O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados. Mateus 10:27.
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19.


E você, meu filho, seja forte por meio da graça que é nossa por estarmos unidos com Cristo Jesus.
Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros.
Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. 
Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil. 2 Timóteo 2:1-4.

A vida é uma constante batalha do bem contra o mal e nós temos o poder de escolher em qual lado vamos lutar.

Roberto Santos
http://pazealegriaemcristo.blogspot.com.br/2016/06/soldado-de-cristo.html

sábado, 28 de maio de 2016

Soldado de Cristo Luta pelo Reino


Falamos muito em sermos soldados de Cristo, porém achamos que nesta luta não precisamos lutar. Há lutas"Nesta batalha, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o Senhor vos dará, Ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assustei; amanhã, sai-lhes ao encontro, porque o Senhor é convosco."
que são somente do Senhor como lemos em 2 Crônica 20:13

Eu enfrentei uma luta contra uma enfermidade terrível sobre meu único filho, mas não tive de lutar, apenas me posicionei com meu escudo da fé e vi o salvamento que o Senhor deu à mim e a meu filho. Mas, como representantes de Cristo temos de continuar a obra que Ele iniciou. Primeiramente foi enviado a terra aquele que preparou o caminho do Senhor, a voz que clamava no deserto (Isaias 40:3), então veio Cristo anunciando que era chegado o Reino de Deus e pregando o arrependimento. 

Temos de continuarmos com esta obra se quisermos ser cristãos genuínos e atender ao chamado do Senhor, que é para todos. Temos de viver o evangelho.

Viver o evangelho é viver os ensinamentos de Cristo, e ele diz para sermos humildes de coração, simples, a termos o necessário, a ajudar ao próximo ao visitar o preso, ajudar os órfãos e as viúvas, curar os enfermos, libertar os cativos e oprimidos. De que forma? Levando as boas novas de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Portanto amados, a partir do momento que aceita a Cristo, aceita também o convite de carregar a sua cruz e segui-lo, só assim manter-se-á salvo. Portanto, imagine você que agora está alistado no exército de Cristo, recebeu a convocação e agora é necessário se apresentar no quartel.
Ao chegar no quartel inicia-se a jornada do soldado e os seguintes passos são dados:
  
1º O soldado ganha vestes novas que será seu uniforme.  Quando falamos de vestes, assim como Cristo nos diz que temos de ter as vestes alvas, significa mais do que os panos que cobrem nosso corpo, significa as nossas ações, nosso viver, nosso coração e nossa mente, tudo deve ser purificado e embranquecido.
“E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?  E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.”  Ap. 7:13-15
2º O soldado deve aprender e seguir as regras do quartel. Todo soldado precisa ser bem disciplinado, respeitando os horários e as regras tanto de seu quartel quanto em todos os locais onde estiver fardado. Nós temos de seguir as regras bíblicas e também a doutrina da igreja a qual fomos chamados.

"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina" Tito 2:1
"O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." Prov. 1:7

"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes." Tito 1:9
  
3º Cada soldado recebe suas tarefas dentro do quartel e deverá cumpri-las como amor e sem reclamar. " Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;  E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer."1 Cor. 12:8-11
"Fazei todas as coisas sem murmurações ou contendas" Fil.2:14
"Todas as vossas coisas sejam feitas com amor" 1 Cor.16:14
  
4º O soldado deve ter uma boa visão. Nós, antes de aceitarmos a Cristo não enxergamos a Verdade, porque o inimigo e todos os ensinamentos mundanos colocam em nossas vistas véus que não nos deixa enxergar com clareza. Este véu é arrancado ao aceitarmos a Cristo e conhecermos sua Palavra.

"Mas, quando se converterem ao Senhor então o véu se tirará" 2 Cor.3:16
 5º O soldado reconhece e ama a bandeira de sua pátria. " E Moises edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA." Êxodo 17:15
 6º O soldado sofre por amor a sua pátria. Nós, cristãos somos cidadãos do céu e portanto, nossa pátria não é aqui e sim o Reino de Deus. "Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,..." 2 Cor.6:5
 7º É necessário que o soldado saiba quem é o inimigo de seu reino. "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Efésios 6:12

8º O soldado deve conhecer e saber usar as armas de seu exército.“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” 2 Cor 10:3-5
 9º O soldado tem autoridade. "Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum." Lucas 10:19

"Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade" Hebreus 2:4

 10º O soldado representa seu país e seu comportamento deve ser exemplar. "Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado;" 2 Cor. 6:3

