terça-feira, 28 de junho de 2016

O Passado, o Presente e o Futuro

Não posso mudar o passado, mas o presente está nas minhas mãos
Existem pessoas que se centram no passado e isso as impede de avançar para um futuro melhor. Este passado pode machucar, mas não é possível mudá-lo, por mais que a gente queira. É por isso que a vida consiste em desfrutar o poder do agora e em viver o presente para podermos encontrar o caminho da felicidade.

A consciência está no aqui e agora
Para viver no momento presente, a sua consciência deverá estar centrada no aqui e agora. Você não vai se sentir preocupado com o futuro, e os sentimentos negativos não vão te proibir de avançar por causa do seu passado. Viver no presente implica que você está vivendo no que está acontecendo agora mesmo.

O passado e o futuro são como ilusões, estão na sua mente; no entanto, o passado já não existe e o futuro ainda não chegou. A verdade é que o amanhã nunca chega, visto que é somente um conceito que temos para poder entender a linha do tempo. Um tempo que é sempre agora, neste preciso instante.


“A diferença entre o passado, o presente e o futuro é só uma ilusão persistente.”
-Albert Einstein-
Viver no presente poderá mudar a sua vida
Se você não vive no presente, é porque está vivendo uma ilusão. Quantas vezes você se preocupou e até se sentiu mal por coisas que não sabia se realmente iam acontecer? Quantas vezes você se culpou por erros cometidos, independentemente do tempo que passou? Se você já fez isso muitas vezes, é porque às vezes se sente preso às ilusões passadas e futuras.


Viver no presente vai te ajudar a melhorar o seu bem-estar emocional, mas também poderá melhorar a sua saúde física. Não viver no presente vai afetá-la gravemente. O estresse mental causado por viver nas ilusões e preocupações terá um impacto negativo sobre a sua saúde física e emocional.

Quando você vive no presente, faz as pazes com o seu passado e não tenta controlar o futuro, você estará vivendo na aceitação. Você vai começar a aceitar a vida como ela é agora, não como você gostaria que tivesse sido.

Quando vive na aceitação, você percebe as coisas como elas são. Você vai poder perdoar a si mesmo pelos erros cometidos no passado e também encontrar a paz no seu coração, sabendo que o que tem que acontecer vai acontecer.

Às vezes é difícil viver no presente
Algumas pessoas sentem uma ansiedade profunda porque continuam olhando para trás ou porque não param de tentar prever o futuro. Mas a maior razão pela qual muitas pessoas lutam para viver no presente é porque não nos calamos nem deixamos de pensar. Estamos constantemente falando de nós mesmos; é difícil ouvir outra coisa que não os nossos pensamentos… e nos esquecemos de nos conectar com a realidade.

As pessoas gostam de criar histórias, contá-las e escutá-las dos outros para compará-las com as nossas. Isso não é algo ruim e, de certo modo, a vida é feita de histórias. O problema começa quando sentimos a necessidade de criar histórias sobre tudo e confundimos o mundo. A realidade não é um conceito, a realidade é o agora. Quando nos dermos conta disso, vamos encontrar a paz em nosso interior.

“O futuro nos tortura, o passado nos aprisiona. Eis que nos escapa o presente.”
-Gustave Flaubert-

Liberte-se do passado e comece a viver o agora
A pior coisa de viver no passado ou de pensar constantemente no futuro é que você está renunciando ao seu poder interior. Se você não vive no agora, estará renunciando a sua vida, estará vetando a sua capacidade de criação e esquecendo que você é o único que tem a oportunidade de moldar a sua vida para o seu bem-estar emocional.

Se você precisa fazer mudanças na sua vida para estar melhor, não espere mais e faça isso agora. Você só irá encontrar o seu caminho começando a caminhar. Se você está vivendo no passado, deve saber que você não pode fazer nada para mudá-lo, e se você só se preocupa com o futuro… você não pode fazer nada para melhorá-lo, a não ser que o faça agora, no presente. Se você quer viver em paz com o seu passado e em um futuro melhor, aceite a realidade que tem hoje.


Parece complicado viver no presente, mas você só terá que quebrar as cadeias do passado e deixar de prever o que vai acontecer no futuro. Trabalhe no presente e o passado será composto por boas recordações, e o futuro será o caminho que você está percorrendo.

