domingo, 26 de julho de 2015

Embaixadores do Reino


Quando aconteceu a tragédia no Jardim do Éden, nossos primeiros pais foram logo em seguida, expulsos do Paraíso.
Devido à desobediência do primeiro casal, foi cortado o relacionamento único que este tinha com Deus.

Houve uma ruptura, uma separação tão grande entre o homem e seu Criador, que a Bíblia chegou a denominar de morte, separação eterna de Deus. Acabou tão logo, o que tão pouco tempo havia se iniciado: a comunhão com Deus.

O pecado separou o homem de Deus. Afastou o homem da presença gloriosa de seu Criador. Fê-lo distante de Deus, uma medida entre o Céu e a Terra, imensurável. Este foi o maior mal que o pecado causou no ser humano.

Acabou a comunhão pessoal, íntima, especial, santa, que o homem houvera com Deus. Não havia mais relacionamento do homem com seu Deus. Ficaram inimigos, e sem paz! O homem não podia mais amar seu Criador.
E assim, todos os homens de todos os tempos e lugares separaram-se. Uma separação sem tempo e sem espaço.

O homem perdeu a cidadania celestial e passou a ser um peregrino em terra estranha. Começou a viver no exílio. Passou a ser um forasteiro, um adventício.

Vê-se a necessidade de uma reconciliação com o seu Deus Criador. Um reencontro. Um novo encontro, uma nova amizade, intimidade, comunhão, reaproximação. Necessita de um ponto de união, um traço entre; uma ponte, um mediador, um intercessor, que o ligue de volta a Deus, o Criador. Este é JESUS!

A novidade é esta: é um fato ter Jesus Cristo, o Filho de Deus, reconciliado a humanidade com Deus.
Não é um assunto de somenos, a ser tratado com leviandade.  É caso seriíssimo. De responsabilidade tamanha, que envolve Céus e Terra!

Nesse tempo da Graça, vivemos a Era do Retorno. Do retorno do homem que se afastou para Deus. A volta do filho pródigo. De volta para o futuro. Para as origens. Para o Jardim do Éden, para o Paraíso, para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Do Paraíso perdido ao Paraíso recuperado.

A sabedoria divina implantou uma Embaixada na Terra: a Igreja. Cada Igreja estabelecida é uma Embaixada de Cristo, representando a pessoa de Deus, com a missão de reconciliar o homem com seu criador.
Esta Embaixada é comissionada a trazer paz e fazer a reconciliação entre a criatura e seu Criador, por meio do seu Filho Redentor. Deve-se tornar para Deus, nos céus. Haja uma conversão do homem para o seu Deus.

De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. (II Cor. 5,20)

O Reino dos céus está selecionando embaixadores para atuar aqui na terra.
Os requisitos necessários são possuir cidadania celestial, ou seja, pertencer ao Reino dos céus.
Aquele que quer adquirir cidadania celestial, deve obedecer às ordens do Rei Jesus:

Primeiro deve crer em Jesus Cristo, como seu único e suficiente salvador, arrepender-se de seus pecados, e viver em conformidade com as leis do Reino dos céus, que estão na Bíblia Sagrada.
É necessário que o candidato a cargo de Embaixador conheça as leis e os estatutos celestiais, afim de que possa com segurança defender o Reino dos Céus.
Após adquirir a cidadania celestial, o Rei Jesus que é o Rei Celestial, enviará o Espírito Santo para que possa capacitar, instruir e orientar aqueles que se tornarão embaixadores de seu reino.

O embaixador deve permanecer sempre em contato com o Rei Celestial, usando a oração como meio de comunicação.
Exige-se do embaixador que ele defenda e represente com exclusividade apenas o Reino dos Céus.

O Rei Celestial garante que aqueles que se tornarem embaixadores e procurarem representar o Reino dos Céus aqui na terá, terão todas as suas necessidades supridas.
Proverá todos os mantimentos e enviará o Espírito Santo para consolar e animar aqueles que porventura encontrar dificuldades para exercer o cargo de embaixador do reino.

Agora o melhor, a aposentadoria.

O Rei Jesus oferece uma maravilhosa aposentadoria para aqueles que completarem o tempo de trabalho como embaixador: 
Serão recolhidos para o Reino dos Céus, e então irão morar eternamente nas mansões celestiais, lá não terá mais preocupação nem sofrimento, a morte a doença não pode entrar lá. A vida lá será apenas de gloria e regozijo. E então você quer ser embaixador do Reino dos céus?

O homem é um Embaixador dos Céus. Da Pátria verdadeira. Do Paraíso. Da nova Jerusalém. Da Salém de Melquizedeque. Pátria, pela qual anseia ardorosamente ingressar, fazer parte, adentrar!

Esta Pátria Celestial, o homem nem sequer chegou a conhecê-la totalmente. Não teve tempo de fixar residência ali. É uma Pátria completamente diferente desta na qual vive.

Embaixadores de Cristo! Saibam de antemão, que o Senhor chama a cada um de volta àquele Lar! O poderoso chamado continua a retinir retumbante aos ouvidos: “_Adão, onde estás?”

Se olharmos para a situação do nosso mundo atual hoje, vemos que vai de mal a pior, principalmente nas relações entre nações. Guerras e ameaças de guerras pululam aqui e ali, por toda a parte do globo terrestre. E, quando duas nações entram em guerra, os primeiros a serem recolhidos daquele lugar são exatamente os Embaixadores.

 O Armagedom vem chegando...

Falo do arrebatamento! Nós, cristãos, seremos os primeiros a sermos arrebatados para viver na verdadeira Pátria que é os Céus de Deus. Está profetizado nas Sagradas Escrituras, que os justos serão levados deste mundo, antes que venha o dia mal. Aleluia! Falo de quem serve a Deus. Convém lembrar que, quando os Embaixadores de Cristo forem retirados deste mundo, de nada vai adiantar alguém querer cumprir essa missão. Tarde será! Tarde demais!
A missão de um Embaixador só pode ser cumprida enquanto ele está em terra estranha.

Os embaixadores devem permanecer, constantemente, preparados para partir, contudo, trabalhando intensamente na missão que lhes foi dada, sabendo que o tempo pode extinguir-se, precisamente, a qualquer momento. Enquanto não somos chamados de volta, temos esta missão, “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio”.  Reconciliem-se com Deus!

“Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar, invocai-o, enquanto está perto”. (Is. 55,6)

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