segunda-feira, 6 de junho de 2011

Princípios de Interpretação da Bíblia

Ler e compreender a Bíblia é uma tarefa que exige conhecer e praticar algumas regras de interpretação:
a) Princípios da Interpretação.

Regra um - Estude com o pressuposto de que a Bíblia fala com autoridade.

Regra dois - A Bíblia interpreta-se a si mesma; as Escrituras explicam melhor as Escrituras. Exemplo: "A parábola do Semeador em Marcos 4:1-20".

Regra três - A fé que salva e o Espírito Santo são necessários para entendermos e interpretarmos corretamente as Escrituras.

Regra quatro - Interprete a experiência pessoal à luz da Escritura e não a Escritura à luz da experiência.

Regra cinco - Exemplos bíblicos devem ser praticados somente quando estão apoiados em uma ordenança.

Regra seis - O princípio objetivo da Bíblia é mudar nossas vidas, não aumentar nosso conhecimento.

Regra sete - Cada crente tem o direito e a responsabilidade de investir e interpretar a palavra de Deus para si mesmo.

Regra oito - A História da Igreja é importante, mas não decisiva na interpretação da Escritura.

Regra nove - As promessas de Deus em toda a Bíblia estão disponíveis pelo Espírito Santo aos crentes de cada geração.

b) Princípios Gramaticais de Interpretação.

Regra dez - A Escritura só tem um sentido e deve ser entendida literalmente.

Regra onze - Interprete as palavras em harmonia com seu significado na época do autor.

Regra doze - Interprete a palavra em relação à sentença e contexto.

Regra treze - Interprete uma passagem em harmonia com seu contexto.

Regra quatorze - Quando um objeto inanimado é usado para descrever um ser humano, a declaração deve ser considerada figurada.

Regra quinze - Quando uma expressão fica fora do caráter da coisa descrita, a expressão deve ser considerada figurada.

Regra dezesseis - As figuras e as partes principais de uma parábola simbolizam determinadas realidades. Considere somente essas figuras e partes principais para chegar às conclusões.

Regra dezessete - Interprete as palavras dos profetas em seus sentidos usuais, literais, e históricos, a menos que o contexto ou a maneira como elas são cumpridas indique claramente que têm um sentido simbólico. Seu cumprimento é a garantia daquilo que é para ser seguido.

c) Princípios Históricos de Interpretação.

Regra dezoito - Já que a Escritura teve origem num contexto histórico, ela pode ser entendida somente à luz da história bíblica.

Regra dezenove - Embora a revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva, ambos o Velho e o Novo Testamento são partes essenciais dessa revelação e formam uma unidade.

Regra vinte - Os fatos históricos ou eventos tornam-se símbolos das verdades espirituais, somente se as Escrituras assim os designem.

d) Princípios teológicos na Interpretação.

Regra vinte e um - É preciso entender a Bíblia gramaticalmente antes de entendê-la teologicamente.

Regra vinte e dois - Uma doutrina não pode ser considerada bíblica a menos que abranja e inclua tudo o que a Bíblia diz sobre ela.

Regra vinte e três - Quando duas doutrinas ensinadas na Bíblia parecem contraditórias, aceite ambas como bíblicas, na convicção de que elas se resolverão numa unidade mais alta.

Regra vinte e quatro - Um ensinamento meramente contido nas Escrituras pode ser considerado bíblico quando uma comparação das passagens relacionadas o sustenta.

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