sábado, 12 de setembro de 2015

Quem Foi Charles Haddon Spurgeon?


Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador Batista Reformado, nascido em KelvedonEssex na Inglaterra.
Converteu-se ao cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.
A família de Spurgeon, escapando da perseguição contra os protestantes perpetrada por Filipe II, fugiu da Holanda para Inglaterra, por volta de 1570, estabelecendo na região de East Anglia. No século XVII, os Spurgeons sofreram dura perseguição incitada porCarlos II contra os não-conformistas (dissidentes da Igreja Anglicana que não aceitaram o Ato de Uniformidade de 1662). Anos mais tarde, os Spurgeons estabeleceram em Stambourne.

Histórico

Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de Junho de 1834, como o primogênito de 16 irmãos, de John Spurgeon e sua esposa Eliza Jarvis, em Keveldon, e foi batizado em 3 de agosto desse ano por seu avó, pastor congregacional, James Spurgeon. Recebeu o nome de ‘Charles’ de um tio de sua mãe. ‘Haddon’, devido a um antigo amigo da familia de Spurgeon que os ajudou em hora de necessidade. Em agosto de 1835, seus pais mudaram para Colchester,e entregaram Charles aos cuidados de seu avó, com quem viveu até os 5 anos. Durante esse tempo, leu muitos livros, entre eles The Piligrems Progress(em português “O Peregrino”) de John Bunyan, obra que marcaria o resto de sua vida. Também leu, da biblioteca de sua avó, muitas obras de Puritanos, como Richard Baxter e John Owen. Aos seis anos, voltou a morar com os pais, já devidamente instalados em Colchester.
James Spurgeon, avó de Charles
Aos 10 anos, um pastor chamado Richar Knill impressionou muito ao jovem Charles ao declarar que “esse menino pregaria o Evangelho a grandes multidões”. Esse fato marcou profundamente e mente da jovem criança. Spurgeon cursou seus estudos em Colchester até 1848, indo depois a Newmarket para estudar numa escola localizada na área de Cambridgeshire.

Conversão
De 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um período de muitas dúvidas e amarguras. Esteve sob grande convicção de pecado. Ficou convicto que não era um cristão de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso de sua família e região, e sobre forte influência puritana e não-conformista. Em janeiro de 1850, tendo como objetivo ir a uma reunião matutina em uma igreja congregacional em Colchester, para buscar paz em sua perturbada alma, se deteve numa capela de metodistas primitivos em Artilley Stree, mais em consequência da forte nevasca que por vontade própria. Nessa capela, o jovem juntou-se a pequena congregação quando, sem pregador para ministrar a Palavra, um simples membro da igreja subiu ao púlpito, mesmo sem grande habilidade de orador, e repetiu nervosa e constantemente o texto de Isaías45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. . Depois de certo tempo, apelou aos presentes que olhassem para Jesus Cristo. Spurgeon olhou para Jesus com fé e arrependimento, tendo Ele como seu Salvador e substituto, e foi salvo.

Primeiros anos
Após a conversão, Spurgeon voltou das férias em Colchester para Newmarket. Foi batizado pelo pastor batista da Igreja de Islehan, W.W.Cantolw, no rio Lark , em 3 de maio de 1850, e foi aceito na congregação batista de Newmarket. Depois, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças. Em agosto, mudou-se para Cambridge. Trabalhou na escola dominical também. Nesse mesmo ano, pregou seu primeiro sermão em Teversham. Em outubro de 1851, foi convidado a pregar na Igreja Batista de Waterbeach, ao norte de Cambridge. A congregação, cresceu rapidamente. Em Janeiro de 1852, Spurgeon aceitou o pastoreado efetivo dessa Capela. A fama de Spurgeon logo cresceu na região, como um potente pregador.
Spurgeon pensou em cursar um seminário em 1852, mas desistiu da ideia. Em novembro de 1853, Spurgeon falou na União das Escolas Dominicais de Cambridge. George Gould, diácono em Essex, o ouviu, e contou sobre o jovem pregador a Thomas Olney, diácono-chefe da Capela de New Park Street, que o convidou a pregar nessa Igreja em dezembro de 1853. Em 1854, os mebros de New Parlk Street, sem pastor efetivo desde 1853, convidaram de novo o jovem a pregar, e nessa ocasião, convidaram-lhe para ser testado por seis meses para assumir o pastoreado vago da Igreja. Porem, em Abril de 1854,só 2 meses depois, foi eleito pastor e confirmado no cargo, o qual preencheu efetivamente até 1891.
New Park Street, em 1855.

New Park Street
Localizada em uma área metropolitana, a Capela Batista da Rua de New Park, (New Park Street Chapel) em Southwak, outrora fora uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de 232 pessoas.
No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a bênção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois.
Spurgeon logo causou muita agitação em Londres; alguns o criticavam pelo seu estilo de pregação (teatral demais para alguns; ‘caipira’ e vulgar para outros). Spurgeon era posto em dúvida até mesmo por seus colegas batistas. Alguns chegaram a publicar em jornais sobre suas dúvidas da real conversão do jovem Spurgeon. Mesmo com toda a oposição, a antes vazia e reduzida congregação atraiu a atenção de tantos, que em certos periódicos chegou-se a citar que “desde os tempos de George Whitefield e John Wesley, Londres não era tão agitada por um reavivador.” Diversas caricaturas foram publicadas, algumas o elogiando, e outras debochando de sua pregação.

Tabernáculo Metropolitano
Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somado a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Tentou-se ampliar a Capela de New Park Street, em 1858, mas logo viu-se a necessidade de um local ainda maior. Portanto, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano,em Newington, com capacidade para 12 mil ouvintes, e aberto em 25 de março de 1861. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.
No começo de seu ministério, Spurgeon, um ardoroso calvinista desde o inicio de sua conversão, teve que se defender da acusação de ser mais pendente ao arminianismo do que os demais batistas particulares ( deve-se notar que um dos predecessores de Spurgeon no pastoreado de New Park Street foi o pastor e teólogo John Gill, que em muitas ocasiões era um ferrenho hipercalvinistas). Em diversas ocasiões Spurgeon pregou sermões que provavam que seus acusadores estavam equivocados.
O Tabernáculo, nos dias atuais.
Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon se tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como FrançaEscóciaIrlandaPaís de GalesHolanda e Estados Unidos ( foi convidado a pregar em Nova York, mas recuso o convite). Spurgeon pregava não só em reuniões ao ar livre, mas também nos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.
Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou oThe Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.
Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos não-idênticos Thomas e Charles.Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. Thomas Spurgeon chegou a pastorear o Tabernáculo Metropolitano 2 anos após a morte de seu pai.
Spurgeon pregando por volta de 1858.

Sermões
A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon e seu amigo John Passmore, um editor e membro de New Park Street, começaram, em 1855, a publicar semanalmente sermões impressões, vendidos à baixos preços. Pelos idos de 1850, era uma prática muito comum a publicação e distribuição de sermões escritos, pelos maiores pastores não conformistas tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos. Spurgeon publicou seu primeiro sermão em Cambridge, num sermonário avulso, e em 1855, surgiu a ocasião da publicação semanal. Os sermões pregados por Spurgeon domingo de manhã, eram publicados na quinta-feira seguinte, ( e revisados pelo próprio Spurgeon) e os sermões pregados domingo a noite e quinta-feira a noite eram reservados para futura publicação: isso e mais alguns sermões escritos por Spurgeon quando doente formaram um tal acervo que garantiu a publicação semanal até o ano da morte de Spurgeon, ( até essa data, 2241 publicados) e dos outros até 1917, totalizando 3.653 sermões publicados divididos em 63 volumes ( maior que a Enciclopédia Britânica e até hoje considerada a maior quantidade de textos escritos por um único cristão em toda a história da cristianismo). O sermão nº 537 “A Regeneração Batismal” pregado em 1864, foi o que mais vendeu individualmente quando Spurgeon era vivo; a demanda chegou a 300.000 impressões em uma semana. Em 1892, os sermões de Spurgeon já eram traduzidos para cerca de 9 línguas diferentes.
Sussana Spurgeon
Muitos sermões de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e republicados lá: depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo fato de Spurgeon ser totalmente contra a escravidão dos negros africanos (Nessa época, ocorreu a Guerra de Sesseção)
Também escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos. (O seu “Tesouro de Davi”, uma compilação de comentários sobre os Salmos, levou mais de 20 anos para sua conclusão)

