quinta-feira, 18 de junho de 2015

Estava Escrito nas Estrelas

“Escrito nas estrelas” é, provavelmente, uma nova versão da frase já conhecida “está escrito”, pois ambas têm o mesmo significado simbólico, da existência de um destino traçado para cada ser humano e que, por “estar escrito” nada poderá ser mudado ou anulado. Linguisticamente dizer “escrito nas estrelas”, causa maior impacto, do que dizer apenas “está escrito”. Está claro que essas argumentações são apenas reflexões filosóficas, como forma de encontrar um melhor entendimento, e assim poder aplicá-las em nossas atitudes do cotidiano. Precisamos apenas ser cautelosos quanto ao significado dessas palavras que em sua essência podem estimular a credibilidade na predestinação absoluta.

Atualmente, com o avanço das novas tecnologias, qualquer documento pode ser alterado, camuflado, ou subornado de alguma forma, mesmo considerando os diversos tipos de suporte conhecidos: papel, madeira, ferro, pedra, ou principalmente, o virtual. Um dos motivos que contribuiu para a criação dessa frase, foi justamente a busca de um “suporte” que fosse mais duradouro a ponto de não se poder alterá-lo; é possível que a partir daí, alguém deve ter pensado: porque então não “escrever” nas estrelas?!!.

Quando transitamos da adolescência para a juventude, começamos a delinear sonhos para nosso futuro e vamos procurando viver em direção à realização dos mesmos. É certo que todos enfrentam dificuldades e barreiras, às vezes quase que intransponíveis, mas os que perseveram sempre acabam realizando o que sonharam; se não tudo, pelo menos em parte.

Após a euforia da realização, entramos num período de monotonia, quando então nos parece que, o sonho que tanto ansiávamos realizar, não foi bem concretizado; é nesse momento de decepção, que nos vêm os questionamentos quanto ao nosso destino, e perguntamos para nós mesmos: será que o que estou vivenciando estava mesmo “escrito” desde que nasci?!.


Sabemos que existe um apelo insano através das diversas midias em falar sobre esse assunto de destino, predestinação e carma, pois eles alimentam a curiosidade da audiência e proporcionam um excelente ibope. Esse assunto tem sido muito explorado, mas bem pouco compreendido. Para melhor compreensão do meu raciocínio, quero comentar alguns fatos registrados na Bíblia Sagrada, que nos ajudarão a esclarecer melhor a sutil diferença entre predestinação e uma promessa feita por Deus.

Uma historia bíblica bastante conhecida é o pacto que Deus fez com Abraão. Deus prometeu a ele, confirmando diversas vezes que lhe daria um filho o qual seria seu herdeiro; sua descendência seria tão grande que Deus comparou-a ao pó da terra, à areia do mar e finalmente à quantidade de estrelas nos céus. A promessa estava feita, ou seja, “estava escrito”, porém Abraão achou que Deus estava demorando demais para cumprir a sua promessa, então acabou cedendo à sugestão de Sara, sua esposa, que lhe ofereceu uma escrava para que dela pudesse gerar o filho prometido para Abraão.

Essa precipitação de Abraão não “estava escrita” e muito menos predestinada, porém Deus não interferiu, porque no princípio da criação, Ele mesmo deu o livre-arbítrio para o homem, e portanto, qualquer interferência nas decisões humanas, Deus estaria se contradizendo na sua essência. Lamentavelmente essa interferência de Abraão nas promessas recebidas da parte de Deus, até hoje interferem nas relações internacionais, devido à contínua guerra entre os descendentes de seus filhos: Ismael e Isaque (Gn. cap. 15, 16 e 21).

Apesar de Deus nos ter oferecido o livre-arbítrio, é muito melhor, para nosso próprio bem, abrirmos mão desse direito e nos submetermos à vontade de Deus para nossas vidas. Quando aceitamos o que Deus nos predestinou, tudo caminha às mil maravilhas; mas, como humanos, temos grande dificuldade em confiarmos totalmente em Deus. A confiança é um sentimento que se adquire com a convivência e interação diária com o outro.

Outro exemplo registrado na Bíblia é a historia de Rute. O esposo dessa moça moabita veio a falecer e não lhe deixou filhos; quase que simultaneamente faleceu também seu cunhado e seu sogro. Diante desse quadro desolador, sua sogra, Noemi, resolveu voltar para sua terra, que era Belém. Orfa a outra nora de Noemi, também viúva, decidiu ficar em Moabe e aguardar alí mesmo um novo casamento; mas Rute se apegou à sua sogra e escolheu partir com ela para Belém, não tendo nenhuma perspectiva de felicidade. A historia de Rute é uma linda historia de amor; quem não a conhece seria interessante ler esse livro que leva seu nome e faz parte da Biblia Sagrada.

