terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Diabo e o Sistema Educacional Moderno

Historicamente, sempre que alguém tentou dominar uma sociedade por meio de subterfúgio, entre suas primeiras prioridades sempre esteve a tentativa de doutrinar as crianças.
A história mundial é rica em exemplos de tiranos, um atrás do outro, que forçam seus desejos sobre o povo, para ganhar força política e riquezas pessoais. Isso é tão comum da natureza humana que vemos praticamente como um fato agora — cedo ou tarde alguém irá adicionar seu nome à atual infame lista de déspotas. Mas também sabemos que existe outro fato interessante e triste da humanidade: raramente prestamos atenção antes que seja tarde demais. Alguém acertou em cheio quando disse que a única coisa que aprendemos da história é que não aprendemos da história!

Adolf Hitler, em sua ascensão ao poder, se certificou que os jovens da Alemanha aprendessem na escola os princípios necessários para serem membros úteis do Terceiro Reich. E ele foi muito bem sucedido na propaganda para doutriná-los! Hitler era grandemente visto pelo povo como sendo o "salvador" da Alemanha — a mesma nação que trouxe Martinho Lutero ao mundo violou todos os princípios do cristianismo ao seguir a liderança demoníaca de Hitler rumo à ruína moral e à destruição nacional. Isso poderia acontecer de novo? É claro que sim, e provavelmente está muito mais perto de acontecer do que você ousaria imaginar!

Aqui na Cutting Edge somos constantemente acusados de sermos paranóicos por causa de nossa posição editorial com relação aos acontecimentos mundiais e às profecias Bíblicas. Mas, como diz o velho ditado, "Você seria paranóico também se todos estivessem atrás de você!" Sim, reconhecemos que vemos demônios em muitas moitas e, sem embaraços, afirmamos que a Bíblia nos adverte sobre isso. Também nos parece aceitável que qualquer pessoa com um pingo de bom senso deve ser capaz de discernir que as coisas hoje em dia não estão indo tão bem como muitos parecem acreditar. Todavia, a vasta maioria está dando voltas nesse carrossel, totalmente desapercebida em relação aos inconfundíveis sinais de catástrofe que estão se formando no horizonte. A respeito somente da miragem do cenário financeiro poderíamos dizer muita coisa, mas isso é outra história.

Qual assunto você diria ser o mais importante na cabeça dos pais? Drogas, álcool, sexo pré-marital, etc.? Certamente, todos esses assuntos são importantes e disputam nossa atenção, mas eu lhe digo que escolas públicas e a educação de nossas crianças estão no topo da lista. É difícil encontrar uma cidade que não esteja atualmente envolvida em alguma controvérsia com relação ao salário de professores, problemas curriculares, sistemas de avaliação, superlotação das salas de aula e assim por diante. Apesar de toda a retórica, poucos parecem reconhecer que a raiz do problema está na velha premissa de que "Se o Joãozinho não aprendeu, é por que a professora não ensinou!" Sim, entendo que vocês, professores, têm muita dificuldade — tentar ensinar alguma coisa à atual safra de delinqüentes é uma tarefa impossível! Disciplina em sala de aula tornou-se piada e, sem ela, apenas os mais brilhantes e inteligentes serão capazes de aproveitar algo que chegue perto de educação. Além disso, os estados e municípios poderiam dedicar todo seu orçamento para a educação e pagar altos salários aos professores — e ainda assim o ensino público não melhoraria nada. Por quê? Porque os princípios e preceitos de John Dewey (o assim chamado "Pai da Educação Moderna") estão sendo seguidos e, em seu projeto, eles não permitem que um professor seja bem sucedido. John Dewey foi um dos que assinaram o "Primeiro Manifesto Humanista", por volta de 1933, que marcou a condenação final de nossa sociedade. O conceito de um Deus pessoal e amoroso foi rotulado por esses intelectuais ultraliberais como sendo prejudicial à sociedade e, portanto, algo a ser evitado. Toda a agenda deles era, e é, iluminista, é claro, tanto em sua origem quanto em sua implementação e, de um ponto de vista educacional, foi planejada para "emburrecer" a população em geral. Por que eles consideravam essa política tão importante? Pare para pensar um momento. Se você estivesse no lugar deles, e sua intenção fosse eventualmente subjugar a população americana à servidão involuntária e juntá-la com as outras nações do mundo, não desejaria uma população que fosse dócil e intelectualmente incapaz de impedi-lo? Você não iria ao mesmo tempo tentar ganhar o controle do suprimento de dinheiro para poder assegurar fundos ilimitados à sua causa? Em seguida, prover "pão e circo" (um velho termo romano) para servir de "cenoura" para a massa, dessa forma seduzindo a população a satisfazer sua cobiça por prazeres e "coisas", gastando todas as horas possíveis no trabalho para poder pagar por elas? Meus amigos dêem uma boa olhada ao redor e percebam quão poucas pessoas hoje têm realmente de ganhar seu sustento por meio de trabalho físico árduo. Na verdade, alguns ainda ganham — mas são em um número tão menor em comparação com 50-75 anos atrás que são praticamente irrisórios. Essa esmagadora maioria de pessoas nas nações industrializadas de hoje gastam muito menos esforço físico para ganhar o "pão de cada dia" do que seus predecessores. Isso é uma coisa boa você diz? Bem, depende do ponto de vista! Prazer e recreação são a prioridade número um do cidadão comum nos dias de hoje — um pouco atrás de seu insaciável desejo de conseguir mais das coisas trabalhando por longas horas e incorrendo em muito estresse. Isso parece com alguém que você conhece? Pelo menos aqueles que fizeram árduo trabalho manual no passado, geralmente trabalhavam apenas durante o dia e tinham que ter descanso suficiente para continuar. Então se estivesse planejando uma tomada nacional (e mundial), você desejaria que as massas de “gado” tivessem tempo ou capacidade mental de perceberem o que realmente está acontecendo ao redor deles? Como a colunista Ann Landers costuma dizer, "Acorde e sinta o cheiro do café!"

