domingo, 27 de março de 2016

O Fato da Ressurreição


A doutrina da ressurreição tem sua base essencialmente sobre o fato da ressurreição de Cristo. A palavra ressurreição implica em transformação do corpo que morreu e foi sepultado, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra. Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isto não seria ressurreição. Seria uma nova criação e o termo na Bíblia seria um absurdo. Os crentes ressuscitarão num corpo glorioso em vários sentidos (1ª Co 15), e os ímpios, num corpo ignominioso, em que sofrerão pela eternidade (Mt 10.28). Os não-salvos farão parte da segunda ressurreição, a qual abrange todos os ímpios mortos, e ocorrerá ao findar o Milênio.


                    I.             RESSURREIÇÃO DOS JUSTOS E A DOS INJUSTOS

A ressurreição dos salvos e a dos ímpios é claramente ensinada nas Escrituras. Ela é prova de que os que agora morrem não deixam de existir. Se os que morrem agora deixassem de existir, para que eles reaparecessem para serem julgados (como João os viu, em Apocalipse 20.11-15), teriam de ser recriados e não ressuscitados. Ressurreição só pode ser de alguém que morreu. Se o caso fosse recriação, esta neutralizaria toda a base de recompensa, porque aqueles que saíssem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que praticaram as obras neste mundo, em sua vida anterior.

Há na Bíblia, duas ressurreições: a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12.2; Jo 5.28-29; Ap 20.5). A expressão bíblica “ressurreição dentre os mortos”, como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica numa ressurreição em que somente os justos participarão, continuando sepultados os ímpios. Esta expressão é no original “ek ton nekron ressurreição dentre os mortos. Sempre que a Bíblia trata da ressurreição de Jesus ou dos salvos, emprega estas palavras. A expressão nunca é usada em se tratando de não-salvos.

“Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.5-6).

Há uma idéia entre o povo de Deus que a ressurreição será em um só momento. Mas na realidade não será assim. Segundo a Bíblia, a ressurreição tem três fases distintas. A ordem é a seguinte: A primeira ressurreição é inaugurada por Jesus Cristo, que é as primícias dos que dormem (1ª Co 15.20; Cl 1.18). Seguindo a seqüência os que são de Cristo por ocasião da sua vinda (1ª Co 15.23), e sete anos depois os mártires da Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 20.4). Portanto a primeira ressurreição abrange da ressurreição de Cristo até os mártires da Grande Tribulação.

                 II.             A RESSUREIÇÃO DOS JUSTOS


Como já mencionamos, há pelo menos três grupos distintos de ressuscitados integrantes da primeira ressurreição, como indica o termo original “tagma” em 1ª Coríntios 15.23.



1.      As primícias da primeira ressurreição.

O primeiro grupo é a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus, pois, em 1ª Co 15.20, 23, o termo “tagma”, no original, indica “ordem, fileira, grupo, turma”, como numa formatura militar ou escolar.

1ª Co 15.20, 23 “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Mas cada um por sua ordem! Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vinda”.

Este grupo é formado por Cristo e os santos que ressuscitaram por ocasião de sua morte na cruz. Assim sendo Cristo é o princípio dentre os mortos: “E Ele é a cabeça do corpo da igreja: é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que tudo tenha a preeminência” (Cl 1.18).

Porém, na ressurreição de Cristo muitos dos santos ressurgiram com Ele: “E Jesus clamando outra vez com grande voz entregou o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto abaixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiram foram ressuscitados. E saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mt 27.50-52).

Só Mateus narra este acontecimento. Foi um pequeno grupo que ressuscitou com Cristo e representa um sinal da vida eterna para os fiéis. Só depois da ressurreição de Cristo foram vistos este santos.

Este grupo representa as primícias: “Guardarás a Festa da Sega, dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a Festa da Colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho” (Êxodo 23.16).

A festa das Primícias em Levítico 23.10-12 tipifica isto, quando um molho das primícias era trazido para o sacerdote mover perante o Senhor. Molho implica um grupo, o que de fato aconteceu. Esta festa tipificava Jesus ressuscitando com um pequeno grupo.

Desse modo a ressurreição dos fiéis começou, pois com Cristo, as primícias da ressurreição (At 26.23), isto é, que Cristo devia padecer e sendo o primeiro da ressurreição dos mortos.
2            2. A colheita geral da ressurreição.
      Este grupo é formado pelos santos que ressuscitarão no momento do arrebatamento da Igreja (1ª Ts 4.16). São todos os mortos salvos desde o tempo de Adão.

Este grupo representa a colheita geral de cereais do Velho Testamento: “Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara, começarás a contar as sete semanas. Depois, celebrarás a festa das semanas ao Senhor, teu Deus” (Dt 16.9-10).

A festa das semanas era celebrada no fim da colheita de trigo, ou seja, da colheita geral, e que durava sete semanas. Mais tarde recebeu o nome grego de pentecostes, visto cair cinqüenta dias depois da Páscoa.


A colheita geral do Velho Testamento tipifica o arrebatamento da igreja quando Cristo voltar: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20-6). Esta Bem-aventurança é aplicada a “ressurreição dos justos”. O bem-estar e a felicidade dos justos advêm deste acontecimento.
3.       Os rabiscos da colheita.
Levítico capítulo 23 é a história da Igreja escrita de antemão. Temos aí entre outras coisas a ressurreição prefigurada.

“Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 23.22).

Este último grupo é formado pelos remanescentes de Israel que irão se converter pela pregação das duas testemunhas na grande tribulação, os quais ressuscitarão logo antes do milênio, isto é, onde Cristo reinará nesta terra por mil anos.

              III.         A RESSURREIÇÃO DOS INJUSTOS SÓ TERÁ LUGAR DEPOIS DO MILÊNIO


Os pecadores que morrem hoje estão em tormento no estado intermediário, mas ainda não estão no lugar definitivo do castigo final. Assim, a bondade de Deus faz adiar o dia do acerto final para depois do milênio. A segunda ressurreição acontecerá depois do Milênio e dela só farão parte os ímpios.

Em Apocalipse é ensinado que os não salvos serão ressuscitados, julgados e lançados no lago de fogo (Ap 20.12-13).