Colégio do Pastor e obra evangelista
Spurgeon, desde o início de seu pastoreado, começou a treinar alguns jovens que ele cria terem o chamado para obra evangelística e pastoreado. Seu primeiro aluno foi Thomas Medhurst, em 1856. Com o tempo, muitos jovens começaram a requerer de Spurgeon instrução, e ele, junto com o congregacionalista George Rogers abriram, em 1856 o “Colégio do Pastor”, e Rogers foi colocado como diretor. Nos primeiros anos, o Colégio funcionou na casa de Rogers, e Spurgeon bancava com as despesas dos alunos, com o lucro da venda de seus livros e sermões. Depois de certo tempo e o aumento dos alunos, as aulas eram dadas na antiga e desocupada Capela de New Park Street, e posteriormente, na parte inferior do Tabernáculo Metropolitano. Várias Conferências foram realizadas nesse colégio. Depois da morte de Spurgeon, em sua homenagem, o Colégio foi renomeado deSpurgeon College (ou, Universidade Spurgeon), e existe até hoje sendo uma instituição de preparação de pastores ao ministério.
Em conexão com esse trabalho, surgiu uma associação de colportores, responsáveis pela evangelização e distribuição de material evangelizador e teológico. Mais tarde, a esposa de Spurgeon, Sussana, abriu um fundo de para distribuição de literatura para pastores, e um fundo de ajuda aos pastores pobres

Obras assistenciais
Quando Spurgeon chegou Londres, a Capela de New Park Street mantinha uma casa, desde a época do pastoreado de John Rippon, no século XVIII, destinada ao cuidado das víuvas pobres e necessitavas. Nessa localidade, elas viviam gratuitamente. Depois de 1861, foi construído um novo prédio, e instalado perto do Tabernáculo Metropolitano.
Orfanato Stockwell
O Orfanato Stockwell para meninos nasceu em 1866, de uma reunião de oração, quando Spurgeon sentiu o desejo de fazer mais da Obra do Senhor aos necessitados. Uma volumosa oferta lhe chegou em mãos, e Spurgeon a recusou, até mesmo sugerindo que se doasse o dinheiro para o famosos irmão George Muller, conhecido por manter uma grande obra social em Bristol. Porem, a ofertante insistiu que Spurgeon tocasse esse projeto. Assim, teve para si que era reposta a oração feita anteriormente, e abriu o orfanato, em Stockwell. em 1876, foi aberto outro orfanato, esse para meninas.
Também depois de 1861, e com o grande aumento do Tabernáculo, foi aberto um fundo de ajuda aos necessitados da igreja. Outros grupos de senhoras tinham uma associação de benfeitoras, e uma sociedade para ajudar moças pobres grávidas foi inaugurada. Diversas outras obras de cunho assistencial foram abertas com o fim de ajudar os necessitados de Londres.

Luta e oposição
Spurgeon enfrentou muita oposição no fim de seu ministério; pelos idos de 1887-1888, ele foi envolvido na que se chamou “A controvérsia do declínio”, quando Spurgeon criticou duramente muitos membros da União das Igrejas Batistas da Inglaterra ( do qual ele era afilidado)que estavam afrouxando a sua pregação diante do liberalismo teológico e da Alta crítica ( movimento que invocava a idéia de ser uma acurada investigação da historicidade da Bíblia, mas que na prática negava a Infabílidade e a Inerrância da Palavra de Deus). Spurgeon foi duramente criticado e taxado de antiquado. Muitos deixaram de contribuir com as obras sociais e missionários do Tabernáculo metropolitano. É certo para muitos que essa controvérsias, que foi travada em sermões, reuniões e editoriais, desgastou ainda mais a debilitada saúde de Spurgeon, que por fim se desligou (ele e o Tabernáculo) da União Batista em 1887. Posteriormente, a congregação batista voltou a se associar a União, mas desde que Peter Master assumiu o pastoreado do Tabernáculo Metropolitano, em 1970, ela rompeu novamente com a União Batista.

Últimos dias
Spurgeon em 1890
Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Nesse meio tempo, Spurgeon teve sua saúde grandemente debilitada. Spurgeon desenvolveu, por volta dos 25 anos, Gota e Reumatismo, e grandes ataques de depressão, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em Surrey Garden foi organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um falso alarme de incêndio, levou a morte de 6 pessoas. Quanto mais a idade avançava, mais essas enfermidades o debilitavam. Pelo que registrado em suas Biografias, ele teve uma melhora da Gota, mas mesmo dessa forma, nunca esteve em pleno vigor novamente. Sua mulher também tinha graves problemas de saúde, e isso agravava mais ainda a situação. Por diversas vezes, Charles teve que se ausentar de seu púlpito por recomendação médica. Chegou a passar um período de férias em 1864 (quando viajou até a Itália), e depois, muitas vezes , sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da França, pelo clima mais quente que na Inglaterra, e também por recomendação médica. Depois de 1887, foram cada vez mais constantes essas viagens, chegando a passar meses em retiro.
Nessa época, foi diagnosticado de doença de Bright, uma doença degenerativa e crônica, sem cura. Muitos sermões seus eram lidos, e outros escritos e enviados ao Tabernáculo para leitura, para suprir a falta do pastor. Em 1891, sua condição se agravou mais, forçando Spurgeon a convidar o pastor presbiteriano Arthur Pierson dos Estados Unidos para assumir temporariamente a função principal no Tabernáculo; e Spurgeon ficou em Menton até 31 de janeiro de 1892, quando, depois de alguns dias de melhora de seu estado, houve uma grande deterioração de sua saúde, levando ao óbito nessa data, aos 57 anos. O corpo de Spurgeon foi trasladado da França para Inglaterra. Na ocasião de seu funeral – 11 de fevereiro de 1892 – muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de sua conversão, Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Spurgeon está sepultado no cemitério de Norwood, com um placa que diz Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON, esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO

Período Pós-Spurgeon
Thomas Spurgeon, filho de Charles, que sucedeu seu pai no pastoreado do Tabernáculo
Em 1893, Arthur Pierson voltou aos Estados Unidos, e o Tabernáculo Metropolitano foi pastoreado por seu filho, Thomas Spurgeon, que fora pastor naAustrália. Em 1898, devido a um incêndio, o Tabernáculo Metropolitano foi completamente destruído, só restando dele o pórtico frontal. Foi reconstruído e re-inaugurado em 1901, seguindo o modelo original de 1861. Em 1908, assumiu o pastoreado do Tabernáculo Archibald G. Brown, (que fora conhecido de Spurgeon e também se retirara doa União Batista em solidariedade a Spurgeon). Em 1911, assumiu o pastoreado o pastor americano Anzi Clarence Dixon, que afastou doutrinariamente a Igreja das doutrinas pregadas por seus antecessores, incluindo até novidades, como um orgão (na época de Spurgeon, os hinos eram cantados à capela). pediu demissão em 1919, sendo sucedido pelo pastor calvinista Tydeman Chilvers Harry
Em 1938 , o Dr. W Graham Scroggie, assumiu o pastoreado; em 1941, devido a Segunda Guerra Mundial, e aos bombardeios de Londres pelos Nazistas, o Tabernáculo Metropolitano foi novamente incendiado e destruído. Seria totalmente reconstruído em 1957 (com um projeto arquitetônico diferente do original, e menor que o original) sobre o pastoreado de Eric W Hayden (que foi sucesso de Gerald B Griffiths, até 1954)
Em 1963, Dennis Pascoe, foi pastor da Igreja até 1970, quando Peter Master assumiu o pastoreado e o mantêm até os dias de hoje. Ele resgatou muito do que foi ensinado por Spurgeon, e re-colocou em prática no serviço dominical, nas escolas dominicais, e nas ações evangelísticas.

Alguns dos trabalhos escritos mais conhecidos de Charles Haddon Spurgeon
  • New Park Street Pulpit Volums and Metropolitan Tabernacle Pulpit Volums — 63 volumes de sermões publicados por Spurgeon pela Alabaster & Passmore, de 1855 a 1917, divididos em duas grandes seções (NPSPV de 1855 a 1861, e MTPV de 1861 a 1917)
  • All of Grace — editado em português sob o título Tudo pela Graça
  • Miracles and Parables of Our Lord — três volumes
  • Spurgeon’s Morning and Evening — livro de leituras devocionais diárias
  • The Sword and The Trowel — revista mensal editada por Spurgeon
  • The Treasury of David — comentário em vários volumes sobre os Salmos
  • Around the Wicket Gate — Livros escrito como complemento ao All of Grace; publicado em português como Diante da Porta Estreita
  • Till He Come — sermões sobre a ceia do Senhor
  • A Puritan Catechism — uma compilação feita por Spurgeon em 1855 usando as Confissões de Fé Batista de 1689 e a Confissão de Fé de Westminster
  • Come, ye children — sermões sobre a ceia do Senhor
  • Faith’s Checkbook — Devocionário escrito na época na Controvérsia do Declínio

http://www.projetospurgeon.com.br/quem-foi-spurgeon/quem-foi-charles-haddon-spurgeon/