Podemos dizer que estava “escrito nas estrelas”, pois sabemos que Deus tinha um propósito maravilhoso para a vida de Noemi e de Rute. Ambas, simplesmente viveram uma vida de confiança e comunhão com Deus seguindo passo-a-passo os seus preceitos durante suas vidas. Foi assim que Rute se encontrou com Boaz e teve um final feliz; seu filho Obede foi avô de Davi, de cuja descendência nasceu Jesus Cristo o Salvador da humanidade.

O mundo sofre com a precipitação de Abraão, mas também se alegra com a confiança que Rute depositou no Deus de Noemi fazendo-a participante da genealogia de Jesus.

Com esses exemplos apresentados não pretendo de forma alguma julgar a atitude dos personagens comentados, mesmo porque, Deus considerou Abraão como “o pai da fé”. Meu objetivo é apenas focar as atitudes que eles tiveram durante suas vidas, diante do que “estava escrito” para eles.

Deus nos predestinou a todos para que fôssemos salvos e conhecêssemos a verdade; apesar de ser predestinação, temos o direito de escolher outro caminho ou também servir a outros deuses (Rm. 8:28-30 e I Tm. 2:3-4). É por isso que Deus sempre “escreve” o melhor para todos os seres humanos, independente da sua religião, crença ou filosofia. A grande diferença está em aceitarmos ou não, a linda historia escrita por Deus para cada um de nós; a verdade é que nossas interferências inconsequentes, sempre acabam contribuindo para que tenhamos um destino fracassado.

Podemos dizer que quando Deus nos faz uma promessa, Ele está “escrevendo nas estrelas” para nossa vida; assim, é importante que entreguemos os nossos sonhos nas mãos dEle, pois Ele delineará de forma sábia, nos proporcionando as duas coisas: o que Ele escreveu e a plena realização de nossos sonhos.

Para Deus não importa em que fase da vida nos encontramos; basta apenas nos voltarmos para Ele, pois somente Ele tem o poder de corrigir nossos passos errados, nossas precipitações e nos colocar novamente no caminho da vitoria.

Creiamos que se colocarmos nossos sonhos nas mãos de Deus, eles ainda poderão ser realizados e ainda vamos acabar reconhecendo que “valeu a pena esperar”.

Para pensar:

“Não devemos adequar as promessas de Deus aos nossos sonhos, pois eles se tornarão inatingíveis; somente quando adequamos nossos sonhos às promessas de Deus, é que então teremos a garantia de alcançarmos a plena realização deles.”

“Mais vale esperar em Deus e finalmente viver alguns anos de felicidade, do que nos precipitarmos e amargarmos uma vida toda de tormentos.”
Por Sonia Valerio da Costa
http://www.artigosecronicas.com.br/escrito-nas-estrelas/

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Balaão e a Teologia sob Demanda

A
Aquele que se dizia "o profeta dos olhos abertos" era, na verdade, o teólogo do olho grande e gordo

Balaão era um profeta sagaz e um tanto matreiro. Se fosse apenas profeta, a desgraça não seria tanta. Acontece, porém, que o filho de Beor era ainda um teólogo competente. Torcendo um artigo de fé aqui, minimizando uma proposição doutrinária mais além, ia ele enchendo as algibeiras com o ouro dos incautos. E os seus arremedos, justiça seja feita, eram capazes de convencer até os mais avisados.

Embora domiciliado em Petor, às margens do Eufrates, fazia, vez por outra, uns volteios pelo Oriente Médio, a fim de oferecer serviços e préstimos. Ontem, tanto quanto hoje, havia sempre alguém querendo amaldiçoar alguém. E, para isso,estava disposto a pagar-lhe muito bem.

Enfim, o profeta Balaão teologizava sob demanda. Assemelhava-se ao escritor que, certa vez, recebeu a incumbência de escrever um artigo sobre uma polêmica autoridade. Ao receber o dinheiro, perguntou: “A matéria é a favor ou contra?”

Suas mandingas eram bem articuladas e certeiras. Amaldiçoou Balaão alguém? Amaldiçoado está! Foi por isso que Balaque trouxe-o de tão longe e inflacionou-lhe generosamente o cachê. Afinal, o rei moabita estava caído de angústias com a aproximação dos filhos de Israel que, desde o longínquo Sinai, marchavam resolutamente às suas portas. E, pelo ritmo de seu avanço, nenhum exército seria capaz de frear-lhe a andadura. Segundo imaginava, aquela gente, de tão numerosa, lamberia todos os recursos de sua terra. E isso ele jamais haveria de admitir.

Balaque bem sabia que Balaão era venal e sem caráter. Todavia, era competente no que fazia e tinha um preço até razoável. Além de venal, pagável. Não seria difícil contratá-lo.

Já advertido pelo Senhor, o profeta, de início, mostrou alguma refração às propostas do moabita. Como bom teólogo, sabia que é impossível florescer maldições onde as bênçãos já frutificam. Por isso, todas as vezes que armava o cenário para amaldiçoar Israel, acabava por abençoá-lo. E isso começou a impacientar Balaque. Afinal, contratara-o para destruir os hebreus. Mas o feiticeiro, inexplicavelmente, estava virando-se contra o dono do feitiço.

