“Iahweh é tardio em irar-se, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente; Iahweh tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés” (Na. 1:3).
Após
a leitura da mensagem do Blog “A Tenda na Rocha”, meditando, fiquei perplexo
diante do conjunto imenso de deuses das tempestades de certas mitologias: do
panteão egípcio, grego, nórdico, romano, eslavo, celta, etc. Propus-me, então,
expor um pequeno tratado acerca do assunto, sem querer é claro, esgotá-lo,
fazendo uma comparação entre estes e o Deus da Bíblia. Vamos lá!
Baal, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ 'dono' ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblia como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Hadad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro.
Baal, em hebraico, significa ‘senhor’, ‘patrão’ 'dono' ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o vocábulo é usado na Bíblia como um nome próprio, em referência a uma divindade particular, ou seja, a Hadad, o deus semítico ocidental do vento e da tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’ (veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro.
Zeus - O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos
atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava
os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua
vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar
a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de
ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos
quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e
zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter
destronado o sei pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no
Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos
explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.
THOR – Deus dos trovões, considerado o mais forte entre os deuses e o mais
adorado entre os povos germânicos, por isso teve a maioria dos templos em sua
homenagem. Filho de Odin com Jord, Thor tinha em seu martelo Mjolnir sua
principal arma, com a qual produzia raios. Considerado grande para um deus, de
um apetite grande e extremamente forte, adorava disputa por poder e era o
campeão entre os deuses contra os inimigos, os gigantes do gelo. Era casado com
Sif, deusa da colheita, com quem teve uma filha chamada Thurd, além de mais 2
filhos com a gigante Jarnsaxa, Magni (força) e Modi (coragem). A quinta feira
era dedicada a deus, sendo chamado dia de Thor (Thursday em inglês).
PERUN – Deus supremo do panteão eslavo, também é o senhor das tempestades,
dos relâmpagos, dos juramentos e do trovão. Era cultuado principalmente por
nobres russos quievitas. Seu nome deriva de piorun, que significa “raio”. Em
outras fontes era o responsável por fertilizar a terra e conhecido por ser
temperamental. Possui semelhança com o deus nórdico Thor, por ter como arma um
martelo que quando é atirado retorna a sua mão. Seu principal mito está ligado
a Veles, deus do submundo, que roubou seu gado, filhos e esposa. Perun
conseguiu derrotar Veles, enviando-o novamente para o submundo.
DODOLA – Deusa da chuva, e esposa de Perun, deus do trovão. Segundo os
eslavos a origem da chuva estava ligada a Dodola quando esta retirava leite das
vacas celestiais. Também afirmavam que na primavera saia voando e espalhava
sobre as vegetações vernais, decorando as árvores e as flores.
VARPULIS – Deus dos ventos e das tempestades, companheiro de
Perun.
KOLIADA – Deusa responsável por trazer o sol a cada dia,
também considerada deusa do céu. Sempre é perseguida por Mara que pretende detê-la
e deixar o mundo em uma escuridão total.
STRIBOG – Cultuado como deus dos ventos, do céu, do ar,
ancestral dos ventos das oitos direções.
ÉOLO – Deus dos ventos, filho de Poseidon. Seu principal mito resume-se a
passagem de Odisseu em sua ilha. Ao chegar ao local Odisseu pediu ajuda ao
deus. Este, compadecido pelo problema do herói colocou em um grande saco os
ventos, mas pediu para não abrir o saco até chegar a Ítaca. Após embarcarem um
dos tripulantes, pensando no saco ser ouro, decidiu abrir. Todos os ventos saíram
do saco e os reconduziu novamente a ilha de Éolo. Odisseu pediu nova ajuda, mas
o deus irritado expulsou-os.
Seth - o deus egípcio também chamado de Nebty (Nebet → cidade do ouro) pelo
o que se sabe é um dos mais remotos deuses egípcios. Filho de Rá e Nut, é
considerado o deus das tempestades, dos raios e do vento, por este motivo
acabou sendo identificado aos deuses estrangeiros e isso levou as pessoas a
prestarem adoração a esses deuses similares, o que levou Seth a se tornar
inimigo dos deuses devido os conservadores nativos do Egito. Assim, encarna os
conceitos de fúria, violência, crime e crueldade.
Yansã - É a senhora dos ventos, das tempestades. Como Orixá altiva,
poderosa, guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É
valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos.
Agora,
o Deus da Bíblia:
O
único nome verdadeiro de Deus é Iahweh.
Esse foi o nome revelado a Moisés no Monte Sinai quando Deus o chamou para
conduzir os filhos de Israel para fora da fronteira egípcia. O Senhor disse a
Moisés: “… este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração”
(Êxodo 3:15). O nome “Iahweh” é uma
tentativa de se traduzir as quatro letras hebraicas “YHWH”. Essas letras foram transliteradas para o alfabeto ocidental
de diferentes maneiras. Algumas versões, como a tradução de João Ferreira de
Almeida, a Nova Versão Internacional e a Bíblia de Jerusalém usam a palavra “SENHOR” (com todas as letras em
maiúsculo). A maioria dos estudiosos acredita que a tradução correta é “Iahweh”. Essa representação do nome
pessoal de Deus (Êxodo 3:15) ocorre mais do que qualquer outra designação da Divindade,
aparecendo cerca de 6823 vezes no Antigo Testamento. Várias outras palavras,
quando usadas em conjunto com “Iahweh”,
acrescentam um significado a esse nome
Alguns
estudiosos encaram YHWH como um Deus
da natureza adorado no Sul de Canaã e pelos nômades dos desertos circundantes,
intimamente ligado ao Monte Horebe, na Península do Sinai. Segundo o livro
bíblico de Gênesis, foi o Deus YHWH
que se revelou ao semita Abrão (depois chamado de Abraão) em Ur, na Baixa
Mesopotâmia. Historicamente, surge aqui o princípio do monoteísmo hebraico no
interior de uma sociedade fortemente politeísta.
