A santidade não é algo de especial e abstrato, reservado a poucos, mas é a vocação normal de cada um vivida na vida cotidiana, como reflexo de Deus; é como algo possível de ser vivido no cotidiano das pessoas comuns.
Maria, Paulo, Pedro, João, entre outros são santos porque foram nascidos de Deus pela fé em Jesus Cristo. Cremos que os seus exemplos precisam ser seguidos, que suas palavras precisam ser ouvidas e que assim como nós eles estarão na gloria eterna que Deus preparou a todos que pela fé creem na obra redentora de Jesus Cristo e entrega sua vida Àquele que é o único mediador entre Deus e os homens.
Os santos são homens e mulheres que se doaram à comunidade, que cuidaram com amor dos pequenos e pobres, que foram zelosos pastores à frente de suas comunidades; homens e mulheres de vida espiritual profunda, de profunda comunhão com Deus e que viveram o mandamento do amor a Deus e ao próximo até às últimas consequências, deram um sim alegre e feliz ao chamado de Deus à santidade.
Modelos que nos ensinam com a palavra e o exemplo, com a sua vida e, enfim, que é possível viver intensamente os caminhos de Deus.
Foram heróis e amigos, mas não intercedem por nós e nem devem ser venerados. Jesus, é o único mediador entre nós e o Pai.
A ideia de que evangélicos desprezam Maria é equivocada. Está enganado quem pensa que, desprezam Maria. O que repudia e contesta veementemente são essas concepções errôneas e contrárias à Lei de Deus.
A propósito de ter ouvido afirmações de que não interpretamos as Escrituras Sagradas corretamente e de que não respeitamos Maria, faço a profissão de fé, e, ao mesmo tempo, uma defesa daquela Bem-aventurada virgem Maria, mãe de nosso Senhor Jesus Cristo. Esforçamo-nos para respeitar Maria, baseados no que diz a Bíblia sobre ela.
Não é verdade que não respeitamos a mãe de Jesus, pelo contrário:
Maria, a Mãe de Jesus, é modelo para a Igreja, para os cristãos.
É verdade que nós cremos em Maria;
É verdade que nós a amamos e a respeitamos;
Cremos que ela foi virgem e santa;
Cremos que foi mãe exemplar e extremosa;
Cremos que foi esposa fiel e digna de todo respeito;
Cremos que foi salva e que sua alma está no céu, como seu filho Jesus e seus discípulos;
Cremos que foi mesmo bem-aventurada entre as mulheres e escolhida para ser a mãe de nosso Senhor Jesus;
Cremos que ela foi amada por seu Filho e por Deus, nosso Pai;
Cremos que ela foi um vaso de bênção e um instrumento nas mãos do Espírito Santo, para que o Verbo Divino se encarnasse;
Cremos que ela, mulher de oração, recebeu o batismo do Espírito Santo, juntamente com os apóstolos e discípulos, no dia de Pentecostes;
Cremos que ela amava a Palavra de Deus e lia o santo livro com meditação profunda;
Cremos no seu exemplo vivo de fé e submissão à vontade de Deus;
Cremos que devemos seguir também seu exemplo de santidade e pureza de coração.
Cremos que Maria está salva com Deus, com os anjos, com os apóstolos e com todos os que, à semelhança dela, morreram em Cristo.
Cremos que para chegarmos onde ela está, e alcançarmos a salvação que ela alcançou, precisamos aceitar Jesus como único salvador de nossa vida, experimentar o novo nascimento, converter dos maus caminhos com arrependimento e fé, pedir perdão de nossos pecados, confiando no seu sangue como único meio de purificação.
Cremos que todos os que obedecerem ao imperativo, o único mandamento de Maria, serão salvos. Encontramos esse mandamento no evangelho de Jo. 2,5: “Fazei tudo o que Ele (Jesus), vos mandar” Para fazermos o que Jesus nos manda, precisamos conhecer a Bíblia, os evangelhos.
Cremos, ainda, que aqueles que examinam a Bíblia e creem nos evangelhos, são os que, de fato, honram Maria, obedecendo seu mandamento de fazer o que Jesus manda. Foi nosso Senhor Jesus Cristo que nos ordenou crer no evangelho, e devemos obedecê-lo (Mc. 1,15).
Examine a Bíblia, único livro capaz de levá-lo à verdade e à experiência pessoal de salvação com Aquele que declarou: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt. 28,18).
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