“Porque este meu filho estava morto e
reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se” (Lc. 15,24).
Por
desobediência à palavra de Deus, e por obediência à mentira de Satanás, a morte
passou a fazer parte da natureza humana. Assim diz as Escrituras Sagradas: “No
suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes a terra; porque dela
foste tomado: porquanto és pó, e em pó te tornarás”...
...
Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de Nós, sabendo o bem e o
mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome, também, da árvore da vida,
e coma e viva eternamente: O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do
Éden, para lavrar a terra de que fora tomado” (Gn. 3, 19, 22,23).
Em
outras palavras, a morte começou a reinar, a fazer parte da natureza humana, e
o homem passou a ser um estranho, um peregrino na terra; ficou perdido, fora do lugar onde Deus o havia criado; toda a vida do homem, segundo a palavra de
Deus, fora vivida fora de seu habitat, como que vagueando. Tudo passou a ser
desconhecido, estranho. O homem, devido ao seu pecado, se perdeu. Distanciou-se
de Deus, a luz da vida! Ao olhar para si, já não se via como Imagem e
semelhança do seu Criador, porque a natureza pecaminosa que agora o revestia,
fê-lo cego, não podendo enxergar mais a si mesmo, como era antes. Agora, só
escuridão, ausência de luz, trevas, sombras. O homem ficou perdido,
completamente.
Milênios
de anos à frente, Deus dizia: “... Sabe, pois, e vê, quão mau e quão amargo é
deixares ao Senhor, teu Deus, e não teres o meu temor contigo, diz o Senhor dos
Exércitos (Jr. 2,19). Ainda hoje, esta palavra ecoa aos nossos ouvidos.
Na
verdade, o homem passou a viver uma vida fora da presença de Deus, o autor da
vida. Morto espiritualmente em seus pecados e ofensas, perdido na escuridão, peregrinando
como num exílio. Precisava de Vida e Luz divinas, para se encontrar; ou
melhor, ser encontrado pelo seu Criador.
Então,
Deus continuou a expressar seu amor por ele, enviando Seu Filho Unigênito,
para que todo aquele que nêle crê, não sofra mais pela falta de amor, na escuridão, perdido; mas sim, teria aquela vida
espiritual, abundante, eterna, iluminada, restituída. Diz as Escrituras sagradas, que quando Deus
veio a este mundo na pessoa de Jesus, nas terras da Galileia, um povo que
estava assentado em trevas viu uma grande Luz, e aos que estavam assentados na
região e sombra da morte a Luz raiou. Jesus veio então buscar aquele que estava
perdido, dar vida àquele que estava morto. A iniciativa foi divina. Deus foi o
primeiro a ir ao encontro do homem perdido, sem luz, sem amor, sem vida.
Hoje,
todo aquele que aceita o Filho de Deus, Jesus, a Luz da vida, que por amor aos
homens veio buscar o que estava perdido na escuridão, como seu Senhor e Salvador,
é achado por Ele e recriado por Ele para uma nova vida, segundo o propósito
divino original, planejado antes da fundação do mundo.
“Porque este meu filho estava morto e
reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se” (Lc. 15,24).
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