domingo, 26 de junho de 2016

O Futuro já Aconteceu

Existe um lugar mágico, onde o tempo não passa no mesmo ritmo pra todo mundo. Nenhum relógio marca a mesma hora. E o futebol é um caos. Enquanto um torcedor vê o Ronaldo deles partindo para a grande área com a bola dominada, outro já viu o gol acontecer. Para alguns, o jogo ainda nem começou; para outros, já aconteceu há 50 anos. Um nó.
Num mundo desses, o que ainda é futuro para você já estaria gravado na memória de outro. Seu filho pode nem ter nascido. Mas para o vizinho da direita ele já tem seis anos. Para o da esquerda, 20, e acaba de ser contratado pelo Real Madrid. Quer dizer, você pode ainda nem ter resolvido se vai ou não usar um contraceptivo hoje à noite. Mas não tem o que fazer: em 20 anos vai ser pai de um jogador milionário. Se isso já aconteceu para outra pessoa não tem mais como ser mudado. O que é passado já está escrito, certo? Então o futuro também está. E a liberdade de escolha, a sensação de livre-arbítrio, não passa de ilusão nesse lugar de futuro fixo. As pessoas têm tanto poder para determinar seu amanhã quanto uma pedra tem para escolher o dela.
Esse mundo, por sinal, foi desvendado em 1905 por um funcionário público alemão, e, nos últimos anos, vem inspirando algumas das teorias científicas mais radicais da história. Coisas que deixam qualquer ficção no chinelo.
Ah, mais dois detalhes: o nome do tal descobridor é Albert Einstein. O do lugar mágico, nem precisa dizer: a gente vive nele.
O sonho de Einstein
Vive sim. Só não temos esse problema com jogos de futebol e vizinhos que moram no futuro porque as maluquices do tempo na realidade que a gente enxerga são infinitesimais. Mas todas as propriedades do “mundo mágico” estão aqui mesmo: no fundo, nenhum relógio marca a mesma hora, ninguém vive o mesmo presente.
Ou, como disse o alemão numa carta de 1955: “A distinção entre passado, presente e futuro é só uma ilusão, ainda que persistente”. Mas por que ilusão? Poucas coisas são mais concretas que a passagem do tempo. A gente nasce sabendo que as horas passam no mesmo ritmo pra mim e pra você, que corremos para o futuro juntos. Mas Einstein descobriu que não: no mundo de verdade a gente viaja pelo tempo toda hora. Seu próprio corpo é uma máquina do tempo. Bem menos potente que o De Lorean de De Volta para o Futuro, mas é. Einstein explicou que o tempo não é uma coisa etérea, mas um lugar. Uma dimensão por onde a gente caminha sem parar. Tipo: enquanto você está sentado, lendo esta revista, os segundos continuam passando, certo? Então é como se você cruzasse o tempo num trem invisível agora mesmo.
Até aí, nada demais. Agora é que vem a sacada: o alemão estipulou que esse trem anda a uma velocidade que pode ser medida em “quilômetros por hora": exatamente 1,08 bilhão de km/h, a velocidade da luz.
E viu algo mais perturbador ainda: tempo e espaço são basicamente a mesma coisa. O casamento dos dois forma uma paisagem invisível: a do espaço-tempo. Então agora mesmo você pode dizer que está correndo à velocidade da luz através desse espaço-tempo. Claro que todo o 1,08 bilhão de km/h está sendo usado para mover só o tempo mesmo. Mas que você está a essa velocidade agora, está.
Mas tem um problema: para Einstein, nada pode atravessar o espaço-tempo mais rápido que a luz. Então se você já corre a 1,08 bilhão de km/h na “metade tempo” dessa paisagem, não tem de onde tirar velocidade para a “metade espaço".
Mas espera aí. E se você levanta pra pegar um copo d`água? Vai precisar de uns 5 km/h na “metade espaço” para andar até a cozinha, certo? Essa velocidade tem de sair de algum lugar. Mas de onde? Da única fonte disponível: os motores que empurram o tempo.
Então você tira 5 km/h de lá pra andar até a cozinha. E a velocidade com que você atravessa o espaço-tempo fica redistribuída: 10 km/h vão para o espaço e 1,07999... bilhão de km/h para a do tempo. A velocidade do tempo funciona que nem um banco. Ela empresta quilômetros por hora para tudo o que se move. Mas essa agiotagem tem preço: faz seu relógio perder velocidade. O tempo começa a passar mais devagar para você. E é aí que o mundo mágico de Einstein começa a dar as caras.
Olha um exemplo de verdade: sentado na poltrona, você atravessa o tempo a 1,08 bilhão de km/h, já que seu trem está correndo a todo vapor, ok? Isso significa que 30 segundos vão passar em 30 segundos mesmo, sem mistério. Mas aí você arruma um Porsche e resolve sentar o pé na estrada. Chega a 180 km/h, por exemplo. Para Einstein, isso quer dizer que você pegou 180 km/h emprestados lá do banco do tempo.
Então seu relógio fica andando mais lento: um período que durava 30 segundos cravados quando você estava imóvel vai ter passado em exatamente 29,99999999999952 segundos. Enquanto a Porsche acelera você, ela freia o seu relógio. Mas só o seu. Do lado de fora do carro a velocidade do tempo continua igual. E o resultado é insólito: depois de uma hora com o pé embaixo no carro você vai ter envelhecido 0,0000000576 milésimo de segundo a menos do que tudo o que está lá fora. Isso mesmo. Seu relógio “biológico” também andou mais devagar. Tudo envelheceu um pouco mais rápido que você. As pessoas, as pedras, o Sol, a galáxia de Andrômeda... Tudo. E em que “lugar” tudo é mais velho do que hoje? No futuro. Depois de uma hora a 180 km/h, você viaja 0,0000000576 milésimo de segundo para o futuro.
Mas caramba. Tanta falação pra chegar nessa merreca? Pois é. O problema é que as velocidades que a gente vive no dia-a-dia são pequenas demais. Não dá para perceber esse efeito minúsculo delas sobre a passagem do tempo. Nem astronautas que já experimentaram velocidades de 40 000 km/h conseguiram fazer um rombo marcante no relógio deles. O crédito de 1,08 bilhão de km/h é generoso.
Mas quando a velocidade aumenta muito, o empréstimo começa a fazer diferença no caixa. Se esse Porsche andasse a mais ou menos 1 bilhão de km/h, por exemplo, o seu “banco do tempo” entra à beira da falência. Agora o mundo mágico aparece de vez.
Assim: imagine que alguém esteja num bar de beira de estrada. Chega um ladrão. São 12h15 e o bandido está nervoso, com um revólver apontado para o rosto do cara, pronto pra atirar. Então você passa com o Super Porsche pela rodovia, a 1 bilhão de km/h. Nesse momento, seu relógio também marca 12h15. Então o que você enxerga pela janela quando passa em frente ao bar? O homem sendo ameaçado? Não.
Os 1 bilhão de km/h fizeram o tempo passar mais devagar para você, lembra? Quando o seu relógio marcar 12h15 já vão ser 12h30 lá fora! A velocidade maior fez o seu tempo dar uma bela freada. Só o seu, note bem. O do resto do mundo continuou correndo no ritmo de sempre. Você foi ultrapassado pelo tempo. Em outras palavras: viajou para o futuro.
Então o que você enxerga quando passa em frente ao bar? Um cadáver. Ou o bandido preso... Seja o que for vai ver uma coisa que, para o homem que está com um revólver na fuça, ainda não foi decidida.
Esse é o paradoxo: você e o rapaz ameaçado estão vivendo o mesmo instante. Um momento que os dois chamam de “agora”. Mesmo assim, o que para ele é futuro é uma coisa que já está gravada na sua memória. Faz parte do seu passado.
E dá para ir mais longe. Einstein mostrou que distâncias muito grandes também acabam com a idéia de que exista um “agora” igual para todo mundo.
Para alguém em outra galáxia, por exemplo, o momento em que você lê essa página pode ser entendido agora mesmo como um passado distante (veja quadro na próxima página). “A concepção dele sobre o que existe neste momento no Universo pode incluir coisas que parecem completamente abertas para nós, como o vencedor das eleições presidenciais dos EUA de 2100. Os candidatos ainda nem nasceram, mas na idéia dele sobre o que acontece exatamente agora já vai estar o primeiro presidente americano do século 22”, escreveu o físico Brian Greene, da Universidade Columbia, nos EUA, em seu livro The Fabric of the Cosmos (O Tecido do Cosmos), inédito em português. Parece estranho, mas para a ciência o ponto de vista de alguém num carro a 1 bilhão de km/h ou em outra galáxia é tão válido quanto o seu. Se ele é teoricamente possível, não pode ser desprezado.
E aí vem o ponto crucial. Se dá para dizer que o nosso futuro já aconteceu. Que poder a gente tem para escolher como vai ser o dia de amanhã? Onde vai parar nosso livre-arbítrio?
