domingo, 12 de junho de 2016

O Namoro e a Batalha Espiritual

Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto bíblico que se encontra em I Ts 4:1-8 que diz:

1) FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. 2) Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; 4) Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; 5) Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. 6) Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7) Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. 8) Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Nesta passagem, o Espírito Santo, através de Paulo revela a vontade de Deus para rapazes e moças: que todos sejam santos e guardem seus corpos em honra.

Em outra passagem ( I Co. 6:18-20) somos informados que a impureza sexual macula o corpo, que foi concebido originalmente por Deus para ser um templo, onde Ele mesmo habitaria (Gn 1:27).

Assim o período de namoro é o tempo ideal para que moços e moças exercitem a batalha espiritual, mantendo suas mentes e corpos incontaminados.

Tal como Adão que recebeu a incumbência de zelar pelo jardim onde Deus o colocara (Gn 2:15), cada um é responsável por um jardim muito especial que é o seu próprio corpo, o qual deve ser protegido contra todo tipo de invasão.

Qualquer prática contrária aos padrões de Deus enfraquece o muro de proteção ao redor deste jardim (I Tm 1:18-19) e o sujeita a tornar-se um vaso de desonra (2Tm.2:20-22).

A queda de Adão e Eva começou quando eles deram ouvidos à serpente (Gn 3:1-2), ao invés de simplesmente a mandarem embora.

Este é o poder da Sedução: atrair nossa atenção de maneira a suprimir nossa capacidade de julgamento ( Pv.6:27-28; Tg.1:13-15).

E a sexualidade é uma das mais poderosas armas usadas pela Sedução. Portanto, para contê-la é necessária uma arma igualmente poderosa. Esta arma é a decisão pela fé de manter o corpo, a alma e o espírito incontaminados (I Jo 5:4 ; I Ts 5:23).

Esta decisão é mais que um mero posicionamento religioso: é um engajamento em uma feroz batalha espiritual, na qual mentes e corações são, ao mesmo tempo, o campo de batalha e o alvo da conquista (Ef.6:12 ; At.26:18).

I. LIMITES NO NAMORO

Quando dizer sim, quando dizer não.

Os limites no namoro têm duas funções principais: definir e proteger.

Porque dizem quem você é, deixam claro quais suas preferências e expõem de forma honesta sua personalidade à pessoa com quem está se relacionando.

A recíproca é verdadeira: você terá condições de saber com quem está lidando.

Os limites protegem porque o livram de influências e hábitos negativos que o outro, intencionalmente ou não, possa querer impor a você.

Nesse caso, mais uma vez vale o inverso: eles ajudam a corrigir falhas que podem ter sido a causa de seu fracasso em outros relacionamentos.

Os limites podem também auxiliar você a desfazer alguns mitos, como o de que o relacionamento de pessoas com temperamentos opostos tem mais condições de "dar certo" ou de que o namoro é o remédio para a solidão.

Mais importante ainda, os autores esclarecem que não existe a pessoa ideal e perfeita, e sim a pessoa certa, que sabe respeitar os limites.

Estes são alguns dos princípios que ajudarão você a construir um relacionamento saudável:

- A honestidade é a base para qualquer relacionamento, e o namoro não é exceção. Quando se deparar com uma mentira, interprete-a como sinal de aviso.

- A amizade deve ser a base do namoro. O romance às vezes dura pouco. A amizade permanece.

- Não finja gostar do que a outra pessoa gosta, só para ser aceito. Se você deseja ser amado pelo que é seja autêntico.

- Nem pense em levar a sério um relacionamento sem ter um bom sistema de apoio (amigos e igreja). Se você está namorando sem poder contar com alguém, corre grande perigo.

- Aprenda a reconhecer quando o desejo que está alimentado é irrealizável. Esse tipo de esperança adoece o coração.

- Respeite e valorize as idéias, sentimentos e decisões da pessoa que você namora e exija dela o mesmo tipo de tratamento.

- Seja qual for o argumento da outra pessoa, dizer não ao sexo antes do casamento é a única maneira de descobrir se ela respeita ou não os limites.

- Se você está envolvido sentimentalmente com um transgressor de limites, comece hoje a resolver o problema, livrando-se de problemas graves no futuro.

II. Conhecendo nossos adversários

Muitos fracassam na guerra espiritual por desconhecer nossos aliados espirituais, nossas armas de guerra e também nossos adversários. Entenda um pouco sobre nossos inimigos neste material!

Há uma diferença entre batalha e guerra. A batalha é um combate com um propósito específico, em um período ou época.

A guerra é um conjunto de batalhas, com o propósito de tomada de nações, continentes, estados.

