sábado, 30 de agosto de 2014

Geração do Vinho Novo

Jesus iniciou seu Ministério de uma forma estratégica.
Foi a um casamento em Cana da Galileia e lá transformou água em vinho.
Houve a necessidade do milagre porque havia acabado o vinho na festa.
O segundo vinho, foi eleito melhor do que o primeiro.
Não vamos discorrer sobre o casamento em Cana, nem sobre aquele milagre, mas vamos ver aqui dois tipos de vinho, dois tipos de ministérios, dois tipos de sacerdotes.




O vinho novo.
Era melhor que o primeiro.
O vinho novo representa o ministério que Jesus estava iniciando. O ministério da Graça.
Hoje temos necessidade do vinho novo, de um ministério cheio da unção e do pode de Deus.
O vinho novo pode ser representado pelo sacerdócio de Samuel e o vinho velho pelo sacerdócio de Eli.

Vejamos o ministério de Eli e o ministério de Samuel.

Todos nós somos sacerdotes.
Qual o ministério sacerdotal que estamos exercendo? De Eli ou de Samuel? Somos vinho velho ou vinho novo?

1. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE ELI:

1.1 Falta de Discernimento Espiritual. (I Samuel 1:12-15).

a) Ana pedia um filho a Deus e Eli a tinha por embriagada.
Este é o ministério a falta de discernimento.
O crente sem discernimento faz do seu sacerdócio um desastre.
Ele vê coisas espirituais como carnais e coisas carnais como se fossem espirituais.

1.2 Gera filhos que não se importam com o Senhor. (I Samuel 2:12)
a) Eles tomavam no altar do Senhor qualquer parte da oferta que era trazida para holocausto, sem observar os princípios da lei do holocausto.
Os filhos de Eli eram sacerdotes na casa de Deus.
Eles metiam o garfo na panela e o pedaço que tiravam, comiam.
Também eram prostitutos.
Na verdade eles nem estavam preocupados em agradar ao Senhor.
Este representa o ministério de muitos irmãos que frequentam a casa de Deus, mas não se importam se estão ou não agradando a Deus.
Este é o ministério do vinho velho. Alcançou uma posição e não está mais preocupado em agradar a Deus.
Seus discípulos estão servindo a Deus? Seus filhos na fé estão gerando frutos para Deus? Que tipo de sacerdócio seus discípulos estão exercendo?

1.3 Falta o exercício da autoridade para exortar. (I Samuel 3:13)
a) Eli conhecia os pecados de seus filhos, mas não corrigiu seus erros.
Eli representa o sacerdote que não corrige seus discípulos, o pai que passa a mão sobre a cabeça de seus filhos quando erram.
Deus não quer uma igreja sem correção. É função do sacerdote corrigir os erros e pecados.
Os vínculos da alma foram mais fortes que o exercício da autoridade espiritual.

1.4 Falta visão. Torna-se um ministério cego. ( I Samuel 3:2)

a) Eli perdeu a visão material e espiritual
Eli representa um ministério que está velho, cansado e sem visão.
Muitos líderes hoje perderam a visão ministerial já não estão mais preocupados com a Obra de Deus.
Cuidado para você não perder o foco da sua vida, o foco do propósito de Deus para você.
Quando se perde a visão também se pára a caminhada. Um cego não anda sozinho.
Há muitos sacerdotes cegos. Você é um deles?
Qual a sua visão das coisas de Deus? Qual sua visão dos seus discípulos?

1.5 Não recebe mais revelação de Deus. (I Samuel 3:16-17)

a) Deus não falava mais com Eli. Para conhecer a revelação de Deus teve que consultar a Samuel (uma criança).
Um Sacerdote sem revelação é um desastre, pois é o sacerdote que leva o povo a Deus.
Eli havia perdido toda a unção para ministrar ao Senhor.
Deus havia rejeitado o seu ministério sacerdotal e deixou de se revelar a ele.
Há muitos sacerdotes hoje pregando sem revelação, falando de Deus sem conhecer a vontade de Deus.
Qual sacerdócio você representa: Eli ou Samuel?
Como anda sua vida de comunhão e intimidade com Deus? Eli já não tinha mais comunhão com Deus.
Qual o nível de revelação que você tem recebido de Deus?

1.6 Está condenado a acabar (1 Samuel 2:30 e 33).

a) Deus condena toda a linhagem de Eli.
Este tipo de sacerdócio não agrada a Deus e é condenado a acabar.
Eli serviu a Deus 40 anos como sacerdote e no fim de sua vida não teve discípulos que continuasse o seu ministério sacerdotal.
O pecado do sacerdote faz Deus cortar toda a sua linhagem.
Você é responsável perante Deus pela continuidade do seu ministério sacerdotal. Depois de você quem vai continuar seu ministério?

1.7 Seu fim é morte. Deus julga os sacerdotes Eli e seus filhos. (1 Samuel 4:17-18)

a) O Deus que levanta também é o Deus que abate.
Foi triste o fim do ministério de Eli. Morreu sabendo que não havia substituto em sua família no sacerdócio.
Recebeu a notícia da morte dos seus filhos e da captura da arca da Aliança que era sua responsabilidade guardar.
Acabou o ministério do vinho velho. Agora Deus já havia preparado o vinho novo através de Samuel.
Antes do vinho velho se acabar Deus já havia colocado Jesus na festa para realizar o milagre do vinho novo.
Hoje Deus está levantando uma nova geração – Geração do vinho novo – porque o velho já está se acabando.

2. CARACTERÍSTICAS DO SACERDÓCIO DE SAMUEL:

2.1 Gerado através de oração (1 Samuel 1:10-11)

a) Samuel foi gerado pelas orações de Ana.
Aqui nasce um ministério forte e cheio da unção de Deus, pois foi gerado com oração e voto de consagração.
Você que tem se convertido nesta igreja. Você é resposta de oração, você faz parte da geração do vinho novo que vai conquistar esta nação.
Você foi gerado pelas orações da Igreja.
Você é vinho novo!

2.2 Totalmente dedicado a Deus (1 Samuel 1:26-28)

a) Samuel foi levado ao templo para o serviço do Senhor.
A geração do vinho novo é uma geração de serviço.
É uma geração consagrada para o exercício da obra do Senhor.
É uma geração que vive no altar.