De volta ao assunto em questão, a educação de nossas crianças. Se você por acaso tiver mais que cinqüenta anos e passou algum tempo na escola, você é velho o bastante (e possivelmente esperto o suficiente) para perceber que seus netos estão recebendo muito menos educação atualmente do que você recebeu. Muitos de nós, tipos "maduros" fomos educados com uma ênfase grande em leitura, redação e aritmética, ensinadas ao som de uma palmatória. Então, uma saudável dose de história, geografia, educação social e cívica, e outras matérias essenciais eram passadas em uma medida adequada. Acredite ou não, o uso freqüente da palmatória também fazia maravilhas pela disciplina em sala de aula! Mesmo que a instrução não fosse tão completa como deveria, ela certamente era muito melhor do que aquilo que tenta se passar por educação hoje. Se você duvida disso, apenas peça a uma criança que você conhece que lhe mostre onde fica a Venezuela em um mapa mundial. Se ela souber onde é, ou puder localizá-la em um período aceitável de tempo, ela definitivamente é a exceção e não a regra. Geografia não está sendo ensinada, logo grande ignorância dessa matéria que já foi tão necessária deve ser esperada. Enquanto alguns assuntos são descartados todos juntos, instrução em outros está sendo implementada de uma maneira que desafia a razão. Uma geração inteira de crianças foi estragada pelo resto da vida pela tão estimada "Nova Matemática" de alguns anos atrás. Elas foram ensinadas com princípios que, segundo o que foi dito aos pais na época, eram projetados para lhes ensinar a dominar o cálculo mais adiante — mas no processo, elas não aprenderam nem a equilibrar seus gastos com o talão de cheques! Para ressaltar a estupidez de toda a questão, uma minoria relativa de crianças prossegue para estudar cálculo e uma parcela ainda menor realmente o usa. Bem, o alvoroço foi tão grande que após alguns anos os responsáveis finalmente admitiram que aquilo foi um engano. Eu, junto com milhões de outros pais com um pouco de bom senso, poderíamos ter lhes dito isso desde o começo!

Mas veja, bom senso não tem absolutamente nada que ver com isso. Tudo foi parte de um plano deliberado.

Meu neto de nove anos de idade é o perfeito exemplo do assunto. Ele está prestes a entrar na quarta série e já é uma vitima do sistema. Suas habilidades em leitura e compreensão são excelentes, mas matemática é um problema — como é geralmente o caso com as crianças pequenas. Por causa de sua formação psicológica, ele fica facilmente entediado e tem um período de concentração relativamente curto. Tudo isso é um molde de um sistema projetado para exacerbar ao exigir uma quantia extraordinariamente grande de lição de casa — muito mais exigente em tempo necessário para realizar que muitos de nós, pessoas mais velhas, tivemos no colégio! Então, combine as lições de casa excessivas com um dia entediante na escola — na qual a maior parte é tempo desperdiçado — e temos uma criança que não gosta mais da escola. Bingo — O efeito desejado! Outro clone institucionalmente lobotomizado para se juntar ao resto do rebanho.

