Somente o Filho de Deus, Jesus, pode trazer o Seu Reino aqui na terra, implantá-lo em nossa cidade, em nossa geografia, em toda área espiritual, geograficamente.
O Filho de Deus inaugurou a manifestação do Reino dos Céus num estágio tão superior e poderoso como jamais foi visto. Jesus veio inaugurar uma era na qual o Reino seria manifesto no coração dos homens por meio da fé no Salvador.
Anunciar que é chegado o Reino de Deus é falar da nova realidade trazida por Jesus; é falar do cumprimento do plano de Deus para a história da redenção.
Em Cristo se cumprem as promessas do reinado eterno de Deus. A espera havia acabado; o tempo da ação decisiva e soberana de Deus na história da redenção havia se cumprido. O Reino de Deus havia chegado porque o Rei em pessoa estava ali, anunciando sua chegada.
Dizer que é chegado o Reino de Deus pela pessoa de Jesus, significa dizer que Jesus inaugurou um novo momento na história da redenção; uma nova maneira de Deus se relacionar com os homens.
O Messias verdadeiro, o Rei prometido nas Escrituras Sagradas, não veio cumprir a agenda dos homens; Ele veio cumprir o propósito soberano de Deus.
O Reino de Deus possui dois aspectos: presente e futuro. Em seu aspecto presente, o Reino essencialmente é de caráter espiritual. Mas em seu aspecto futuro, na consumação dos séculos, o Reino de Deus alcançará sua plenitude e se manifestará de forma visível e gloriosa.
A entrada no Reino de Deus expressa justamente a realidade de ser redimido por Jesus e habitado pelo Espírito Santo. Então ninguém pode entrar no Reino de Deus por seus próprios méritos.
O Reino de Deus envolve a completa salvação. Em outras palavras, o Reino de Deus inclui todas as bênçãos materiais e espirituais que acontecem quando Deus é reconhecido e obedecido como o Rei do nosso coração.
A Igreja é a comunidade de pessoas em cujos corações Deus é reconhecido como Rei e Senhor. Então há um sentido específico em que o Reino de Deus e a Igreja são expressões quase que equivalentes.
Isso explica a promessa de Jesus ao falar sobre a liderança e o fundamento apostólico na edificação da Igreja: “Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus” (Mateus 16:19).
Quando entendemos que o Reino de Deus está dentro de nós, entramos no desafio de descobrir que nossa responsabilidade se ampliou. Quando entendemos sobre o Reino e não nos posicionamos, somos considerados súditos do Rei e revelados ignorantes aos direitos que os príncipes têm por direito.
O reino celestial não é como os reinos mundanos. O governo de Deus se dirige ao coração (espírito) do homem. Deus governa seu povo por meio do convencimento e direção dados pelo Espírito Santo em direção a Jesus e em consonância a Sua Palavra.
Os cidadãos do reino são aqueles que renasceram em Cristo. A palavra Reino é ligada diversas vezes a palavra de arrependimento: “Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mateus 3:2). Para que um governo seja posto, um outro deve ser deposto. Não há como servir a dois senhores. Para que o Reino de Deus venha, o reino dos homens deve dar passagem.
Arrependimento seria como um impeachment (impedimento para continuar no governo). Um impedimento do homem para com o seu próprio governo. É abrir mão do controle da própria vida e se render ao controle do Espírito Santo de Deus.
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