O interessante é que Balaão possuía também um lado poeta e lírico que, elegantemente, deixa transparecer nas profecias que, por três vezes, profere sobre o futuro messiânico de Jacó. Ele sabia trabalhar tão bem as palavras, que Moisés foi inspirado a registrá-las no quarto livro do Pentateuco. Num dos trechos de seu maravilhoso e subido poema, chega a ser autobiográfico: “Então, proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos, palavra daquele que ouve os ditos de Deus e sabe a ciência do Altíssimo; daquele que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.15-17).

A ganância, contudo, veio a ter mais rimas que a poesia. Na verdade, Balaão nãoestava disposto a perder o ouro de Balaque; oportunidade como aquela nãocostuma repetir-se. Não é sempre que se tem um Êxodo pela frente, nem um povo grande e abençoado a atravessar-lhe o caminho. Além do mais, ali estavaum rei aflito, e prestes a dar-lhe até metade de seus tesouros.

Balaão, segundo suas próprias palavras, era o profeta dos olhos abertos. Mas,para mim, ele era o teólogo do olho grande e gordoestava sempredisposto a corromper e a ser corrompido. Eis porque resolveu, apesar das relutâncias iniciais, atender à demanda final de Balaque.

Já que não podia levar a maldição a Israel, poderia ao menos trazer até Israel a maldição. A equação era bem simples. Sabendo ele que Deus tem um caráter justo e santo, ensinaria Balaque a tirar proveito dessa proposição. E, para tanto, o rei moabita não precisaria escrever monografia alguma; era só explorar a pornografia que estava ao seu alcance. Mesmo porque, aquele monarca medroso e bufão nenhuma capacidade acadêmica demonstrava ter.
Sim, tudo era muito simples. Mas a receita só Balaão possuía. Para amaldiçoar Israel, Balaque só precisaria espalhar umas prostitutas cultuais pelo arraial hebreu, e o problema estaria resolvido para os moabitas. Mas, para os israelitas, estaria só começando.

Foi o que aconteceu. As desavergonhadas, introduzidas sorrateiramente no acampamento do Senhor, puseram-se a induzir os varões hebreus a se prostituírem e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. De repente, aquele povo separado e santo em nada diferia das nações de Canaã. O episódio, que passaria à história como o Caso de Baal-Peor, custaria muito caro aos filhos de Israel. Num só dia, o Senhor matou vinte e quatro mil homens. O fato jamais seria esquecido. Séculos depois, ainda era mencionado pelos santos profetas como advertência à comunidade hebreia.

Balaão não foi o único a fazer teologianem a profetizar sob demanda. Seus discípulos e seguidores, igualmente irracionais em seu amor pelo ouro de Balaque, fazem-se moucos até mesmo à voz da jumenta. Não obstante, sempreacabam por encontrar generosos púlpitos e cátedras.

Nos domínios de Acabe, eram liberalmente pagos, a fim de profetizar o que o monarca queria ouvir. Nenhum deles tinha coragem, ou disposição, de dizer que o rei estava nu. Já em Judá, no tempo de Jeremias, achavam-se arrolados na folha de pagamento do funcionalismo público. E, na Igreja Primitiva, além dos imitadores de Balaão, havia também os nicolaitas, que, de paróquia em paróquia, iam teologizando por encomenda. Com mão certeira, semeavam o pecado, a rebeldia e a dissolução entre os santos.

Jesus odiava as obras dessa gente.
Hoje, esses tais obreiros podem ser contados aos milhares. Tanto aqui, como lá fora, comportam-se como os sofistas que, na Grécia antiga, eram tidos como inteligentes e sábios. Eles andejavam por toda a parte, discorrendo sobre os mais variados e ignorados assuntos. Um deles, que não entendia nada de guerra, propôs-se certa vez a ensinar estratégia a um experimentado general. Não é o que ocorre em nossos arraiais? Às vezes, surge, não se sabe de onde, um neófito com ares doutorais e que nunca pastoreou um rebanho, dizendo como se deve tanger o redil e tocar o aprisco. Mas, na verdade, o que mais querem é a lã das pobres e desamparadas ovelhas.

Eles não são nada baratos. Exorbitam nos cachês e carregam nas exigências. Por isso, sempre pregam o que os seus contratantes querem ouvir. Sabem que, se forem verdadeiros no púlpito, poderão sair de muitos templos como mentirosos. E esse risco não querem correr. Assim, deixam de ser homens de Deus para se fazerem homens do povo. Como abismo atrai abismo, também não vêem dificuldade em sustentar a iniquidade, desde que esta encha-lhes os bolsos.