"E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja sarado." Hebreus 12:13
Devido nossa pátria ser o Reino de Deus, e o representarmos, devemos ter as características deste Reino. Tais como: "na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido," 2 Cor. 6:4,6

11º O soldado segue ordens de seu superior e não pode julgar a ninguém, pois não possui autoridade de juiz.  “Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo." João 8:15

"Não julgueis, para que não sejais julgados."  Mateus 7:1
12º O soldado tem de ir pra guerra e perseverar até o fim, só assim será vencedor. "Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo." 2 Timóteo 2:3

"Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas." 1 Timóteo 6:12

"E então você poderá assim como Paulo, chegar no fim de sua carreira e dizer:
 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé."
 2 Timóteo 4:7
Amados algumas batalhas pessoais serão vencidas somente pelo Senhor mas, através de sua fé, orações e jejuns. Já a batalha da carne contra o espírito é uma batalha só tua e a luta pelo Reino, ou seja, pregar o evangelho e saquear o inferno, é nossa obrigação como soldados de Cristo. Não tem como fugir desta batalha, se não lutar se tornará prisioneiro de guerra, se fugir irá parar no território do inimigo, portanto se posicione e sua posição é à sombra do Onipotente. E sabe por quê? Porque Ele vai na sua frente, e confie, pois esta batalha já está vencida.
"Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou." Romanos 8:37

Adriana Arsenio
http://melhore-se.blogspot.com.br/2014/03/soldado-de-cristo-luta-pelo-reino.html

sexta-feira, 27 de maio de 2016

A Prosperidade da Alma

“Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma”. (3 João 2)

Este texto reflete, ao meu entender, não apenas o sentimento do apóstolo João por Gaio, seu amigo e irmão em Cristo, mas revela a vontade de Deus para todos os seus filhos. Jesus ensinou que se nós, que somos maus, sabemos dar boas dádivas aos nossos filhos, quanto mais o Pai Celestial não dará coisas boas aos que lhe pedirem? (Mt 7.11). Assim como um pai terreno deseja o melhor para seus filhos, o Pai Celeste também deseja o melhor para os seus. Paulo declarou aos romanos que se Deus “não poupou a seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8.32). É indiscutível o fato de que Deus quer o nosso melhor. O apóstolo estava dizendo aos cristãos de Roma que se o Pai Celeste deu o que tinha de melhor – Jesus – não há nada que Ele não possa nos dar!

Creio que Deus deseja nossa prosperidade, o melhor para cada um de nós. Mas o que é prosperidade? A Concordância de Strong define a palavra grega traduzida como “prosperidade” (euodoo), da seguinte forma: 1) ter uma viagem rápida e bem sucedida, conduzir por um caminho fácil e direto; 2) garantir um bom resultado, fazer prosperar; 3) prosperar, ser bem sucedido. A palavra também era aplicada no sentido material (1 Co 16.2), mas reflete a ideia de ir bem em todas as coisas. Prosperar, portanto, não é só ter necessidades materiais supridas, mas IR BEM na vida espiritual, ministerial, familiar, na saúde e no trabalho.

Deus quer que prosperemos, e nós mesmos desejamos isto. Mas a prosperidade que experimentaremos do lado de fora, nas circunstâncias, está diretamente ligada à prosperidade que provamos do lado de dentro, na alma.

João declarou a Gaio: “Quero que você seja próspero… como é próspera a tua alma”. Ou, em outras palavras: “Quero que você prospere TANTO QUANTO sua alma é próspera”.

Podemos dizer que se a alma de Gaio fosse pouco próspera, João estaria desejando que ele fosse tão pouco próspero quão pouco próspera era sua alma. Mas sendo ele muito próspero, então o apóstolo então estaria dizendo que gostaria que Gaio fosse muito próspero como muito próspera também era a sua alma.

Entender a prosperidade da alma é um passo importante para se prosperar nas circunstãncias, uma vez que o que provamos por dentro pode determinar a dimensão do que provaremos por fora.

A PROSPERIDADE PODE SE TORNAR EM MALDIÇÃO

Tanto na Escritura Sagrada quanto na história, encontramos exemplos de pessoas que prosperaram exteriormente sem prosperarem interiormente, e o resultado é sempre o mesmo: a bênção acaba se tornando em maldição. Um destes exemplos é o rei Uzias:

“Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar”. (2 Crônicas 26.5)

Com a bênção de Deus, Uzias alcançou aquilo que, sozinho, não teria alcançado:

“…divulgou-se a sua fama até muito longe, porque foi MARAVILHOSAMENTE AJUDADO, até que se tornou forte”. (2 Crônicas 26.15b).