“Mas os outros mortos não reviveram...” (Ap 20.5). Os outros mortos (os homens que desde Adão morreram nos seus delitos e pecados) não reviveram. Jesus em João 5.28 e 29 falou destas duas ressurreições. Daniel também foi revelado acerca destes dois eventos (Dn 12.2). Portanto, fica provado que entre a primeira e a segunda ressurreição haverá um espaço de mil anos, e que somente depois da destruição total de Satanás, e para devida prestação de contas perante o Trono Branco, é que haverá a segunda ressurreição, quando todos os demais mortos comparecerão diante de Deus. Sobre este assunto abordaremos posteriormente.  Pr. Elias Ribas

quinta-feira, 24 de março de 2016

A Semana Santa

Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. (Sl. 118,24) 

Hoje quero falar sobre a semana santa. Aliás, quero deixar de falar sobre a semana santa. Ora seja, porque apenas essa semana seria santa, e as outras não? Qual a diferença de um dia santo e outro não? Quem santifica a semana e todos os dias? Quem fez a semana e o dia serem santos? Quem os instituiu? Não foi Deus?

As Escrituras Sagradas promovem os dias santos, declarando: "_ Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Sl. 118,24). Qual é o dia que o Senhor fez? Todos os dias! Portanto, todos os dias são santos diante do Senhor e de todos aqueles que o aceitam; o ano inteiro, e não somente sexta-feira santa!

Certamente, quem instituiu apenas esse dia foi o homem, esquecendo-se de todos os outros que também saíram das mãos do criador. Coisas de homem.

Senão, vejamos: Segunda-feira é santa; terça- feira é santa; quarta-feira é santa; quinta-feira é santa; sexta-feira é santa; sábado é santo e domingo é santo. Todos os dias são santos, a semana toda é santa; o mês inteiro é santo; o ano inteiro é santo; ou existe algum dia que não é santo?

Sobre a sexta-feira da paixão, devo salientar que não apenas esse dia é de paixão, como também todos os dias. Por exemplo, sem sombra de dúvidas, segunda-feira é da paixão! Como assim? Bem, segunda-feira também é um dia cheio de paixão e de amor de Deus por todos nós. E assim, sucessivamente, temos a terça-feira da paixão; a quarta-feira da paixão; a quinta-feira da paixão; a sexta-feira da paixão; o sábado da paixão e o domingo da paixão e do amor de Deus. Em suma, toda a semana, mês, ano é de paixão e de amor de Deus por cada um de nós. 

Toda semana é semana santa e de amor de Deus. Aleluia! Deus tem amor e paixão pelo homem apenas na sexta-feira? Se alguns, por desconhecerem as Escrituras guardam o sábado, que dizer daqueles que querem guardar a sexta-feira? Elas nos lembram que guardando dias, e meses, e tempos, e anos e dias de festas, ou da lua nova, ou dos sábados, não passam de rudimentos fracos e pobres que os homens querem servir.

Nunca devemos criticar aqueles cujas tradições e cerimônias diferem das nossas. Não estou julgando, porque Deus proíbe esse tal julgamento. Estou me referindo àquelas leis relacionadas aos dias, às cerimônias, festas e alimentos da semana santa. As festas que por ora estamos vivenciando, são os dias santos daquelas leis, celebrados anual, mensal e semanalmente que distinguem cristãos de não cristãos. Não devemos nos deixar ser julgados pelas opiniões deles, porque Cristo nos libertou. Aleluia! Não nos amarremos nisto. Não deixe ninguém o julgar.

Você é responsável perante Cristo. Nessa semana santa, enfoque apenas a fé em Jesus Cristo. Mais importante do que a maneira como adoramos é que adoremos a Cristo. Nossa adoração pode ajudar a nos aproximarmos de Deus

sábado, 19 de março de 2016

O Fim da Solidão

Recentemente ouvi uma assistente social dizer: “A solidão transformou-se num dos maiores problemas da nossa época. Temos de fazer algo para combatê-la”. Não imagino o que ela pretende realizar, mas sei que nenhuma iniciativa humana solucionará definitivamente a solidão.

Quando Deus criou o ser humano, Ele mesmo queria preencher o coração do homem. Se, entretanto, as pessoas decidem excluir Deus da sua vida, não é de admirar que se sintam solitárias, que seu coração esteja vazio ao invés de repleto da presença divina.

Você não precisa estar necessariamente sozinho para se sentir solitário. Todo coração humano necessita de um amigo – alguém em que possa confiar. Precisamos de alguém que realmente nos conheça e nos entenda, que nos envolva com cuidados, quaisquer que sejam nossos problemas. Onde, entretanto, podemos achar tal amigo? É impossível encontrar um ser humano que nunca nos decepcionará – somente Jesus é o Amigo perfeito!

Apenas Ele tem a resposta para seus problemas. Ele o conhece melhor do que você mesmo. Apesar de tudo, Jesus o ama e cuida de você, de uma forma como ninguém mais seria capaz. Aceite-O como Amigo, e você nunca mais se sentirá solitário. Aliás, como seria possível sentir-se sozinho, se seu melhor Amigo estará sempre com você?

Essas não são teorias, mas certezas baseadas na experiência. É maravilhoso estar sozinho quando você estiver só com Ele. Não é possível expressar esse sentimento em palavras. A companhia humana é algo muito pobre se a compararmos à comunhão com Jesus. Se você estiver consciente da Sua presença dia após dia e hora após hora, seu coração ficará repleto de paz e de alegria indescritíveis.

Você se sente solitário? Precisa de alguém que o ame e cuide de você? Aceite agora mesmo a Jesus como seu Salvador e Amigo! Entregue-se completamente a Ele e confie nEle como seu Redentor. Pense em como Ele sofreu em seu lugar na cruz e removeu de uma vez por todas os seus pecados “pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9.26).

Olhando agora para Jesus, confie nEle e no sacrifício perfeito que realizou por você lá na cruz. Então seus pecados serão perdoados, sua vida será salva, renovada e transformada pelo Espírito Santo que passará a habitar em você: “...o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).

Aceite Jesus agora como seu Salvador, para que seja eternamente seu Amigo, seu Companheiro e seu Guia! Ele acabará com sua solidão. Ninguém precisa continuar solitário, pois é possível ter Jesus, o Filho de Deus, como seu melhor e mais próximo Amigo! C. D. Carter 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Àqueles que Pensam em Mudar de Igreja

Um náufrago foi encontrado dez anos depois em uma pequena ilha. Quando o capitão do navio de resgate chegou lá notou que havia três cabanas de bambu cobertas com folhas de coqueiro. "Por que três cabanas? Você não ficou aqui sozinho por dez anos?", perguntou o capitão. "Sim, fiquei", respondeu o náufrago. E completou: "Aquela primeira cabana é a minha casa e aquela segunda é a minha igreja". "E o que é aquela terceira cabana ali adiante?", insistiu o capitão. O magro e barbudo homem, com olhar de desprezo respondeu: "É a minha ex-igreja"

Pois é, essa pequena e engraçada história nos faz pensar na enorme quantidade de pessoas que trocam de igreja como se estivessem trocando de roupa. Assusta-me o fato de que inúmeros cristãos mudem de igreja com tanta facilidade. Talvez isso se deva ao pluralismo eclesiástico de nosso tempo, onde se é possível encontrar uma variedade enorme de igrejas que anunciam o evangelho de Cristo segundo o gosto do freguês. Isto se vê nitidamente nas pregações temáticas com palestras para empresários, endividados, adoecidos na alma, escravizados e etc.

