Antes
de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espirito Santo, um pregador ungido e
ousado revelou sua fraqueza e chegou ao ponto extremo de negar a Jesus. Sua
queda foi vergonhosa, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi
completa. A queda de Pedro passou por vários estágios. Alistaremos em seguida
os sete degraus de sua queda.
1.
A AUTOCONFIANÇA (Lucas 22.33) - Quando Jesus alertou a Pedro acerca do plano de
Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com
ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e
superestimou a si mesmo. Ele colocou exagerada confiança no seu próprio
"Eu" e ai começou sua derrocada espiritual.
Este
foi o primeiro degrau de sua queda.
2.
A INDOLÊNCIA (Lucas 22.45) - O mesmo Pedro que prometeu fidelidade irrestrita a
Cristo e disposição de ir com ele para a prisão e para a morte, agora está
agarrado no sono no Jardim do Getsêmani no aceso da batalha. Faltou-lhe
percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava
entregue ao sono em vez de estar guerreando com Cristo contra as hostes do mal.
A
fraqueza fez Pedro dormir e ao dormir fracassou no teste da vigilância
espiritual
3.
A PRECIPITAÇÃO (Lucas 22.50) - Quando os soldados romanos liderados por Judas
Iscariotes e pelos principais sacerdotes prenderam a Jesus, Pedro sacou de sua
espada e cortou a orelha de Malco. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não
orou, entrou na batalha errada com armas erradas e com a motivação errada.
Pedro
deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau ruma ao
chão.
4.
SEGUIR A JESUA DE LONGE (Lucas 22.54) - Depois que Cristo foi levado para a
casa do Sumo Sacerdote, Pedro mergulho nas sombras da noite e seguia a Jesus de
longe.
Sua
valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão foi
quebrada, Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer.
Pedro
despenca mais um degrau ruma à fatídica queda!
5.
AS MÁS COMPANHIAS (Lucas 22.55) - Pedro dá mais um passo rumo ao fracasso
quando se afasta de Jesus e se aproxima de seus inimigos na casa do Sumo
Sacerdote.
Pedro
assentou-se na roda dos escarnecedores. Tornou-se um como eles. Colocou uma m
máscara e tornou-se um discípulo disfarçado no território do inimigo.
Custou-lhe
caro, pois foi nesse terreno escorregadio que sua máscara foi arrancada e sua
queda tornou-se mais vergonhosa.
6.
A NEGAÇÃO (Lucas 22.57) - Um abismo chama outro abismo. Uma queda leva a outros
tombos. Pedro não conseguiu manter-se disfarçado no território do inimigo. Logo
foi identificado como um seguidor de Cristo e quando interpelado por uma
criada, respondeu: "Mulher, não conheço a Cristo".
Pedro
negou sua fé e sue Senhor. Ele quebrou o juramento de seguir a Cristo até a
prisão e até a morte.
O
medo dominou a fé e ele caiu vergonhosamente.
7.
A BLANFÊMIA (Marcos 14.71) - Pedro negou a Cristo três vezes. Ele negou na
primeira vez (Mateus 27.70), jurou na segunda vez (Mateus 27.72) e praguejou na
terceira vez (Mateus 27.74). A boca de Pedro está cheia de praguejamento e
blasfêmia e não de votos de fidelidade. Ele caiu das alturas da autoconfiança
para o pântano da derrota mais humilhante.
Sua
queda não aconteceu num único lance. Foi de degrau em degrau.
Ele
poderia ter interrompido essa escalada de fracasso, mas só caiu em si quando estava
com a alma coberta de opróbrio e com os olhos cheios de lágrimas amargas.
Não
somos melhores do que Pedro. Estamos sujeitos aos mesmos fracassos. A única
maneira de permanecermos de pé é colocarmos nossos olhos em Cristo e
dependermos Dele em vez de nos escorarmos no frágil bordão da autoconfiança.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.