quinta-feira, 21 de abril de 2016

POR UM NOVO OLHAR QUE DÊ DIGNIDADE

Há gente que olha para as pessoas diferentes e sente medo da diferença e dos diferentes. Então, procura diminuí-las, depreciá-las, dominá-las, eliminá-las, ridicularizá-las... chamando-as de “baixinho”, “anão”, “gordo”, “gordão”, “baleia”, “burro”, “macaco”, “porco”, “banguela”, “dentuço”, “cabeçudo”, “narigudo”, “pinóquio”, “barrigudo”, “orelhudo”, “magrelo”, “favelado”, “careca”, “idiota”, “mongolóide”, “beócio”, “perneta”, “cambeta”, “cegueta”, “quatro olhos”, etc, etc...

...e muitos outros apelidos que não são:

- tratamentos amorosos

- tratamentos respeitosos

- palavras positivas, de apoio, encorajamento e libertação.


Há gente que certamente tem a intenção de depreciar e expor ao ridículo as pessoas que têm dificuldades em lidar com a própria aparência, as limitações físicas e motoras, a timidez, as consequências da pobreza ou do envelhecimento. Gente que reforça a impiedade deste mundo, cuja cultura é racista, machista, sexista, materialista, idolátrica, fetichista, hedonista, egoísta, intolerante à diferença.

Há gente que vive segundo a “normalidade” de um mundo iníquo que promove injustiças e as desigualdades entre as pessoas.

Entendendo, inclusive, que o escárnio e a ridicularização podem ser algo “carinhoso” e “edificante” “até” entre “amigos”, etc...

Bullying (lê-se “búlim”!) é uma palavra inglesa mundialmente usada para designar atos de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar, agredir, desqualificar, depreciar, ridicularizar. É algo feito repetidamente contra os mais fracos e os diferentes.

Mas quem tem Jesus olha para as pessoas (diferentes ou não) com curiosidade, com respeito, com amor, com tolerância (mesmo quando a gente discorda delas!). Há sempre o que aprender com o outro.

Quem tem o amor e a graça de Deus, trata o outro com dignidade e bondade. Chama o outro pelo nome. E quando há intimidade, chama o outro de amigo, de irmão. Trata o outro com apelidos carinhosos que realcem caráter, qualidades, respeito, companheirismo.

Seja o nosso olhar e falar assim... o resto provém do maligno

Pastor Ronan Boechat de Amorim

terça-feira, 19 de abril de 2016

Refidim, o Segredo da Vitória


                         Êxodo 17:8 a 16
8. Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. 9. Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. 10. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro. 11. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. 12. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. 13. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. 14. Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. 15. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. 16. E disse: Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração.

INTRODUÇÃO
Certamente mais uma vez estamos aqui para desfrutar de uma boa palavra. Uma palavra vinda do céu, pois a bíblia é realmente a palavra de Deus revelada ao homem, e assim quando dela nos alimentamos certamente nos alimentamos da presença de Deus. Falar sobre Moisés é gratificante, um servo fiel que sempre se mostrou ser um verdadeiro cristão. Mas as coisas para Moisés nunca foram fáceis, pelo contrário, teve que dar duro. Porém se olharmos atentamente para sua vida veremos que a sua rápida passagem pela terra nos deixou grandes ensinamentos. Acredito piamente que muitas mensagens estão sendo levadas por diversos pastores em muitas igrejas pelo Brasil e pelo mundo, e aqui venho eu novamente para compartilhar uma outra mensagem sobre uma outra passagem da vida de Moisés e outros homens. Para tanto peço encarecidamente que abram vossos corações e deixem que a luz da palavra possa lhe causar uma verdadeira mudança de vida e assim cada leitor viva uma vitória diária em todas as áreas de suas humildes vidas. 


UM RESUMO SOBRE A VIDA DE MOISÉS
- DOS O AOS 40 ANOS

Seu nascimento foi meio complicado, pois seus pais eram pobres e escravos em um país cheio de deuses estranhos, quando os Hebreus só adoravam a um sóDeus, a Jeová.

Talvez você não saiba, mas o nome EGITO Também significa TERRA DE CÃO, nome propício para um povo que adora animais. O interessante é que o Egito só foi mesmo uma grande nação durante os 432 anos que os Israelitas ficaram por lá, uma vez que depois da saída deles nunca mais o Egito se levantou.

Aos três meses Moisés teve que ser colocado no rio para que alguém o pegasse e o salvasse da fúria do Faraó Ramisses I, quando Chega ao palácio do faraó volta a ser levado a Joquebede, sua mãe biológica para ser amamentado. Aos cinco anos volta para o palácio onde é criado nos costumes do Egito, mas, uma criança com cinco anos já havia aprendido alguns costumes vivendo no meio dos Hebreus.

Os anos se passam e Moisés está cheio de perguntas, e uma delas é: porque oDeus de Joquebede, de Mirian, de Arão, não fala com ele? Que dilema, ele não sabia direito quem ele era, Egípcio ou Hebreu, estava um tanto confuso. Era porque Moisés não tinha uma identidade espiritual definida que Deus não falava com ele, pois Deus não fala com Zé ninguém. Mas Jeová precisava ter um particular com Moisés. Então Moisés com quarenta anos de idade mata um egípcio e com medo de ser descoberto foge para o deserto, então ali o Senhor vai tratá-lo, pois é no deserto o lugar de tratamento, (Ez 20:35) (Os 2:14), logo vemos que quando o Senhor quer nos tratar Ele permite que passemos por uma luta, para nos aproximarmos Dele.