Infelizmente, já vi casos de irmãos que com menos de 05 anos de caminhada cristã já passaram pelo menos por cinco igrejas. O interessante é que boa parte destes crentes migradores, ao chegarem a sua nova comunidade o fazem cheios de murmurações e reclamações quanto às comunidades passadas. No entanto, bastam alguns poucos meses de relacionamento com seus novos irmãos, para descobrirem de que essa igreja não é tão ungida quanto se pensava, e que a igreja do lado tem mais propostas a oferecer do que todas as outras que já passou.

Os que se comportam desta forma justificam suas saídas para uma nova igreja usando desculpas das mais estapafúrdias possíveis. Para estes, o problema é sempre dos outros, além obviamente de justificar seu afastamento afirmando que o pastor é fraco, que a palavra não é ungida, que o louvor não tem poder e que os crentes são falsos e cheios de pecados.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Ainda que saibamos que algumas migrações eclesiásticas são absolutamente legitimas, temos que convir que boa parte destas não possuem o menor fundamento. O fato é que por vivermos em um tempo onde as relações são ralas e superficiais, as pessoas preferem voar como pássaros de igreja em igreja evitando relacionamentos mais íntimos e profundos do que serem confrontadas em seu modo errado de viver.

Isto posto, resolvi escrever algumas dicas àqueles que pensam em mudar de igreja:

1) Ore.

2) Analise os seus reais motivos. O que será que está motivando a querer mudar de igreja?

3) Cuidado com as suas emoções. Não é porque você se aborreceu com alguém que deve mudar de igreja. Aborrecimentos acontecerão em qualquer Comunidade cristã.

4) Avalie doutrinariamente a igreja que faz parte e a igreja que pretende ir. Lembre-se que igrejas saudáveis possuem um púlpito saudável.

5) A igreja que faz parte possui um governo despótico ditatorial onde o pastor é o ungido do Senhor e não pode ser questionado em absolutamente nada?

6) De que forma a igreja que faz parte lida com o dinheiro?

7) O que você espera de uma igreja? A pregação de todo Conselho de Deus, que lhe confronte ajudando-o a crescer como cristão, ou a ministração de mensagens temáticas que lhe satisfaçam os desejos de uma vida próspera e abençoada?

8) A igreja que você é membro prega "novas" revelações doutrinárias?

9) Se o motivo for razões doutrinárias, esses motivos são realmente importantes?

10) Você se sente tolhido e vítima de abuso espiritual?

11) Converse com seu pastor abertamente sobre o seu desejo e peça conselhos.

12) Ouça pessoas mais maduras e permita o benefício da dúvida.

13) Não seja precipitado. Lembre-se que a precipitação pode levá-lo a experimentar consequências desagradabilíssimas.

quinta-feira, 10 de março de 2016

As Quatro Estações do Casamento


1ª estação> PRIMAVERA: v.12 “aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves”

A primavera é marcada pela beleza das flores e do canto dos pássaros.
Alguns cuidados tomados na primavera são a exposição ao sol, pois os dias são mais longos e alergias devido ao intenso cheiro de pólen das flores.


Praticamente todos os relacionamentos começam com uma primavera romântica. Tudo parece belo e formoso. Desde o cheiro no ar ao som do canto de pássaros são agradáveis e contribuem para o bem estar do casal. Todo casal precisa aproveitar a primavera do seu relacionamento e guardar sua beleza o máximo possível.

Ainda há flores e perfumes em seu casamento?
Anuncie a chegada da primavera para seu cônjuge!

2ª estação> VERÃO: v.11 “cessou a chuva e se foi”

O verão é marcado pelo calor e muita chuva. As férias e passeios agradáveis também fazem parte deste tempo.
Neste período é necessário tomar cuidado para se proteger dos temporais que podem surgir a qualquer momento.

Quando o verão chega ao casamento, a relação se torna mais quente. Contudo alguns temporais tendem a perturbar a paz do casal. O casal deve aproveitar ao máximo as oportunidades de lazer, sem esquecer que as férias passam rapidamente e logo recomeçarão sua rotina de vida. Se vier uma tempestade é só aguardar que ela passa e logo o sol volta a brilhar.

Seu casamento ainda está quente?
Proteja-se dos temporais!

3ª estação> OUTONO: v.13 “a figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma”

O outono é o tempo das frutas. As frutas trazem as vitaminas necessárias para a saúde, bem como o prazer de saboreá-las.
Durante o outono o ar se torna mais árido, então é preciso tomar cuidado para hidratar o corpo e se proteger de doenças respiratórias.
Quando um casal começa a colher frutos de seu relacionamento, então é sinal de que o outono já chegou. Os filhos, a conquista de bens e a realização de sonhos podem ser considerados frutos do outono do casamento. Contemplar os frutos traz prazer ao relacionamento do casal.

Você tem frutos em seu casamento?
Nunca se esqueça das bênçãos recebidas!

4ª estação> INVERNO: v. 11“porque eis que passou o inverno”

O inverno é um período frio e de noites mais longas. Este é um tempo de comer e dormir mais.
É preciso agasalhar para proteger-se do inverno. As comidas quentes são uma boa forma de se aquecer e alimentar-se.

Quando o inverno chega ao casamento não podemos deixar o amor dormir nem esfriar. É preciso tomar atitudes calorosas para reacender o amor. A indiferença é a pior forma de frieza que um relacionamento pode enfrentar. Quando as noites parecem ser longas e frias é bom aproveitar para se resguardar e ficar juntos, pois “se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará” (Eclesiastes 4.11).

Sua vida conjugal está esfriando?
Aqueça seu casamento com amor!
Depois do inverno vem a Primavera!

CONCLUSÃO: Eclesiastes 3.1 “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”
Precisamos sempre lembrar que tudo passa e depois do inverno sempre vem a primavera novamente. Se enfrentarmos os momentos como se fossem durar para sempre não temos condições de vencer os momentos difíceis. Saber que tanto as alegrias como as tristezas são passageiras nos dão sabedoria para saber esperar.