2.3 Levantado para substituir o ministério do vinho velho (Eli). (1 Samuel 2:35; 3:20-21)

a) Samuel foi levantado para substituir a Eli.
Samuel representa um sacerdote fiel que iria proceder conforme o que Deus tinha no coração.
Todo o Israel confirmou que Samuel estava no lugar de Eli.
Deus tem te levantado como sacerdote nesta cidade. Você vai receber a confirmação através da Obra do Senhor em suas mãos.
Você é vinho novo. Faz parte de uma nova geração que Deus está levantando de profetas e sacerdotes destemidos.

2.4 Apto para receber revelação de Deus. (1 Samuel 3:1 e 4)

a) Deus falava com Samuel.
Era um tempo em que revelação era coisa rara e Deus falava com Samuel.
Assim também é hoje. Deus está levantando uma geração que tem ouvidos para ouvir a sua voz
Esta geração do vinho novo está preparada para ouvir a Deus.

2.5 Produz avivamento:

a) Traz o povo de volta a Deus (1 Samuel 7:3-4)
É esta geração que vai trazer o avivamento de Deus. Vai pregar o arrependimento e se levantar contra o pecado.
Samuel aos vinte anos levou o povo a buscar a deus e abandonar os ídolos.
A geração do vinho novo vai trazer milhares de vidas ao arrependimento.


b) Prepara o povo para a batalha (1 Samuel 7:5)
Samuel preparou o povo para a grande batalha contra os Filisteus.
A geração do vinho novo vai preparar o povo para a batalha contra as obras das trevas e levar muitos a vitória.

c) Conquista a batalha no reino do espírito (1 Samuel 7:10)
Samuel sabia qual era a sua função e por isso sacrificou e batalhou no reino espiritual.
Seu povo conquistou a vitória graças ao seu discernimento espiritual.
A geração do vinho novo vai ganhar batalhas contra as trevas.

d) Leva o povo a um tempo de vitória e paz (1 Samuel 7:13)
Durante toda a vida de Samuel o povo nunca mais foi molestado pelos Filisteus.
Samuel representa um novo tempo para os Israelitas.
A geração de Samuel será uma geração que vai conquistar territórios e trazer um tempo de paz.

Conclusão:

a) Qual é o ministério que você está desenvolvendo: de Eli ou de Samuel?
- Você faz parte da geração do vinho novo ou ainda é vinho velho?
- Hoje é dia de você fazer parte da geração do vinho novo.
- Jesus transformou água em vinho. Se até aqui você foi só água, agora deixe Jesus te transformar em vinho novo.

Pr. Ozenir Correa

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Lo-Debar, onde não mora ninguém!

             


E o rei lhe perguntou:– Ainda existe alguém da família de Saul para quem eu possa fazer alguma coisa boa, como prometi a Deus? Ziba respondeu: – Sim. Existe um filho de Jônatas. Ele é aleijado dos dois pés. – Onde está ele? – perguntou o rei. – Na casa de Maquir, filho de Amiel, na cidade de Lo-Debar! – respondeu Ziba. Então o rei Davi mandou buscá-lo. II Sm.9, 3-5


Essa música é de autoria de Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê, nascido no Rio de janeiro, a 10 de agosto de 1942 e morto em 30 de agosto de 1995,devido a uma cirrose. Foi um cantor brasileiro, cujo nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro "AGP". Antes da fama, trabalhou como transportador de bagagem onde era conhecido como Ripinha e também foi técnico projetista da extinta Telerj, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística. A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com a canção Moro onde não mora ninguém, primeiro sucesso dele.  

Vamos conhecer a letra dessa música: 

Moro onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro
E eu me sinto bem
Moro onde moro ....

Não tem bloco na rua
Não tem carnaval
Mas não saio de lá
Meu passarinho me canta a mais linda
Cantiga que há
Coisa linda vem do lado de lá
Coisa linda vem do lado de lá
Moro onde moro ... (eu também moro...)

Uma casinha branca
No alto da serra
Um coqueiro do lado
Um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha, todo enfumaçado
É lá onde moro
Aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra
É lá que eu me sinto bem.


Então lembrei-me da vida de Mefibosete em Lo-Debar...

... Mefibosete era filho de Jônatas e neto do Rei Saul, que foi levado, pela babá, para uma cidade chamada Lo Debar (sem pasto), onde havia sequidão e miséria, e cujos habitantes eram todos mendigos ou doentes. Isso ocorreu após o atentado contra o reino de Saul, por parte dos filisteus, na sangrenta batalha no monte Gilboa, o que resultou na morte de Saul e seus três filhos. Teve ainda um filho pequeno de nome Mica, morando em Jerusalém.

Samuel ainda registra que Davi deu-lhe os pertences que um dia foram de Saul e, também, que Mefibosete era "coxo de ambos os pés". Apesar de neto de seu inimigo (Saul), era o filho de seu amigo (Jônatas), e Davi o tinha por comensal. 

Revela-se que Mefibosete é manco porque a mulher que cuidava conta deles correu muito rápido. Mefibosete caiu e ficou manco. Foi o único a não ser enforcado, junto com outros sete descendentes de Saul (entre os quais estava seu tio, também chamado Mefibosete) por causa da promessa que Davi fez a Jônatas, seu amigo, de que suas sementes cresceriam juntas.

Quanto a Lo-Debar, era um lugar seco e árido, inóspito, onde nada se plantava e nada se colhia. Em deserto, lugar de areia e sol escaldante não adianta plantar nada mesmo. Era um lugar de desolação, tédio, solidão, depressão, tristeza, e de fato, um lugar de fuga. Lo-Debar era o lugar dos excluídos, dos esquecidos, dos discriminados, dos rejeitados. Lo-Debar era um lugar de pessoas esquecidas pela sociedade. Era um lugar de viver escondido. Lo-Debar era conhecido como um lugar sem pastos, onde havia sequidão e miséria, e cujos os habitantes eram todos mendigo ou doentes. Enfim, Mefibosete morava onde não morava ninguém! A situação fica pior quando lembramos que Mefibosete fora criado para ser um príncipe, pois era da linhagem Real de Jônatas, filho do rei Saul, criado para morar num palácio e desfrutar do melhor da vida. 

Foi quando o Rei Davi veio buscá-lo em Lo-Debar, para morar consigo em Jerusalém, a cidade do Grande Rei. Além disso, Davi restituiu tudo aquilo que, por direito de herança era de Mefibosete.