domingo, 6 de setembro de 2015

A Bíblia e a Ciência

A Bíblia não é como qualquer outro livro que jamais foi escrito – É na verdade um LIVRO ATORDOANTEMENTE MARAVILHOSO, mesmo tendo sido escrita milhares de anos atrás. Estamos no século 21! Temos visto o homem explorar planetas e até cometas. Temos visto a humanidade dar grandes passos na conquista dos mistérios mais escondidos do universo. A Bíblia, porém, foi escrita há milhares de anos atrás por homens com um conhecimento muito mais limitado que o nosso. Com seus limitados conhecimentos, como poderiam eles ter sabido das coisas, que passo a seguir a lhe relatar?  
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LUCAS 17:30-34"Assim será NO DIA em que o Filho do homem se há de se manifestar...NAQUELE DIA, vos digo, NAQUELA NOITE..." Ninguém nos dias de Lucas pensou que poderia existir dia e noite ao mesmo tempo! Eles pensavam que a terra era plana! Lucas foi escrito em torno do ano 65 d.C. Como sabia Lucas de algo que os cientistas não souberam até o século 16? 
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ISAÍAS 40:22"Ele é o que está assentado sobre o CÍRCULO DA TERRA”. Como, no ano 700 a.C., sabia Isaías que a terra era redonda? Os cientistas dos dias de Isaías pensavam que a terra era plana. Não descobriram que a terra era redonda até o princípio dos anos 1500, quando Magalhães navegou ao redor do mundo. Como é que Isaías sabia de algo mais de 2000 anos antes da ciência?
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JÓ 26:7"... e suspende a terra sobre O NADA”. Durante o tempo de Jó, era crido que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre os seus ombros! Ninguém acreditava que a terra “pairava sobre O NADA!" Jó é o mais antigo livro na Bíblia! Foi escrito há mais de 3500 anos atrás! Como é que Jó soube de algo IMPOSSÍVEL saber durante os seus dias?
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GÊNESIS 2:7"E formou o SENHOR Deus o homem do PÓ DA TERRA, e soprou em suas narinas o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente". ”. Seguramente, você não toma Gênesis seriamente, toma? Em novembro de 1982, Seleções do Reader's Digest incluiu um artigo com o título “Como a Vida na Terra Começou”. Este artigo declarou que os ingredientes necessários para fazer um ser humano podem ser encontrados NO BARRO. O artigo disse, ainda, “O cenário descrito pela Bíblia quanto à criação da vida vem a ser NÃO MUITO DISTANTE do alvo". Não, a Bíblia não passou "não muito distante do alvo" – ela atingiu exatamente o alvo! Os cientistas têm rido da possibilidade de Gênesis ter qualquer credibilidade científica, todavia - quanto mais aprendemos, mais descobrimos que a Bíblia é CIENTIFICAMENTE EXATA!
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GÊNESIS 2:7 - E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Pó da terra = sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), bicarbonato (HCO3-), fosfato (PO42-), sulfato (SO42-), Ferro (Fe).
 
