O anjo disse a Maria
que ela era a mais abençoada de todas as mulheres, declarando para ela:
"Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as
mulheres" (Lc 1:28, SBTB). Embora a forma mais elevada de adoração seja
reservada a Deus apenas (latria), os católicos romanos crêem que Maria deve ser
venerada num sentido inferior (hyperdulia), como a mais favorecida de todas as
outras criaturas, já que ela é a "mãe de Deus" e "Rainha dos
Céus". Por que os evangélicos não dão a Maria o que lhe é devido?
Os evangélicos de fato
honram a Maria como a abençoada "mãe de... [nosso] Senhor"(Lc 1:43).
Mas, por muitas razões, cremos ser idolatria venerar Maria. Primeiro, Maria era
um ser humano, não Deus. A Bíblia nos dá o mandamento: "Ao Senhor, teu
Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mt 4:10). Segundo, Maria confessou
que ela era uma pecadora e que necessitava de um Salvador, tal como qualquer
outra pessoa. Ela disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu
espírito se alegrou em Deus, meu Salvador". Terceiro, o anjo de Deus não afirmou que Maria era abençoada mais do que
todas as mulheres, mas simplesmente entre todas as mulheres. Ele declarou
apenas: "bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1:28, SBTB). Na prática, muitos católicos têm exaltado Maria acima de todas as mulheres,
virtualmente no lugar de Deus. Quarto, o culto de Mariolatria cresceu na Igreja
Católica Romana durante a Idade Média, acrescentando a ela títulos tais como
"co-re-dentora" e "Rainha dos Céus". Entretanto, isso
evidencia uma influência paga sobre o cristianismo, nos moldes da deusa
babilônica que tinha precisamente esse mesmo nome de "a Rainha dos
Céus" (Jr 7:18; 44:17-19, 25).
Fonte: Manual Popular
de Dúvidas, Enigmas e Contradições Bíblicas de Norman Geisler - Thomas Howe.
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