E, assim, passam a vida a produzir uma teologia ímpia, mentirosa e sofismática. Aqui, esvaziam a divindade de Cristo. Ali, tiram a autoridade da Bíblia. Mais além, negam o arrebatamento da Igreja. Ainda, não satisfeitos, espalham entre o os santos costumes exóticos e detestáveis. Terminado o culto, vão embora cheios, deixando atrás de si um rebanho vazio.

Não fomos chamados a fazer teologia sob demanda. Convocou-nos o Senhor a proclamar a sua Palavra. E, para isso, temos de ser íntegros, corajosos e jamais perder o dom do amor. Quem ama, fala a verdade, pois uma mentira, bem trabalhada teologicamente, é bastante para levar todo um rebanho ao inferno.

Graças a Deus, porque temos ainda pregadores que, embora convidados a pregar por todo o Brasil, jamais negociam com a sã doutrina. Eles não temem a Balaque,nem se curvam ao peso de seu ouro. A estes, o meu reconhecimento. São autênticos pregoeiros que, fugindo ao politicamente correto, expõem a Palavra de Deus a tempo e fora de tempo. Sua teologia não é produzida sob demanda, mas nasce de um amor sincero e sacrifical pelo Senhor Jesus e sua Igreja. Antes de oradores, orantes.

Quanto aos que imitam Balaão, demonstram possuir menos inteligência que a jumenta do profeta. Embora não tivesse qualquer formação acadêmica, o animal teve olhos para ver o anjo do Senhor e a espada pronta a desferir o golpe fatal no profeta louco e ganancioso. Pr Claudionor de Andrade

domingo, 14 de junho de 2015

Dia do Pastor

O segundo domingo do mês de junho é um dia importante, não apenas por que é o dia dos namorados, mas também porque é o dia do pastor. Confesso que nestes dias terríveis, não há um trabalho tão ingrato quanto o de pastor. Frequentemente igualados à essa classe de usurpadores e ladrões que, embora não seja a maioria (sim, a maioria dos pastores brasileiros é honesta e sobrevive com muito pouco), ocupam muito espaço no cenário midiático. E ser comparado com essa gente cansa! Porém, o chamado de Deus na vida do verdadeiro pastor faz com que ele passe por cima do seu orgulho, pisoteie o ego e continue exercendo sua tarefa.

É claro que nem tudo se resume à este mundo. Assim, nós pastores aguardamos o dia em que Deus nos dará a recompensa (mesmo que neste mundo não recebamos nenhuma). E é por amor a ele e às pessoas que nem sempre sabem reconhecer e retribuir o amor do pastor, que seguimos em frente. Nosso coroa está no céu!

À seguir, apresentamos em algumas linhas um pouco do que significa ser pastor:

Ser pastor é amar, ainda que o seu amor não seja correspondido.
Ser pastor é visualizar o que ninguém consegue ver e acreditar que sonhos podem se tornar realidade.
Ser pastor é abraçar o menino, já pensando no obreiro de amanhã!
Ser pastor é conversar com os anciãos da igreja, mesmo que a história deles já tenha sido contada várias e várias vezes, e ter no olhar o respeito por aqueles que já trilharam há muitos anos o seu caminho.
Ser pastor é apresentar sua ovelhinha ao senhor, tenra e pequena, sob o olhar emocionado dos pais.
Ser pastor é se despedir de um irmão querido, ovelha que cuidou com tanto zelo, mas que foi chamado novamente pelo senhor, chorar por ele e dizer: até breve amigo…
Ser pastor é estar no casamento, falando à noiva de branco, trêmula e emocionada, e ao noivo ansioso que segura a mão da amada, que a vida é bela, mas trará desenganos.
Ser pastor é sorrir quando o coração está chorando, é abençoar quando na sua própria vida só existem provas, é tentar secar as lágrimas da mãe desesperada que sofre com os filhos, ou aconselhar a esposa desiludida com o marido.
Ser pastor é ser cumprimentado na rua e ao mesmo tempo ver alguém disfarçando para não cruzar o olhar com o seu.
Ser pastor não é o título, é o homem que se torna, a palavra que se vive todos os dias, as dificuldades que são superadas e os testemunhos que vão se formando.
Ser pastor é ser simples, tendo os olhos sempre fitos no campo: afinal, as ovelhas estão sempre em movimento

A todos os pastores da Seara do Senhor, as bênçãos do Sumo Pastor, Jesus!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

As Desculpas Humanas para Não Aceitar jesus e Seu Evangelho

Tenho uma vida estável, boa saúde, família unida, bom emprego e boa educação. Não estou precisando de Jesus.

Sou muito ocupado com meu trabalho, meus estudos e projetos pessoais. Minha carreira está em franca ascensão e tenho dedicado a minha vida em busca de realizar meus sonhos.Não tenho tempo para Jesus.

Gosto de baladas, vida noturna, bares e festas. Minhas aventuras amorosas, meu status e fama, tudo isto me faz sentir bem. Eu não quero trocar tudo isto por Jesus.