Assim também, é conosco: Não fomos criados para nos contentar com uma vida árida, masfomos criados para abundância e  dignidade. Não somos donos do mundo, mas somos filhos do dono, diz um provérbio popular. Mas, quando cedemos espaço em nossas vidas para aquilo que está fora da vontade de Deus; quando o nosso caminhar está fora do padrão do Senhor, invariavelmente, vamos morar fugindo isolados em Lo-Debar, no deserto, quando deveríamos morar em Canaã, o lugar de delícias. Por detrás de um deserto sempre existem pés aleijados. É por isso que o casamento de muitos é um Lo-Debar, o trabalho, a vida emocional, a vida financeira e a vida espiritual de tantas pessoas é um Lo-Debar. Este é o lugar daqueles feridos, machucados, daqueles que vivem no anonimato por causa do nosso pecado. Este é um lugar onde mora alguém que já perdeu todas as esperanças, ou seja, terra de mediocridade, onde não mora ninguém!

Às vezes, uma pessoa é exposta a sentimentos profundos, e isto, acaba influenciado em toda a sua vida, causando feridas em sua alma e cicatrizes começam a fazer parte da sua vida e às vezes, chegam num estágio quase incurável. Nesta hora, existe um Deus que tudo vê que tudo sabe, e tem conhecimento de tudo. Então, Ele te vê em Lo-Debar e ele te diz: Lo-Debar não é o seu lugar… Eu o teu Senhor vou te tirar de lá.

Sim, não foi diferente com as nossas vidas. Tínhamos os pés quebrados e morávamos em Lo-Debar, e Ziba (o inimigo de nossas almas), não queria a qualquer custo que saíssemos de Lo-Debar para gozar uma vida abundante e vida de paz e próspera na presença do nosso Rei nosso DEUS, pai de nosso Senhor e Salvador, JESUS CRISTO. E o que fez DEUS, chamou o seu filho, príncipe dos céus e disse: Vá depressa, tome resgate por meio de sangue vertido no calvário no monte Caveira (Golgota) os meus filhos (benfeitorias de suas mãos) que estão em Lo-Debar, terra sequíssima.

E vindo o nosso Senhor JESUS CRISTO, fez-se homem, habitou entre nós (Jo 1:14), cresceu entre nós, colocou-se a disposição do calvário por nós, pagou com sangue os nossos pecados no madeiro de horror, foi pregado, transpassado e morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, e ascendeu aos céus, e foi-nos preparar lugar nas mansões celestiais, para que onde Ele estiver, estejamos nós também. Por amor a Jesus, que morreu por nossos pecados, Deus nos chama de Lo Debar, aquele mundinho que criamos para nos escondermos das circunstâncias adversas da vida onde  acabamos nos acostumando à miséria, auto-comiseração, mediocridade, inércia, medo, frustração, falta de perspectiva.

O Rei dos Reis, Jesus Cristo, veio ao nosso encontro em Lo-Debar, para nos levar para Jerusalém, a cidade do Grande Rei, e também veio nos restituir tudo aquilo que perdemos ou que o inimigo nos tenha roubado. Ele quer usar de bondade para conosco e nos levar para Jerusalém, onde está o melhor de Deus – uma vida de abundância e prosperidade. Não merecemos nada, mas Deus que é o dono de todas as riquezas, quer nos dar tudo. Somos Co-Herdeiros com Jesus Cristo, pela Sua divina e abundante Graça. 


                            



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Bíblia e os Dinossauros

Dinossauros ou animais deste grupo são criaturas mencionados na Bíblia. A bíblia utiliza antigas designações como "beemote" e "tannin." Beemote significa monarca, animal gigantesco. Tannin é um termo que inclui animais do grupo de dragões e das maravilhosas criaturas do mar como baleias, gigantes lulas, e répteis marinhos como o plesiosauros que tornaram-se extintos.
A melhor descrição na Bíblia de um dinossauro está em Jó capítulo 40.
"Contempla agora o beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada." Jó 40:15-19.
O livro de Jó é muito antigo, escrito após a enchente no tempo de Noah em todo o mundo e possivelmente por volta de 2.000 anos antes do nascimento de Jesus. Aqui Deus descreve sobre um grande monarca da terra dos animais como alguns dos maiores dinossauros, o Diplodocus e o Apatosaurus. Era um vegetariano gigantesco com músculos enormes e ossos muito fortes. O longo Diplodocus tinha ossos tão fortes nas pernas que ele podia ter segurado três outros nas costas deles.
Os beemotes não tinham medo. Eles não tinham necessidade de ter; eles eram enormes. As caudas dos beemotes eram tão compridas e fortes que Deus comparou à eles como cedros, umas das maiores e espetaculares árvores do mundo antigo.
Depois de todos os beemotes terem morrido, muitas pessoas esqueceram sobre eles. Dinossauros foram extintos e os fósseis, esqueletos, que estão em museus hoje começaram a ser colocados juntos até 150 anos atrás. Hoje em dia, algumas pessoas acham erradamente que o "beemote" mencionado na Bíblia possa ser um elefante ou um hipopótamo. Mas esses animais não têm caudas como os troncos grossos e altos das árvores de cedro!

PORQUE DEUS CRIOU OS DINOSSAUROS? 
Todos os animais, incluindo o primeiro dinossauro, foram criados para beneficiar a humanidade de um jeito ou de outro.
O propósito de Deus para os vários tipos de dinossauros ainda é um mistério. Talvez o maior dos dinossauros manteve certos tipos de abundante vida vegetal sob controle e mostrou os caminhos através da floresta. Usando seus pescoços compridos, alguns dinossauros poderiam ter comido folhagem do topo das árvores altas.
Em uma vasta floresta, isto poderia deixar a luz descer ao solo e assim pequenas plantas poderiam ter a oportunidade de crescer.
Deus trouxe muitos animais para Adão para sua pessoal inspeção; os dinossauros talvez tenham sido incluído. Deus olhava para ver o que Adão pensava de todas estas criaturas admiráveis. Ele esperou enquanto Adão criava um nome para cada um (Gênesis 2:19). Cada novo animal deve ter sido uma surpresa interessante, exibindo o poder e a criatividade de seu Criador.
Por que Deus inventou tantos tipos de animais, tão belos, interessantes e surpreendentes? Talvez porque Ele queria agradar o homem com Seu poder, sabedoria e amor.
Parte do propósito de Deus para a criação de tipos específicos de dinossauros que se tornaram enormes, era certamente para impressionar o homem. Dinossauros mostraram o grande poder do Criador. Não importa o quanto grandes eles se tornaram, Adão sabia que Deus era sempre muito maior. Deus concebeu todas as partes deles, até a mais pequena célula. Mesmo o maior dinossauro era como um cãozinho obediente nas mãos poderosas de Deus.  