Entretanto, seu coração mudou quando alcançou prestígio e poder. Suas conquistas o levaram a agir de forma errada:

“Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus”. (2 Crônicas 26.16)

Porque a prosperidade circunstancial não foi acompanhada da prosperidade de alma, aquilo que deveria ser bom, se tornou algo ruim. E a história de Uzias se repete na vida de muitos outros em nossos dias. Nossas Igrejas estão repletas de histórias de gente que buscou ao Senhor, alcançou o sucesso em sua vida profissional, familiar, ministerial, mas não se deixou prosperar na alma na mesma proporção em que prosperou nestas áreas. O resultado é sempre o mesmo: não souberam lidar com sua nova condição. A fama, o prestígio, a promoção, as conquistas e o dinheiro os levaram a ruína. Muitos terminaram longe de Deus e sem estas coisas, exatamente do jeito que Paulo advertiu a Timóteo:

“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. (1 Timóteo 6.9,10)

Muitos já enriqueceram às custas de perderem outros valores interiores, inclusive sua própria fé. Este não é o desejo de Deus para nós. Por isso devemos prosperar em nossa alma. Uma alma próspera é aquela que não se prende à ganância e avareza. É despojada do egoísmo e do orgulho. Se uma pessoa está prosperando materialmente mas seu coração se prende ao dinheiro, é porque sua alma não vai bem. É este entendimento que percebemos na oração de Agur:

“Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus”. (Provérbios 30.7-9)

Ele examina sua alma e reconhece dois perigos: o de pela pobreza furtar e quebrar princípios divinos e também o de prosperar e se esquecer de Deus. Se a prosperidade de alguém o privar da comunhão com Deus, então ela se transformou em maldição. A condição de nossa alma pode se tornar um fator limitante para a prosperidade exterior. Assim como um pai não deseja presentear um filho com algo que o prejudique, também o Senhor não deseja nos acrescentar algo que nos afaste de seu propósito.

Mas, se por um lado a oração de Agur reflete o entendimento de que a bênção não pode nos afastar de Deus, por outro não deve gerar em nós o sentimento de que nossa atual condição interior deve servir de limite à prosperidade exterior. Se percebemos um coração que se afastará de Deus com a riqueza, devemos buscar o desprendimento, que é uma das evidências da prosperidade interior.

MUDANDO O CORAÇÃO

prosperidade não deve ser evitada pelo risco de ser transformada em maldição. Se assim fosse, Deus nunca prosperaria alguém como Uzias. O conselho divino é que policiemos nosso coração:

“…se as vossas riquezas prosperam, não ponhais nelas o coração”. (Salmo 62.10)

Devemos manter nosso íntimo alinhado com os princípios e valores do Reino de Deus, de modo que a prosperidade material não nos leve à ganância, avareza e egoísmo. Não precisamos de uma mentalidade franciscana que foge da riqueza como se este fosse o problema. Devemos permitir que nossa alma seja tratada pela Palavra de Deus e pela ação do Espírito Santo. Assim como não fugimos deste mundo nos trancando num convento para tentarmos nos santificar escondendo-nos do pecado, também não fugimos do dinheiro e da prosperidade para não pecar. Devemos tratar com nosso coração, e nos manter conscientes de qual é nosso maior tesouro.

Algumas pessoas se baseiam na oração de Agur para evitarem a prosperidade. Mas não entendem a essência da oração dele, que é não querer prosperar se isto significa afastar-se de Deus. Se percebemos em nosso íntimo uma inclinação a isto, devemos buscar o trato de Deus e a vitória sobre este tipo de inclinação. Não oro como Agur; peço a Deus que me faça prosperar na alma, que me prepare para prosperar do lado de fora sem que isto se torne um problema.