Em qual estação está o seu casamento?
Aproveite cada período com amor!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Tratamento de Beleza para Mulheres Cristãs


A beleza é um dos triunfos da mulher. Querer ser bela é inerente à feminilidade. Nestes dias em que a mulher anda reinando não apenas no lar, mas se projeta no cenário público, é bom que esteja apta para reinar com toda a sua pujança.

A Rainha Ester foi a mulher que impressionou pela sua beleza, não apenas ao rei, mas ao guarda das mulheres e a todos que a cercavam (Ester 2). A beleza de Ester não era superficial e nos fala de muito preparo. Foram doze meses de embelezamento.

A receita para o tratamento de beleza começa com:

LIMPEZA INTERIOR
Do coração procedem as fontes da vida (Pv 4.20-27).
Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro - (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17.9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do Cristão.

O Salmo 139.23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO
A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos - belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12.2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4.8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3.15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.

ÓLEO PARA A CABEÇA
O óleo da união derramado sobre a cabeça de Arão (Sl 133) que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23.5).

BATOM PARA OS LÁBIOS
É o louvor. Salmo 34.1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sal 19.14).

MAQUIAGEM
Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. "O coração alegre aformoseia o rosto..." (Pv 15.13).

BRILHO
O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34.29). "Para ser bela pára um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de deus" - Michel Quoist.

CREME PARA AS MÃOS
(Ec 9.10 e Pv 31.20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.

CALÇADOS PARA OS PÉS
(Pv 4.26-27) - Pés que andam por caminhos direitos
(Is 52.7) - Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.

TRAJE
Alta costura do Atelier do senhor - (1Pe 3.3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.

PERFUME
Mais precioso que o "Chanel 5 ", pois é da "grife" do Senhor ( 2 Co 2.14-15) - O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o "vaso de alabastro" ( a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.

ETIQUETA SOCIAL
Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra AMOR. Sem ele nada tem valor. E com ele é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. ( 1 Co 13.5 ) " O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias".

Que Deus lhe proporcione oportunidades para viver a beleza de Cristo em todo o seu esplendor.


Desenvolva toda sua potencialidade de MULHER CRISTÃ atuando em sua Igreja em um dos ministérios existentes, em seu lar, enfim em todo tempo que a Luz de Jesus brilhe através de você.

Litrazini Lidiomar
http://www.reflexoesevangelicas.com.br/

sábado, 5 de março de 2016

Cristãos feridos estão esquecidos nas trincheiras


Trinta milhões de crentes feridos estão esquecidos nas trincheiras.

A igreja talvez seja hoje o único exército do mundo cujos soldados não voltam para buscar seus feridos no campo de batalha.

Ao contrário, substitui-os rapidamente no batalhão e segue em frente, esquecendo-se que muitos soldados de valor ficaram à beira da morte pelas trincheiras.

Caso o último censo do IBGE tivesse incluído questão sobre o número de "desviados" no Brasil, o resultado seria assustador.

Calcula-se que hoje existam no País entre 30 milhões e 40 milhões de "desviados".

Por "desviados" entenda pessoas que um dia tiveram seus nomes no rol de membros de algum grupo cristão, mas que hoje estão à margem da vida da igreja.

Estas pessoas - cuja boa parte povoa hospícios e presídios, ou carrega saco às costas, vaga errante à beira de estradas - um dia confessaram alegremente a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor e no outro se viram literalmente jogados na sarjeta espiritual.

Nesse contingente de desviados há casos para todo tipo de pessoas. Do endurecido ao desprezado, do chafurdado na lama pelo engano do pecado ao desesperado para sair dele, mas sem ninguém para estender a mão.

É desta classe de pessoas que trata esta edição. De pessoas desesperadas por uma nova chance, mas sem ter a quem recorrer porque, sabem, o único lugar onde encontrariam novamente a paz para suas almas é a igreja, mas ali, pensam, há santos demais para admitir o retorno de um filho pródigo como ele.

Afinal, com ou sem motivo, um dia foram expulsos sumariamente. Seja porque inadvertidamente cortaram os longos cabelos ou caíram em erros considerados "sem volta" por sua igreja, como o adultério.

Foram disciplinados, escrachados, alijados da comunhão e, não raro, se excluíram ou foram excluídos. Como Satanás, foram expulsos do paraíso. Como Caim, receberam uma mancha na testa e foram condenados a andar errantes pelo mundo pelo resto de suas vidas miseráveis. O problema é que em seus casos específicos, não foi Deus o autor do juízo sumário.

Com tamanha carga sobre as costas, voltar é passo difícil, em algumas situações, impossível.

- A própria igreja discrimina os desviados:

- A igreja vê o desviado como se fosse Judas Iscariotes, que traiu a Deus e a igreja. E o trata como se fosse lixo que precisa ser retirado daquele ambiente. Mal sabe que o desviado é como o ouro de Deus que se perdeu na lama podre. Está perdido na lama, mas ainda é ouro e precisa de gente interessada, garimpeiros que estendam a mão e vasculhem até encontrá-lo".

Uma igreja de 200 membros perde outros 400 em 10 anos!

Na próxima vez em que for a um culto, pare um instante e olhe à sua direita e esquerda. Agora, saiba que daqui a dez anos é possível que a senhora, o jovem sorridente e o austero senhor que estão em cadeiras ou bancos próximos a você cantando louvores estejam completamente afastados da igreja, amargurados com Deus e entristecidos por algum motivo.

De acordo com estatística do pastor mineiro Sinfrônio Jardim Neto, uma igreja de 10 anos de funcionamento que tenha mantido média de 200 membros viu passar por seu rol ao longo dessa década o dobro desse número. Uma evasão como essa explica a conta fictícia do parágrafo anterior.

Segundo as contas que têm feito ao longo de suas inúmeras campanhas em igrejas brasileiras desde 1994, quando começou a trabalhar com desviados, 400 pessoas que passaram por uma igreja que tem média de 200 membros estão desviadas hoje.

Em português claro e chocante: a igreja permanece com sua média de 200 membros, substituindo-os naturalmente. Mas essa rotatividade originada na dificuldade de "fechar a porta dos fundos" resulta ao final de 10 anos em perda de 200% no número de pessoas.

Esses números, são relativos apenas a desviados. Aqui não estão incluídos outros itens, como mudança de membro para outra igreja.

Expulso da igreja porque não usava chapéu

As causas para o chamado desvio de pessoas na igreja são variadas. Desde o abandono da fé em razão da volta voluntária ao pecado até a exclusão pela liderança da igreja em decorrência de coisas pequenas mas consideradas pecado, por eles.