O que diz a Bíblia a respeito dos dinossauros?   Encontramos dinossauros na Bíblia?   
O tema dos dinossauros na Bíblia é parte de um debate que se desenvolve dentro da comunidade cristã a respeito da idade da terra, da interpretação correta do Gênesis e de como interpretar as evidências físicas que nos cercam. Aqueles que acreditam em uma idade mais antiga para a terra tendem a concordar que a Bíblia não menciona os dinossauros, pois, de acordo com seu paradigma, os dinossauros desapareceram milhões de anos antes que o primeiro homem andasse sobre a terra. Os homens que escreveram a Bíblia não poderiam ter visto dinossauros ainda vivos.            Aqueles que creem que a terra é mais jovem tendem a acreditar que a Bíblia menciona os dinossauros, apesar de jamais haver usado a palavra “dinossauro”. Ao invés, usa a palavra tanniyn, vinda do Hebraico. Tanniyn é traduzida de algumas poucas maneiras diferentes nas Bíblias de língua inglesa; às vezes como “monstro do mar”, às vezes como “serpente”. É mais comumente traduzida como “dragão”. Tanniyn parece ter sido algum tipo de réptil gigante. Estas criaturas são mencionadas quase trinta vezes no Antigo Testamento e são encontradas tanto em terra quanto no mar.


Além de mencionar estes répteis gigantes quase trinta vezes no Antigo Testamento, a Bíblia descreve algumas criaturas de tal modo que alguns estudiosos acreditam que os escritores poderiam estar descrevendo dinossauros. Behemoth é descrita como a mais poderosa de todas as criaturas de Deus, um gigante cuja cauda é comparada à árvore de cedro (Jó 40:15 em diante). Alguns estudiosos tentaram identificar Behemoth como um elefante ou hipopótamo. Outros dizem que tanto elefantes quanto hipopótamos têm caudas muito finas, nada que se possa comparar ao cedro. Os dinossauros como o Braquiossauro e o Diplodocus, por outro lado, tinham caudas enormes que poderiam facilmente ser comparadas à árvore do cedro.
Quase toda a civilização antiga tem algum tipo de arte descrevendo criaturas répteis gigantes. Desenhos ou entalhes sobre rocha, artefatos e até pequenas estátuas de barro descobertas na América do Norte se parecem com representações modernas de dinossauros. Entalhes em rochas na América do Sul representam homens montando criaturas parecidas com o Diplodocus e, assombrosamente, assemelham-se com imagens familiares como o Triceratops, Pterodáctilo e Tiranossauro Rex. Os Mosaicos romanos, a cerâmica maia e muros da cidade babilônica são testemunhos dessa fascinação cultural e geograficamente sem fronteiras do homem com essas criaturas. Sérias narrativas como as de Il Milione de Marco Polo se mesclam com fantásticos contos de bestas que acumulam tesouros. Narrações atuais de observações sobrevivem, apesar de serem tratadas com espantoso ceticismo.

Além do volume substancial de evidências antropológicas e históricas a favor da coexistência de dinossauros e homens, há outras evidências físicas, como as pegadas fossilizadas de humanos e dinossauros, descobertas juntas em lugares da América do Norte e oeste da Ásia central.

http://www.universidadedabiblia.com.br/

domingo, 17 de agosto de 2014

Você é Importante para Deus!

Deus ama você, de uma forma muito especial.
Você é a obra-prima da criação dEle.
Antes de você ser gerado, Ele te escolheu e te amou. Em meio a milhares de espermatozóides, Ele te deu a primeira vitória. Assim houve a fecundação, e antes mesmo que seus pais soubessem da sua existência, Ele já te sustentava e cuidava. 

Você cresceu, ficou inteligente e bonito (a), mas se esqueceu de Deus, o seu Pai.

Imagine uma mãe que tem dois filhos os quais ama igualmente.

O primeiro, mal a cumprimenta, raramente agradece seus cuidados, some sempre sem dar satisfações e só se lembra dela quando tem sérios problemas e se mete em confusão.

O segundo, é mais dedicado, pede opinião sobre assuntos pessoais, tem maior intimidade, desfruta mais da sua atenção e carinho, é agradecido e reconhece tudo de bom que sua mãe lhe faz,está sempre ao seu lado, é prestativo, sempre pronto a ajudá-la em seus afazeres e não perde a oportunidade de dizer-lhe o quanto a ama.

Essa mãe ama ambos igualmente, mas aquele que se expõe mais, que divide seus problemas, a solicita com freqüência, dá a ela a oportunidade para orientar, ajudar, proteger. O outro, apesar de ter o desejo de fazer o mesmo por ele, ela recua, porque não é invasora e intrometida, no entanto não deixa de amá-lo e de cuidar dele por isso.

O mesmo acontece com Deus e seus filhos. Uns desejam a presença dEle ansiosamente, estão sempre dispostos a ouvir a Sua voz, a trabalhar para ajudá-lo, por amor a Ele, a viver este intenso relacionamento. Outros, vivem como se Ele não existisse, mal o cumprimentam, raramente agradecem, são egocêntricos e apenas lembram-se dEle quando o dinheiro acaba ou quando estão em apuros.

Então, amado (a), pense e reflita:
· Que tipo de filho você é para seu Pai celestial?
· Você tem dado oportunidade para que Ele te ajude e te oriente?
· Você tem se oferecido para ajudá-lo em sua obra?
· Você é grato pelas maravilhas diárias que Ele te dá? Se você é grato, diz isso a Ele com freqüência?
· Você só se lembra dEle quando precisa de algo?

Se você respondeu a maioria das questões como responderia o primeiro filho do nosso exemplo, você precisa repensar toda sua vida. Nosso Deus não é um Deus invasor, mesmo sendo seu criador, seu sustentador, Ele não arrombará a porta do seu coração. Ele te dá o livre arbítrio, a chance de escolha.

Opte por Ele, opte pelo Rei dos Reis, não perca mais tempo!
O Senhor te ama e está de braços abertos esperando sua decisão. Ele está com as mãos cheias de bênçãos, preparadas para derramá-las todas sobre a sua vida.

Corra para os braços do Pai, pois só assim você experimentará o que é o verdadeiro amor e poderá, assim, ter a alegria constante que flui intensamente do coração do Pai. 