No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo. Os personagens deste cenário são:

• Eu e você
• Anjos e demônios
• Deus, pois é onipresente e onisciente
• satanás

A Bíblia Sagrada nos revela algumas observações importantes acerca de batalhas espirituais. Observe:

• Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás com o sopro da sua boca (2 Ts 2.8)
• Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)
• Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)
• Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)
• Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)

Muitos crentes assumem o ministério de Batalha Espiritual como se fosse uma responsabilidade dele mesmo. Não é, somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. A Batalha é do Senhor.

O motivo de crentes desistirem do ministério, ou fracassarem na fé, é justamente por isso. Eles querem ver resultados imediatos, e querem fazer de seu jeito. Somos guerreiros, soldados, e devemos estar sob a direção do Grande General de Guerra, para que possamos ter grandes vitórias. E finalmente dizer como Paulo:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)

Medite nestes versículos, e entenda que a Batalha pertence ao Senhor:
• Gn 3.15
• Ex 15.3
• Ex 14.14
• Is 41.10-13

Não existe luta entre Deus e o diabo

E satanás “bate continências” na presença de Deus. Tudo o que ocorre no mundo espiritual está debaixo da soberania de Deus, e o próprio Satanás depende da autorização de Deus para fazer seus atos malignos.

“Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. O Senhor perguntou a satanás: Donde vens? E satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.” (Jó 1.6,7)

Imagine o caos que seria este planeta, se Satanás fizesse tudo o que ele quisesse. Você acha que os aviões se manteriam no ar? Você acha que não haveria uma violência ainda maior do que a existente?

E satanás também é criatura, e seu poder é limitado diante de Deus. Ele é tão pequeno para Deus assim como eu e você o somos. Repito: não existe luta entre Deus e o diabo. Porém, então porque precisamos batalhar?

Então de quem é a luta?

Eis uma boa pergunta. Se Deus não luta contra o Diabo, porque vivemos em batalha? Porque o povo de Deus vive em guerra espiritual? Muitas perguntas, para uma única resposta: A LUTA É ENTRE O HOMEM e satanás.

“Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.12)

Paulo diz que a luta espiritual é contra nós. Satanás e seus demônios sabem que não podem lutar contra Deus, pois o Senhor tem poder para destruí-los com o sopro de sua boca (2 Ts 2.8). Portanto eles sabem que podem afetar diretamente ao Senhor, quando agridem sua noiva.

A igreja representa a noiva de Cristo, que está temporariamente na terra, sendo preparada pelo Espírito Santo para o grande encontro, o dia do casamento. Enquanto isso o diabo nos ataca, quer nos fazer desistir, ou até nos matar.

Para ele este casamento não pode acontecer. Sim, estamos em batalha, e como bons soldados precisamos estar preparados, devidamente treinados. Fique alerta, o diabo anda ao derredor, buscando quem possa tragar.

Conhecendo nossos inimigos

O Antigo Testamento relata grandes batalhas e jornadas do povo de Israel. Todos estes relatos trazem-nos profundos ensinamentos que devem ser executados em batalha espiritual.

"Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas; e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra.

Ora, a estação era a das uvas temporãs." (Nm 13.17-20)

Doze espias foram enviados por Moisés para reconhecer a terra, por orientação do Senhor (Nm 3.2). Deus sabia exatamente o que esperava pelo povo, na terra prometida. Haviam pela frente muitos gigantes, povos bárbaros, porém para a grande conquista era necessário também uma grande luta.

O povo não deveria temer, pois a guerra era de Deus, o próprio Senhor garantiria o povo, mesmo assim Deus ordena que se enviem espias para reconhecer a terra.

Para entrar em batalha, o povo precisou reconhecer exatamente quais seriam os tipos de ameaçar que deveriam enfrentar:

• Qual a qualidade da terra a ser tomada (que tal é)
• Qual o povo que habitava na terra e suas características como guerreiros (se eram fortes ou fracos)
• A quantidade (pouco ou muito)
• A qualidade da terra de habitação do adversário
• Se os adversários habitavam em arraiais ou em fortalezas
• Se a terra é fértil ou não (Se há árvores ou não)

O reconhecimento antes da batalha é uma prática extremamente necessária e essencial. Muitos crentes estão entrando em batalhas espirituais sem conhecer seus inimigos e suas armas. Satanás é astuto, e usa de astutas ciladas.

Devemos conhecer sobre o nosso inimigo. Estudar sobre sua natureza, seus métodos, armadilhas. Quais são seus “poderes”, e até onde vai sua força.

Se não conhecermos nosso inimigo, nos tornaremos alvos fáceis para os dardos inflamados do maligno.