VENCENDO O EGOÍSMO

Um outro texto que tem sido mal entendido por muitos cristãos é o que fala sobre juntar tesouros no céu:

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. (Mateus 6.19-21)
Alguém disse que Jesus ensinou que não podemos ter tesouros aqui na terra, mas não foi isto que ele disse. Ele disse: “não ACUMULEIS para vós tesouros sobre a terra”. Esta palavra traduzida do original grego como “acumular” é “thesaurizo”. De acordo com a Concordância de Strong, significa: “ajuntar e armazenar, amontoar, acumular riquezas, manter em estoque, armazenar, reservar”. Há algo sobre a prosperidade da alma que precisamos entender: ela nos leva a viver acima do egoísmo. O propósito de prosperarmos materialmente não é o de REPRESAR os recursos só para nós, mas o de COMPARTILHARMOS o que Deus nos dá. Devemos ser como o leito de um rio, por onde os recursos sempre passam; não param de entrar mas também não param de sair.

Juntar tesouros no céu é algo que se faz não só investindo no galardão que vem através de se ganhar almas, orar e jejuar, etc. Todas as vezes que o Novo Testamento fala sobre juntar tesouros no céu, envolve algo que a pessoa faz com seus recursos terrenos. O Senhor Jesus disse ao jovem rico para vender seus bens e dar aos pobres, e disse que isto significaria ter um tesouro no céu (Mt 19.21). Muita gente acha que ter um tesouro no céu é não ter nenhum tesouro na terra. Mas, em outro texto bíblico, vemos o princípio de entesourar no céu sem deixar de ter posses na terra; Paulo disse a Timóteo:

“Exorta aos ricos do presente século que… pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”. (1 Timóteo 6.17-19)

Ou seja, uma pessoa não precisa ficar sem tesouros na terra para ajuntar nos céus. Ela tem que aprender a não represar para si, mas transbordar para outros. A razão pela qual muitos não alcançam uma maior prosperidade em Deus é justamente pela mentalidade egoísta de querer represar só para si. Precisamos entender que muitas vezes Deus não vai responder algumas orações que são puramente egoístas:

“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”. (Tiago 4.3)

Quando o que a pessoa quer receber de Deus é só para si mesma, isto é visto como desperdício, como esbanjamento. O plano divino é de que transbordemos. O que alcançamos nunca deve ser só para nós mesmos, mas para compartilhar com outros. Foi isto que o apóstolo Paulo ensinou aos efésios:

“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade”. (Efésios 4.28)

Não podemos ganhar apenas o suficiente para nossas necessidades, mas para suprir a necessidade de outros também (além de contribuirmos com o Reino de Deus). E vencer o egoísmo, criando uma mentalidade de transbordar recursos, é prosperar na alma.

VENCENDO O ORGULHO

Além do egoísmo, um dos venenos que atingem a nossa alma e nos impedem de ser interiormente prósperos, é o orgulho. Paulo mandou Timóteo advertir acerca deste perigo:

“Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento”. (1 Timóteo 6.17)

Uma inclinação normal do ser humano é achar que suas conquistas são fruto de seu esforço e habilidade e esquecer da intervenção de Deus. Nabucodonosor foi julgado por isto (Dn 4.29-36). Mas depois de sair de seu estado de loucura, louvou a Deus e falou de como Deus humilha ao que anda na soberba:

“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”. (Daniel 4.37)

Quando colocou seu povo na terra de Canaã, o Senhor também os advertiu a não se tornarem orgulhosos de suas conquistas:

“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. (Deuteronômio 8.17,18)

A soberba precede a queda (Pv 16.18). Portanto, só poderemos ter prosperidade permanente do lado de fora se nossa alma prosperar vencendo orgulho e trilhando o caminho da humildade.

VIVENDO A PROSPERIDADE INTERIOR

Passamos a viver a prosperidade interior quando Deus é nosso maior valor, e O colocamos (com seus valores) antes de qualquer outra coisa. Um dos textos bíblicos que melhor reflete este equilíbrio (da prosperidade externa ser proporcional à interna), é a declaração do Senhor Jesus Cristo sobre colocar o reino de Deus em primeiro lugar:

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”. (Mateus 6.33)

Se prosperamos espiritualmente, prosperaremos física e materialmente. Que o Senhor nos ajude a alcançar isto! Luciano P. Subirá 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Adolf Gunnar Vingren "Pioneiro"

ADOLF GUNNAR VINGREN nasceu em Östra Husby Östergothand, Suécia no dia 8 de Agosto de 1879. Nasceu num lar evangélico, filho de jardineiro, também passou a exercer a profissão na jardinagem até seus 19 anos. No entanto, aos nove anos de idade, recebeu a chamada do mestre, mas esteve afastado dos caminhos do Senhor dos 12 aos 17 anos voltando em um culto de vigília.