Cristina M. C. Oliveira 

sábado, 16 de agosto de 2014

O Discípulo Produtivo

Na vida espiritual Deus cobra produtividade do seu povo. Em Gênesis capítulo 1, ao criar todas as coisas, Deus não somente produziu mas exigiu produtividade: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a…” (Gn 1.27-28). Abençoado por Deus, o homem deve produzir e administrar a produção. Portanto, ser criativo e produtivo é uma maneira de refletir a imagem e a semelhança de Deus em nós. Neste estudo, refletiremos em João 15, que revela a cobrança que  faz acerca da nossa produtividade espiritual.

1. A FIGURA DA VIDEIRA

“…Eu sou a videira verdadeira” afirma Jesus (Jo 15.1). O simbolismo da videira acha a sua explicação no Antigo Testamento. O povo de Israel é uma videira que foi trazida do Egito por Deus. Trouxeste uma videira do Egito, expulsaste as nações e a plantaste (SI 80.8). “Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dileta do SENHOR…" (Is 5.7). Embora Israel tivesse sido “videira excelente” tornou-se “vide brava”: Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, como de vide brava? (Jr 2.21).

No Novo Testamento, Jesus através da parábola dos lavradores maus (Mt 21.33-46; Mc 12.1-12; Lc 20.9-19) reformula o sentido simbólico da videira como a nação de Israel. Os arrendatários da vinha (a nação de Israel) mataram os servos (os profetas até João) enviados pelo dono (Deus) para receber seus frutos. Ao matarem o herdeiro (Jesus), os arrendatários pensavam que a vinha seria deles. O dono porém, executou estes maus lavradores e colocou outros no lugar deles: Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos (Mt 21.43).

Enquanto no Antigo Testamento Israel era a videira ou a vinha, a videira agora é concentrada na pessoa do próprio Jesus. Ele é a videira verdadeira. A expressão “verdadeira” (alethinos) significa “real” ou “genuíno”. No Antigo Testamento a videira é sempre vista no seu aspecto de degeneração (Ez 15; Os 10.1). Porém,Jesus como a videira verdadeira é um organismo vivo que transmite vida a outros organismos.

Os discípulos são os ramos. Assim como os ramos de uma videira se acham ligados ao tronco principal, assim também cada crente se acha ligado a Cristo, recebendo dEle a vida. Deus Pai é o agricultor, ou seja, aquele que planta, cuida e faz crescer. Lavoura de Deus sois vós diz o apóstolo Paulo aos crentes de Corinto (1 Co 3.9). “O agricultor não somente é aquele que ara a terra, mas também é aquele que planta e cuida da videira. Aquele que originou as relações existentes entre a videira e os ramos, ao plantar a Videira verdadeira nesta terra é quem cuida dela e garante que a mesma produzirá frutos" (Alford).

2. A PRODUTIVIDADE DOS RAMOS

“Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta…" (Jo 15.2). Aqui Jesus estabelece o princípio da produtividade espiritual. A pessoa que “está em Cristo” deve refletir essa união através da frutificação espiritual.

2.1. Quanto ao Ramo

A sua existência baseia-se na escolha divina. “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça…" (Jo 15.16). William Barclay comentando este trecho faz uma lista das coisas para as quais fomos eleitos e chamados: fomos chamados para a alegria (15.11); para o amor (15.12); para sermos amigos de Jesus (15.13-15); para sermos embaixadores de Deus no mundo (15.16); para sermos membros privilegiados da família de Deus (15.16).

O seu dever é produzir. A improdutividade resultará em corte: “Todo ramo que estando em mim, não der fruto, ele o corta…’’ (Jo 15.2). Há motivação para aquele que produz: “…e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda".

O ramo para produzir necessita “permanecer em Cristo”. Sem Cristo, o ramo secará e servirá apenas para o fogo: Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam (Jo 15.6). A madeira da videira não serve para nada, senão como lenha (Ez 15.1-8).

O ramo para frutificar precisa da seiva. O cristão recebe a seiva para frutificar através da vida de oração e estudo da Palavra de Deus. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito (15.7). Ler: Cl 3.16 e Ef 6.18-19.

2.2. Quanto ao Fruto

O segredo ou a condição para a frutificação espiritual é “estar” e “permanecer” em Cristo. Nos versículos de 4-6, Jesus repete a palavra “permanecer” por sete vezes. Para a Teologia essa experiência é chamada de “União Mística com Cristo”. “O ramo, quando considerado separadamente, à parte da videira, não possui qualquer fonte original de vida. A seiva flui da videira para o ramo, daí para os raminhos, e então para as folhas e os frutos. Por si mesmo, o ramo é um órgão destituído de vida, que só cumpre as suas funções quando está vinculado à videira. Da mesma maneira na vida espiritual, à parte de Cristo os homens não possuem qualquer fonte original de vida e de frutificação” (Ellicott). Ler: Cl 1.23; 2.19; Ef 5.30; Jo 6.57.

A essência do fruto espiritual é a obediência aos mandamentos de Deus. Obedecer a Deus é uma prova de amor: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor…” (Jo 15.10). Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele (Jo 14.21). Obedecer a Deus é uma prova de amizade: Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando (Jo 15.14).

A natureza do fruto é espiritual. É o fruto do Espírito. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio…” (Gl 5.22-23). Sendo assim, a sua origem é sobrenatural (do Espírito) e o seu desenvolvimento é gradual.

Deus é glorificado através dos frutos espirituais, “…fruto…” (v.2), “…mais fruto ainda…” (v.2), “…muito fruto…” (w.5 e 8). Tudo tem como objetivo a glorificação do Pai, porquanto foi Ele quem planejou que os homens fossem frutíferos. “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto…” (v.8).

CONCLUSÃO
A vida de um cristão ou de um discípulo deve ser marcada pela produtividade espiritual. A produtividade ou frutificação é decorrente do fato dele ter sido escolhido por Deus para essa tarefa (Jo 15.16). A produtividade espiritual é permanente ou eterna, “…eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça…” (Jo 15.16). 

Josias Moura 

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Vencedores ou Vencidos?