“Desaparece. O universo de Einstein, o da Teoria da Relatividade, não aceita a liberdade de escolha. O jeito como as nossas vidas se desdobram, do nascimento até a morte, está mesmo escrito. As escolhas que ainda vamos fazer já estão impressas no tecido da realidade. Tão impressas quanto as escolhas que a gente fez no passado” diz o filósofo especializado em física Oliver Pooley, do Centro de Filosofia da Ciência da Universidade Oxford, na Inglaterra.
Não podemos fazer nada pra mudar o destino. Ok. Mas se coisas como o rosto dos seus netos e o dia da sua morte estão “impressas” na natureza desde sempre, seria exagero pensar que, algum dia, a ciência poderia usar a matemática e a física para prever isso e tudo o mais? “Não teria como. Mesmo que cada evento do futuro seja baseado numa fórmula matemática já determinada, e é o que eu acredito, não daria para a gente saber quais fórmulas são essas antes que os próprios eventos acontecessem”, considera o físico Gerardus Hooft, da Universidade de Utrecht e vencedor do Nobel de física de 1999.
“Nenhum computador teria como decifrar a natureza, já que nada pode computar mais rápido que o Universo”, completa o holandês.
Sir Roger Penrose, da Universidade de Oxford e considerado o maior especialista em Relatividade do planeta, concorda: “Mesmo que o mundo seja completamente determinado, como diz a teoria, ele certamente não é computável”.
É isso aí: os horoscopistas podem tirar seus cavalos da chuva. Pelo jeito, o futuro vai continuar no breu, por mais que já esteja escrito em algum lugar.
Mundos paralelos
Mas tudo é determinado, então? Não exatamente. Existe mais um mundo mágico, onde o tempo e o espaço não fazem sentido. Um jogo de futebol por lá, aliás, seria ainda mais bizarro que o do mundo de Einstein: quando o Ronaldo de lá parte com a bola dominada, ele se divide em 10, 20, 30 Ronaldos. E cada uma dessas cópias chega ao gol por um caminho diferente.
Mas aí vem o pior: nenhum torcedor consegue ver esse milagre da multiplicação. Cada um enxerga um único jogador, dando uma única arrancada.
E agora, a bomba: nosso mundo também funciona desse jeito. Mas, pra tristeza das aspirantes a Daniela Cicarelli, só na escala das coisas absurdamente pequenas, a das partículas subatômicas. “Sub” mesmo: se um átomo fosse do tamanho da Terra, um elétron não seria maior que uma bola de futebol.
A realidade de partículas que nem o elétron, a da física quântica, segue uma lógica que não faz sentido aqui no mundo das coisas grandes: tudo vive em um monte de lugares ao mesmo tempo. Se você fosse uma partícula subatômica, teria cópias-fantasma suas em Nova York, Paris e Plutão neste momento. Vocês estariam em lugares diferentes mais seriam a mesma pessoa, com a mesma consciência.
Isso só não acontece porque as bizarrices do universo quântico não existem no mundo das coisas maiores – o dos átomos inteiros, moléculas, planetas...
É como se a nuvem de cópias-fantasma das partículas fosse esmagada pelo “peso” das coisas grandes.
Essa nuvem, afinal, é o que há de mais delicado e indeterminado. Os próprios equipamentos usados para detectar partículas acabam com ela. E tudo o que os cientistas conseguem ver quando tentam olhar para a nuvem de cópias-fantasma é uma partícula solitária. Essa sobrevivente aparece em qualquer parte da nuvem, num lugar impossível de prever. E seus clones somem, como se tivessem sido só parte de um sonho.
Ou não. Muitos físicos acham que o nosso mundo é tão onírico quanto o subatômico. Para eles, quando algum pesquisador tenta olhar as infinitas partículas-fantasma da nuvem quântica e só consegue ver uma, não é que as outras evaporaram: é que o cientista se dividiu em cópias infinitas, espalhadas por universos paralelos! Exatamente. É o que diz a teoria dos Mundos Múltiplos, moldada pelo físico norte-americano Hugh Everett em 1957. Ela diz que, se a partícula solitária que surgiu daquela nuvem de clones pode aparecer aqui, lá ou acolá, você também pode. Uma versão de você em um universo vai encontrar a partícula aqui. Outra, em um segundo universo, encontra ela lá. Uma terceira, acolá. Sem limite nenhum.
A idéia é que a gente vive numa infinidade de universos, cada um com a sua realidade particular. E o conjunto desses cosmos pode ser chamado de “Multiverso”: um lugar onde tudo o que pode acontecer vai acontecer. Tudo mesmo. Se você encontrou alguém atraente numa festa, por exemplo, e não teve coragem de puxar conversa, pode ter certeza que, em algum universo paralelo, uma cópia sua chegou nela. E levou um fora. Num terceiro, a cantada deu certo. Num quarto mundo paralelo, vocês se casaram. E por aí vai: com um sem-número de universos, as possibilidades da vida também seriam infinitas.
Viu o que a gente tem aí? Um futuro aberto pra qualquer coisa. Justamente o que a Teoria da Relatividade não aceita. “Nem a Relatividade nem qualquer outra teoria em que uma decisão leva a um só resultado são compatíveis com o livre-arbítrio. Já o Multiverso, com seus inúmeros mundos, não tem esse problema”, diz o físico inglês David Deutsch, da Universidade de Oxford, maior defensor da teoria hoje.
Bom, o que ninguém imagina é como a liberdade de escolha funcionaria nesse cenário sem bater de frente com Einstein. Uma hipótese, levantada por Greene, é que nós “pularíamos” entre um e outro universo paralelo cada vez que uma decisão fosse tomada. Tipo: se você resolve cantar aquela pessoa da festa, vai parar em um universo onde essa é a realidade já escrita. Se ela dá bola, vocês partem para um cosmos onde os dois ficam juntos.
Como esses pulos transcendentais aconteceriam? Ninguém imagina. “O certo é que os conceitos de identidade pessoal e de livre-arbítrio teriam de ser interpretados num contexto mais amplo, já que infinitas cópias de você e de mim estariam espalhadas por universos paralelos", escreveu o físico em seu livro.
Você decide
A teoria está aí, bonitinha. Mas cadê a prática? Bom, o jeito mais viável de tentar provar que os universos paralelos existem mesmo, segundo os apoiadores da teoria, é verificar se outras formas de matéria se comportam de um jeito tão bizarro quanto as partículas subatômicas, pelo menos em laboratório. Ou seja: ver se coisas realmente grandes também podem ficar em vários lugares ao mesmo tempo.
Para alguns, isso seria como fazer as cópias que moram em outros cantos do Multiverso aparecerem por alguns segundos. Mais: deixaria claro que nossa identidade pessoal pode mesmo se repartir por uma infinidade de universos paralelos. Não faltam tentativas de fazer algo assim. O físico austríaco Anton Zeilinger, pioneiro nesse tipo de experiência, e que já colocou moléculas grandes, formadas por dezenas de átomos, em mais de um lugar ao mesmo tempo, estuda fazer isso com um vírus. Cientistas renomados, como Max Tegmark, do MIT, acham que isso pode provar a viabilidade dos universos paralelos. Para eles, se os vírus tiverem alguma forma primitiva de consciência, essa “mente” deles apareceria repartida em vários mundos. Daí para repetir a experiência com um corpo maior, como o meu ou o seu, seria questão de tempo.
Fechou, não? Para vários físicos ouvidos pela Sapiens, não mesmo. O próprio Zeilinger é contra a idéia: “Pra mim, colocar luz, átomos ou até bactérias vivas em vários lugares ao mesmo tempo não prova nada sobre universos paralelos. Essa teoria, aliás, me parece mais uma tentativa desesperada de aplicar nosso conceito de realismo ao mundo quântico. Só isso”. O austríaco está em boa companhia: “Penso que a estrutura dos mundos múltiplos só exista por um tempo infinitesimal. Muitos consideram que o colapso deles é uma ilusão ou algo assim. Eu não: do meu ponto de vista, ela é expulsa da realidade por um processo físico real”, diz Penrose.
Mas a teoria tem partidários de peso, como o alemão Dieter Zeh, que formulou boa parte da física quântica moderna: “É psicologicamente difícil para a maior parte dos cientistas aceitar interpretações como a dos universos paralelos. Mas acho que ainda não existem muitas possibilidades de derrubar essa hipótese”, afirma o cientista, da Universidade de Heidelberg. Só que até David Deutsch está entre os que acham “psicologicamente difícil” lidar com a teoria, pelo menos quanto ao poder que ela tem de abrir portas para o livre-arbítrio: “O Multiverso pode ser compatível com a liberdade de escolha, mas não consegue explicá-la. Não acho que estamos sequer perto de entender o que é, no fim das contas, o livre-arbítrio”.
E você? De que lado fica? Toda a liberdade de escolha do mundo está aí pra você decidir. Ou não.

