sábado, 21 de fevereiro de 2015

EI - A Misericórdia e o Juízo de Deus

Ao ler e ouvir sobre tragédias, terrorismo, assassinatos em série, anarquia, cruéis ditadores, violência, ódio, corrupção, pornografia, pedofilia, evidenciamos um dramático testemunho da presença do mal no mundo. O pecado é livremente praticado pela sociedade. As manchetes diárias e as prisões lotadas dizem também isso. O mundo transborda de violência.

Isto nos lembra a história de Jonas, em Nínive.
Vendo tudo isso começo a entender a necessidade do juízo de Deus. Às vezes até desejamos vingança, qualquer que seja ela, contra os autores destes tipos de violência. Com certeza estão muito longe de qualquer salvação! 

O Estado Islâmico – EI – é um império tão grande, um dos maiores inimigos do cristão, o mais temível dos inimigos da Igreja cristã. Ostentam seu poder perante Deus e o mundo, através de numerosos atos de impiedosa crueldade. 

Como cristãos, não devemos odiar o EI e desejar vingança. Não devemos fugir desse chamado desafiador. Ninguém está fora do alcance da redenção, nem mesmo o EI. O Evangelho é para todos os que se arrependem e creem. Devemos orar por aqueles que parecem estar mais distantes do Reino e procurar maneiras de ensinar-lhes a respeito de Deus. A mensagem da salvação também é para EI; é para toda a humanidade. 

A evangelização dos muçulmanos é um dos maiores desafios da Igreja, isso porque nenhuma religião do mundo odeia tanto a cruz de Cristo como o Islamismo; e além disso, ensinam seus adeptos a opor-se ao Cristianismo. O islão não é apenas uma religião, mas também um sistema político, social, econômico, educativo e judicial. A sociedade muçulmana exige estrita fidelidade por parte dos seus cidadãos. A opinião do indivíduo conta pouco; o que a comunidade pensa é muito mais importante. O comportamento de um indivíduo é controlado de tal maneira pela sociedade que quase não resta espaço para uma ação independente. É por isso que o muçulmano não está habituado a tomar decisões pessoais, como aceitar o evangelho, crendo em Cristo como o seu Salvador. 

Ninguém é menos merecedor do favor de Deus que o povo islâmico. Precisamos saber disso. Devemos compreender que Deus os perdoa e os abençoa, se abandonar a maldade, as atrocidades e o adorar. 

A mensagem divina é poderosa, e através de uma humilde pregação, essa comunidade pode responder e ser poupada do juízo de Deus. Deus é graça e misericórdia! 

Deus, soberano, está no controle de todas as coisas. Deus possui o absoluto controle; porém, o exerce com amor. 

Como cristãos, temos uma nova missão: pregar para o EI, os extremistas islâmicos. Não devemos odiá-los, respondendo com indiferença e ira. 

Deus ama a todas as pessoas. Não devemos limitar nossa atenção à nossa comunidade. Deus deseja que seu povo proclame o amor divino ao mundo inteiro através de palavras e atos. Ele deseja que sejamos seus missionários onde quer que estejamos, ou em qualquer lugar para onde nos enviar. 

A mensagem divina de amor e perdão não se destina apenas aos cristãos. Deus ama a todos os povos do mundo. Em nosso entendimento entenebrecido, o EI não merece esse amor, mas Deus os poupa se arrependerem. Deus tem grande amor, paciência e perdão. Deus deseja a sincera devoção de cada pessoa. 

Não é suficiente partilhar os privilégios do cristianismo; devemos pedir a Deus que nos perdoe e remova os nossos pecados. Deus ama a cada um de nós, mesmo quando fracassamos. Mas Ele também ama outras pessoas, inclusive aquelas que não pertencem ao nosso grupo, raça ou denominação, ou que possuem uma formação diferente da nossa. Ao aceitar Seu amor, devemos também aprender a aceitar todos aqueles a quem Ele ama. Consideraremos muito mais fácil amar aos outros quando verdadeiramente amarmos a Deus. 

EI é uma comunidade cruel e perversa. Muitos temem suas atrocidades. Seu ódio é tão forte que não aceita os cristãos. O EI precisa urgentemente receber o favor de Deus! Até os mais pecadores serão salvos se verdadeiramente se arrependerem de seus pecados e voltarem-se a Deus. 

Ninguém pode dizer que verdadeiramente crê em Deus se não lhe obedecer. É uma outra oportunidade para levar a obra de Deus avante. Essa não é uma incumbência agradável; porém, aqueles que levam a Palavra de Deus aos semelhantes não devem deixar que as pressões sociais ou o temor das pessoas orientem suas palavras. Deus tem chamado pessoas para pregar sua mensagem e verdade, e não importa o quanto estas possam ser consideradas impopulares. A Palavra de Deus destina-se a todos. Se simplesmente anunciarmos a mensagem da salvação que é concedida por Deus, surpreender-nos-emos pelo número de pessoas que nos ouvirão. Deus responde com misericórdia e afirma que qualquer nação será salva, se arrepender. Deus perdoa o EI, exatamente como perdoou a nação de Nínive, que ouviu Sua mensagem apenas uma única vez pela pregação do profeta Jonas. 

Não devemos esquecer a nossa finalidade original como povo de Deus, escolhido: ser uma bênção para o resto do mundo através da divulgação da mensagem divina às outras nações. Deus concede gratuitamente a salvação ao EI. E isso Ele faz em nossos dias com todos aqueles que vem a Ele com fé. Deus é o soberano de todo o mundo. Não devemos nos surpreender quando uma pessoa inesperadamente se volta para Deus! Nossa visão não deve ser tão limitada assim. 

Não devemos nos esquecer de que, na verdade, nós não merecemos ser perdoados pelo Senhor. Devemos aprender a valiosa lição a respeito do perdão e da misericórdia de Deus, que não é apenas para nós, mas que se estendem a todos aqueles que creem e se arrependem. 

Às vezes as pessoas desejam que o juízo e a destruição caiam sobre pessoas pecadoras cuja iniquidade parece exigir um castigo imediato. Porém, Deus é mais misericordioso do que podemos imaginar. Ele sente compaixão por aqueles pecadores que desejamos ver castigados e cria meios de trazê-los para Si. Qual é a nossa atitude em relação àqueles que são especialmente pecadores? Será que desejamos que sejam destruídos? Ou que possam experimentar a misericórdia e o perdão de Deus? Deus é amoe. Servimos ao Deus de amor. Shalom!

Bíblia de Aplicação Pessoal

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