Um dos versículos mais problemáticos em relação à questão da segurança eterna é Apocalipse 3.5:
O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.
As palavras “de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida” parecem implicar a possibilidade de que aqueles que não vencerem serão apagados. De início isto levanta duas perguntas: “O que é um vencedor?” e “O que é o Livro da Vida?”
A definição básica de um vencedor se encontra em 1 João 5.4-5: ele é aquele que vence o mundo.
Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?
Nestes versículos, os vencedores são aqueles que nasceram de Deus, que creem que Jesus é o Filho de Deus – em outras palavras, são os cristãos genuínos.
A passagem de 1 João 5.4-5 é às vezes citada para dar sustentação à visão condicional. Não vejo nada aqui que possa substanciar isto, a menos que seus defensores apelem para o tempo presente do verbo “crer” e insistam em que ele quer dizer uma ação contínua. Em outras palavras, o que vence o mundo deve crer e seguir crendo. E necessariamente segue que uma pessoa só é nascida de Deus se persistir em crer.37
De acordo com isto, uma pessoa pode nascer de Deus, depois tornar-se não nascido (uma ideia bizarra), e depois nascer espiritualmente de novo. Aparentemente não há limite para o número de vezes que este ciclo pode se repetir. É como se as Escrituras ensinassem que: “Você deve nascer de novo, e de novo, e de novo”. A Bíblia não fala nada parecido com isto.
O que os versículos ensinam, sim, é que a fé capacita o crente nascido de novo a vencer o mundo ao ver através de seu brilho e seu vazio, ao perceber que ele está em inimizade com Deus e Seu povo e ao temer seus elogios, mas não sua carranca. Ele não espera ser tratado melhor que seu Senhor foi.
Um santo genuíno continua a crer, sim, não como condição para a salvação, mas como característica de sua nova vida. Três vezes o apóstolo João se dirige aos jovens da família de Deus como os que venceram o Diabo (1 Jo 2.13-14; 4.4a). Mas eles não o fizeram baseados em sua própria força, mas pelo poder dAquele que habita neles (1 Jo 4.4b).
Agora nos voltamos para nosso versículo original em Apocalipse. Observe as promessas que são feitas a um vencedor, aqui e em outros lugares no livro: Ele comerá da Árvore da Vida (2.7); não será ferido pela segunda morte (2.11). (Como a segunda morte é o lago de fogo e como apenas os incrédulos serão feridos com a segunda morte (Ap 20.14), todo vencedor é um verdadeiro filho de Deus.) Ele comerá do maná escondido (2.17); receberá poder sobre as nações (2.26); será vestido com vestiduras brancas (3.5a); será coluna no templo de Deus (3.12); sentar-se-á com Cristo em Seu trono (3.21); herdará todas as coisas, Deus será seu Pai e ele será filho de Deus (21.7)
Tomando todas essas passagens juntas, aprendemos não apenas que todos os vencedores são crentes, como também que todos os crentes são vistos como vencedores.
John MacArthur explica:
“Aquele que venceu” e expressões paralelas são comuns nos escritos de João. O apóstolo João tranquilamente usa “vencedor” como sinônimo para crente. Por sua definição, todos os cristãos são finalmente “vencedores”. ...Portanto, não existe algo como um crente que não é um vencedor, neste sentido”.[1]
Agora vamos considerar o Livro da Vida. Os nomes dos companheiros de Paulo estão no Livro da Vida (Fp 4.3). Os nomes dos que adoram a besta vinda do mar não têm seus nomes no Livro da Vida do Cordeiro (Ap 13.8). Os que não estão registrados no Livro da Vida são jogados no lago de fogo (Ap 20.15). Apenas aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro entrarão na Nova Jerusalém (Ap 21.27).
Verificando tudo isso junto, fica claro que o Livro da Vida é um registro de todos os redimidos. (Em algumas versões da Bíblia, o Livro da Vida é mencionado em Apocalipse 22.19, mas os manuscritos mais autênticos usam “Árvore da Vida” nesse versículo.)
Então, agora voltamos ao problema básico: O Senhor diz, em Apocalipse 3.5, que Ele não apagará do Livro da Vida os nomes dos vencedores. Será que isto não implica que os nomes de alguns crentes poderiam ser apagados?
Primeiramente, não devemos construir uma doutrina baseados naquilo que poderia estar implícito. É melhor usarmos as afirmações diretas.
Depois, deveríamos saber que o oposto de uma afirmação nem sempre está implícito ou é verdadeiro. Por exemplo, eu poderia dizer: “Se eu estou em Jerusalém, então sei que estou em Israel”. O oposto seria: “Se eu não estou em Jerusalém, então sei que não estou em Israel”. Isso não é verdade. Você poderia estar em Haifa ou em Tel Aviv.
Na verdade, a promessa do Senhor de que Ele não apagaria os nomes dos crentes é uma promessa sobre a segurança eterna deles. Se Ele não lhes apagar o nome, então eles permanecem no Livro da Vida. Em vez de tomarmos Suas palavras para implicar uma possibilidade agourenta, é melhor que as tomemos como um enunciado positivo sobre o que Ele não irá fazer.
Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11).
Isto descreve os santos do Período da Tribulação, que haviam sido ameaçados de morte se não negassem sua fé. Eles haviam vencido o Diabo pelo sangue do Cordeiro. O sangue vertido de Cristo satisfez todas as acusações que Satanás poderia trazer contra eles. E eles haviam vencido pela palavra de seu testemunho. Eles não retirariam sua confissão de Cristo, nem que isso significasse morrerem como mártires. Eles “não amaram a própria vida”. É difícil entender como este versículo apoia a salvação condicional e, mesmo assim, ele ainda é às vezes usado para tal propósito.
Apocalipse 17.14 contém a palavra vencer, mas desta vez ela se refere ao Senhor:
Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele”.
Este versículo antecipa Apocalipse 19.19-21. No segundo advento de Cristo, os dez reis mencionados em Apocalipse 17.12-13 tentarão impedir o Cordeiro de assumir o domínio mundial. Unido com os exércitos celestiais de todos os redimidos, Ele os vencerá (Ap 17.14). As palavras chamadoseleitos e fiéis só podem ser aplicadas aos santos. Aqui eles são os santos que vieram do céu com o Cordeiro (Ap 19.14, 21b). Logo, não existe nenhuma chance de que eles percam a salvação se não forem fiéis.
Vamos considerar mais uma passagem que fala sobre vencer:
7 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. 8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (Ap 21.7-8).
Existem apenas duas classes: os salvos e os perdidos. O versículo 7 descreve os salvos. Todo o restante (v. 8) são os perdidos. Não somos salvos por vencermos. Vencemos porque somos salvos. Aquele que vence herda todas as coisas: a vida eterna está incluída em todas as coisas. Deus tornou-se nosso Pai e nós nos tornamos Seus filhos e filhas quando confiamos em Cristo. Mas as palavras “Serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas”, descrevem uma intimidade maior de relacionamento.

William MacDonald (7/1/1917 – 25/12/2007) 
Viveu na California–EUA, onde desenvolveu seu ministério. 

domingo, 10 de agosto de 2014

Pai, um homem de valor!