Tempo x Espaço

É preto no branco: quanto mais rápido você correr, mais lentamente o tempo vai passar. Mas só pra você. Se desse para chegar à velocidade da luz, você pararia o tempo. E toda a história do Universo passaria por você num piscar de olhos! Já quando você está parado é o tempo que corre à velocidade da luz

Bem-vindo à Matrix

Pensar que o futuro ainda não aconteceu é uma ilusão. Uma tão persistente quanto a idéia de que o Sol gira em volta da Terra. Pois é: se desse para espiar o Universo pelo "lado de fora”, a gente veria uma forma que nem a desse bloco. Ele representa o fluxo do espaço através do tempo, numa imagem em quatro dimensões. Mas não existe fluxo aí. Está tudo congelado: passado, presente e futuro acontecem todos juntos. Se a gente pudesse ampliar bem a imagem, apareceria Da Vinci pintando a Monalisa num canto, você lendo esta legenda agora em outro, a final da Copa de 2094, a morte do Sol... Tudo, do Big Bang ao fim do Universo, existe ao mesmo tempo. Este é o mundo de verdade

Faça-se a luz

Einstein não tirou suas idéias do nada. Tudo começou com um problema que atormentava os físicos do século 19: experimentos mostravam que a luz "foge" das coisas. Como? Bom, se dois carros estiverem lado a lado a 100 km/h eles ficam emparelhados, certo? Mas com a luz não é assim. Se você perseguir um raio ele sempre vai escapar a 1,08 bilhão de km/h, mesmo que você também esteja a essa velocidade! É como se ele fugisse. Para desvendar isso, Einstein propôs que a 1,08 bilhão de km/h o tempo deixa de existir (entre outras coisas). Isso deixou o comportamento da luz explicável. E muito mais: mostrou que tudo o que a intuição diz sobre o tempo e o espaço está simplesmente errado.

 

Presente do indicativo
Basta se movimentar para viajar no tempo. Se você andar estará um pouco no futuro em relação a alguém sentado. Sua noção de “agora” vai ser diferente da dele. Só não percebemos porque essas diferenças no tempo são infinitesimais no dia-a-dia
Futuro do pretérito
Já se a distância entre as pessoas aumenta, o lapso entre o que cada um pode considerar como “agora” faz diferença. Para um cidadão a 10 bilhões de anos-luz que se movimente em relação a nós, o mundo pareceria estar no ano de 2 100, por exemplo
Multiverso
Os universos paralelos vistos pelo “lado de fora” teriam uma cara assim. Seriam uma infinidade daqueles “tubos” da página 41, cada um representando um cosmos com sua história já escrita. Mas, como o número de universos seria infinito, todas as possibilidades de futuro seriam viáveis

Vale a pena ler

• O Universo Elegante, Brian Greene, Cia das Letras, 1999
• The Fabric of the Cosmos, Brian Greene, Knopf, 2004
• The Fabric of Reality, David Deutsch, Penguin, 1984
• The End of Time, Julian Barbour, Oxford, 1999
• About Time, Paul Davies, Simon & Schuster, 1995

http://super.abril.com.br/

sexta-feira, 24 de junho de 2016

O Sabor da Fofoca

Você já deve ter escutado a história do pastor que tinha em sua igreja duas irmãs fofoqueiras. Um dia, elas viram o carro dele estacionado na frente de um bar, e começaram a espalhar pela igreja que o pastor tinha problemas com bebida. Sem que o pastor soubesse, a história se espalhou. Ao descobrir quem estava por trás do boato, o ministro deixou seu carro estacionado durante a noite em frente a casa daquelas irmãs.

Apesar de não concordarmos com a maneira original de o pastor lidar com o problema, sabemos dos males que a fofoca pode causar. Basta somar a uma situação inusitada, uma pessoa conhecida e importante, e pronto: temos um prato cheio para a fofoca.

Na fofoca, procuramos desacreditar de alguém ausente. Espalhamos notícias que fazem com que as pessoas pareçam más. Pode até ser verdade o que estamos dizendo, mas se estamos fazendo isso com a intenção de causar dano e diminuir outra pessoa, estamos incorrendo em erro, fazendo fofoca.

Às vezes, começamos dizendo: “É apenas uma preocupação, mas o que é que você acha de...?” Ou em tom de segredo: “Você soube? Não é mentira. Eu vi. Eu ouvi. Eu estava lá. É verdade mesmo!” E daí recitamos uma suculenta fofoca que vai render durante muito tempo, motivada por inveja, vingança, ou pelo desejo de nos fazer mais importantes do que a outra pessoa.

 A fofoca pode ser altamente destrutiva no ambiente de trabalho. A pessoa alvo da fofoca passa a ser vista como indigna de confiança e fica fora da lista de promoções ou de serviços especiais. Cria-se, assim, um ambiente difícil, gerado pela fofoca. E quando a pessoa está decidida a fofocar mesmo, aumenta sua rede de contatos por meio do telefone e do e-mail.