Em suas viagens Sinfrônio Jardim diz que encontra situações de exclusão que seriam hilárias se não fossem tão perniciosas às vidas das vítimas.

Pessoas que foram excluídas por causa do legalismo exacerbado de igrejas cujos líderes zelosamente disciplinaram com exagero pequenas contravenções. Na ânsia de limpar o pecado, jogaram fora o "pecador" junto com a água suja.

- Vejo gente sofrendo, afastada da igreja por causa de coisas pequenas, como ter cortado o cabelo, ter deixado a barba e até, pasme, por ter sido visto andando de bicicleta. Uma vez, em Campos, no Rio, conheci um homem que foi expulso da igreja porque não usava chapéu, como ordenava o estatuto da igreja.

Falsas profecias levam muitos ao desvio.

Outra causa para o apartheid espiritual de muitos é a decepção com lideranças. O membro procura alguém para confessar uma fraqueza ou pecado e, em vez de perdão e ajuda para vencer o mal, recebe maior ordenação.

As profecias falsas são também causa importante de desvio da fé.

Inúmeras pessoas naufragam depois de receber profecias falsas. A pessoa tem o filho doente, por exemplo, e recebe uma "palavra de Deus" de cura. Pouco tempo depois a criança morre. Ela fica desesperada. Ou então ouve que deve se casar com alguém porque é vontade de Deus. Obediente, casa-se e algum tempo depois percebe que a voz ouvida não era da parte de Deus. Em vez de se decepcionar com o homem, decepciona-se com Deus e sai da comunhão.

E há, claro, o grande número de pessoas que se aproxima de Deus seduzidas por propaganda enganosa. Chegam porque alguém lhes prometeu prosperidade aqui e agora, mas não percebem as implicações do discipulado a Cristo. Querem as bênçãos do cristianismo, mas nada de porta estreita e caminho apertado.

Querem sair do mundo, mas levar o pecado a reboque. "Querem a salvação, mas não querem largar o pecado".

Por último, a decepção contra o próprio Deus é causa de afastamento de muitos. A pessoa é uma crente fiel e, de repente, alguém a quem ela ama morre, por exemplo.

Nesse caso, se não tiver alicerces firmes em Deus, ela culpa a Deus pelo infortúnio. Age como se Deus tivesse sido ingrato com ela, sempre tão fiel e, portanto, a seus olhos, merecedora de recompensa.

Poucas visitas ao desviado resultam em maior condenação

Depois que experimentam a expulsão do paraíso, poucos conseguem encontrar lugar de arrependimento. Pior é que se forem depender de boa parte da igreja para isso, já terão na mão o passaporte para o inferno.

Na pesquisa, entre 60% e 70% dos desviados não recebem qualquer visita de líderes ou membros após sair da igreja. São simplesmente descartados ou substituídos por outros membros.

O restante dos desviados (entre 40% e 30%) recebe de uma a três visitas, que se revelam infrutíferas, porque na maioria das vezes a visita é de cobrança ou condenação.

Em vez de amar o pecador e odiar o pecado, os visitantes lançam ambos na cova profunda do inferno. Jogam pedra, condenam. Decretam o inferno-já para o pecador. "É como bater de vara sobre a ferida de alguém... o ferimento e a dor só vão aumentar".

Hospícios e presídios estão lotados de ex-crentes

Ainda segundo a pesquisa, existem três lugares onde sempre vai se encontrar desviados: nos hospícios, nos presídios e na mendicância.

- Vá a um hospício e ali você encontrará muita gente internada que recita versos bíblicos e canta canções cristãs. Estas um dia se afastaram, caíram em pecado e os demônios tomaram conta de sua vida. Ficaram endemoninhadas.

- Depois visite um presídio e você encontrará inúmeros josués, elias e samuéis.

Detentos de nomes bíblicos, que demonstram o berço cristão. Ali você começa a conversar com um deles e descobre que é filho de presbítero de igreja.

- Por último, passe próximo a rodoviárias e estações de trem outente conversar com um andarilho de beira de estrada. Pelo menos três entre dez destas pessoas que andam bebendo errantes, sacos de bugigangas às costas, já participaram de uma igreja cristã. Ali, não raro, você encontra homens que um dia ocuparam solenes púlpitos e pregaram o evangelho.

E por que não voltam? A falta de perdão a si próprio e da própria igreja e o entendimento errado de que o que fez é imperdoável por Deus e afastam-nas cada vez mais do ponto de retorno.

- Mais da metade dos que se desviaram tem problemas sérios com o ressentimento e falta de perdão. Não voltam porque não conseguem perdoar, ou não querem perdoar ou acham que não merecem perdão.

O peso que está sobre a pessoa fica insuportável às vezes. Há denominações, por exemplo, que pregam que quem pratica adultério jamais será perdoado. Ora, com um decreto como esse na cabeça, o pecador desiste de qualquer tentativa de reconciliação com o Deus irado que lhe foi pintado e se transforma em um monstro na terra. Passa a praticar os mais baixos pecados, porque, pensa, se já está condenado ao inferno por toda a eternidade, resta aproveitar seus dias na terra.

Poucos saem em busca da ovelha extraviada

Hoje a maioria das igrejas não possui qualquer trabalho específico para trazer suas ovelhas desviadas de volta ao aprisco. Ninguém pensa em deixar suas 99 ovelhas e sair atrás da centésima, extraviada.

Na visão expansionista de muitas igrejas hoje é pouco lucrativo deixar 99 ovelhas e sair por lugares ermos atrás de uma ovelhinha extraviada que nem sabe se está viva ou que talvez esteja tão ferida que não tenha chance de sobreviver.
- Muitos acham que não vale a pena tamanho esforço, que vão perder tempo. E, para aliviar suas consciências, usam o argumento de que a pessoa já conhece a palavra.

Outros chegam a usar versos bíblicos para justificar o esquecimento. "Saíram de nós porque não eram dos nossos..." é um dos mais recitados.

A falta de visão de restauração descrita por toda a bíblia é ignorada nesses casos.

"Buscar ovelhas perdidas é visão antipática em muitas igrejas". "Isto porque quando o membro sai, geralmente sai falando mal da igreja ou do pastor.

Acaba ficando mal visto dentro da própria igreja que, em vez de amá-lo e perdoá-lo, passa a tratá-lo como ovelha negra. Desta forma, quando alguém se dispõe a ir atrás dessa ovelha perdida, torna-se também impopular e corre o risco de ser também mal visto. E poucos estão dispostos a isto".