É bem verdade que muitos líderes não ensinam a igreja sobre este importante assunto, sob o argumento que “não perdem tempo falando do diabo”, ou que “o diabo não deve aparecer”. A questão não é essa.

Como dizia o cantor Raul Seixas: “o diabo nasceu há 10.000 anos atrás”. Os demônios são especialistas em tudo o que você pode imaginar. Eles acompanham o homem há centenas de gerações.

Eu diria que eles são especialistas em antropologia, geografia, história, sociologia, psicologia, etc. Sabem tudo sobre o homem, sabem tudo sobre você. Conheça também sobre ele, e Deus te usará como um soldado classificado para esta batalha.

Não subestime seu adversário

Um dos grandes ensinamentos que qualquer militar aprende é: Não subestime o inimigo. Na segunda guerra mundial, um do motivo de grande desgraça aos norte-americanos foi subestimar os vietnamitas, crendo na sua ineficiência por seu humilde armamento.

Mesmo sem um bom arsenal, os soldados vietnamitas usaram de inteligentes estratégias (astutas ciladas), e se escondendo por túneis e buracos, conseguiram durante muito tempo resistir aos ataques de seus opressores. Deixe-me contar dois fatos, verídicos:

Caso 1:

“Um certo ministro de libertação era usado com grande poder e autoridade na batalha espiritual. Um certo dia, ao expulsar um demônio, o inimigo olhou para ele e disse: me aguarde, eu ainda te pego. E saiu.

Meses depois, este ministro estava na rua, e uma jovem o pediu informações... conversa vai; conversa vem; quando se viu estavam entrelaçados em um hotel.

O ministro distraiu, deu brecha. Em determinado momento, ao beijar a jovem, ela mordeu metade de sua língua, arrancando-a.

No mesmo instante, ela olhou para ele com voz trêmula e disse: EU NÃO DISSE QUE TE PEGARIA!”

Caso 2:

“Certa vez, em uma igreja, um pastor, durante uma libertação, permitiu que o demônio falasse. Então o demônio disse: - Você, pastor, é um adúltero! Estava com uma prostituta ontem, às dez da noite e mentiu pra sua mulher que o carro tinha quebrado.

Realmente no dia anterior, esse pastor estava voltando de uma cidade onde havia ministrado a Palavra de Deus onde muitas pessoas haviam sido tocadas pelo Senhor, aceitando-o como Salvador de suas almas.

O demônio ficou muito irritado pelo sucesso do pastor e fez com que seu carro “apagasse” no meio da estrada, às 22:00h, quando ele ia voltando para sua casa.

O pastor, sem vigiar, ficou irritado e esqueceu de orar repreendendo a ação de satanás sobre a sua vida, o que faria o carro pegar imediatamente, e ficou tentando solucionar o problema com suas próprias mãos.

Chegando em casa uma hora depois do horário previsto, contou a sua esposa o ocorrido. Quando o demônio falou aquilo no culto, acendeu-se a ira da esposa, porque realmente era aquilo que ela pensava (porque o inimigo havia implantado esse pensamento na sua mente).

Resultado: o pastor foi afastado da igreja, a sua esposa pediu o divórcio. Tudo por causa de um demônio de terceira categoria, porém esperto, que soube aproveitar as falhas dessas pessoas.”

E satanás e os demônios são nossos piores inimigos. Você pode crer que eles são fracos, e que são submissos à autoridade do Nome de Jesus.

Eles podem até correr quando olham para você, devido a unção que Deus colocar sobre sua vida, mas não distraia, não subestime.

Nosso inimigo não tem pressa, ele não tem tempo para acabar com sua vida e ministério. Entenda que ele anda ao nosso derredor, esperando uma oportunidade para tragar-nos.

Na maioria das vezes, o pecado abre esta oportunidade, e como você sabe “todos pecaram”.

Para trabalhar em libertação, precisamos saber que estamos envolvidos com uma grande responsabilidade, e manter-nos vigilantes, atentos, para que não caiamos em ciladas do maligno.

III. Como vencer a batalha espiritual

Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos.

Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico.

Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais:

1. Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor,
2. É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9.

Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.”

Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo.

É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá.

Devemos resistir firmes com
(a) o cinturão da verdade,
(b) a couraça da justiça,
(c) o evangelho da paz,
(d) o escudo da fé,
(e) o capacete da salvação,
(f) a espada do Espírito e
(g) oração no Espírito.

O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás.

Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós.

Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados.

Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la.

Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos.

Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.

E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mt 4:1-11).

A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16).

Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente.

Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade.

Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra.

Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio.

Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus.

Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
 Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br 

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