“O
Senhor Deus, pois, o lançou fora do Jardim do Éden, para lavrar a terra, de que
fora tomado” (Gn. 3,23).
Tudo
reporta ao Paraíso, no Jardim do Éden. Foi onde tudo começou. Nesse dia, o relacionamento
do homem com Deus ficou cortado. O homem ficou de mal com seu Deus. Quanta pretensão!
Santa soberba!
Nesse
dia, Deus disse: “_Volta, volta, oh Sulamita, volta, volta para que nós te
consideremos!” Porque o homem foi condicionado ao Paraíso.
A
vida no Jardim do Éden era como a vida no céu. Tudo era perfeito e, se Adão Eva
tivessem obedecido a Deus, eles poderiam ter vivido ali para sempre. Mas, após
desobedecerem, Adão e Eva não mais mereceram o Paraíso, e Deus os mandou
partir. Se continuassem a viver no Jardim e a comer da Árvore da Vida, viveriam
para sempre, mas seu estado de pecado significaria a tentativa de esconder-se
de Deus por toda a eternidade. Assim como Adão e Eva, todos nós pecamos e fomos
separados da comunhão com Deus. Ficamos de mal com Deus. No entanto, não precisamos
ficar separados. Deus está preparando uma nova terra que será um Paraíso eterno
para o seu povo.
Mas,
a partir desse dia, o homem perdeu a comunhão com o seu próprio Criador.
Esqueceu a sua origem. De onde veio. Não quis lembrar-se de seu Deus. Que afronta!
Que maldade ele provocou em si mesmo. Sim, a maior desgraça que o homem pode
fazer, é quando ele dá as costas para seu Deus! Porque quando peca, está
praticando violência contra sua própria alma.
Deus,
não. Ele é imune ao pecado. Erra aquele que pensa que o pecado pode afetar a
Deus. Não! Jamais! O pecado, não é kriptonita, como o filme do super-homem, quando
tirava toda a sua força, deixando-o à mercê das fraquezas. Deus não se deixa corromper!
O
homem quando dá as costas ao seu Criador, acarreta para si toda sorte de males
e violências. Um rio de calamidades corre em suas margens, deixando-o submerso
às águas tempestuosas da maldade. Espinhos, cardos e abrolhos formam o leito
desse rio. Submerso nas trevas! Sua penúria é fruto de sua imprevidência.
Adão
amou-se a si mesmo muito mal e se perdeu. Amou-se a si mesmo, desordenadamente.
Faltou com respeito e com amor à sua própria
pessoa e ao seu Criador. Feriu e magoou sua própria dignidade. Tirou sua honra.
Qual era a sua honra? Ser feito à imagem e semelhança do Criador. Ser modelado
e criado pelas mãos divinas.
Foi
assim que adão e Eva quebraram o relacionamento com Deus: convenceram-se de que
seu caminho era melhor que o de Deus; ficaram acanhados e se esconderam;
tentaram arrumar desculpas e defender a si mesmos.
Como
a princípio, quando Deus amou o homem de tal maneira que o trouxe à existência
quando não existia e Ele o fez, no calvário iniciou um novo relacionamento com
ele por meio da morte de seu Filho, baseado no perdão. E, para construir esse
relacionamento perdido, é necessário inverter aqueles passos: abandonar as desculpas
e autodefesas; parar de tentar se esconder de Deus e se convencer de que os
caminhos de Deus são melhores que os seus.
Nesta
mensagem, quero tão somente anunciar aos leitores que Cristo está chegando e
falar do caminho que conduz a Ele. Quero proclamar a necessidade de um
arrependimento verdadeiro, identificar tudo aquilo que desagrada a
Deus, e a mudança de conduta, para desta forma, estar pronto para receber o perdão
e escapar do julgamento divino. Nossa tarefa é a de apontar para Jesus, por
meio de nossa vida, preparando-nos também para sua chegada. Uma atitude de
arrependimento e de mudança de vida, juntamente com a fé no Filho de Deus,
resulta em perdão, em um novo relacionamento com Deus e em vida eterna com Ele.
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