Um desvio monstruoso

• Há hoje, apenas no Brasil, entre trinta e quarenta milhões de pessoas que um dia freqüentaram alguma igreja evangélica.

• Uma igreja de dez anos, que manteve média de duzentos membros, viu passar, por seu rol, o dobro desse número. Isto é, quatrocentas pessoas que passaram por essa igreja estão desviadas hoje.

• A porcentagem de desviados que retorna à igreja não passa de 10% no Brasil. 

• Entre 60% e 70% dos desviados, estes não receberam qualquer visita de líderes ou membros quando decidiram sair da igreja.

• Entre 40% e 30% receberam de uma a três visitas, que se revelaram, na maioria das vezes, de cobrança ou condenação. 

• Hospícios e presídios são os lugares de destino de boa parte dos desviados. 

• De cada dez andarilhos, três deles freqüentaram alguma igreja um dia.

• A maioria dos desviados (acima de 50%) é afetada pelo ressentimento com sua liderança

NOTA: Número de desviados é desconhecido pela Sepal:

O número estimado de 30 milhões a 40 milhões de desviados no Brasil não é corroborado pela Sepal - Serviço de Evangelização Para América Latina. Missão internacional estabelecida no Brasil há mais de 30 anos, a Sepal tem um departamento especialmente voltado a pesquisas relacionadas ao meio cristão no Brasil e na América Latina.

A secretária do departamento de pesquisas da Sepal, explica que hoje no Brasil nenhuma instituição possui números oficiais sequer sobre a quantidade de cristãos no Brasil e muito menos sobre o número de desviados.

- Há muitos desviados no Brasil, mas é impossível dimensionar a quantidade. 

A porcentagem de evangélicos no Brasil é de 25,25% da população. Os dados do IBGE são os únicos disponíveis.

Luís Montanini
http://www.montesiao.pro.br/

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Maná do Céu e a Carne

“E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel.”

Como é trágica esta passagem bíblica onde mais uma vez presenciamos a perversa natureza humana se manifestando.

Desde que haviam deixado o Egito o Senhor vinha sustentando Israel com o “Maná” do céu.

“Maná”, segundo o livro de Êxodo, era um alimento produzido milagrosamente, diretamente de Deus para o povo judeu durante sua peregrinação no deserto em direção à terra prometida. Ainda segundo este livro, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, surgia uma coisa pequeníssima, flocosa, parecida com geada, branca, descrito como semente de coentro, e como o bdélio que lembrava pequenas pérolas. Usualmente era moído, cozido e assado, sendo transformado em bolos. A bíblia relata que seu sabor era semelhante a bolachas de mel, ou bolo doce de azeite.

Foram quarenta anos de providência da parte de Deus para Israel. O “Maná” era enviado todos os dias da semana com exceção do sábado, quando deveriam colher porção dobrada na sexta feira.

Fico imaginando que substâncias compunham o “Maná”, tendo-se em vista que o povo precisava de muitos sais minerais, proteínas e vitaminas para suportar as agruras da jornada. Acredito piamente que o Pai teve o cuidado de confeccionar pessoalmente a fórmula de cada minúscula semente de “Maná”, de maneira que todas as demandas corporais dos judeus fossem atendidas.

Infelizmente, no meio da travessia, o povo começa a ficar enjoado, nauseado, sentem repulsa e nojo do alimento que vinha do céu, o “Maná”.

No capítulo 11.4-6 de Números já havia acontecido algo parecido:

“Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se e diziam: “Ah, se tivéssemos carne para comer! Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos-porrós, das cebolas e dos alhos. Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!”

Quando observo a realidade de algumas Igrejas ditas evangélica de nossos dias, percebo que a mesma triste história se repete.

O povo não quer mais ouvir, se alimentar e viver do nutritivo Evangelho de Jesus, exatamente pelo mesmo motivo dos judeus acima; estão “enojados” do Pão puro que veio do céu, preferem se lambuzar e se enfadar nos lixões gospel. Como famintos abutres e ratos desesperados por um pedaço de carniça ou um mísero pão embolorado e apodrecido estes “Zumbis” se atropelam em movimentos que não tem nada a oferecer, a não ser um show de ilusionismo ou um espetáculo circense.

Ora, o líder, o protagonista, se apresenta fantasiado de “Homem das cavernas” com performances dignas de um surtado; em outra cena, “em nome de Deus”, ele se supera, sobe nas costas de um par seu e rodopia como um louco. Não se ouve uma exposição da Palavra de Deus, nenhuma sequer. Claro, não a conhecem!

“Maná”! Prá quê “Maná”! O lixo lhes basta. Pobres perdidos.

Por outro lado percebemos líderes oriundos de Igrejas tradicionais históricas que também perderam o apetite do Alimento Celestial. Os vemos como catalizadores de “Novas Visões” e “Novas Unções” onde em meio ao culto, dopados por um “Mantra” (Mantras são poemas religiosos que originaram do hinduísmo, porém também são utilizados também no budismo. Os mantras são entoados como orações repetidas, contudo, não constituem propriamente um diálogo com Deus. Os hinduístas Acreditam que os mantras, por sua repetição, possuem uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. O mantra gospel seria a repetição, em canções, de algumas frases durante 15, 20 ou 30 minutos (Renato Vargens)), se jogam no chão e, engatinhando, se transformam em leão ou cão, urrando e latindo. São ovacionados e idolatrados; quando voltam do transe vomitam seus devaneios heréticos em forma de profecia. É o lixo em detrimento do “Maná”, que lástima para a igreja de Cristo.

O cúmulo do absurdo é que, em uma destas reuniões, uma líder disse ter recebido uma ordem divina para usar uma bota de couro de Cobra Piton para repreender uma entidade, ora faça-nos um favor.

O juízo do Senhor vai começar pela Sua própria casa.

Vemos no texto acima que depois desta manifestação de desfeita ao alimento de Deus, ao Pão do céu, o Senhor enviou aos judeus serpentes abrasadoras, e grande foi a mortandade no arraial.

Eu não sei, sinceramente, o que é que o Senhor vai fazer para dar um basta em tantos lixos e abominações no meio da Sua Santa Igreja, mas uma coisa é certa, tudo isso terá fim.

E quando vier o juízo do Senhor não haverá “Homem das cavernas” e nem “Bota de couro de Cobra Piton” que os livrará. 

Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.