Mas, se Deus quiser, essa criança em particular não irá entrar nas repugnantes estatísticas deles porque tem pais que estão lidando com o problema com suas próprias mãos — como milhares de outros pais estão fazendo em todo o país — e irão ensiná-lo em casa. Eu, como avô, estou muito emocionado com isto!

O sistema educacional Iluminista foi implementado por etapas por um período de muitos anos e tomou conta tão lentamente que até muitos educadores cristãos estão perto demais do problema para percebê-lo. Os professores se sentem ofendidos com artigos como este e acreditam que estão fazendo um bom trabalho e ainda assim ninguém os reconhece — e continuando a participar de um sistema que emprega técnicas expressamente criadas para se tornarem um produto de baixa qualidade. É uma situação em que a vitória é impossível, e irá apenas piorar.

Escolas particulares — a maioria delas cristãs e mantidas por igrejas — junto com o movimento de educação no próprio lar, estão fazendo o possível para acalmar a maré. Mas mesmo quando olhamos atentamente as escolas particulares, percebemos que aquele pequeno gênio demoníaco por trás dos panos também considerou essa alternativa. Não há mais nenhuma alternativa, e as providências foram tomadas para frustrar muitos pais que retiravam seus filhos de escolas públicas e os matriculavam em exclusivas escolas particulares. Como tubarões rodeando uma vítima machucada e ensangüentada, algumas dessas escolas foram colocadas em uma posição perfeita para receber seu pedaço do bolo. Eles oferecem oportunidades educacionais que ultrapassam até mesmo as que o governo afirma ter — arte, música, e muitos outros programas projetados para o individuo, ao invés de para o grupo. Os pais ficam ansiosos para que seus filhos tenham essas oportunidades e desembolsam um bom dinheiro para matriculá-los. Mas, ao fazerem isso, alguns aprenderam da maneira difícil que muitas dessas escolas têm objetivos secretos também.

Alguns dias atrás, recebemos uma mensagem de correio eletrônico de uma mãe nos criticando por não termos artigos expondo as escolas como as do sistema Waldorf — uma escola particular que começou na Europa mas que agora, efetivamente, espalha seu nome e método por todo o planeta, por meio do sistema de franquia. A mulher nos explicou que o fundador da escola era originalmente um “teosofista” e suas filosofias e métodos ocultistas literalmente permeiam a escola. Ela falava por experiência própria, pois seu filho freqüentou uma dessas escolas por aproximadamente um ano e meio — até que ela descobriu o que eles estavam realmente ensinando. Então, com base em suas informações e nos sites que ela nos enviou, checamos e estamos passando o que encontramos para sua informação e precaução. Mesmo que o sistema educacional básico de uma escola particular seja excelente, as filosofias extracurriculares e os dogmas incluídos podem ser mais do que você desejava!

Rudolph Steiner — Fundador das Escolas Waldorf

O sistema conhecido como "Escolas Waldorf" foi criado por Rudolph Steiner (1861-1925) com base em uma filosofia que cresceu a partir do aumento pelo interesse no espiritualismo que varreu a Europa e os Estados Unidos durante boa parte do século XIX. Steiner era um erudito austríaco cuja perícia era devotada à edição das obras do poeta e dramaturgo alemão Goethe. Ele desenvolveu um interesse por filosofia mística — interesse tal que, após certo tempo, adquiriu uma fina camada de respeitabilidade “cristã”. Esse sistema de crença afirmava a existência de um mundo espiritual que era acessível apenas ao pensamento puro por meio dos mais elevados aspectos do conhecimento humano. Ele acreditava que os seres humanos, no passado distante, possuíram a habilidade de fazer parte do mundo espiritual, mas a perderam devido a um excessivo apego ao mundo material. A filosofia que ele criou para treinar as pessoas a se elevarem acima do material, e se concentrarem no espiritual era chamada de antroposofia — uma "ciência espiritual".

Steiner também acreditava e ensinava que a Terra tinha sido povoada por humanos desde que o planeta foi criado, mas que começamos em formas espirituais e progredimos por meio de vários estágios até nossa forma atual. De acordo com ele, estamos vivendo agora no "Período Pós-Atlântida", que começou com a submersão de Atlântida em 7227 AC. (A Atlântida, é claro, é o lendário continente que supostamente afundou no Oceano Atlântico milhares de anos atrás.)