O tecido das relações humanas deve ser entremeado de lealdade, transparência e franqueza. Se você notar que a conversa está rumando para a fofoca, mude de direção. Com tato, procure fazer com que a conversa volte ao nível da troca de informações e de ideias. Se você acha que durante o dia ultrapassou o limite, confesse a Deus sua falta por ter escutado e dado atenção à fofoca.
 
“Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23, 24).

Boatos e “fofocas” são o prato preferido de muita gente. Certas pessoas sempre querem um pouco mais, estão sempre com fome. Provérbios 26:22.

sábado, 18 de junho de 2016

A Vida Que Nasce da Morte

“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte;” (Fil 3.7-10)

A chave da verdadeira vida, da saúde, da alegria e da paz não é somente viver na graça de Cristo pela total confiança nEle, mas provar esse viver pela fé e não pela justiça própria, e estando morto para o ego e para o mundo, pela identificação com a morte do Senhor.

Não basta portanto, afirmarmos que não vivemos por justiça própria, mas vivermos efetivamente na justiça do Senhor, a qual se torna eficaz, quando andamos no Espírito, mortificando pelo mesmo Espírito as obras da carne.

Sabendo que é a justiça de Cristo, e não a nossa, a causa de sermos salvos e sarados de todas as nossas enfermidades, quer do corpo, da alma e do espírito.

Quando se afirma a salvação por obras, se nega a justiça de Cristo. Negamos a fé. Negamos o poder da morte e ressurreição de Jesus. Anulamos os méritos de Cristo na nossa salvação.

Desonramos ao Senhor por considerarmos que Ele não seja plenamente poderoso para garantir a nossa salvação, e o pior de tudo: julgamos possuir uma justiça própria que satisfaz a Deus e que os torna agradáveis a Ele.

Deixamos de reconhecer o quanto somos pecadores e necessitados da misericórdia e graça de Deus.

Guardemo-nos portanto deste horrível orgulho espiritual que ofende a Cristo e a justiça divina.

O apóstolo Paulo estava plenamente convicto de que não é possível sermos achados sendo participantes da vida de Cristo a não ser mediante a fé nEle, e pela justiça que procede de Deus e que é baseada somente na fé conforme se revela no Evangelho.

Paulo também sabia que se conhece a Cristo, e o poder da Sua ressurreição e a comunhão dos Seus sofrimentos, somente quando estamos conformados com Ele na Sua morte.

Ou seja, sabendo que aquela morte de cruz foi também a nossa própria morte, para que vivêssemos em novidade de vida no Espírito, para Deus.

E sabemos que esta morte que nos faz alcançar a justificação que é sempre e somente pela fé, se torna eficaz quando mortificamos diária e realmente o nosso velho homem, pelo poder do Espírito Santo, negando-nos a nós mesmos e carregando a nossa cruz.

Então é fazendo morrer o velho homem que se acha a verdadeira vida de Cristo que se manifesta na nova criatura criada em justiça segundo Deus. Pastor Silvio Dutra

domingo, 12 de junho de 2016

O Namoro e a Batalha Espiritual

Vamos meditar nesta oportunidade em mais um texto bíblico que se encontra em I Ts 4:1-8 que diz:

1) FINALMENTE, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. 2) Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. 3) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; 4) Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; 5) Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. 6) Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7) Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. 8) Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Nesta passagem, o Espírito Santo, através de Paulo revela a vontade de Deus para rapazes e moças: que todos sejam santos e guardem seus corpos em honra.

Em outra passagem ( I Co. 6:18-20) somos informados que a impureza sexual macula o corpo, que foi concebido originalmente por Deus para ser um templo, onde Ele mesmo habitaria (Gn 1:27).

Assim o período de namoro é o tempo ideal para que moços e moças exercitem a batalha espiritual, mantendo suas mentes e corpos incontaminados.

Tal como Adão que recebeu a incumbência de zelar pelo jardim onde Deus o colocara (Gn 2:15), cada um é responsável por um jardim muito especial que é o seu próprio corpo, o qual deve ser protegido contra todo tipo de invasão.

Qualquer prática contrária aos padrões de Deus enfraquece o muro de proteção ao redor deste jardim (I Tm 1:18-19) e o sujeita a tornar-se um vaso de desonra (2Tm.2:20-22).

A queda de Adão e Eva começou quando eles deram ouvidos à serpente (Gn 3:1-2), ao invés de simplesmente a mandarem embora.

Este é o poder da Sedução: atrair nossa atenção de maneira a suprimir nossa capacidade de julgamento ( Pv.6:27-28; Tg.1:13-15).

E a sexualidade é uma das mais poderosas armas usadas pela Sedução. Portanto, para contê-la é necessária uma arma igualmente poderosa. Esta arma é a decisão pela fé de manter o corpo, a alma e o espírito incontaminados (I Jo 5:4 ; I Ts 5:23).

Esta decisão é mais que um mero posicionamento religioso: é um engajamento em uma feroz batalha espiritual, na qual mentes e corações são, ao mesmo tempo, o campo de batalha e o alvo da conquista (Ef.6:12 ; At.26:18).

I. LIMITES NO NAMORO

Quando dizer sim, quando dizer não.

Os limites no namoro têm duas funções principais: definir e proteger.

Porque dizem quem você é, deixam claro quais suas preferências e expõem de forma honesta sua personalidade à pessoa com quem está se relacionando.

A recíproca é verdadeira: você terá condições de saber com quem está lidando.

Os limites protegem porque o livram de influências e hábitos negativos que o outro, intencionalmente ou não, possa querer impor a você.

Nesse caso, mais uma vez vale o inverso: eles ajudam a corrigir falhas que podem ter sido a causa de seu fracasso em outros relacionamentos.

Os limites podem também auxiliar você a desfazer alguns mitos, como o de que o relacionamento de pessoas com temperamentos opostos tem mais condições de "dar certo" ou de que o namoro é o remédio para a solidão.

Mais importante ainda, os autores esclarecem que não existe a pessoa ideal e perfeita, e sim a pessoa certa, que sabe respeitar os limites.

Estes são alguns dos princípios que ajudarão você a construir um relacionamento saudável:

- A honestidade é a base para qualquer relacionamento, e o namoro não é exceção. Quando se deparar com uma mentira, interprete-a como sinal de aviso.

- A amizade deve ser a base do namoro. O romance às vezes dura pouco. A amizade permanece.

- Não finja gostar do que a outra pessoa gosta, só para ser aceito. Se você deseja ser amado pelo que é seja autêntico.