Corpo Humano = sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), bicarbonato (HCO3-), fosfato (PO42-), sulfato (SO42-), Ferro (Fe).
São os mesmos componentes.COINCIDÊNCIA?
Quando morremos nosso corpo volta ao pó, vira pó novamente.
Planeta Terra = 70% de Água
Corpo Humano = 70% de Água
SERIA OUTRA COINCIDÊNCIA?
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SALMO 8:8 "... tudo o que passa pelas VEREDAS DOS MARES”. Depois de ler Salmo 8:8, Matthew Maury, um oficial da Marinha dos Estados Unidos, lançou-se ao empreendimento de localizar estes curiosos “caminhos nos mares”. Descobriu que os oceanos têm caminhos que fluem através deles. Maury se tornou conhecido como "o descobridor das correntes marítimas". Como é que Davi (o escritor do Salmo 8) soube, há mais de 2000 anos atrás, que havia “caminhos nos mares”? Davi, provavelmente, nunca sequer viu um oceano! COMO ELE SOUBE DISSO?
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ECLESIASTES 1:7"Todos os rios vão para o mar e, contudo, o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr." Como é que o escritor de Eclesiastes sabia do ciclo de condensação e evaporação da água? O sol evapora a água do oceano, o vapor da água sobe e se transforma em nuvens, a água nas nuvens cai de volta para a terra como chuva, se ajunta formando rios, e estes correm de volta para o oceano. Isto não foi conhecido até ser descoberto por Galileu, em 1630! Como é que o escritor de Eclesiastes soube disto no ano 1000 a.C, 2500 ANOS ANTES QUE A CIÊNCIA?
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LEVÍTICO 15:11"Quando, pois, o que tem o fluxo, estiver limpo do seu fluxo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação, e lavará as suas roupas, e banhará a sua carne em ÁGUAS CORRENTES, e será limpo". Deus disse para lavar a carne infectada em ÁGUA CORRENTE. A ciência não descobriu aquilo até surgirem dois homens chamados Pasteur e Koch, nos finais dos anos 1800. Todos os médicos de um hospital lavavam suas mãos em uma mesma bacia de água, dia após dia, e disseminavam os germes com a velocidade, facilidade e mortandade com que fogo se espalha num capinzal seco. Não foi até a invenção do microscópio e o surgimento da ciência da bacteriologia que os médicos começaram a lavar as mãos em ÁGUA CORRENTE. Levítico foi escrito em torno de 1490 a.C. A CIÊNCIA FICOU CERCA DE 3000 ANOS ATRASADA! Não é embaraçoso o quanto a ciência sempre se atrasa atrás daquele Livro que você considera mito e folclore?
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JÓ 38:19"Onde está O CAMINHO onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar?”. Como é que Jó não disse onde É O LUGAR aonde a luz mora? Porque a luz está sempre se movendo. Como é que Jó soube de algo no ano 1500 a.C. que a ciência não soube até Einstein? Como podem os homens que escreveram a bíblia, com o limitado conhecimento científico da época deles,... SEREM TÃO À FRENTE DA CIÊNCIA?
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ECLESIASTES 1:6"O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta FAZENDO OS SEUS CIRCUITOS”. Como é que o escritor de Eclesiastes soube que o vento viaja formando circuitos? Como é que o escritor soube de algo que os aerologistas e os meteorologistas descobriram há tão pouco tempo? PENSE A RESPEITO DISSO! Como podem estes homens, com o limitado conhecimento científico da época deles, milhares de anos atrás, estar tão adiantados com relação à ciência?
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PROVÉRBIOS 6:6-8"Vai ter com a formiga... na sega ajunta o seu mantimento..." Life’s Nature Library, em “Os Insetos” ao comentar sobre Provérbios 6, disse: "Um dos enigmas entomológicos do último século diz respeito a esta observação por Salomão. Não havia nenhuma evidência de que formigas, realmente, faziam colheitas de grãos. Em 1871, entretanto, um naturalista britânico mostrou que Salomão, afinal de contas, tinha estado certo..." Como Salomão soube aquilo no ano 1000 a.C.? Como Salomão, claramente, detalhou um FATO científico que era IMPOSSÍVEL que ele o soubesse no ano 1000 a.C.?
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PROVÉRBIOS 17:22"O coração alegre é como o BOM REMÉDIO..." Um artigo no The Birmingham News, intitulado “Rir: Receita para Saúde”, disse que as mais RECENTES evidências médicas revelam que “A algum ponto durante o riso, seu corpo recebe UM MEDICAMENTO PRESCRITO, vindo da farmácia que está no seu cérebro”. Como é que o escritor de Provérbios soube daquilo – 3000 ANOS ANTES DA CIÊNCIA MÉDICA?
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LEVÍTICO 17:11"Porque a vida da carne está no sangue..." Esta é a mais acurada declaração científica, jamais feita, a respeito do sangue! É o sangue que dá continuidade a todos os processos da vida, no corpo. É o sangue que causa o crescimento, constrói novas células, faz crescer o osso e a carne, armazena gordura, faz cabelo e unhas. É o sangue que alimenta e sustenta todos os órgãos do corpo. Se o suprimento de sangue for cortado de um braço, este imediatamente começará a morrer e apodrecer. É o sangue que repara o corpo, que cicatriza as feridas, que faz crescer nova carne, nova pele e mesmo novos nervos. É o sangue que combate às doenças. Quando uma vacina contra uma doença lhe é dada, aplica-se uma injeção na sua corrente sanguínea. Por milhares de anos, os médicos tratavam as pessoas com uma prática chamada de “sangria”. Pensavam que doenças poderiam ser curadas através da extração de sangue. Em 1799, George Washington foi, literalmente, sangrado até à morte. Os médicos sangraram o pobre George quatro vezes, da última vez tiraram mais de um litro de seu sangue! Eles não sabiam, mas estavam, literalmente, retirando a vida de George quando estavam extraindo o seu sangue. Não foi senão no início dos anos 1900 que um homem chamado Dr. Lister descobriu que o sangue provê o sistema imunológico aos corpos – A VIDA DA CARNE ESTÁ NO SANGUE! The Birmingham Post Herald, de 26 de fevereiro de 1988, contou a história de Mike Thomas. Ele estava trabalhando em um canteiro de construção civil, quando caiu de uma altura de 21 m. Enquanto caía, um cabo de aço se enrolou ao redor do seu braço e cortou-lhe fora a mão, poucas polegadas acima do pulso. Um colega de trabalho carregou para o hospital a mão que tinha sido separada do corpo. Por causa dos sérios ferimentos internos de Thomas, os médicos não puderam reimplantar sua mão naquele tempo. Ao invés disso, ligaram sua mão a vasos sanguíneos da parede do seu abdômen, para que pudessem “conservá-la viva”. Dois meses depois, os médicos removeram a mão do abdômen e a recolocaram de volta no braço de Thomas. De acordo com o relatório, UAB foi a primeira entidade médica da nação a realizar tal façanha! Exatamente, o que a Bíblia disse em 1490 a.C.! Continue alimentando aquela mão com sangue e ela continuará viva – A VIDA DA CARNE ESTÁ NO SANGUE! Você não acha isso estranho? Aquilo que Moisés escreveu em 1490 a.C , somente agora foi descoberto pelas mais brilhantes mentes que o homem pode produzir!
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A Bíblia diz que há fossos no mar (Gen. 7:11; Jó 38:16). "Por muitos séculos os homens consideraram a praia como pouco mais que uma extensão arenosa, baixia que vagava de um continente a outro. Então, em 1873, um grupo de cientistas britânicos desenvolvendo pesquisas no Oceano Pacífico descobriram um ‘recesso’ (fossa) de 35.800 pés de profundidade. Uma fossa é uma depressão longa, estreita no piso do oceano que parece um enorme talho com lados extremamente escarpados. A topografia e profundidade dessas fossas são usadas para distingui-las de outros vales e depressões nos oceanos. Os três principais oceanos têm fossas neles, mas o Pacífico é o mais renomado nessa questão. Extensos estudos foram feitos sobre a Fossa Marianas na costa de Guam. De fato, há vários anos uma equipe de pesquisa, usando o batiscafo Trieste viajou sete milhas abaixo em uma fossa. A Bíblia no entanto, mais uma vez continha esse conhecimento muito antes da humanidade tê-lo descoberto. Estudiosos bíblicos sabem que o uso da palavra hebraica tehom ("profundidade abissal - ver Gen 7:11) pode bem ser uma referência a tais fossas. Jó foi indagado por Deus: "Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?" (Jó 38:16) ...Sabemos agora, graças a anos de investigações científicas intensas e bem sucedidas - que tais ‘recessos’ realmente ocorrem nos oceanos do nosso planeta. Certamente, nosso conhecimento desses assuntos resultaram de importantes aquisições tecnológicas que cobrem muitas gerações. Mas onde o escritor do livro de Jó obteve essa informação? E como o salmista sabia usar uma palavra que retratasse as profundezas oceânicas? (‘Previsão Científica e Precisão Bíblica,’ Bert Thompson, Ph.D, Razão e Revelação, Outubro, 1993).
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Jó 28:25 diz que o ar tem peso. Só no século 17 Galileu descobriu que a atmosfera tem peso.
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A Bíblia diz que há fontes no mar (Jó 38:16). A ciência moderna descobriu que há milhares de fontes subaquáticas que acrescentam milhões de toneladas métricas de água nos oceanos a cada ano.
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A Bíblia descreve o caminho da luz e o lugar das trevas (Jó 38:19). Isto é cientificamente preciso. "A luz não está colocada num certo lugar ou situação. Nem ela simplesmente aparece ou desaparece instantaneamente. A luz viaja! Ela habita num ‘caminho’, sempre a caminho de algum outro lugar. Quando a luz pára de viajar, há trevas. Assim, a escuridão é estática, fica parada num lugar; mas a luz é dinâmica, habita um caminho. A ênfase nessas energias de luz, o espectro eletromagnético e a relação entre a matéria e a energia são todos os fenômenos do cosmos físico" (Dr. Henry Morris, O Notável Registro de Jó).
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A Bíblia descreve a partição da luz (Jó 38:24). Somente no século 17 foi descoberto que a luz passando por um prisma se divide em sete cores. Assim, "Isto deve se referir não apenas ao espectro da luz visível (vermelho a violeta) mas também aos sistemas físicos desenvolvidos em torno da entidade básica da luz" (Henry Morris).
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A Bíblia diz que a luz cria vento (Jó 38:24). Mas só em tempos recentes que a moderna ciência do clima descobriu que o vento é criado quando o sol esquenta a superfície da terra, provocando a subida do ar quente e a queda do ar mais frio, criando sistemas de clima.
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A Bíblia descreve o espantoso ciclo hidrológico (evaporação, circulação atmosférica, condensação, precipitação, escorrimento) (Jó 38:25-30; Ecl. 1:7). Isto foi criado no segundo e terceiro dias da criação (Gen. 1:6-10) e é um dos sistemas espantosos e importantes que permitem a procriação da vida na terra. E ainda o processo da evaporação e condensação só foi descoberto no século 17 e não completamente compreendido até o século 20.
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A Bíblia diz que os céus não podem ser medidos e as estrelas são inumeráveis (Gen. 22:17; Jer. 31:37). Antes da invenção do telescópio, os homens só podiam ver algumas centenas de estrelas no máximo. Ainda hoje sabemos que as estrelas são inumeráveis e o espaço parece ser infinito. Há 300 bilhões de estrelas só na nossa galáxia Via Láctea. Em 1999, observações feitas por astrônomos da NASA, usando o Telescópio Espacial Hubble, sugeriram que há 125 bilhões de galáxias no universo. A contagem mais atualizada de estrelas foi anunciada em Julho de 2003 como 70 sextilhões de estrelas observáveis (70,000,000,000,000,000,000,000). A equipe de cientistas que produziram este número incluiu Simon Driver da Universidade Nacional Australiana, Dr. Jochen Liske do Observatório Real de Edinburgh, Dr. Nicholas Cross da Universidade Johns Hopkins, Professor Warrick Couch da Universidade de New South Wales em Sydney, e Dr. David Lemon da Universidade St. Andrews University. O estudo, considerado dez vezes mais preciso que os anteriores, foi uma parte da maior pesquisa mundial sobre as galáxias, a Pesquisa Redshift do Campo Galático de Dois Graus. A equipe não contou as estrelas fisicamente. Ao invés, eles usaram os telescópios mais potentes do mundo para contar todas as galáxias em uma região do universo e então estimaram quantas estrelas cada galáxia continha medindo seu brilho. Então eles extrapolaram esses números para todo o universo visível através de telescópios. Este número massivo, claro, provavelmente cubra somente um pequeno percentual das estrelas reais.
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A Bíblia diz que as estrelas diferem em glória (1 Cor. 15:41). "J. Bayer, em 1603, inventou um método ou sistema para indicar seu brilho ou magnitude. Nenhum astrônomo hoje nega este fato. As estrelas, agora se sabe, diferem em tamanho, cor, luz emitida, densidade e calor. Nosso sol, que é uma estrela, é mais de 1.000.000 vezes maior que nossa terra, e ainda há algumas estrelas no mínimo um milhão de vezes maior que nosso sol e algumas menores que o planeta Mercúrio (Manual Mundial da Bíblia)
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Como pode aquele Livro maravilhoso, escrito milhares de anos atrás e por homens com conhecimento científico muito limitado, estar tão à frente do melhor que a humanidade pode produzir em 6000 anos? Para compreender o quão maravilhoso aquele Livro é, compare com o que os cientistas ensinavam quando ele foi escrito. Eles criam que os raios fossem projéteis lançados pelos deuses. O Vedas (livro sagrado hindu) ensinava que, para conseguir chuva, bastava se amarrar a uma árvore um sapo de boca aberta e repetir algumas palavras mágicas - e presto - chuva! Os egípcios acreditavam que estrelas eram as almas dos mortos que agora tinham se transformado em deuses.

Os gregos acreditavam que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre seus ombros. Alguns ensinavam que a terra repousava sobre as costas de vários elefantes grandes (muito grandes!). E os elefantes estavam apoiados sobre as costas de uma tartaruga grande (muito, muito grande!) E a tartaruga? Estava apoiada sobre uma cobra grande (muito, muito, muito grande!) E a cobra? Bem, você já tem a ideia. Mas aquele Livro maravilhoso não contém nada tão tolo! Apesar do que era ensinado e crido [pelos cientistas] durante os dias dos escritores! Aquele Livro maravilhoso diz: “E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios...” (At 7:22), todavia “a mitologia e as superstições” do Egito de modo algum estão em nenhum dos livros escritos por Moisés!