Esse Período Pós-Atlântida é dividido em sete épocas, sendo a atual a "Época Européia-Americana", que supostamente deve durar até o ano 3573. Então, quando esse período for alcançado, a humanidade recuperará seus poderes de clarividência que supostamente possuía até a época da Grécia antiga.

Porém, por mais contrárias que essas crenças sejam à Bíblia, um indicador ainda maior de sua gritante posição anticristã é mostrada no fato de Steiner ter sido eleito para a liderança da Sociedade Teosófica Alemã em 1902. Esse movimento, fundado em 1873 por Helena Petrovna Blavatsky, era filosoficamente baseado na crença de que a humanidade estava passando por uma série de diversos estágios que iriam eventualmente resultar na formação de seres puramente espirituais. Ela acreditava que a chave para esse progresso era encontrada na "sabedoria antiga" dos egípcios e gregos. Essa sabedoria estaria "oculta", ou escondida.

No entanto, as visões de Steiner não correspondiam exatamente com as dos teosofistas. Sua crença era que os místicos da antiguidade foram precursores da aparição de Cristo na Terra, e que o cristianismo havia substituído as religiões orientais. Em contraste, os teosofistas acreditavam que Jesus Cristo foi apenas um de muitos mestres em uma longa linha de sucessão e que o cristianismo não era melhor do que nenhuma religião. Esse choque de crenças eventualmente levou a uma separação entre Steiner e os teosofistas, quando ele começou a publicar artigos cobrindo seu ponto de visto opositor. Em 1912, uma separação formal ocorreu, e Steiner formou a Sociedade Antroposófica (literalmente "conhecimento do homem"), com seu escritório central em Dornach, na Suíça. Em 1919, ele foi convidado a dar uma série de palestras aos funcionários da fábrica de cigarros Waldorf-Astoria, em Stuttgart, na Alemanha. Ao fim das palestras, o dono da fábrica pediu que ele abrisse uma escola para os filhos dos funcionários — daí o nome "Escola Waldorf". A propósito, a primeira Escola Waldorf nos Estados Unidos foi inaugurada na cidade de Nova York em 1928.

Em 1922, Steiner e seus seguidores se juntaram na formação de uma entidade religiosa chamada de “Comunidade Cristã”, que formulou e ofereceu uma liturgia e ritual para os antroposofistas. O movimento se espalhou rapidamente e, em 1925, já era encontrado em toda Europa e havia até mesmo estabelecido uma posição importante nos EUA. Embora não tenha alcançado o mesmo grau de sucesso na América que na Europa, uma Comunidade Cristã foi estabelecida em 1948. Embora a Sociedade e a Comunidade Cristãs estejam agora formalmente separadas, “A Enciclopédia das Religiões Americanas” afirma que elas mantêm laços estreitos e "funcionam como um corpo religioso..." Hoje, existem 100 Escolas Waldorf nos EUA e outras 115 no processo de se tornarem afiliadas. Em outros países elas são mais comuns e são conhecidas como "Escolas Steiner". Existem hoje mais de 600 Escolas Waldorf operando em 32 países, servindo aproximadamente a 120.000 estudantes.

Cada uma dessas escolas, operando numa base de franquia, reflete as teorias educacionais de Steiner, que pregam que as crianças devem avançar por três estágios. Supostamente, o primeiro estágio dura do nascimento até os sete anos de idade, e o espírito que habita o corpo da criança está ainda se adaptando com as coisas ao seu redor. Por causa dessa crença, as primeiras séries das Escolas Waldorf oferecem muito pouco conteúdo acadêmico. Ler não é ensinado até a 2ª ou 3ª série. Durante o segundo estágio, dos 7 aos 14 anos, a crença é de que a criança é dirigida principalmente por sua imaginação e fantasias, de modo que aprendem mitologia. Após os 14 anos — o terceiro estágio — eles crêem e ensinam que um corpo astral é inserido no corpo físico, o que cria o início da puberdade.

As escolas valorizam as artes e todos os alunos aprendem a tricotar e a tocar um tipo de flauta. (Tenho certeza que os meninos adoram a parte de tricotar!) Quatro “festivais de estação” são realizados: dia de São Miguel, Natal, Páscoa e dia de São João. De acordo com literatura deles, o motivo é “ligar a humanidade aos ritmos da natureza e do cosmos.”

Esse tipo de educação de Nova Era se aproveita da credulidade dos pais, propondo uma educação de primeira linha dentro dos moldes de uma organização cristã. Mas, na realidade, o que os alunos estão aprendendo é tudo, menos cristão. Portanto, pais, tomem cuidado!

Autor: Pr. Ron Riffe

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