- Nem pense em levar a sério um relacionamento sem ter um bom sistema de apoio (amigos e igreja). Se você está namorando sem poder contar com alguém, corre grande perigo.

- Aprenda a reconhecer quando o desejo que está alimentado é irrealizável. Esse tipo de esperança adoece o coração.

- Respeite e valorize as idéias, sentimentos e decisões da pessoa que você namora e exija dela o mesmo tipo de tratamento.

- Seja qual for o argumento da outra pessoa, dizer não ao sexo antes do casamento é a única maneira de descobrir se ela respeita ou não os limites.

- Se você está envolvido sentimentalmente com um transgressor de limites, comece hoje a resolver o problema, livrando-se de problemas graves no futuro.

II. Conhecendo nossos adversários

Muitos fracassam na guerra espiritual por desconhecer nossos aliados espirituais, nossas armas de guerra e também nossos adversários. Entenda um pouco sobre nossos inimigos neste material!

Há uma diferença entre batalha e guerra. A batalha é um combate com um propósito específico, em um período ou época.

A guerra é um conjunto de batalhas, com o propósito de tomada de nações, continentes, estados.

No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo. Os personagens deste cenário são:

• Eu e você
• Anjos e demônios
• Deus, pois é onipresente e onisciente
• satanás

A Bíblia Sagrada nos revela algumas observações importantes acerca de batalhas espirituais. Observe:

• Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás com o sopro da sua boca (2 Ts 2.8)
• Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)
• Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)
• Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)
• Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)

Muitos crentes assumem o ministério de Batalha Espiritual como se fosse uma responsabilidade dele mesmo. Não é, somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. A Batalha é do Senhor.

O motivo de crentes desistirem do ministério, ou fracassarem na fé, é justamente por isso. Eles querem ver resultados imediatos, e querem fazer de seu jeito. Somos guerreiros, soldados, e devemos estar sob a direção do Grande General de Guerra, para que possamos ter grandes vitórias. E finalmente dizer como Paulo:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)

Medite nestes versículos, e entenda que a Batalha pertence ao Senhor:
• Gn 3.15
• Ex 15.3
• Ex 14.14
• Is 41.10-13

Não existe luta entre Deus e o diabo

E satanás “bate continências” na presença de Deus. Tudo o que ocorre no mundo espiritual está debaixo da soberania de Deus, e o próprio Satanás depende da autorização de Deus para fazer seus atos malignos.

“Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. O Senhor perguntou a satanás: Donde vens? E satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.” (Jó 1.6,7)

Imagine o caos que seria este planeta, se Satanás fizesse tudo o que ele quisesse. Você acha que os aviões se manteriam no ar? Você acha que não haveria uma violência ainda maior do que a existente?

E satanás também é criatura, e seu poder é limitado diante de Deus. Ele é tão pequeno para Deus assim como eu e você o somos. Repito: não existe luta entre Deus e o diabo. Porém, então porque precisamos batalhar?

Então de quem é a luta?

Eis uma boa pergunta. Se Deus não luta contra o Diabo, porque vivemos em batalha? Porque o povo de Deus vive em guerra espiritual? Muitas perguntas, para uma única resposta: A LUTA É ENTRE O HOMEM e satanás.

“Pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Ef 6.12)

Paulo diz que a luta espiritual é contra nós. Satanás e seus demônios sabem que não podem lutar contra Deus, pois o Senhor tem poder para destruí-los com o sopro de sua boca (2 Ts 2.8). Portanto eles sabem que podem afetar diretamente ao Senhor, quando agridem sua noiva.

A igreja representa a noiva de Cristo, que está temporariamente na terra, sendo preparada pelo Espírito Santo para o grande encontro, o dia do casamento. Enquanto isso o diabo nos ataca, quer nos fazer desistir, ou até nos matar.

Para ele este casamento não pode acontecer. Sim, estamos em batalha, e como bons soldados precisamos estar preparados, devidamente treinados. Fique alerta, o diabo anda ao derredor, buscando quem possa tragar.

Conhecendo nossos inimigos

O Antigo Testamento relata grandes batalhas e jornadas do povo de Israel. Todos estes relatos trazem-nos profundos ensinamentos que devem ser executados em batalha espiritual.

"Enviou-os, pois, Moisés a espiar: a terra de Canaã, e disse-lhes: Subi por aqui para o Negebe, e penetrai nas montanhas; e vede a terra, que tal é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se pouco ou muito; que tal é a terra em que habita, se boa ou má; que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; e que tal é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não; e esforçai-vos, e tomai do fruto da terra.

Ora, a estação era a das uvas temporãs." (Nm 13.17-20)

Doze espias foram enviados por Moisés para reconhecer a terra, por orientação do Senhor (Nm 3.2). Deus sabia exatamente o que esperava pelo povo, na terra prometida. Haviam pela frente muitos gigantes, povos bárbaros, porém para a grande conquista era necessário também uma grande luta.

O povo não deveria temer, pois a guerra era de Deus, o próprio Senhor garantiria o povo, mesmo assim Deus ordena que se enviem espias para reconhecer a terra.

Para entrar em batalha, o povo precisou reconhecer exatamente quais seriam os tipos de ameaçar que deveriam enfrentar:

• Qual a qualidade da terra a ser tomada (que tal é)
• Qual o povo que habitava na terra e suas características como guerreiros (se eram fortes ou fracos)
• A quantidade (pouco ou muito)
• A qualidade da terra de habitação do adversário
• Se os adversários habitavam em arraiais ou em fortalezas
• Se a terra é fértil ou não (Se há árvores ou não)

O reconhecimento antes da batalha é uma prática extremamente necessária e essencial. Muitos crentes estão entrando em batalhas espirituais sem conhecer seus inimigos e suas armas. Satanás é astuto, e usa de astutas ciladas.

Devemos conhecer sobre o nosso inimigo. Estudar sobre sua natureza, seus métodos, armadilhas. Quais são seus “poderes”, e até onde vai sua força.

Se não conhecermos nosso inimigo, nos tornaremos alvos fáceis para os dardos inflamados do maligno.

É bem verdade que muitos líderes não ensinam a igreja sobre este importante assunto, sob o argumento que “não perdem tempo falando do diabo”, ou que “o diabo não deve aparecer”. A questão não é essa.

Como dizia o cantor Raul Seixas: “o diabo nasceu há 10.000 anos atrás”. Os demônios são especialistas em tudo o que você pode imaginar. Eles acompanham o homem há centenas de gerações.

Eu diria que eles são especialistas em antropologia, geografia, história, sociologia, psicologia, etc. Sabem tudo sobre o homem, sabem tudo sobre você. Conheça também sobre ele, e Deus te usará como um soldado classificado para esta batalha.