De fato, depois de 6000 anos de “descobertas e avanços” – a bíblia pode se erguer ao lado dos mais avançados livros disponíveis na medicina, na ciência e na história! Um assunto que separa aquele Livro maravilhoso de qualquer outro livro é profecia. Nenhum outro livro prevê o futuro como este faz. Suas profecias são absolutamente precisas. Muitas vezes elas foram dadas centenas e até mesmo milhares de anos antes dos acontecimentos. E, sem exceção,... Elas foram cumpridas – até seus menores detalhes! Uma profecia em Ez 26:1-6 diz: "... veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: ... Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações ... Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada, no meio do mar virá a ser um enxugadouro das redes; porque eu o falei, diz o Senhor DEUS ..."

Três anos depois, Nabucodonozor da Babilônia cercou Tiro. Mas, antes que ele chegasse, o povo de Tiro escapou para uma ilha, distante da praia cerca de oitocentos metros. Depois de treze anos de cerco, os babilônios "destruíram os muros de Tiro" e "derrubaram as suas torres", destruindo a cidade que ficava no continente. Por aquele tempo, as pessoas que tinham escapado tinham reconstruído a cidade de Tiro sobre a ilha. E porque Nabucodonozor não tinha marinha, a cidade na ilha permaneceu intocada. Muito embora Nabucodonozor tenha destruído a cidade, ele não cumpriu totalmente a profecia de Ezequiel.

Mas, 250 anos depois, os soldados de Alexandre, o Grande, tomaram o monturo (que a destruição por Nabucodonozor tinha deixado), "varreram o seu pó" (a madeira, a rocha e o restolho da antiga cidade de Tiro, destruída), e construíram uma estrada feita de aterro, alta como "o topo de uma rocha". Eles marcharam sobre a estrada de aterro de entulho, para chegar até a ilha, e a destruíram. Hoje, se você viajar até o local da antiga Tiro – verá pescadores "espalhando as suas redes" para secá-las, sobre o local onde a grandiosa Tiro tinha existido! Exatamente, como Ezequiel tinha profetizado em torno do ano 586 a.C.! Mais de 2500 anos antes que acontecesse!

Existem mais de 300 profecias cumpridas na pessoa de Jesus Cristo. A Bíblia possui muitas profecias que foram escritas milhares de anos antes de Jesus ter nascido! Profecias exatas e detalhadas tais como: onde Ele nasceria (Miquéias 5:2), como Ele nasceria (Isaías 7:14), como Ele morreria (Salmos 34:20), etc. E a história tem PROVADO, sem NENHUMA sombra de dúvida, que elas foram cumpridas EXATAMENTE como aquele Livro maravilhoso tinha profetizado, centenas de anos antes! Isto não é meramente evidência. É PROVA da inspiração da Bíblia por Deus, prova tão definitiva que o universo não é bastante grande para esconder sua evidência.

Prof. Jimmy Fergsom – Joinville(SC)
http://www.prreinaldoribeiro.com/news/uma-defesa-cientifica-da-biblia-pela-biblia/

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Os Descendentes de Judas

Percebemos no texto bíblico, que havia uma trama para prender e matar Jesus em Jerusalém, mas como aqueles líderes religiosos iriam pegá-lo? (v.2) “Então Satanás entrou em Judas...” (v.3) Isso não é forte? O texto não diz que um demônio entrou nele, mas o próprio Satanás!

Judas foi um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus e recebeu junto com os outros, “autoridade para expulsar demônios”. (cf. Lc.6:13-16) Ele andou lado a lado com Jesus e era o que tomava conta da bolsa com dinheiro. (cf. Jo.13:29) No entanto, ele roubava dinheiro da bolsa. (cf. Jo.12:6)
Ao ler a frase “Então Satanás entrou em Judas...”, três questões vêm à mente:
• Por que Judas, que havia recebido poder para expulsar demônios, não expulsou Satanás?
• Por que Satanás fortaleceu o desejo de Judas para trair Jesus, se isso representava a sua própria derrota?
• E Deus, não viu tudo isso?

1.Os“descendentes de Judas” sempre trocam Jesus pelos seus interesses pessoais.
Judas foi um apóstolo que quase sempre passava despercebido. Ele não criava problemas, mas como nós já observamos, ele era ladrão – Judas amava dinheiro. Ele amava o poder e os prazeres que o dinheiro podia comprar. Judas seguiuJesus, mas por motivos errados. Peço que você leia comigo o que diz Paulo: 1 Antigamente, por terem desobedecido a Deus e por terem cometido pecados, vocês estavam espiritualmente mortos. 2 Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho deste mundo e faziam a vontade daquele que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus. 3 De fato, todos nós éramos como eles e vivíamos de acordo com a nossa natureza humana, fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam. Assim, porque somos seres humanos como os outros, nós também estávamos destinados a sofrer o castigo de Deus. (Ef.2:1-3 NTLH)

Judas não lutava contra si mesmo ou seus desejos e nem contra o inimigo de sua alma, pois andava com Cristo por motivos errados. Judas, como qualquer outro ser humano não era inocente, pois Satanás não aprisiona inocentes. Satanás trabalha com poder sobre as paixões pessoaisJudas era ladrão! Judas, por finalidades próprias, procurava manter um relacionamento falso com Jesus e os apóstolos. Ele traiu e trocou Jesus por trinta moedas de prata. (cf. Mc.26:15)

Quantos “descendentes de Judas” existem na Igreja hoje em dia? Certos pastores renomados nos Estados Unidos cobram até $ 300.000,00 para pregar três dias! Os da Europa são mais baratos, pois o Evangelho está em baixa por lá. O preço deles é “bem menor”! Cerca de $50.000,00 a $100.000,00 dólares! Como esses homens, no dia do Juízo, responderão a Jesus que disse: Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar. (Mt.10:8 NTLH)

Esses são os “descendentes de Judas” que durante sua vida, fazia a vontade daquele que governa os poderes espirituais, em vez de lutar contra ele e expulsá-lo! Todos os que seguem a Jesus por interesses pessoais, sejam pastores ou não, são os “descendentes de Judas”.

2.Por interesses pessoaisfogem e confundem o Evangelho de Cristo.

Satanás sabia que tanto a morte de Jesus como a Sua ressurreição, seriam a sua própria destruição. Jesus, ao iniciar o Seu ministério, foi tentado por Satanás no deserto da Judéia. (cf. Mt.4:1-11) Ele tentou que Jesus transformasse pedras em pães, a pular do topo do templo e obter domínio sobre o mundo de um modo fácil. Satanás disse a Jesus: Eu lhe darei tudo isso se você se ajoelhar e me adorar. (Mt.4:9 NTLH) Jesus lhe respondeu: Vá embora, Satanás! As Escrituras Sagradas afirmam: “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a Ele.” (Mt.4:10 NTLH)

O objetivo de tudo isso era para que Jesus não tomasse o caminho do sofrimento, sacrifício na cruz e morte. “Você é o Filho de Deus, use o poder que você tem para reinar e eu posso ajudá-Lo a conseguir isso, mas não vá para a cruz!” Satanás tentou tirar Jesus do caminho da cruz através de Pedro: Então Pedro O levou para um lado e começou a repreendê-Lo, dizendo: Que Deus não permita! Isso nunca vai acontecer com o Senhor! (Mt.16:22 NTLH) Então, Jesusvirou-se e disse a Pedro: Saia da minha frente, Satanás! Você é como uma pedra no meu caminho para fazer com que eu tropece, pois está pensando como um ser humano pensa e não como Deus pensa. (Mt.16:23 NTLH) Na “minha opinião”, creio que Jesus estava dizendo que Satanás age em função dos nossos pensamentos e desejos para que os pratiquemos; assim, ele nos deixará confusos acerca dos pensamentos de Deus.

Então, por que Satanás entrou em Judas se sabia que todos os seus propósitos seriam derrotados na cruz? Já que ele não podia fazer com que Jesus mudasse de rumo, ele transformaria a crucificação de Cristo no pecado mais grave, mais feio e mais doloroso possível. Satanás, por meio de Judas, geraria seus “descendentes” que confundiriam o Evangelho, o amor, fé, pureza e missão da Igreja. Satanás, desse modo, faria um “estrago” no Evangelho e na missão da Igreja no futuro, por meio dos “descendentes de Judas”. Esses “descendentes de Judas” são facilmente vistos em nosso meio hoje em dia.