Ser pai é um sublime privilégio e também uma imensa responsabilidade. Não basta gerar filhos, é preciso educa-los e prepara-los para a vida. Muitos homens tornam-se famosos e alcançam o apogeu do sucesso na carreira profissional, mas poucos têm êxito no recôndito do lar. Ainda hoje, a paternidade responsável é uma das missões mais nobres, árduas e desafiadoras. O pai de verdade é um homem que faz diferença na vida dos filhos, é exemplo para eles; e antes de ensinar-lhes algo, vive o que ensina; antes de inculcar neles a verdade, a tem em seu coração; ele ensina o caminho aos filhos e ensina-os no caminho. O exemplo não é apenas mais uma forma de ensinar, antes é a única maneira eficaz de fazê-lo. Precisamos de pais que sejam modelo de honestidade para os filhos.
Um pai que faz diferença encontra tempo para os filhos. Quem ama valoriza. Quem ama prioriza. Quem ama encontra tempo para a pessoa amada. Os filhos são importantes. Eles merecem o melhor do nosso tempo, da nossa agenda, da nossa atenção. Se o pai está tão ocupado a ponto de não ter tempo para os filhos para seus filhos, ele está sobrecarrega demais. Na verdade, nenhum sucesso compensa o fracasso do relacionamento com os filhos. A herança de Deus na vida dos pais não é o dinheiro, mas os filhos, que por sua vez, precisam dos pais mais do que de coisas. Presentes jamais substituem presença.
Um pai, que queira fazer diferença, deve equilibrar correção e encorajamento. Deixar de corrigir os filhos é um grande perigo. Porém, a correção precisa ser dosada com o encorajamento. O rei Davi pecou contra seus filhos por não contrariá-los. O sacerdote Eli foi acusado de amar mais aos filhos do que a Deus, sendo conivente com o erro deles e não tendo pulso para corrigi-los. Os filhos precisam ser encorajados pelos pais. Correção sem encorajamento é castigo; encorajamento sem correção é bajulação. Ambos são nocivos para a formação do caráter.
Para fazer diferença, um pai deve cuidar da vida espiritual de suas crianças. Não basta cuidar da vida física, intelectual e emocional, é preciso também cuidar da vida espiritual. Um pai que faz diferença age como o patriarca Jó, que intercedia todas as madrugadas por seus filhos e os chamava para santifica-los. Não basta ter filhos brilhantes, bem-sucedidos profissionalmente, precisamos ter filhos salvos, consagrados a Deus. Nossos filhos devem ser mais filhos de Deus do que nosso. Devem ser criados para realizar os sonhos de Deus, devem viver para a glória de Deus.
Por Hernandes Dias Lopes
Fonte: Livro – Pai, um homem de valor

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O Papel das Mulheres no Plano de Deus

Uma máquina de lavar roupas é uma invenção bem útil, mas faz um péssimo serviço lavando pratos ou cozinhando o almoço. Isto porque a máquina de lavar nunca foi projetada para lavar pratos ou para preparar uma refeição. Foi projetada para lavar roupas, e nesse papel ela é de muito auxílio. Todos reconhecem a necessidade de usar as máquinas da maneira que seus inventores pretendiam. Deus criou a humanidade, e funcionamos melhor quando cumprimos os propósitos para os quais ele nos criou. Deus criou o homem e a mulher separadamente e planejou papéis especiais para cada um.
                                                                                                                                                                                                                      
Assim como uma máquina de lavar não cozinha bem, assim não podemos nos sair bem quando tentamos cumprir um papel para o qual Deus não nos projetou. Mas assim como uma lavadora é muito útil para o seu propósito especial, assim tanto os homens como as mulheres podem servir e glorificar a Deus em seus campos de ação dados por Deus.

Limitações No lar

"As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor.... Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido" (Efésios 5:22,24).

"Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor" (Colossenses 3:18).
As mulheres mais velhas sejam orientadas para ensinar as mais novas a serem "…sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada" (Tito 2:3-5). "Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido..." (1 Pedro 3:1). As instruções da Bíblia são claras. As mulheres devem submeter-se aos seus maridos. Essa submissão não indica inferioridade. Mesmo Jesus se submeteu ao Pai, entretanto ambos, Pai e Filho, participam igualmente da natureza divina. Do mesmo modo, esposo e esposa têm igual valor como pessoas, mas Deus ordena que o esposo guie a família. As esposas devem obedecer a vontade de seus esposos em tudo, exceto quando essa vontade contradiz a Palavra de Deus (note o princípio de Atos 5:29).

Nas igrejas

"Como em todas as igrejas dos santos, conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. Se, porém, querem aprender alguma cousa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja" (1 Coríntios 14:33-35).
As mulheres não devem falar na igreja! O tipo de fala que é mencionado nesse contexto é dirigir-se a toda a congregação, tal como é feito por alguém que está dirigindo alguma parte do culto. Paulo não se refere ao cantar junto com toda a igreja, e não se refere às ordens sussurradas a uma criança. Ele também não se refere a uma situação de estudo da Bíblia, do qual participe talvez somente uma certa parte da igreja (note 1 Coríntios 14:23). Mas no culto da congregação, as mulheres não devem falar dirigindo-se ao grupo, nem mesmo para fazer uma pergunta. Mulheres que pregam ou dão testemunho nos cultos de adoração nas igrejas simplesmente desobedecem o mandamento de Deus e devem notar os versículos que se seguem a esse mandamento:

"Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado" (1 Coríntios 14:37-38).

Em geral

"Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo" (1 Coríntios 11:3).

"A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio" (1 Timóteo 2:11-12).
A mulher cristã não deve tomar uma posição de liderança sobre os homens, no lar, na igreja, e nem na sociedade em geral. A mulher que se torna pastora de uma igreja, ou ensina uma aula contendo homens, está errada. Alguns tentam limitar esses trechos à cultura do primeiro século. Mas note cuidadosamente que no contexto de 1 Timóteo 2, as razões que Paulo oferece para seu ensinamento não estão limitadas a uma cultura.

"Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão" (1 Timóteo 2:13-14).
Paulo baseia seu ensinamento na ordem da criação; o fato de que Deus criou primeiro o homem mostra sua intenção para que o homem seja o guia. Ele também mostra as conseqüências quando a mulher tomou a direção e o homem a seguiu. Eva foi enganada pelo que o tentador disse, isto é, creu em sua mentira. Adão não foi enganado; ele comeu o fruto mesmo sabendo que estava errado. Ele seguiu a orientação de sua esposa. Tanto a criação como a queda ensinam que a vontade de Deus é que os homens tenham a autoridade. Claramente, Deus não quer que mulheres dirijam igrejas!
A objeção mais comum a esses textos é que Deus deu à mulher talentos que devem ser usados em seu serviço. Isso é verdade, porém esses talentos devem ser usados de uma maneira aprovada por Deus. Nunca é certo violar as Escrituras. Deus, certamente, deu às mulheres muitos talentos e as mulheres cristãs desempenham um papel igualmente útil na obra do Senhor, como o fazem os homens. A máquina de lavar e o fogão são ambos úteis; eles simplesmente cumprem funções diferentes.

O Trabalho das Mulheres
No evangelho Há muitas maneiras nas quais mulheres podem servir no evangelho. Lucas 2:36-38 menciona que Ana orava continuamente. Nenhuma responsabilidade maior do que a oração existe e as mulheres têm o direito igual ao dos homens a se aproximarem do trono de Deus em oração.

As mulheres podem ensinar Enquanto não pode ter autoridade sobre os homens, a mulher cristã pode e deve ensinar outras mulheres e crianças (Tito 2:3-5), e se ela mantém humilde, pode também ajudar os homens a entenderem melhor as Escrituras (Atos 18:24-26). No primeiro século, as mulheres profetizavam (Atos 2:17-18; 21:9), isto é, revelavam a vontade de Deus pela inspiração do Espírito Santo. Débora, no Velho Testamento, era uma mulher bastante procurada por causa de seu sábio aconselhamento. A fé de Timóteo foi atribuída à influência de sua mãe e avó, as quais eram devotas. As mulheres cristãs devem conhecer as Escrituras e serem capazes de mostrar humildemente qual é a vontade de Deus.
O Novo Testamento ressalta freqüentemente o trabalho que as mulheres faziam, sem especificar exatamente qual era esse trabalho (Romanos 16:12; Filipenses 4:2-3; Atos 1:14; 9:2; 17:12). As mulheres devem trabalhar para encorajar, admoestar e edificar.
Através do exemplo de uma vida espiritual, as mulheres devem adornar o evangelho de Cristo (Tito 2:3-5). Pedro mostra que as mulheres devem dar mais importância ao caráter interior e menos à aparência externa (1 Pedro 3:1-6). Tanto os homens quanto as mulheres devem ser o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:13-16). Enfim, mulheres e homens são iguais diante de Deus e ambos têm maneiras importantes pelas quais devem servir a Deus (Gálatas 3:28).

No serviço Quando lembramos que Jesus disse que o maior no reino de Deus será aquele que serve (Marcos 10:35-45), então parece muito provável que as pessoas maiores no reino têm sido as mulheres. A Bíblia menciona várias mulheres, por exemplo: Dorcas, que continuamente praticava ações de bondade e caridade (Atos 9:36-39); uma Maria que "muito trabalhou por vós" (Romanos 16:6); Febe que servia à igreja de Cencréia (Romanos 16:1-2); e Maria, irmã de Marta e de Lázaro, que ungiu o corpo de Jesus para seu sepultamento (Marcos 14:3-9). A Bíblia raramente menciona mulheres cristãs sem falar sobre suas boas obras (1 Timóteo 2:9-10; 5:10).

No lar Deus criou a mulher porque viu que o homem precisava de uma companheira (Gênesis 2:18-24). Homens e mulheres são dependentes uns dos outros (1 Coríntios 11:11). As esposas têm responsabilidade especial como donas de casa (1 Timóteo 5:14; Tito 2:3-5). Provérbios 31 fala extensamente sobre a bênção que uma boa esposa é para o seu esposo.
As mães têm um papel muito importante na educação de seus filhos. É triste que a sociedade moderna desdenhe as mulheres que devotam tempo integral à criação dos filhos e ao cuidado do lar, e exalte as mulheres que dão mais importância às suas carreiras profissionais. Uma esposa e mãe devota está entre as maiores bênçãos que uma sociedade pode ter e devemos criar nossas filhas para desejarem desempenhar esse papel. Timóteo ajudou grandemente os irmãos, no primeiro século, em parte por causa da influência de sua mãe e de sua avó. Ser uma boa mãe é um trabalho especialmente importante das mulheres cristãs (1 Timóteo 2:15; 5:10,14).

Conclusão: Os homens e as mulheres devem ser igualmente ativos na obra de Deus. Nenhum deles deve fazer o que Deus não lhes atribuiu, mas quando cada um trabalha dentro do papel que Deus ordenou, o nome do Senhor será glorificado e sua obra cumprida.

Gary Fisher

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O Que Salomão Não Pediu a Deus


Salomão um dos maiores reis da história da nação de Israel, conhecido por ser o rei, mais sábio que todos os reis, foi sem dúvidas um dos grandes nomes da história bíblica. Chama-nos a atenção o aparecimento do Senhor a Ele em sonhos, mandando-o que lhe fizesse uma petição, nesse pedido estava à seguinte condição: Pede-me o que queres que eu te faça. Imagine se fosse você o que pediria? 

Salomão humildemente pediu a Deus sabedoria para conduzir o seu povo, reconhecendo que era o que, mais precisava naquele momento. Que bela lição essa do sábio rei; ao declarar seu pedido diz-nos a Palavra que Deus se agradou das palavras de Salomão – I Rs 3.10 , será que Deus tem se agradado de nossas palavras? Ao declarar sua petição ao Senhor, ele teve seu pedido aceito por Deus e Deus elogiou a sua postura. E é exatamente aqui que entra o que Salomão pediu a Deus:

a) Ele não pediu vida longa – o que adianta viver muitos anos e viver mal;
b) Ele não pediu riquezas – tão diferente hoje dos propagadores do evangelho da prosperidade;
c) Ele não pediu fama
d) Ele não pediu a morte de seu inimigos – que lição maravilhosa; Salomão não tinha em si o espírito vingativo... Ele simplesmente pediu sabedoria. Que esse seja nosso pedido a Deus: Senhor dá-me sabedoria, sabedoria para viver dignamente, para amar, para suportar, para entrar e sair, sabedoria em todas as áreas de minha vida.

LEMBRE-SE: segundo o próprio Salomão escreveu: A sabedoria faz brilhar o rosto, a sabedoria é coisa principal, é melhor ser sábio do que ser tolo. Afinal Cristo a quem servimos foi feito sabedoria de Deus, e nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Quem não tem sabedoria peça a Deus, que a todos dá liberalmente.  Ao Rei consagro o que fiz – Sl. 45.1

Jose Carlos Alexandre