O
Deus YHWH é deste modo identificado
como a Divindade que causou o Dilúvio Bíblico. É o Deus de Adão, de Abel, de
Enoque e de Noé. É o Criador do Universo e de todas as formas de vida na Terra.
É também chamado por Adonai
(Soberano Senhor), Elohim (Deus, e
não deuses, visto que se trata de plural majestático e cristãos têm afirmado
que a forma plural teria o sentido de plural majestático), Hadón (o [Verdadeiro] Senhor), Elyón
(Deus Altíssimo) e El-Shadai (Deus
Todo-poderoso).
“Iahweh é tardio em irar-se, mas grande
em força, e ao culpado não tem por inocente; Iahweh tem o seu caminho na tormenta, e na tempestade, e as nuvens
são o pó dos seus pés” (Na. 1:3).
Iahweh é o deus das tempestades: “Assim persegue-os com a tua tempestade, e
assombra-os com o teu torvelinho” (Sl. 83:15). “Eis que saiu com indignação a
tempestade de Iahweh, e uma
tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios” (Jr.23:19). “Eis
que a tormenta de Iahweh, a sua
indignação, saiu; é uma tormenta varredora e cairá cruelmente sobre a cabeça
dos ímpios” (Jr.30:23).
Iahweh é uma tempestade: “Então, subirás, virás como uma tempestade, far-te-ás
como uma nuvem para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos
contigo” (Ez.38:9). “Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à
escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das
palavras, a qual, os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque
não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte, será
apedrejado. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado
e tremendo” (Hb. 12:18-21). E Iahweh
disse que o tabernáculo é um refúgio contra a tempestade: “E haverá um
tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para refúgio e esconderijo
contra a tempestade e contra a chuva” (Is. 4:6). “Porque foste a fortaleza do
pobre, e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade,
e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade
contra o muro” (Is. 25:4).
Davi
cometeu pecado de adultério: “Então enviou Davi mensageiros e a mandou trazer;
e, entrando ela a ele, se deitou com ela (e já ela se tinha purificado da sua
imundície); então, voltou ela para sua casa. E a mulher concebeu, e enviou, e
fê-lo saber a Davi, e disse: Pejada estou” (2 Sm. 11:4-5). Iahweh armou uma tempestade contra Davi: “Agora, pois, não se
apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a
mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher. Assim diz Iahweh: Eis que suscitarei da tua mesma
casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante teus olhos, e as darei a
teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol” (2 Sm. 12:10-11).
Que
tempestade de imoralidades! Iahweh
pegou dez mulheres de Davi e as entregou a Absalão, seu filho: “Estenderam,
pois, para Absalão uma tenda no terraço, e entrou Absalão às concubinas de seu
pai perante os olhos de todo o Israel” (2 Sm. 16:22). Absalão tinha uma irmã
muito formosa de nome Tamar. E Amnom, o primogênito de Davi foi tomado de uma
paixão violentíssima por ela e a estuprou. Depois, passou a paixão e ele a
expulsou de casa (2 Sm. 13:15-18). Absalão, irmão de Tamar, matou Amnom por
vingança (2 Sm. 13:23-30). Isto, o que aconteceu a Davi, nem é tempestade, é
furacão! Por último, morreu Absalão: “E o cercaram dez jovens, que levavam as
armas de Joabe. E feriram a Absalão, e o mataram” (2 Sm. 18:15).
E
Davi fez um salmo: “Ó Iahweh, não me
repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se
cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. Não há coisa sã na minha carne,
por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado.
Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são
demais para as minhas forças…” (Sl. 38:1-4).
Assim
são as tempestades de Iahweh!
Iahweh só se manifesta em meio ao fogo e à tempestade: “Fogo e saraiva, neve
e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra” (Sl.148:8). “Portanto,
assim diz o Senhor Iahweh: Um vento
tempestuoso a fenderá no meu furor, e uma grande pancada de chuva haverá na
minha ira, e grandes pedras de saraiva na minha indignação, para a consumir” (Ez.
13:13). “Eis que Iahweh mandará um
homem valente e poderoso, como uma queda de saraiva, uma tormenta de
destruição, e como uma tempestade de impetuosas águas que transbordam,
violentamente a derribará por terra” (Is. 28:2). “De Iahweh dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos,
e com grande ruído, e com tufão de vento, e com tempestade, e labareda de fogo
consumidor” (Is. 29:6).
Jesus
repreende as tempestades!
“E, entrando Jesus no barco, seus
discípulos o seguiram. E eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão
grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E
seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que
perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E
aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e
o mar lhe obedecem?” (Mt. 8:23-27).
Fonte:
Wikipédia
Graça e paz presbítero Maurício,
ResponderExcluirQue Deus continue inpirando-a a escrever temas tão interessantes, como este. Não tinha pensado nas tempestades dos deuses sempre tão irados, como mostra a mitologia grega.
Louvado seja Jesus, o Deus que acalma nossos corações e as tempestades da vida, com amor e misericórdia!
Deus o abençoe, Fratermeurício.
Caríssima Obrigado pela sua visita, sempre tão esperada! Que o Senhor te abençoe e te guarde!
ResponderExcluir