Como Satanás não pode parar Jesus, ele incluiria para dentro do seu processo os outros apóstolos e discípulos. Eles abandonaram Jesus e a missão que Dele haviam recebido, se intimidaram, negaram e fugiram “tentando voltar aos seus negócios”. Os que agem desse modo, após terem recebido a Verdade Divina em seus corações, também são “descendentes de Judas”!

3. E Deus? Por meio dos Seus desígnios, Deus estava gerando os “descendentes de Jesus”!

Os primeiros irmãos no livro dos Atos dos Apóstolos oraram assim: 27 De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. 28 Fizeram o que o Teu poder e a Tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse. (At.4:27,28 NTLH) Deus poderia “dominar” facilmente a Satanás, mas não o fez, porque a morte de Jesus era o Seu plano para nos trazer a salvação de um mundo pecaminoso. Depois, Ele nos transformaria emdescendentes de Cristo.

A morte de Jesus mostrou o que a humanidade ama e o que ela precisa! Ela ama o pecado, o ódio e se for preciso, os homens se entregam a Satanás e a seus demônios em nome de Deus, para alcançar seus interesses pessoais. A morte de Cristo mostrou a condição caótica deste mundo.

Deus sabia tudo o que iria acontecer e poderia ter planejado parar tudo, mas não o fez. O próprio Deus em Cristo foi rejeitado, odiado, traído, negado, condenado, cuspido, chicoteado, zombado, perfurado, pendurado na humilhante cruz e assassinado. No corpo de Cristo, Deus aceitou o terror dos homens. Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o Seu Servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos. (Is.53:6 NTLH)

Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado. (Rm.5:8 NTLH) Ao terceiro dia Jesus ressuscitou cheio de glória; isto é, cheio de poder e perfeição! Da morte veio a vida verdadeira! Da humilhação veio a exaltação! Das trevas ressurgiu a Luz! O ódio só fez brotar o amor, perdão e aceitação àqueles que humildemente reconhecem seus erros e se voltam para Jesus.

Judas “gerou seus descendentes” e eles crescem numericamente de modo espantoso! Deus não irá deter esse crescimento, pois é uma escolha dos quefogem Daquele que morreu na cruz e querem pratica todo tipo de maldade. Eles chegam a transformar a Igreja em um negócio pessoal para ganharem dinheiro! Eles serão julgados no momento certo. Jesus disse acerca dos últimos dias: 12 A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará; 13 mas quem ficar firme até o fim será salvo. (Mt.24:12,13 NTLH)

Jesus também “gerou descendentes”, os que estão dispostos a vencer as influências do deus deste mundo. João escreveu: (...) o mundo passa, com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive parasempre. (1 Jo.2:17 NTLH) 

Associo à idéia do verso que nós lemos acima, uma verdade dita por Jesus que deveria fazer a humanidade tremer: (...) Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos. (Mt.22:14 NTLH) Nós estamos aqui reunidos a convite do SENHOR, mas a quem Ele escolherá? Aquele que se esforça em obedecê-lo, que deseja fazer a Sua vontade e que crê no verdadeiro Evangelho de Jesus.

Um conselho final: 17 Meus irmãos, peço que tomem cuidado com as pessoas que provocam divisões, que atrapalham os outros na fé e que vão contra o ensinamento que vocês receberam. Afastem-se dessas pessoas 18 porque os que fazem essas coisas não estão servindo a Cristo, o nosso Senhor, mas a si mesmos. Por meio de conversa macia e com bajulação, eles enganam o coração das pessoas simples. (Rm.16:17,18 NTLH)

Cuidado, diz Paulo, pois como o Espírito de Deus entrou em Maria e gerou o Rei dos reis, o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade, o Príncipe da Paz que é Jesus, Satanás fará o mesmo! Ele, no momento oportuno, dominará os filhos da desobediência, para fazer o contrário do que Jesus é. Esse processo continuará até que o Anticristo seja gerado e governe este mundo pelo poder da sua maldade, pois o Anticristo será um dos “descendentes de Judas”.

Que Deus possa abrir nossos olhos para que sejamos a “descendência de Cristo” e para isso é necessário atentar seriamente ao conselho de Paulo: 1 Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. 2 Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele. (Rm.12:1,2 NTLH) 

Perceba que no final do verso 2, Paulo diz “aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele”. Quem é “Ele”? Deus! Os “descendentes de Cristo” agradam a Deus, querendo fazer a Sua vontade e os “descendentes de Judas”, agradam as paixões da sua carne, porque seguem o “deus” que seduz ao engano.

Os “descendentes de Judas” experimentarão um vazio mortal e a própriamorte – a separação eterna de Deus. Os “descendentes de Jesus Cristo” terão a vida verdadeira. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. (Mt.16:25)   Pr. Walter de Lima Filho

sábado, 29 de agosto de 2015

Pregação ou teatro de Bonecos?

Na pregação hodierna — cada vez mais interativa e pouco expositiva —, o comportamento dos pregadores e a reação do público se parecem muito com o teatro de bonecos. O manipulador, nessa modalidade teatral, é aquele que dá vida e expressão aos bonecos nos seus mais variados formatos. Nos grandes congressos evangélicos, a diferença é que o manipulador é chamado de pregador, e o objeto de sua manipulação são multidões incautas.



CRENTE MARIONETE - Marionetes são os mais elaborados bonecos entre os vários tipos usados no teatro. Geralmente, são construídos com madeira, com articulações nos pulsos, cotovelos, ombros, cintura, quadris, joelhos e, ocasionalmente, pescoço e tornozelos. Uma marionete padrão é movimentada através de uma série de nove fios que obedece à seguinte distribuição: um para cada braço, um para cada perna, dois para a cabeça, um para cada ombro e um para as costas. Os fios de sustentação da marionete são ligados a um controle central de madeira em forma de cruz que é movimentado por uma única mão do manipulador.

Os pregadores manipuladores também têm os seus “fios”, isto é, os seus clichês, as suas frases de efeito, para mecanizar o culto e manipular o povo, afastando-o da Palavra de Deus e do Deus da Palavra: “Quem nasceu para vencer levante a mão”, “Aperte a mão do seu irmão até que ele diga ‘aleluia’”, “Tire o pé do chããão”, etc. Mas veja que curioso! Na manipulação de marionetes há uma cruz na mão do manipulador! E, na pregação moderna, não existe mais cruz! Além disso, o pregador não está mais na mão do Senhor, o Controlador de todas as coisas!

CRENTE FANTOCHE - A montagem do fantoche é feita numa luva, calçada na mão do manipulador, que dá movimento ao boneco. Ele tem tamanho e gestos limitados às dimensões e possibilidades gestuais do operador. A sua construção é relativamente simples: cabeça e mãos são feitas geralmente de material resistente, como madeira, unidas entre si por uma roupa folgada de tecido aberta atrás, por onde é introduzida a mão do manipulador.

Pregadores manipuladores costumam ter facilidade para enganar crentes fantoches, que costumam ser “cabeça dura”, por não frequentarem a Escola Bíblica Dominical e os cultos ensino da Palavra, além de fazerem “corpo mole” para a obra de Deus. Esses crentes não têm firmeza e vivem atrás de movimentos. Quando ficam diante de um manipulador, comportam-se como se estivessem hipnotizados e obedecem a todas as suas ordens...

Certos milagreiros, à semelhança dos manipuladores de fantoches, que introduzem a mão no interior do boneco, têm conseguido tocar na alma de crentes desavisados, fazendo-os ter sentimentos nunca antes experimentados! Alguns, ao ouvirem esses “pregadores”, caem ao chão anestesiados, riem sem parar, rugem, latem, unem as mãos e não conseguem mais separá-las, etc. E assim caminha o teatro, ops!, o culto “evangélico”, sem pregação expositiva da Palavra de Deus e muita hipnose, considerada hoje uma grande manifestação do Espírito!

CRENTE MAMULENGO - Mamulengo é uma corruptela de “mão molenga” e alude a um tipo de boneco comum nos teatros do Nordeste do Brasil. O manipulador — ou mamulengueiro — emprega um tom bastante crítico nos diálogos e improvisa bastante, ao fazer piadas de humor pesado, que ridicularizam fatos ou pessoas da comunidade.

Não é difícil de identificar os mamulengueiros e os mamulengos no meio “evangélico”. Ambos, ignorando o evangelho cristocêntrico, valorizam as pregações e as canções revanchistas, ridicularizadoras, zombeteiras, pelas quais se tripudia dos inimigos, que não são as hostes do mal, o mundo ou a carne. Os seus inimigos são os seus vizinhos, patrões, colegas de trabalho e irmãos que os viram na prova e os não ajudaram, e agora são hostilizados “entre a plateia” por aqueles que estão no palco...