Desde muito cedo, ainda com 18 anos de idade, Gunnar Vingren já era dedicado na obra de Deus. Ordenado pastor nos EUA, começou a cuidar de igrejas a partir de 1909. Chegou ao Brasil ainda solteiro, com a idade de 31 anos. Vingren se tornou um mestre na Palavra de Deus se tornando uma das maiores defesa do movimento pentecostal. Implantou com sabedoria as doutrinas bíblicas aqui no Brasil. Como mestre, sabia defender a razão da fé depositada na Palavra.

Ao completar 18 anos em 1897, foi batizado nas águas em Smaland, Suécia. Posteriormente assumiu a superintendência da Escola Dominical da Igreja Batista nesta cidade. Lendo uma nota sobre missões numa revista evangélica, nasceu o desejo de ir para a obra missionária.

Vingren foi participar Em 1898 de uma Escola Bíblica que durou um mês em Götabro, Narke, e foi impactado pelos estudos bíblicos. Dos 55 alunos que participaram do evento, 22 foram enviados como evangelistas. Vingren viajando pelo mundo em 1903, conheceu os EUA, esteve em Liverpool na Inglaterra, chegou a Kansas City e foi parar na casa de seu tio Carl Vingren que ali morava.

Em 1904, Vingren partiu para Chicago a estudar teologia, curso que durou quatro anos. No mesmo ano, assumiu a liderança da Primeira Igreja Batista de Menominee em Michigam. Visitando a Primeira Igreja Batista de Chicago, foi batizado com o Espírito Santo, encontrando em seguida, Daniel Berg. Em South Bend, Indiana em 1910 na Igreja Batista, recebeu a confirmação da chamada divina para o Pará.
família Vingren

Numa de suas viagens à Suécia em 1º de Agosto de 1917, Vingren conheceu Frida Strandberg Vingren. Ela compartilhou de sua chamada também para o Brasil. Ela foi enviada como missionária pela Suécia, e casou-se com Vingren dia 16 de Outubro de 1917 em Belém. A jovem tinha 26 anos de idade, o pastor Samuel Nyströn realizou a cerimonia na igreja. Com curso superior de Enfermagem, poetisa e instrumentista, exerceu grandes funções na igreja do Senhor, na obra missionária.

Os Hinos da Harpa Cristã, 126, 394 e outros, são de sua autoria. Nestes e outros hinos, estão o relato dos muitos sofrimentos pela causa do mestre. O casal de missionário chegaram a comer banana com farinha para amenizar a fome nas ocasiões difíceis. Mas nunca desanimaram, e do relacionamento nasceram Ivar, Ruben, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor. A Gunvor ficou sepultada em solo brasileiro. O administrador do Alerta Final conheceu o Ivar, o primogênito da família.

Vingren preocupava-se em instruir os pastores que estavam sobre sua responsabilidade. O “Jornal Voz da Verdade” criado em 1º de novembro de 1917, teve este intuito. Este foi o solavanco da imprensa evangélica. Vingren visitou além do Pará todas as regiões do Brasil.

Mesmo frágil pelas doenças estomacais e outras, orava pelos enfermos e Deus restabelecia a saúde dos irmãos. Sempre incansável na obra de Deus, ia sendo fortalecido e animado pelas palavras proféticas através dos servos de Deus. Vingren voltou à Suécia em 15 de Agosto de 1932. Dia 27 de julho de 1933, aos 53 anos de idade, foi recolhido pelo Senhor ao Paraíso. Mas deixou uma palavra de exortação à igreja que tanto amava, dizendo que buscassem os dons espirituais para continuar a obra, e buscassem a santidade para estarem sempre preparados para o arrebatamento.

Ev. Geziel Silva Costa

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Jonas, o Filho de Amitai, e as três Lições




Jonas foi um profeta missionário, conhecido pela sua conduta contraria à vontade de Deus e a sua associação com o juízo divino, ao ser engolido por um grande peixe prefigurando a morte e a ressurreição de Cristo. Jonas foi um profeta que precisou ser corrigido, sua postura nos ensina preciosas lições espirituais, e se encaixa muitas vezes com o problema que se perpetua no coração endurecido pela velha natureza no homem.