Sou devoto de Nossa Senhora Aparecida, Maria, Santo Antônio, Santo Expedito, etc. Eu não posso dar exclusividade para Jesus.

Tudo dá errado na minha vida, sou pobre e infeliz, não tenho bom emprego, minha saúde vai mal e os problemas na família parecem não ter fim. Eu não posso confiar em Jesus.

Eu respeito muito vocês e o seu Jesus, admiro muito o trabalho de vocês e acho muito bonito os cultos, os louvores a palavra que é pregada, mas isto não é para mim, acho que não estou preparado. Eu não quero compromisso com Jesus.

Jesus veio ao mundo com a missão de morrer na cruz, para pagar o preço dos nossos pecados. Você e eu tínhamos uma dívida impagável com Deus e a dívida era os nossos pecados. Ali na cruz Jesus sofreu a nossa dor, nossa humilhação, nosso desprezo e a nossa morte. Entregou a sua vida em resgate das nossas almas.

Agora Jesus nos convida a vivermos uma vida de compromisso com ele. Compromisso com o seu nome, seus mandamentos e sua vontade. Ame a Cristo. Ame o seu sacrifício. Ame a sua volta.

Se até hoje você não quis nada com Jesus, não deu exclusividade a ele ou sempre preferiu as coisas do mundo, tome hoje uma atitude e entregue sua vida para Jesus e o receba como seu Senhor e Salvador, pois o preço da sua salvação já foi pago e pago com a morte na cruz.


Eis uma série de justificativas que os indivíduos dão quando são convidados a entregar a vida a Jesus e os versículos que confrontam, tais desculpas:

1. “Não vejo necessidade de ser crente. Creio em Deus e procuro sempre fazer o bem. Sou tão bom quanto posso”.

– Bom, humanamente falando, você poderá ser, mas salvação não, pois a salvação não vem por aquilo que estamos fazendo, mas por aquilo que Jesus fez por nós. (Ef 2.8-9; Rm 4.3-5; Is 64.6). 

2. “Acho que se eu me tornar um crente, não ficarei firme”.

– Se Deus já operou a salvação em você, que é a parte mais difícil, não fará todo o possível para que você permaneça firme? (Fp1.6;Rml4.4)

3. “Para mim não há solução. Deus não me aceita mais. Sou o pior dos pecadores”.

– Esta pessoa já venceu metade da batalha ao reconhecer-se pecador, se fossemos justos, Jesus não teria morrido na cruz, agora se estamos perdidos de verdade, Jesus nos procura para dar-nos a salvação. Jesus não rejeita a ninguém (João 6.37; I Tm 1.15). Lembrar do ladrão da cruz.

4. “Esta religião é muito pura pra mim. Vou me regenerar primeiro”. (Mt 9.12-13)

– Perguntamos: Procura-se o médico depois de curados, ou quando estamos enfermos? Se o homem tivesse recursos próprios para dominar o pecado, Deus não teria dado seu bendito filho para morrer em uma cruz. O homem não tem forças suficientes para melhorar seu aspecto espiritual.

5. “Quando eu sentir vontade procurarei ser crente. João 1.12″.

– O homem não pode deixar a cargo dos seus sentimentos uma decisão tão importante, hoje eu sinto de uma maneira amanhã de outra. Por ser mutável o sentimento não tem lugar na esfera da fé. O homem é salvo pelo que crê e não pelo que sente. Deus em sua palavra sempre pede fé. (João 5.24).

6. “Toda religião é boa; eu sendo sincero é o que importa. Lc 13.3″.

– Você pode ser 100% sincero em sua crença, e ainda assim estar totalmente perdido. O caminho para o céu não é a sua sinceridade, mas Jesus Cristo (João 14.6; At. 4.12, lembremo-nos de-Saulo).

7. “Há muita coisa na Bíblia e no meio evangélico que não consigo entender. I Cor 2.14″.

– Não é preciso entender tudo sobre Jesus para crer nEle. a principio só se deve reconhecer que é preciso mudança de vida, depois Jesus lhe dará entendimento das outras coisas. Ninguém deixa de comer porque não conhece o sistema que transforma arroz, feijão, rapadura em sangue, músculo etc. ninguém está preocupado em saber como é que um comprimido que vai para o estômago pode servir para curar uma dor de cabeça. Então, só porque a mensagem divina da Bíblia é que não merece a nossa confiança, (l Co 13.12)

8. “Terei que abandonar muitas coisas que aprecio, i n c l u s i v e meus amigos”.

– Ao contrario do que se pensa, quando nos tornamos crentes nós não deixamos de ter amigos, mas ganhamos novos amigos, que vão compartilhar conosco dos mesmos objetivos. da mesma fé. diferente dos outros amigos que só tinham para compartilhar: o mesmo copo. as mesmas noitadas de orgias e pecado etc. O mais importante em nossas vidas é cuidar da salvação, deixe que Deus cuide das suas amizades. (Mc 8.36-37: Lc 18.28-30).