Pastor Ângelo Medrado
http://primeiraigrejavirtual.com.br/

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Lorenzo Valla e a Falsa Doação de Constantino

Humanista italiano nascido em 1405, na cidade de Roma, e falecido em 1457, em S. João de Latrão. Tendo a sua família (originária de Piacenza) laços estreitos com o Papado, foi o seu tio, secretário apostólico, que se encarregou da sua educação após a morte do seu pai, em 1418. Foi então que, em Florença, começou a instruir-se com Ranuccio da Castiglion Fiorentino, Leonardo Bruni e Giovanni Aurispa nas línguas grega e latina e a estudar as obras dos juristas mais célebres, como Quintiliano (do qual se tornou fervoroso adepto), Cícero e Scaevola. Depois do seu tio ter falecido retornou a Roma, e em 1430 foi convidado para ensinar retórica em Pavia, onde começou a estudar Paolo di Venezia e Ockham. Três anos depois saiu desta cidade, pois os seus escritos sobre a moral, plasmados no tratado De Voluptate(1431, reformulado um ano depois com o título de De vero bono e ainda dez anos depois com o nome de De vero falsoque bono), provocaram demasiada controvérsia, uma vez que defendia hedonisticamente que a virtude do Homem residia na sua tendência natural para o prazer. Tal levava-o, portanto, a aceder ao Céu, e contrariava aberta e inovadoramente os preceitos medievais ascéticos e estoicos ainda bastante enraizados. Passando por diversas cidades como Milão e Génova acabou por tornar-se secretário de Filipe de Aragão, em 1437, posteriormente abriu uma escola em Nápoles e em 1448 foi secretário apostólico de Nicolau V, tradutor papal e cónego em S. João de Latrão.

Foi vasta a produção literária deste pensador, que contou com obras e tratados como De falso credita et emendita Constantini donatione (1440, onde demonstrou a falsidade do documento em que o imperador legava todo o território imperial à Igreja), De comparatione Ciceronis Quintilianique, De professione religiosorum (que criticou a virtude da vida religiosa e fez com que tivesse de comparecer perante o tribunal inquisitorial), De libero arbitrio (1439), In Novum Testamentum ex diversorum utriusque linguae codicum collatione adnotationes e Elegantiae latinae linguae (publicada em 1471), destacando-se esta última, uma coletânea de escritos de escritores latinos como Tito Lívio e Cícero que visou sistematizar as regras de retórica, de estilo e da língua latina.

No processo de formação da Igreja Católica, observamos que o fortalecimento dessa instituição enfrentou situações que ameaçavam a sua unidade. Uma delas ocorreu no ano de 476, quando a queda do último imperador romano do Ocidente estabeleceu o triunfo das invasões bárbaras na Europa. Mais que um simples evento de ordem política e militar, esse acontecimento poderia significar o enfraquecimento do cristianismo frente às religiões pagãs que tomavam corpo.

Foi então que os clérigos da alta cúpula cristã apresentaram a chamada Doação de Constantino, um documento de 337 onde o imperador romano de mesmo nome teria reservado todo o Império Romano do Ocidente para a Igreja. Apesar de não ter assumido os reinos europeus diretamente, esse mesmo documento teve grande força política para expressar a influência dos chefes cristãos frente os reinos que se organizavam naquele tempo.

É assim que vemos, entre outros argumentos, de que modo a Igreja acumulou seu poder de interferência em questões políticas da Europa. Contudo, o peso desse documento acabou sendo desmascarado no século XV, quando o estudioso Lorenzo Valla apresentou uma série de documentos que comprovaria a falsidade do tempo em que o documento da doação teria sido feita.

Naquela época era impossível se valer de algum recurso tecnológico que pudesse calcular exatamente a datação do documento. Foi então que Lorenzo examinou o conteúdo do texto, observando os erros linguísticos existentes e as expressões empregadas em sua construção. Por meio de seus estudos, detectou a presença de helenismos e barbarismo que não correspondiam ao uso da língua latina naqueles tempos do império de Constantino.

Além dessas questões formais, o estudioso percebeu que a natureza do documento, elaborado com um único testemunho, não correspondia ao hábito da época. Ao mesmo tempo, ele apontou como incongruente o uso do termo “sátrapa” (expressão de natureza oriental) para fazer referência aos membros do Senado Romano e a menção de Constantinopla como uma cidade cristã em um tempo em que a mesma, assim como outras regiões dadas como de dominação romana, estava longe de assumir tal posição.

O trabalho de Valla, ao longo do tempo, não significou apenas uma tentativa de se desestabilizar a autoridade do clero. Para os historiadores, sua forma de questionar o documento exigiu a reunião de informações que envolviam as transformações da língua ao longo dos tempos e a necessidade de se estabelecer uma relação de identidade entre o documento e a época em que ele teria sido produzido. Desse modo, a invalidação da Doação de Constantino serviu de grande contributo no estudo do passado.

http://historiadomundo.uol.com.br/idade-antiga/a-doacao-de-constantino.htm
http://www.infopedia.pt/$lorenzo-valla

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A Pedra Preciosa

Nos últimos dias antes da sua morte, Jesus confrontou, desafiou e repreendeu os líderes religiosos em Jerusalém. Estes ficaram frustrados quando Jesus recebeu a adoração da multidão na sua chegada à cidade. Eles se sentiram ofendidos e ameaçados quando ele expulsou os comerciantes do templo. E quando ensinou no próprio templo – a casa de Deus que eles consideravam território próprio deles – questionaram a autoridade de Jesus para fazer tais coisas. Os servos infiéis questionaram a autoridade do Filho sobre seu uso da sua própria casa!

Jesus mostrou a incoerência da conduta desses líderes com uma simples pergunta sobre o batismo de João. Eles, mais preocupados com a política do que com a verdade, recusaram responder (Mateus 21:23-27).

Parábolas sobre a Rejeição pelos Líderes Religiosos

Depois desta conversa com os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus,Jesus usou duas parábolas para mostrar a rebeldia deles diante de Deus. Na primeira, ele mostrou que os pecadores penitentes foram mais justos do que os religiosos rebeldes (Mateus 21:28-32). Na segunda, ele falou de servos encarregados com a vinha do seu senhor. Ao invés de pagar os valores devidos ao dono da vinha, estes servos maus maltrataram e mataram os mensageiros que ele mandava receber os pagamentos. Afinal, o dono da vinha mandou seu próprio filho, achando que eles o respeitariam. Os lavradores, vendo a oportunidade de tomar posse da vinha, mataram o filho do dono. As pessoas que ouviram a parábola entenderam que o dono teria todo motivo para destruir aqueles servos maus (Mateus 21:33-41). Os líderes dos judeus entenderam, corretamente, queJesus usou aquelas parábolas para falar deles e de suas atitudes erradas para com Deus (Mateus 21:45-46). Os desafios continuaram, os religiosos armando ciladas para Jesus, e o Cristo mostrando a perfeita sabedoria que os silenciou (Mateus 22 e 23).