Não subestime seu adversário

Um dos grandes ensinamentos que qualquer militar aprende é: Não subestime o inimigo. Na segunda guerra mundial, um do motivo de grande desgraça aos norte-americanos foi subestimar os vietnamitas, crendo na sua ineficiência por seu humilde armamento.

Mesmo sem um bom arsenal, os soldados vietnamitas usaram de inteligentes estratégias (astutas ciladas), e se escondendo por túneis e buracos, conseguiram durante muito tempo resistir aos ataques de seus opressores. Deixe-me contar dois fatos, verídicos:

Caso 1:

“Um certo ministro de libertação era usado com grande poder e autoridade na batalha espiritual. Um certo dia, ao expulsar um demônio, o inimigo olhou para ele e disse: me aguarde, eu ainda te pego. E saiu.

Meses depois, este ministro estava na rua, e uma jovem o pediu informações... conversa vai; conversa vem; quando se viu estavam entrelaçados em um hotel.

O ministro distraiu, deu brecha. Em determinado momento, ao beijar a jovem, ela mordeu metade de sua língua, arrancando-a.

No mesmo instante, ela olhou para ele com voz trêmula e disse: EU NÃO DISSE QUE TE PEGARIA!”

Caso 2:

“Certa vez, em uma igreja, um pastor, durante uma libertação, permitiu que o demônio falasse. Então o demônio disse: - Você, pastor, é um adúltero! Estava com uma prostituta ontem, às dez da noite e mentiu pra sua mulher que o carro tinha quebrado.

Realmente no dia anterior, esse pastor estava voltando de uma cidade onde havia ministrado a Palavra de Deus onde muitas pessoas haviam sido tocadas pelo Senhor, aceitando-o como Salvador de suas almas.

O demônio ficou muito irritado pelo sucesso do pastor e fez com que seu carro “apagasse” no meio da estrada, às 22:00h, quando ele ia voltando para sua casa.

O pastor, sem vigiar, ficou irritado e esqueceu de orar repreendendo a ação de satanás sobre a sua vida, o que faria o carro pegar imediatamente, e ficou tentando solucionar o problema com suas próprias mãos.

Chegando em casa uma hora depois do horário previsto, contou a sua esposa o ocorrido. Quando o demônio falou aquilo no culto, acendeu-se a ira da esposa, porque realmente era aquilo que ela pensava (porque o inimigo havia implantado esse pensamento na sua mente).

Resultado: o pastor foi afastado da igreja, a sua esposa pediu o divórcio. Tudo por causa de um demônio de terceira categoria, porém esperto, que soube aproveitar as falhas dessas pessoas.”

E satanás e os demônios são nossos piores inimigos. Você pode crer que eles são fracos, e que são submissos à autoridade do Nome de Jesus.

Eles podem até correr quando olham para você, devido a unção que Deus colocar sobre sua vida, mas não distraia, não subestime.

Nosso inimigo não tem pressa, ele não tem tempo para acabar com sua vida e ministério. Entenda que ele anda ao nosso derredor, esperando uma oportunidade para tragar-nos.

Na maioria das vezes, o pecado abre esta oportunidade, e como você sabe “todos pecaram”.

Para trabalhar em libertação, precisamos saber que estamos envolvidos com uma grande responsabilidade, e manter-nos vigilantes, atentos, para que não caiamos em ciladas do maligno.

III. Como vencer a batalha espiritual

Há dois erros primários quando o assunto é a batalha espiritual: excesso e escassez de ênfase. Há aqueles que, para cada pecado, cada conflito e cada problema põem a culpa nos demônios que devem ser então expulsos.

Outros ignoram completamente a esfera espiritual, e o fato de que a Bíblia nos instrui que nossa batalha é contra forças espirituais. O segredo do sucesso na batalha espiritual é encontrar o equilíbrio bíblico.

Jesus, algumas vezes, expulsou demônios das pessoas, e algumas vezes, curou pessoas sem mencionar o “demoníaco”. O Apóstolo Paulo instrui os cristãos a começar a luta contra o pecado dentro de si mesmos (Romanos 6), e contra o diabo. (Efésios 6:10-18).

Efésios 6:10-12 declara: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Este texto nos ensina algumas verdades cruciais:

1. Podemos ser fortes apenas no poder do Senhor,
2. É a armadura de Deus que nos protege, (3) Nossa batalha é contra forças espirituais do mal presentes no mundo.

Um forte exemplo é o arcanjo Miguel em Judas 1:9.

Miguel, provavelmente o mais poderoso de todos os anjos de Deus, não repreendeu Satanás em seu próprio poder, mas disse: “O Senhor te repreenda.”

Apocalipse 12:7-8 registra que no fim dos tempos, Miguel vencerá satanás, Ainda assim, quando se trata de seu conflito com Satanás, Miguel o repreendeu no nome e autoridade de Deus, e não de si mesmo.

É somente através de nosso relacionamento com Jesus Cristo que nós, como cristãos, temos qualquer autoridade sobre Satanás e seus demônios. É somente em Seu nome que nossa repreensão tem algum poder.

(2) Efésios 6:13-18 nos dá uma descrição da armadura espiritual que Deus nos dá.

Devemos resistir firmes com
(a) o cinturão da verdade,
(b) a couraça da justiça,
(c) o evangelho da paz,
(d) o escudo da fé,
(e) o capacete da salvação,
(f) a espada do Espírito e
(g) oração no Espírito.

O que estas peças da armadura espiritual representam para nós em nossa batalha espiritual? Devemos falar a verdade contra as mentiras de Satanás.

Devemos descansar no fato de que somos declarados justos por causa do sacrifício de Cristo por nós.

Devemos proclamar o Evangelho, não importa quanta resistência recebamos. Não devemos vacilar em nossa fé, não importa o quão fortemente sejamos atacados.

Nossa última defesa é a certeza que temos de nossa salvação, e o fato de que as forças espirituais não podem arrancá-la.

Nossa arma de ataque deve ser a Palavra de Deus, não nossas próprias opiniões e sentimentos.

Devemos seguir o exemplo de Jesus em reconhecer que algumas vitórias espirituais são possíveis somente através da oração.

Jesus é nosso principal exemplo para a batalha espiritual. Observe como Jesus lidou com os ataques diretos de Satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.

E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (Mt 4:1-11).

A melhor maneira de combater Satanás é como Jesus nos mostrou, ou seja, citar as Escrituras, pois o diabo não pode contra a espada de Espírito, a Palavra do Deus Vivo.

O maior exemplo em como não se engajar na batalha espiritual foi o dos sete filhos de Ceva: “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa” (Atos 19:13-16).

Qual foi o problema? Os sete filhos de Ceva estavam usando o nome de Jesus. Isto não é o suficiente.

Os sete filhos de Ceva não tinham um relacionamento com Jesus, e por isso, suas palavras foram vazias de qualquer poder ou autoridade.