A primeira lição, é que Jonas não queria ouvir tal coisa de Deus: ir a Nínive para proclamar arrependimento. O instinto natural de Jonas falou mais alto do que a voz do Senhor, e venceu esse conflito. Ele desceu, e seu destino foi Tarsis. A grande maioria dos cristãos não querem ouvir o que Deus deseja falar. Eles querem ouvir coisas que o agradam de alguma forma, e não que agradem a Deus. Esse conflito de vontade é um problema muito serio na vida do cristão que precisa ser tratado com muita medida de urgência, pois andar fora da  vontade de Deus e querer coisas que não se ajustam com a vontade de Deus causa transtornos e problemas na nossa vida, e de certa forma, até mesmo irreparáveis em alguns aspectos. Em suma, muitas vezes há um abismo que separa uma mensagem que um homem quer ouvir de uma mensagem que Deus quer falar. O desejo humano nem sempre corresponde a sua grande necessidade.

A Segunda lição, é que muitas vezes o homem, mesmo ouvindo a  voz e sabendo qual direção deve tomar, porque o Senhor assim tem indicado nas escrituras de uma forma geral, ele trama outro projeto, contrario aos planos de Deus. Aqui está outro grande problema que tem que ser resolvido de forma urgente. Tarsis era a contramão da vida de obediência. O que havia de diferente entre o percurso de Nínive e  Tarsis? Nínive era mais longe, e o trajeto era difícil, exigia muito sacrifício, doloroso, e o trajeto para Tarsis era fácil; no fundo de um navio, Jonas poderia viajar, dormindo. Não é esse o grande problema nosso? Queremos seguir a Cristo pelo Caminho fácil, sem dor, sem sofrimento, sem custo, sem dificuldades, sem cruz, sem abstinência, sem santificação, sem obediência. Queremos um porão escuro para dormir. Essa é maneira como a maioria procura servir a Deus: exercendo uma espiritualidade sonolenta.

A Terceira lição, era que Jonas já tinha opiniões formadas; quando foi comissionado para ir para um lugar que não gostava, e fazer uma tarefa que não gostava, que era anunciar arrependimento para um povo que ele não gostava, fugiu, para ir para um lugar que ele gostava, o conforto escuro de um porão! Além disso, podemos ver na postura de Jonas que ele tinha uma teologia falha. Ora, fugir de Deus? Isso é impossível. Esse conceito errado, a respeito de Deus pode ser classificado como uma heresia, e é claro, Jonas foi corrigido pelas próprias circunstâncias! Mas uma teologia errada e uma doutrina errada podem conduzir cristãos a praticarem aquilo que desagrada a Deus e esse é um dos maiores perigos das falsas doutrinas. Jonas depois de passar pelas adversidades, consequência de seus desvios, aprendeu que não se pode fugir de Deus, mesmo escondido na escuridão de um porão, isso é impossível!

Que essas preciosas lições possam servir para a nossa edificação, e assim correr a carreira que nos foi proposta, combater o bom combate e concluir a nossa carreira, ou seja, chegar ao destino que Deus traçou para nós, pois isso nos conduzirá à plenitude de nossa existência.

Pr Clavio J. Jacinto

sábado, 21 de maio de 2016

A Ovelha Shrek

Este é a ovelha Shrek. Tornou-se famosa há alguns anos, quando foi encontrada após seis anos, se escondendo em cavernas. É claro que, durante este tempo sua lã cresceu e não havia ninguém lá para tosá-la. 

Quando foi finalmente encontrada e tosada, sua lã pesava incríveis 30kg. A maioria das ovelhas têm um velo pesando pouco menos de 5kg, com algumas exceções de 7kg, no máximo. Durante seis anos, Shrek tinha o equivalente a seis vezes o peso normal que sua lã deveria ter. Simplesmente porque ele estava longe de seu pastor.

Isso me lembra de João 10, quando Jesus se compara a um pastor, e Seus seguidores são Suas ovelhas. Fazendo uma analogia, Shrek é como uma pessoa que conhece Jesus Cristo, mas se desvia. Agindo assim, não seremos "tosquidaos" pela ação de Cristo e nossa tendência pecaminosa é acumular peso extra neste mundo, um peso que não temos de suportar.

Quando Shrek foi encontrada, a tosquia de ovinos profissional teve o cuidado retirar sua lã em 28 minutos. Os 30kg de lã de Shrek foram finalmente removidos, tão logo esta voltou a casa para de seu pastor.

Cristo pode aliviar os fardos que carregamos se pararmos de se esconder. Ele pode tosquiar nossa 'lã', isto é, os nossos fardos auto-impostos provocados por vagarmos neste mundo, distantes de nosso Bom Pastor.

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tome meu jugo sobre vós e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)

Jennyane Vasconcelos
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