CRENTE JÔRURI - Comum nos teatros de bonecos do Japão, o jôruri adquiriu grande requinte a partir do século XVIII, com movimento de olhos e articulação dos dedos. Mas a sua movimentação não é fácil. São necessários três manipuladores: o mestre, vestido com traje cerimonial, responsável pela cabeça e o braço direito, e dois manipuladores assistentes, vestidos de preto e com um capuz cobrindo o rosto.

O crente jôruri geralmente é classe média alta e catedrático. Não é fácil manipulá-lo. Clichês de autoajuda como “Ouse sonhar” não funcionam com ele. Ele é muito racional e submete tudo ao teste da lógica. Para convencê-lo, é preciso um manipulador-mestre — capaz de mexer com a sua cabeça e com a sua mão direita, induzindo-o a colocá-la no bolso!

Um dos mais famosos manipuladores de crente jôruri da atualidade tem nome e sobrenome estrangeiros e é conhecido como o homem mais sábio do mundo. Não há rico e intelectual que resista aos seus argumentos! Dizem que ele, quando usa a “sua sabedoria” e conta com a ajuda de seus assessores (bispos e apóstolos brasileiros), consegue arrecadar dinheiro até para comprar jatinhos!

Fazer o quê? Na falta de exposição da Palavra de Deus, sobram as representações teatrais. E aumenta cada vez mais o número de manipuladores e manipulados nesse grande circo, ops!, grande teatro que se tornou o culto “evangélico” nesses tempos pós-modernos. Ciro Zibordi 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ser Infantil ou Ser como Criança?



Há uma importante distinção que é absolutamente vital para uma boa teologia e uma vida cristã saudável. É também uma distinção que parece ter sido perdida por um crescente número de pessoas tanto no lado esquerdo quanto no direito do espectro teológico. É a distinção entre ser como criança e ser infantil. Cristãos são chamados a terem uma fé do primeiro tipo; não do segundo.

Eu suspeito que as próximas gerações talvez olhem para trás, para os dias de hoje, e vejam uma era de incomparável infantilidade na história da humanidade. As vastas somas de dinheiro pagas para que homens adultos brinquem de jogar para nosso entretenimento é simplesmente inacreditável. A influência cultural lançada por jovens estrelas pop é até bizarra. Digo, qualquer que seja a opinião de alguém sobre um sistema estatal de saúde, não é óbvio que as opiniões do Justin Bieber sobre o assunto deveriam ser seguramente ignoradas? E a necessidade compulsiva de pessoas aparentemente inteligentes de twittar as mais tolas banalidades de suas vidas para o domínio público é surpreendente. A esses atos de infantilidade relativamente triviais podemos adicionar também algo mais sinistro: o desenvolvimento de uma cultura política e legal que se recusa a reconhecer qualquer meio termo. Quanto à moralidade, as crianças mimadas realmente tomaram o universo do discurso moral, quando é mais provável que um homem que deixa sua esposa por outro homem seja louvado como herói cultural por sua bravura do que taxado de imoral e cretino por sua capitulação covarde aos seus hormônios.

Infelizmente, isso também tem afetado a igreja. Muitas megaigrejas têm crescido por meio do casamento inesperado, mas indubitavelmente bem sucedido, de uma teologia esparsamente ortodoxa com um linguajar infantil. Indo além, muitos cristãos de igrejas não tão ‘mega’ também têm hábitos e pessoas infantis. Não são simplesmente aqueles pastores que se vestem como adolescentes desleixados quando pregam que exibem tais características. Todos nós podemos ser tentados nessa direção quando não nos dão o que queremos e procedemos imediatamente para derrubar das prateleiras todos os brinquedos que temos. E o que se pode dizer sobre o consistente fracasso da blogosfera cristã, do menor ao maior, em entender que algumas coisas são próprias à esfera pública e que outras devem ser mantidas privadas? Saber quando falar em público e quando se manter discreta e modestamente em silêncio (especialmente sobre os próprios sucessos) costumava ser uma parte muito básica do que significava amadurecer.

Talvez, no centro dessa infantilidade, esteja a inabilidade de reconhecer qualquer tipo de autoridade externa. O bebê chorando pelo bichinho de pelúcia confiscado está expressando seu ultraje ao mundo ter mudado contra sua vontade, tanto quanto a adolescente cuja vida foi (e eu cito diretamente) ‘tipo, totalmente arruinada’ porque seu celular lhe foi tirado por uma noite por um pai aborrecido. Muito do que consideramos comportamento infantil, como birras, irresponsabilidade e insolência, contém uma dose significativa de repúdio por autoridades externas.

Alguns anos atrás, me lembro de confrontar alguém sobre a questão da autoridade bíblica. Esse indivíduo, na época um cristão professo, simplesmente não conseguia aceitar a afirmações que a Bíblia fazia sobre sua vida. Gradualmente percebi um padrão: essa pessoa também odiava o fato de ter que prestar contas ao seu chefe, que os presbíteros de sua igreja desejavam que ele lhes prestasse contas, e que também deveria ser submisso a seu pai. Ficou claro para mim que essa pessoa não estava lutando contra a autoridade bíblica em particular; ele lutava contra autoridades externas em geral. Ironicamente, o Ocidente tem considerado esse tipo de individualismo e independência como sinais de maturidade. E conforme vemos os últimos estágios desse projeto se desenvolverem perante nossos olhos, e o mundo Ocidental se tornar um lugar onde tribunais são necessários para decidir quais banheiros as crianças de cinco anos devem usar, acredito que a trajetória dessa infantilidade já esteja bastante clara. E, por falar nisso, nesse caso a que me refiro, foram as crianças de cinco anos, não os adultos, que ganharam. Isso deveria te dizer algo.

Ser como criança, entretanto, é a própria antítese da infantilidade. Se infantilidade envolve a recusa em reconhecer autoridades externas e, assim, uma recusa em reconhecer os próprios limites e falta de exclusividade nesse mundo, ser como criança é muito diferente disso. Ser como uma criança é aceitar que você não é a medida de todas as coisas. Crianças são aqueles seres que são os melhores em olhar para os outros, especialmente os adultos, para aprenderem as coisas sobre as quais ainda são ignorantes. Ser como uma criança envolve confiar no pai ou no irmão mais velho em busca de proteção, sabedoria, e saber que os adultos têm competências e habilidades que servem para ajudar.

No mundo cristão, é possível adicionar que isso envolve uma aceitação do poder e da autoridade de Deus, da suficiência de Sua revelação e a adequação completa da salvação provida em Cristo. Também envolve estar envolvido na igreja local, buscando nos presbíteros e diáconos suporte e cuidado. Envolve perceber que não se vive longe, ou acima, do corpo de Cristo: deve-se ser parte dele, e estar sob a autoridade da cabeça.

Voltando ao exemplo do homem que citei anteriormente. Eu lembro de um comentário feito por Karl Barth sobre as Escrituras. Veja bem, eu não concordo com a visão de Barth das Escrituras, mas esse comentário foi muito marcante para mim desde que o li. Era mais ou menos assim: eu sei que a Escritura é a palavra de Deus da mesma forma que sei que minha mãe é minha mãe. Veja, eu confesso que nunca pedi um teste de DNA para minha mãe. Eu tenho uma cópia da minha certidão de nascimento, na qual o nome dela aparece, mas eu nunca usei isso como a base do meu relacionamento com ela, nem tentei descobrir se essa certidão foi forjada como parte de uma ampla conspiração para me confundir. Eu simplesmente sempre soube que a minha mãe é minha mãe e não vejo essa convicção como sendo, nem de longe, irracional, vergonhosa, sem fundamento ou ridícula. Confesso que me lembro de um momento particularmente desagradável de meus anos de juventude em que gritei “você não é minha mãe!” para ela, mas esse brado foi mais um insulto calculadamente cruel, não uma afirmação de fatos biológicos ou crenças pessoais. Também diria que, ironicamente, essa afirmação marcou o ápice da minha estupidez e infantilidade adolescente.

Herman Bavinck dizia que o cristão aceita a revelação especial de Deus em Cristo com a fé de uma criança. Isso é uma afirmação implausível em um mundo onde ser como criança é tão desprezível e ser infantil tão exaltado. Mas ela captura com precisão o pensamento expresso justamente por Cristo, que apontou para as crianças como paradigmas da maneira com que suas palavras deveriam ser recebidas.

Crescimento em maturidade cristã deveria se manifestar de diversas formas. Uma delas é que deveríamos nos tornar cada vez menos enamorados pelos mitos que contamos a nós mesmos sobre quão únicos nós somos como indivíduos, sobre termos potencial ilimitado, sobre como realmente temos a última palavra sobre tudo. Resumindo, deveríamos nos tornar menos infantis. Pelo contrário, deveríamos nos tornar mais conscientes do quanto somos exatamente como todo mundo – limitados, dependentes, finitos, caídos. Também deveríamos aprender cada vez mais a encontrar nossa realização em descansar na simples fé bíblica e catequética que descreve quem somos, o que precisamos e como podemos achar isso ao nos submetermos em fé reverente e humilde a Cristo. Em outras palavras, devemos nos tornar menos infantis e mais como crianças. 