Os sete filhos de Ceva confiaram em uma metodologia. Eles não confiaram em Jesus, e não estavam empregando a Palavra de Deus em sua batalha espiritual. Como resultado, receberam uma humilhante surra.

Podemos aprender com este mau exemplo, e conduzir a batalha espiritual da forma como a Bíblia descreve.

Resumindo, quais os segredos para o sucesso na batalha espiritual? Primeiro, confiemos no poder de Deus, não em nosso próprio.

Segundo, repreendamos no Nome de Jesus, não em nosso próprio nome. Terceiro, devemos nos proteger com a completa armadura de Deus. Quarto, nos engajemos na guerra com a espada do Espírito: a Palavra de Deus.

Por último, devemos nos lembrar que mesmo estando na batalha espiritual contra Satanás e seus demônios, nem todo o pecado ou problema é um demônio que deva ser repreendido. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
 Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Dia do Pastor

O segundo domingo do mês de junho é um dia importante, não apenas por que é o dia dos namorados, mas também porque é o dia do pastor. Confesso que nestes dias terríveis, não há um trabalho tão ingrato quanto o de pastor. Frequentemente igualados à essa classe de usurpadores e ladrões que, embora não seja a maioria (sim, a maioria dos pastores brasileiros é honesta e sobrevive com muito pouco), ocupam muito espaço no cenário midiático. E ser comparado com essa gente cansa! Porém, o chamado de Deus na vida do verdadeiro pastor faz com que ele passe por cima do seu orgulho, pisoteie o ego e continue exercendo sua tarefa.

É claro que nem tudo se resume à este mundo. Assim, nós pastores aguardamos o dia em que Deus nos dará a recompensa (mesmo que neste mundo não recebamos nenhuma). E é por amor a ele e às pessoas que nem sempre sabem reconhecer e retribuir o amor do pastor, que seguimos em frente. Nosso coroa está no céu!
A seguir, apresentamos em algumas linhas um pouco do que significa ser pastor:

Ser pastor é amar, ainda que o seu amor não seja correspondido.
Ser pastor é visualizar o que ninguém consegue ver e acreditar que sonhos podem se tornar realidade.
Ser pastor é abraçar o menino, já pensando no obreiro de amanhã!
Ser pastor é conversar com os anciãos da igreja, mesmo que a história deles já tenha sido contada várias e várias vezes, e ter no olhar o respeito por aqueles que já trilharam há muitos anos o seu caminho.
Ser pastor é apresentar sua ovelhinha ao senhor, tenra e pequena, sob o olhar emocionado dos pais.
Ser pastor é se despedir de um irmão querido, ovelha que cuidou com tanto zelo, mas que foi chamado novamente pelo senhor, chorar por ele e dizer: até breve amigo…
Ser pastor é estar no casamento, falando à noiva de branco, trêmula e emocionada, e ao noivo ansioso que segura a mão da amada, que a vida é bela, mas trará desenganos.
Ser pastor é sorrir quando o coração está chorando, é abençoar quando na sua própria vida só existem provas, é tentar secar as lágrimas da mãe desesperada que sofre com os filhos, ou aconselhar a esposa desiludida com o marido.
Ser pastor é ser cumprimentado na rua e ao mesmo tempo ver alguém disfarçando para não cruzar o olhar com o seu.
Ser pastor não é o título, é o homem que se torna, a palavra que se vive todos os dias, as dificuldades que são superadas e os testemunhos que vão se formando.
Ser pastor é ser simples, tendo os olhos sempre fitos no campo: afinal, as ovelhas estão sempre em movimento

A todos os pastores da Seara do Senhor, as bênçãos do Sumo Pastor, Jesus!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Soldado de Cristo


A bíblia relata várias passagens em que Deus usa homens como seus soldados para lutar em campos de guerras, muitos deste soldados lutaram para salvar a própria vida e seu povo, enfrentaram inimigos de todos os tipos, alguns mais fortes que eles em força e números.

 Muitas desta batalhas Deus lhes deu vitória. Não que eles merecesse ou fossem exímios soldados, mas pela misericórdia de Deus para com o seu povo. Fala-se muito nos dias de hoje de soldado de Cristo. Há um verdadeiro levante entre o povo cristão, todos disposta a guerrear, de lutar em batalhas e trincheiras em nome de Jesus.

 Resta-nos perguntar: Por que vocês lutam? Quais são os objetivos de suas batalhas? Certamente vocês responderam, por Jesus! 
Jesus e nosso objetivo, corremos por salvação. (Salvação em nome de Jesus).
Se isto fosse verdade vocês não sairiam a guerra pro seu próprio entendimento e justificação. Vocês procuram o bom pasto, por boa água, e uma vida tranquila, repleta de bens matérias e conforto. Não que isto seja errado ou ruim. Porém, todos os habitantes desta mundo procuram por esta coisas.

Vocês vão a Jesus, o Senhor da eternidade empunhados bandeiras deste mundo e esperam terem lugar no exército no qual ele é o comandante e general.

Vamos por partes, vejamos o que a palavra de Deus nos revela a luz da bíblia.  

 1. Se o nosso general é Cristo, devemos lutar pela nação que ele defende. Em João 18:35-37. Jesus deixa bem claro que ele não desse mundo, portanto se somos do exército de Jesus devemos lutar em outro plano, um plano que não é deste mundo. Onde e contra quem?
 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Efésios 6:12.

 2. Qual a nação de Cristo? 
 Os céus./ 
Certamente o reino dos Céus é a nação de Jesus Cristo. 
E dizia-lhes Jesus: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. João 8:23.
 Acerca do julgamento de Jesus tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?  
Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-te outros de mim? 
Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim.

 Que fizeste?
 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:33-36. 

 3. O soldado é preparado para a guerra, seu valor e testado no campo de batalha. Todo soldado segue regras, sabe empunhar bem sua arma, e todo soldado anda em conjunto formando uma exército. Qual guerra os soldados de Cristo estão envolvidos? 

 O apostolo Paulo usado por Deus, detalhou o uniforme, o campo de batalha, as armas, o treinamento e o objetivo dos soldados de Cristo.
 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Efésios 6:11-17.

 4. Todo soldado recebe treinamento, e diretrizes; 

 Disse Jesus: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Lucas 9:23.
 O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados. Mateus 10:27.
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19.


E você, meu filho, seja forte por meio da graça que é nossa por estarmos unidos com Cristo Jesus.
Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros.
Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. 
Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil. 2 Timóteo 2:1-4.

A vida é uma constante batalha do bem contra o mal e nós temos o poder de escolher em qual lado vamos lutar.

Roberto Santos
http://pazealegriaemcristo.blogspot.com.br/2016/06/soldado-de-cristo.html