Jesus: A Pedra Rejeitada pelos Construtores

No meio destas discussões (Mateus 21:42), Jesus citou a profecia de Salmo 118:22-23 – “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos.” Esta profecia do salmista e uma referência semelhante em Isaías 28:16 se tornaram pontos importantes na pregação apostólica. Além de três dos relatos do evangelho incluirem o comentário de Jesus (Mateus 21:42; Marcos 12:10 e Lucas 20:17), pregadores como Pedro e Paulo desenvolveram e aplicaram o mesmo tema.

Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta. Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus o julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina.

Jesus: A Pedra Eleita e Preciosa

Pedro fez a aplicação direta quando repreendeu os líderes em Jerusalém: “EsteJesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (Atos 4:11). Algumas décadas depois, ele usou o mesmo princípio para frisar a importância da santidade dos cristãos (1 Pedro 2:4-10). Ele mencionou a rejeição da pedra angular pelos descrentes, mas fez seu apelo aos crentes. Para os servos do Senhor, a mesma pedra é “eleita e preciosa”. Baseado neste princípio da preciosidade da pedra angular, Pedro disse aos cristãos: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Paulo fez a mesma aplicação deste tema: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-21).

Os Cristãos: Pedras que Vivem

Por terem uma relação especial com a pedra angular, eleita e preciosa, os cristãos devem viver de maneira distinta do mundo: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:4-5).

A Pedra Rejeitada Hoje

Na época de Jesus, Pedro e Paulo, a maioria dos líderes religiosos – mesmo aqueles que afirmavam servir a Deus – rejeitaram o próprio Senhor. Eles queriam construir suas congregações e movimentos conforme as suas próprias idéias, enfatizando alguns princípios da palavra de Deus e ignorando outros. As tradições destes líderes, muitas vezes, tomou o lugar da verdade revelada por Deus. Há muitos construtores no mundo religioso atual. Líderes religiosos procuram construir igrejas e iniciar e manter movimentos religiosos. Em todos os casos, devemos avaliar estas construções para ver como tratam a pedra angular escolhida por Deus. É triste observar que muitos dos construtores hoje imitam os religiosos que rejeitaram Jesus há 2.000 anos. Rejeitam o Senhor e a palavra dele e estabelecem outras bases que se tornam sagradas.

Algumas Pedras Erradas

Quando suplantam Jesus, os construtores colocam suas próprias pedras no fundamento de suas igrejas e movimentos. Geralmente, estas pedras são distorções de ensinamentos bíblicos. No caso dos fariseus do primeiro século, as pedras erradas eram várias. Alguns exemplos: regras humanas sobre o sábado (Marcos 2:23-28; os fariseus faziam acréscimos à lei do sábado que Deus havia dado aos judeus – Êxodo 31:12-18), tradições dos homens sobre como lavar as mãos e as louças (Marcos 7:3-9), e ensinamentos sobre jeitos de evitar suas responsabilidades para com seus pais (Marcos 7:10-13).

Hoje, líderes religiosos têm escolhido outras pedras, também distorcendo verdades reveladas nas Escrituras ou acrescentando suas próprias doutrinas. Considere alguns exemplos atuais:

O Livro de Mórmon. A pedra angular dos mórmons é o Livro de Mórmon. Eles dizem: “Joseph Smith traduziu o Livro de Mórmon para o inglês pelo dom e poder de Deus. Ele disse que o livro ‘é o mais correto que existe sobre a face da Terra e a pedra angular de nossa religião e [que] um homem pode se aproximar mais de Deus observando os seus preceitos do que pelos de qualquer outro livro.’ (History of the Church, 4:461). O Presidente Ezra Taft Benson ajudou-nos a entender como o Livro de Mórmon é a pedra angular de nossa religião....” (citação do site www.mormons.com.br). Ao invés de aceitar Jesus Cristo como a pedra angular, eles adotam um outro evangelho como o fundamento de sua religião. Lembremos a advertência dada pelo apóstolo Paulo: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1:9).

Uma Forma Exclusiva do Nome de Deus. Apesar do fato que os apóstolos usavam traduções das Escrituras que representavam nomes divinos em outros idiomas, várias seitas têm surgido defendendo formas “autênticas” de escrever e pronunciar nomes de Deus (Jeová, Yehoshua, Yeshua, etc.). No zelo pela forma do nome, alguns desses grupos até alteram as Escrituras inserindo a forma “autêntica” em textos onde não aparece. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão da Bíblia na qual os tradutores inseriram o nome Jeová no Novo Testamento mais de 200 vezes, apoiando a aplicação deste nome ao Pai e negando o fato que Jesus, também, é o Senhor descrito no Antigo Testamento como YHWH (Jeová). É impossível compreender o primeiro capítulo de Hebreus e ainda negar que Jesus é o Senhor Eterno identificado como YHWH.

Métodos Específicos de Crescimento. Outros movimentos têm destacado determinados métodos de crescimento – métodos específicos de discipulado, organização de igrejas em células, etc. – como a característica que os define. O sistema humano se torna o ponto principal, e pessoas que não adotam o mesmo sistema são rejeitadas.

O Evangelho Social. Alguns grupos têm focado suas obras sociais de maneira que enfatizam o segundo mandamento acima do primeiro (Mateus 22:36-40). Estas igrejas desviam sua atenção de sua missão espiritual e concentram seus recursos e suas obras em atividades sociais.

O Ecumenismo. Numa sociedade em que a tolerância é valorizada mais do que a verdade, o espírito ecumênico se tornou mais importante do que o Senhor Jesus. A pedra angular de algumas religiões é a convivência pacífica, abandonando a guerra espiritual dos verdadeiros cristãos (2 Coríntios 10:3-6) e esquecendo totalmente o sentido da nossa santificação.

Voltar à Pedra Angular Verdadeira e Eterna

O desafio diante de nós é simples, mas exigente: voltar à pedra angular verdadeira. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:10). “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1). Voltar a Jesus significa mais do que a aceitação dele como Salvador. Significa o compromisso de obedecê-lo como Senhor, aquele que tem toda autoridade (Mateus 28:18-19; Colossenses 3:17; 1 Pedro 4:11; 2 João 9). É essencial respeitar a pedra angular para construir conforme a planta original dada por Deus. 

http://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/a-pedra-preciosa.html

Dennis Allan