Autor: Carl Trueman | | Tradutor: Filipe Schulz

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ABUSO VERBAL POR PARTE DAS ESPOSAS

Minha ficha caiu por causa de um pacote de hambúrgueres. Eu pedi ao meu marido para parar na loja e comprar algumas coisas para o jantar. Quando ele chegou em casa e colocou as sacolas em cima da mesa, logo eu percebi que que tinha comprado um hambúrguer diferente do que eu normalmente compro. Então perguntei:
– “O que é isso?”
– “Hamburgueres congelados”, ele respondeu meio confuso.
– “Você não comprou o tipo correto”, eu disse.
– “Não? Por que?” Ele respondeu com a testa enrugada.”
– “Eu sempre compro hamburguer feito com carne de primeira e este é de segunda”.
Ele sorriu e disse:
– “Ah, é só isso? Eu pensei que eu tivesse me confundido com algo grande”

E foi assim que começou. Eu dei um sermão e reclamei que ele não era inteligente. Por que não comprou a carne de melhor qualidade e mais saudável? Leu a embalagem? Por que eu não posso confiar nele? Eu também me indignei pois como poderia não notar nesses anos todos que eu sempre compro o hambúrguer de primeira? Será que nunca presta atenção em nada?
E enquanto ele ouvia minha indignação por conta do hambúrguer, murmurando que não era um problema tão grande e que iria comprar o correto da próxima vez, eu vi seu rosto mudar de expressão. Eu já via essa expressão algumas vezes nos últimos anos. Uma mistura de desmoralização e resignação. Parecia com a cara que meu filho faz quando é corrigido. E eu pensei: “Por que eu estou fazendo isso? Eu não sou a mãe do meu marido!”
E então subitamente me senti terrível e envergonhada. Ele estava certo. Não era algo tão importante pra eu ficar tão irritada. Perdi a cabeça por causa de um pacote de hambúrguer que ele generosamente parou pra comprar. No final da discussão apenas murmurei algo como: “Ah, vou ter que me virar com este hambúrguer mesmo”, e fui começar o jantar.
Ele parecia aliviado com o fim da discussão e saiu da cozinha.
E então eu me sentei e pensei honestamente sobre o que tinha acabado de fazer. Algo que eu já tinha feito tantas outras vezes, provavelmente. O “momento do hamburguer” certamente não foi a primeira vez que eu dei uma bronca no meu marido por não fazer as coisas como eu acho que deveriam ser feitas.  Lembro-me de várias vezes que o critiquei por colocar algo no lugar errado ou esquecer alguma coisa. E eu estava sempre ali, pronta para apontar o erro.
Por que eu faço isso? Que benefício encontro em diminuir  o meu marido? O homem que eu recebi como meu parceiro pra vida toda, o pai dos meus filhos, a pessoa que eu quero ter ao meu lado pra sempre. Por que eu faço aquilo que muitas vezes as mulheres são acusadas de fazer: tentar mudar o jeito que o esposo faz cada pequena coisa? Será que estou indo a algum lugar com isso? Por que o meu jeito tem que ser o jeito certo e o jeito dele o jeito errado? Desde quando se tornou correto corrigi-lo e apontar cada coisa que ele faz que não é como eu gostaria?
E como isso o beneficia? Será que isso o faz pensar: “Uau, certamente eu sou sortudo dela me colocar na linha o tempo todo.” Duvido! Provavelmente acha que eu estou no seu pé sem motivo, o que o leva a se afastar aos poucos.
Esses dias achei um caco de vidro no lixo. Perguntei a ele o que tinha acontecido. Ele me disse que quebrou um copo mas preferiu não me falar pois não queria que eu reclamasse por causa disso. Outro dia encontrei um par de meias no lixo. Peguntei a ele o que tinha acontecido. Ele me disse que tinha por acidente colocado as meias brancas junto com a roupa colorida na máquina de lavar. Quando viu as meias manchadas preferiu jogá-las do que me ouvir dizer pela centésima vez como separar as roupas brancas das coloridas.
Então chegamos a um ponto que ele achava mais fácil e menos estressante esconder as coisas do que admitir que ele cometeu um pequeno erro. Que tipo de ambiente eu criei que o faz acreditar que não pode cometer erros?
E vamos dar uma olhada nestes “erros”. Um copo quebrado e meias manchadas. Erros normais que qualquer um pode cometer.  Mas ele estava certo. Muitas vezes quando cometia um pequeno erro, como um copo fora do lugar, eu passava um sermão de como as coisas deviam ser feitas. Ele sempre ouvia por um tempo e depois dizia: “Acho que essas coisas não são tão importantes pra mim como são pra você.”
Agora eu entendo o que ele queria dizer: “estas coisas que te deixam tão chateadas são pequenos detalhes, uma questão de opinião e preferência, e eu não vejo porque fazer uma guerra disso.” Mas eu interpretava como se ele não se importasse comigo ou se como ele não entendesse as coisas. No meu inconsciente eu pensava que eu era a responsável em fazer as coisas funcionarem aqui dentro de casa.
Então comecei a observar minhas amigas e notar as coisas que elas reclamavam nos seus maridos e percebi que não estava sozinha. De alguma forma, muitas de nós acreditamos na mentira de que a esposa sempre sabem melhor. São o cérebro da casa. É um estereotipo fácil de acreditar. Olhe na midia, Tvs, filmes, propagandas… Repletos de maridos bobões com esposas inteligentes que sabem-tudo. Eles não sabem cozinhar, não conseguem cuidar das crianças. Se você pedir pra ele comprar duas coisas ele vai voltar com duas e uma delas estará errada. Eles são todos iguais. Dia a dia essas imagens vão adentrando nosso inconsciente de forma desapercebida.
O que essa constante reclamação e murmuração faz é enviar uma mensagem aos nossos maridos de que nós não os respeitamos. Nós não acreditamos que eles sejam inteligentes o suficiente pra fazer as coisas certas. Nós já sabemos que vão fazer besteira. Se ele for um homem seguro, provavelmente vai se sentir ressentido com você, mas se for inseguro possivelmente vai começar acreditar em você e achar que não sabe fazer nada direito. E nenhuma dessas respostas serão boas e benéficas pra vocês e nem para o casamento.
E quando penso em situações opostas, quando fui eu que cometi os erros, vejo que ele foi muito mais graciosos comigo pois não fica querendo me mudar em cada pequeno detalhe.
O ponto central em tudo isso é que eu escolhi este homem como meu marido. Ele não é o meu empregado. Ele não é o meu escravo. Ele não é o meu filho. Quando eu casei  não achava que ele era um estúpido. Ele não precisa ser repreendido por mim só porque eu não gosto do jeito que ele faz certas coisas.
Quando eu entendi isso, comecei a perceber todas as coisas boas nele. Ele é inteligente, uma ótima pessoa, ótimo com as crianças… Além disso, ele não me repreende cada vez que eu faço algo diferente do que ele acredita como certo, pelo contrário, cede muitas vezes. E em vez de eu focar nestas coisas, estava focando só no negativo. E sei que não sou a única esposa a cometer esse erro.
Se nós continuarmos a fazer nossos maridos se sentirem mal porque cometem erros ou não fazem as coisas exatamente como gostamos, é bem possível que parem de se envolver ou comecem a acreditar que são incapazes mesmo.
No meu caso, estou falando do meu companheiro de muitos anos. O mesmo que troca o pneu do meu carro na chuva, que cuida de mim quando estou doente, que ensinou nossos filhos a andar de bicicleta. O homem que sempre trabalhou duro pra proporcionar uma vida decente para nós.  E as vezes eu fico brava por causa de um prato fora do lugar.
Desde que percebi isso,comecei a me policiar e mudar. O clima aqui em casa melhorou muito! Estamos mais a vontade um com o outro e nos vemos como companheiros do mesmo time em vez de oponentes. Aprendi até a ver que o jeito dele de fazer as coisas é muitas vezes melhor do que o meu.
São necessárias duas pessoas para que uma parceria aconteça. Nenhum está sempre certo e nenhum está sempre errado. E nem sempre veremos as coisas exatamente do mesmo jeito. Você não se torna melhor, mais inteligente ou superior por apontar cada coisinha que não acontece como você queria.
Amigas, lembrem-se: é apenas carne para hambúrguer!
 *Autor anônimo, traduzido pelo site “Mamãe Real” e publicado originalmente em: http://brando.tickld.com/x/woman-realizes-that-shes-been-accidentally-abusing-her-husband-this-whole-time