9. “A vida cristã é um fardo”.

– Alguém só pode dizer o sabor de uma fruta se comer da fruta. A dedução em certos casos pode ser muito enganosa. Vejamos o que a Bíblia fala sobre o assunto: (Pv 3.17; I João 5.3; Mt 11.30).

10. “Já sou filho de Deus e Deus é amor. Ele não vai condenar um ser humano que veio dele. No Final, todos serão salvos.João 3.18″.

– Deus não condena ninguém (João 3.17). O homem é que condena a si mesmo quando rejeita o salvador Jesus. Temos que fundamentar nossas posições na palavra de Deus, e não no que achamos. Observemos a posição bíblica acerca do assunto (Mc 16.16) “condenação para quem não acreditou em Jesus” (II Pé 2.4-6). Condenação e destruição para anjos e homens. Diante destes textos vemos que é falsa a premissa de que Deus. por ser amor, não vai deixar ninguém ir para o inferno.

11. “Vou ser perseguido, zombado, observado, visado. I Pe 2.21″.

– Tudo o que alguém vier a sofre por Jesus, Eleja sofreu primeiro por esse alguém. João 15.20;
Mt 5.1012. E se, zombarem com você pelo Nome de Jesus, bem aventurado sois (I Pé 4.14).

12. “Hoje não; mais tarde. Js 24.15″.

– Este é o jogo mais perigoso do mundo: o de jogar com sua própria alma. Muitas pessoas caíram neste erro, deixaram para mais tarde e não deu mais tempo. Todos temos um encontro marcado com Deus. e será horrível ter de jurar fidelidade a Deus quando já for farde demais (Lc 12.19-20: 11 Co. 6.2).

13. ‘Conheço muitos crentes errados e hipócritas, por isso não sou crente”.

– Os hipócritas irão dar contas a Deus pelas suas atitudes, você dará das suas somente. (Rm 14.12).

14. “Quando eu morrer, Deus faça comigo como ele quiser”.

– A salvação começa aqui na terra, ainda em vida, ela é citada no tempo presente e passado.
(João 5.24; II Tm 1.9; Tf 3.5).

15. “Nasci na religião de meus pais, portanto, já tenho minha religião. Nela quero viver e morrer”.

– Não é o caminho dos pais que conduz ao céu, mas o caminho provindo de Deus, Jesus Cristo.
(João 3.3; 14.6: I Tm 2.5; Gl 1.14-17).

16. “O inferno é aqui mesmo”.

– Sobre a realidade do inferno (Lc 16.19-31; Ap 20.15).

(Extraído do Livreto de Treinamento do Projeto Missionário Desperta Nordeste 2008)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Três Equívocos dos Muçulmanos sobre os Cristãos

A história do islã e do cristianismo não é nada amigável. Muitas pessoas de ambas as religiões veem as outras com suspeitas (na melhor das hipóteses) ou com medo e ódio (na pior). Tal suspeita existiu desde o primeiro dia, e séculos de violência só serviram para aumentá-la. Tragicamente, a fronteira entre o cristianismo e o islã sempre foi muito sangrenta.
Um passado incerto, é claro, produz um presente incerto. Mas não é apenas a nossa história que transforma a fronteira entre cristãos e muçulmanos em uma perigosa falha sísmica. Muito também repousa em equívocos causados por desinformação. Existem, é claro, diferenças teológicas substanciais entre as duas religiões, e essas diferenças podem levar a uma colisão legítima. Mas o diálogo não pode avançar a menos que afastemos alguns mitos sutis. Eu aprendi isso da maneira mais difícil, através de dezenas de conversas constrangedoras e, às vezes, dolorosas com muçulmanos no sudeste da Ásia. Você pode fazer o que eu nunca pude — aprender com os meus erros sem chegar a cometê-los.
Muitos obstáculos se colocam diante dos muçulmanos que vêm à fé em Jesus — confusão teológica e o custo da conversão são dois dos mais intimidadores. E, é claro, a razão mais comum para os muçulmanos não virem a Cristo é porque a maioria simplesmente nunca ouviu o evangelho.
Dito isso, há um conjunto de equívocos que a maioria dos muçulmanos têm a respeito dos cristãos que evita que eles sequer considerem o evangelho. No próximo artigo olharemos o outro lado da moeda: equívocos cristãos sobre muçulmanos. Mas aqui estão três dos maiores equívocos que os muçulmanos têm com relação aos cristãos:

