Quando aconteceu a tragédia no Jardim do Éden, nossos primeiros pais
foram logo em seguida, expulsos do Paraíso.
Devido à desobediência do primeiro casal, foi cortado o
relacionamento único que este tinha com Deus.
Houve uma ruptura, uma separação tão grande entre o homem e seu
Criador, que a Bíblia chegou a denominar de morte, separação eterna de Deus.
Acabou tão logo, o que tão pouco tempo havia se iniciado: a comunhão com Deus.
O pecado separou o homem de Deus. Afastou o homem da presença
gloriosa de seu Criador. Fê-lo distante de Deus, uma medida entre o Céu e a
Terra, imensurável. Este foi o maior mal que o pecado causou no ser humano.
Acabou a comunhão pessoal, íntima, especial, santa, que o homem
houvera com Deus. Não havia mais relacionamento do homem com seu Deus. Ficaram
inimigos, e sem paz! O homem não podia mais amar seu Criador.
E assim, todos os homens de todos os tempos e lugares
separaram-se. Uma separação sem tempo e sem espaço.
O homem perdeu a cidadania celestial e passou a ser um peregrino
em terra estranha. Começou a viver no exílio. Passou a ser um forasteiro, um
adventício.
Vê-se a necessidade de uma reconciliação com o seu Deus Criador.
Um reencontro. Um novo encontro, uma nova amizade, intimidade, comunhão,
reaproximação. Necessita de um ponto de união, um traço entre; uma ponte, um
mediador, um intercessor, que o ligue de volta a Deus, o Criador. Este é JESUS!
A novidade é esta: é um fato ter Jesus Cristo, o Filho de Deus,
reconciliado a humanidade com Deus.
Não é um assunto de somenos, a ser tratado com
leviandade. É caso seriíssimo. De responsabilidade tamanha, que
envolve Céus e Terra!
Nesse tempo da Graça, vivemos a Era do Retorno. Do retorno do
homem que se afastou para Deus. A volta do filho pródigo. De volta para o futuro.
Para as origens. Para o Jardim do Éden, para o Paraíso, para o lugar de onde
nunca deveríamos ter saído. Do Paraíso perdido ao Paraíso recuperado.
A sabedoria divina implantou uma Embaixada na Terra: a Igreja.
Cada Igreja estabelecida é uma Embaixada de Cristo, representando a pessoa de
Deus, com a missão de reconciliar o homem com seu criador.
Esta Embaixada é comissionada a trazer paz e fazer a reconciliação
entre a criatura e seu Criador, por meio do seu Filho Redentor. Deve-se tornar
para Deus, nos céus. Haja uma conversão do homem para o seu Deus.
De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus
por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis
com Deus. (II Cor. 5,20)
O Reino dos céus está selecionando embaixadores para atuar aqui na
terra.
Os requisitos necessários são possuir cidadania celestial, ou
seja, pertencer ao Reino dos céus.
Aquele que quer adquirir cidadania celestial, deve obedecer às
ordens do Rei Jesus:
Primeiro deve crer em Jesus Cristo, como seu único e suficiente
salvador, arrepender-se de seus pecados, e viver em conformidade com as leis do
Reino dos céus, que estão na Bíblia Sagrada.
É necessário que o candidato a cargo de Embaixador conheça as leis
e os estatutos celestiais, afim de que possa com segurança defender o Reino dos
Céus.
Após adquirir a cidadania celestial, o Rei Jesus que é o Rei
Celestial, enviará o Espírito Santo para que possa capacitar, instruir e
orientar aqueles que se tornarão embaixadores de seu reino.
O embaixador deve permanecer sempre em contato com o Rei
Celestial, usando a oração como meio de comunicação.
Exige-se do embaixador que ele defenda e represente com
exclusividade apenas o Reino dos Céus.
O Rei Celestial garante que aqueles que se tornarem embaixadores e
procurarem representar o Reino dos Céus aqui na terá, terão todas as suas
necessidades supridas.
Proverá todos os mantimentos e enviará o Espírito Santo para
consolar e animar aqueles que porventura encontrar dificuldades para exercer o
cargo de embaixador do reino.
Agora o melhor, a aposentadoria.
O Rei Jesus oferece uma maravilhosa aposentadoria para aqueles que
completarem o tempo de trabalho como embaixador:
Serão recolhidos para o Reino dos Céus, e então irão morar
eternamente nas mansões celestiais, lá não terá mais preocupação nem
sofrimento, a morte a doença não pode entrar lá. A vida lá será apenas de
gloria e regozijo. E então você quer ser embaixador do Reino dos céus?
O homem é um Embaixador dos Céus. Da Pátria verdadeira. Do
Paraíso. Da nova Jerusalém. Da Salém de Melquizedeque. Pátria, pela qual anseia
ardorosamente ingressar, fazer parte, adentrar!
Esta Pátria Celestial, o homem nem sequer chegou a conhecê-la
totalmente. Não teve tempo de fixar residência ali. É uma Pátria completamente
diferente desta na qual vive.
Embaixadores de Cristo! Saibam de antemão, que o Senhor chama a
cada um de volta àquele Lar! O poderoso chamado continua a retinir retumbante
aos ouvidos: “_Adão, onde estás?”
Se olharmos para a situação do nosso mundo atual hoje, vemos que
vai de mal a pior, principalmente nas relações entre nações. Guerras e ameaças
de guerras pululam aqui e ali, por toda a parte do globo terrestre. E, quando
duas nações entram em guerra, os primeiros a serem recolhidos daquele lugar são
exatamente os Embaixadores.
O Armagedom vem chegando...
Falo do arrebatamento! Nós, cristãos, seremos os primeiros a
sermos arrebatados para viver na verdadeira Pátria que é os Céus de Deus. Está
profetizado nas Sagradas Escrituras, que os justos serão levados deste mundo,
antes que venha o dia mal. Aleluia! Falo de quem serve a Deus. Convém lembrar
que, quando os Embaixadores de Cristo forem retirados deste mundo, de nada vai
adiantar alguém querer cumprir essa missão. Tarde será! Tarde demais!
A missão de um Embaixador só pode ser cumprida enquanto ele está
em terra estranha.
Os embaixadores devem permanecer, constantemente, preparados para
partir, contudo, trabalhando intensamente na missão que lhes foi dada, sabendo
que o tempo pode extinguir-se, precisamente, a qualquer momento. Enquanto não
somos chamados de volta, temos esta missão, “De sorte que somos embaixadores em
nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso
intermédio”. Reconciliem-se com Deus!
“Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar, invocai-o, enquanto
está perto”. (Is. 55,6)
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