1. Os cristãos adoram três deuses

Essa me pegou de surpresa. Eu sabia que a doutrina da Trindade era difícil para muçulmanos (assim como o é para cristãos). Mas eu nunca havia percebido por completo o quão erroneamente os muçulmanos a entendem, e o quão ofensiva ela é para eles.
Muitos muçulmanos me perguntaram como eu podia acreditar que Deus fez sexo com a Virgem Maria para conceber Jesus. “Cristãos são blasfemos”, me diziam, “pois eles adoram três deuses: deus pai, deus filho, e deus mãe”. Essa era nova para mim, é claro, então eu perguntei onde eles haviam aprendido isso. Eles me diziam que aprenderam do imã local, o líder religioso islâmico.
Obviamente, cristãos acham essa representação da Trindade tão ofensiva quanto os muçulmanos, e esse é um bom ponto de início. A ideia de Jesus como resultado da cópula entre Deus e Maria é blasfema, e devemos nos sentir livres para expressar a nossa repugnância e ultraje contra a “trindade” assim erroneamente descrita. O monoteísmo é central ao cristianismo, assim como o é para o islã. Assim, os cristãos podem concordar sinceramente com os muçulmanos que só há um Deus digno de adoração. Nossa concepção dele é dramaticamente diferente, mas a ofensa aqui, normalmente, é mal orientada.

2. O cristianismo é moralmente corrupto

A MTV era uma sensação na parte do mundo em que eu vivi. Videoclipes ocidentais sempre mostravam estrelas do rap ou mulheres seminuas usando crucifixos. Meus amigos muçulmanos presumiam, naturalmente, que aqueles eram cristãos, e que aquele comportamento era típico dos cristãos.
Certa vez fui até questionado por uma das minhas amigas, uma universitária muçulmana, se eu podia organizar uma festa de aniversário “cristã” para ela. Quando perguntei o que ela queria dizer, ela respondeu que queria uma festa com muita bebida e dança picante, assim como ela tinha visto na televisão. Equívocos como o dela, infelizmente, são a regra, e não a exceção.
Muitos muçulmanos sequer consideram o evangelho, pois consideram (corretamente) que tal comportamento é ofensivo a Deus. Contudo, você pode usar isso para a nossa vantagem. Quando os muçulmanos descobrirem que você não é daquele jeito, eles vão querer saber o que o torna diferente. Essa é a sua oportunidade para explicar a eles do que se trata uma fé viva em Cristo.

3. “O ocidente” e “a igreja” são sinônimos

“Separação entre igreja e Estado” é parte do fundamento cultural dos ocidentais. Muçulmanos, contudo, não entendem tal distinção. O islã é, em sua própria natureza, uma entidade política, repleta de inúmeros códigos sociais. Não existe conceito paralelo no islã, como a “separação entre a mesquita e o Estado”. Assim, quando os muçulmanos olham para as nações ocidentais, como o Estados Unidos, a Alemanha, a França ou o Reino Unido, eles veem “países cristãos”. Eles presumem que nossos presidentes são os líderes cristãos, e nossas políticas são reflexo da política da igreja. O que o governo faz, a Igreja faz. Por exemplo, certa vez me perguntaram: “Por que ‘a Igreja’ bombardeou o Iraque?”
Para atrair os muçulmanos ao evangelho, você deve delinear essas duas entidades, e você provavelmente terá que, em muitas situações, colocar o seu patriotismo de lado. Se você quer ser um defensor de políticas norte-americanas, você provavelmente não ganhará ouvidos para o evangelho. Há um lugar para a discussão de ambos, mas só temos espaço suficiente para representar um certo número de questões e, para mim, como representante da igreja, simplesmente não vale a pena sacrificar uma plataforma para o evangelho em nome de defender decisões políticas norte-americanas. Recentemente um muçulmano turco me disse que “todos os problemas do mundo são causados pelo Estados Unidos”. Eu concordo com ele? Não. Mas é ali que eu firmarei a minha base? Não. Por amor do evangelho, nosso patriotismo deve morrer quando servimos em países muçulmanos.
Como sempre dizemos na nossa igreja, o evangelho é ofensivo. Nada mais deve ser. Visto que grande parte da nossa mensagem repele os muçulmanos, precisamos nos equipar para desmascarar as falsas ofensas do cristianismo. Só então a ofensa que dá vida, a cruz, pode brilhar como deveria.
Por: J.D. Greear. © 2015 The Southern Baptist Theological Seminary. Original: Three Muslim misconceptions about Christians part1.
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Três equívocos dos muçulmanos sobre os cristãos.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Saiam de Sodoma e Gomorra!

"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." Mt 7:13,14

É bem verdade que a porta é cada vez mais estreita e já começamos a viver dias de Sodoma e Gomorra (Gn 18:16-33; 19:1-29), onde o povo vivia em desapego, desinteresse, perversidade, imoralidade e rebeldia com o Senhor.

"Disse mais o Senhor: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o pecado se tem agravado muito." Gn 18:20 "Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor." Gn 13:13

Hoje vemos aqueles dias se repetindo, coisas absurdas acontecendo à nossa volta. Situações fora de nossa imaginação, que só acreditamos porque vemos. Tanta sujeira, podridão, devassidade, falta de caráter, de amor e de respeito. Várias obras da carne e nada do Espírito.

É bem verdade que o mundo vive já os seus últimos dias, e muitos são os que não enxergam isso. E como no tempo daquelas cidades em que o Senhor revelou a Abraão sua destruição sobre elas, mais uma vez o Senhor já decretou seu julgamento sobre as nações, o juízo vem e está próximo!

Assim como foi conhecida a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra, também é conhecido a Jesus o juízo do Senhor sobre todos os povos. E como Abraão, Jesus intercede por nós junto ao pai, ele deseja que sejamos salvos.

"E, aproximando-se a ele, disse: Destruíras o justo com o ímpio? Se houver, porventura, cinquenta justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram?" Gn 18:23,24 "Então disse o Senhor: se eu achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles." Gn 18:26

Mas não era fácil, não foi fácil encontrar homens justos naquele lugar senão a Ló, sobrinho de Abraão.
Nos versículos seguintes, vemos a dificuldade de Abraão em encontrar homens justos para que fossem salvos.
Jesus, como Abraão, também se importa e questiona a Deus sobre os justos desta terra. Jesus também procura por pessoas justas dentre este mundo pecaminoso.

Jesus está a procurar por homens e mulheres que não se deixaram ser influenciados por este mundo. Homens e mulheres que não se esqueceram do seu Deus e não seguiram aos atrativos mundanos. Ele busca por corações puros que não se corromperam com o mal.
Jesus quer libertar, Ele quer nos salvar das cidades condenadas pelo pecado.
Ele anuncia a nós, o decreto sobre esta terra, e espera que creiamos e busquemos a salvação que Ele nos concede.
Ló tentou alertar outras pessoas, mas elas não creram, não se importaram com suas palavras, com o alerta que era dado. Desde há muito, o Senhor nos alerta e pede vigilância.

"Nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos." Lc 17:28,29

Ouça o aviso e saia das cidades do pecado enquanto há tempo.
"Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus." Mt 3:2

Deixe-se ser encontrado por Jesus. Obedeça as ordens Daquele que salva. Saia do erro, do pecado, do engano, da escravidão, da morte. Siga em frente e não olhe para trás. Não faça como a mulher de Ló, que desobedeceu as ordens do Senhor olhando para trás e perdeu sua salvação. Não olhe novamente para o pecado, como quem deixa algo que fará falta - o pecado não faz falta! 
"E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal." Gn 19:26

E aos que creem e ouvem o alerta do Senhor:
"Tão somente conservai o que tendes, até que eu venha." Ap 2:25

Permanecei firmes e inabaláveis no Senhor. Inclinai os vossos ouvidos à trombeta que já anuncia as últimas horas.

"Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo." Ap 1:3

Eis que o Filho de Deus vem, e nos livrará da destruição de Sodoma e Gomorra.

sábado, 6 de junho de 2015

Se como um pássaro

                                 


                               

“Porei em liberdade o povo que vocês prendem como passarinhos” Ez. 13.20

Sabia que você pode ser um escravo? O capítulo 13 de Ezequiel nos ilustra com pelo menos duas formas de escravidão: a dos falsos mestres e a da cultura do pecado.
Os falsos mestres aprisionam pelo engano, falando em nome de Deus ou da Verdade suas próprias “imaginações” (Ez.13.2): “fazem o meu povo desviar-se dizendo-lhe ‘Paz’ quando não há paz” (13.10). Apresentam a Babilônia como Terra Prometida.

A outra gaiola é a cultura do pecado, que aprisiona pelo desejo: “Ai das mulheres que (...) fazem véus de vários comprimentos para a cabeça a fim de enlaçarem o povo” (v.18). As feiticeiras da Babilônia enlaçam o pescoço do povo exilado. Ensinam-lhes práticas imorais e lhes afrouxa a devoção ao Senhor: “Vocês me profanaram no meio de meu povo em troca de uns punhados de cevada” - v.19.

Pelo engano e pelo desejo, nosso coração, como um passarinho faminto pelo pecado, vai ciscando em direção à armadilha e fica preso nesta matrioska de gaiolas: “vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor” (Ez.11.12). Fugir da lei de Deus pelo engano, conformar-se às nações pelo desejo: escravos!

Mas há uma promessa: “Retirarei deles o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Então agirão segundo os meus decretos” - 11.19-20.

A verdadeira escravidão é a do pecado: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” diz Jesus em Jo.8.34. Mas é o próprio Jesus que resolve o problema: “se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (8.36), e Ele envia o Espírito Santo: “quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade” (Jo.16.13). E nos dá uma condição: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” Jo.8.31-32.

De dentro para fora, Jesus arromba as celas dos nossos desejos, nos dando um coração novo; quebra os cadeados do engano, com sua Palavra e o seu Espírito. Deste modo, Jesus enverga as grades das gaiolas, nos soltando, dia a dia, num voo livre em direção aos céus.

http://aefenoronha.blogspot.com.br/2015/06/passaros-livres.html