- DOS 4O AOS 80 ANOS

No deserto Moisés se encontra com Jetro, e para morar em Midiã teria que aprender a ser um pastor de ovelhas. Um homem que viveu no palácio do faraó, tendo como mãe a filha de faraó, acostumado com banhos de perfumes e regalias, agora fede a esterco e urina de ovelha, e de novo ele ouve falar de “um tal” de Jeová, que ele nunca conheceu e nunca falou com ele.

Todo momento creio que Moisés mesmo sem conhecer a Deus o questionava, talvez dizendo: “se tu existes mesmo, porque não se revela a mim e me diz quem eu sou?”, ou “Porque deixou que tudo isso acontecesse comigo?” Ou tantas outras perguntas que uma pessoa em um conflito interior faria.

Mas Moisés conhece Zípora, a filha de Jetro, e casa-se com ela, e um de seus filhos era Gérson, que significa “estrangeiro, peregrino”. Esta era a situação que Moisés se via no deserto, peregrino, sem pátria, sem família. Quando Deus se encontra com Moisés, na presença da sarça ardente, Moisés conta para sua esposa, ela diz que onde ele for ela iria. Agora Moisés já sabe quem é, Deus o chama pelo nome e o envia a buscar um povo cativo, Moisés agora sabe, depois de 40 anos, quem ele é, ele é o MOISÉS, também significa “dar a luz”.


- DOS 80 AOS 120 ANOS

Deus aparece para Moisés em uma sarça ardente, ou seja, queimava, mas não se consumia. A combustão espontânea da sarça não era algo incomum no deserto, pois esta planta quando ressequida debaixo do calor do sol soltava um óleo que inflamava, mas ver uma planta que não se consome pelo fogo é algo que chamou a atenção de Moisés, então Deus começa a falar com ele, e diz, coloque a mão no peito, tira, e ela sai leprosa, novamente coloque a mão no peito, tira, e ela sai limpa. Deus estava mostrando que é Ele quem manda, e homem que bater no peito achando que é alguma coisa fica leproso.

Quando nos encontramos com Deus então realmente descobrimos quem somos, e mais do que isto, e então Deus revela a você os desejos Dele, para com sua vida. Moisés viveu 120 anos, e teve três fases de sua vida que hoje nós passamos (leia a minha mensagem AS TRÊS FAZES DA VIDA DE MOISÉS).

Mas antes de ser Moisés tomado por Deus, em sua vida ocorreu uma passagem memorável, que merece toda nossa atenção. Essa passagem se deu em um vale chamado Refidim. Local onde ocorreu a primeira batalha do povo hebreu tão logo sairam da escravidão do Egito. Essa batalha foi contra um povo rude, violento, truculentos, e sem motivo algum, pois os Amalequitas eram maus por natureza. Então vejamos quem eram os famigerados Amalequitas.


OS AMALEQUITAS

Amaleque é um personagem da Bíblia e também da Torá e que de acordo com estes livros religiosos era o filho de Elifaz e assim neto de Esaú, pois Elifaz era filho primogênito de Esaú com sua concubina Timna (Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve Elifaz a Amaleque... - Gn 36:12a).

O nome de Amaleque também designava seus descendentes tribais, conforme observamos em Gn,25:17; Jz,7:12; 1Sa,15:2. No hebraico, Amaleque significa: “habitantes do vale”, O significado importante e mais interessante do nome Amaleque é do hebraico-Belico: “próprio da guerra; que tem ânimo aguerrido; guerreiro; que incita à guerra”. O filósofo grego de origem judaica chamado Filon (54 d.c) interpretava os Amalequitas como “povo que lambe”. Os Amalequitas eram um povo que guerreava pelo simples prazer de serem violentos, matavam por prazer e saqueavam outros povos mesmo que isso não Fosse necessário. Eram nômades, viviam a perambular pelo deserto na reigião árida entre Canaã e o Egito Na Bíblia Sagrada, os amalequitas são freqüentemente mencionados, em conjunto, com os moabitas, midianitas e amonitas. Assim, Amaleque tornou-se, na exegese hebraica, o símbolo de todos os inimigos de Israel.


A HISTÓRIA

O povo de Deus acabara de sair do Egito, uma terra que só foi realmente grande enquanto o povo de Deus esteve lá, pois depois da saída dos Hebreus, o Egito nunca mais se levantou.

No capítulo 12, lemos sobre a saída do povo da escravidão no Egito, então Deusgui ao seu povo pelo caminho e logo ao chegarem diante do Mar Vermelho um grandes milagres é feito pelas mãos do Grande Senhor e criador do Universo, a abertura do mar, onde todos passam com os pés secos e os Egípcios morrem, pois caminho que Deus abriu para seu povo ninguém mais pode passar. Do outro lado Moisés canta, Mirian dança e o povo expressa sua grande felicidade para comDeus. Então vem a sede e chegam em Mara, onde as águas eram amargas e quem bebesse dessa água era acometido de terrível diarréia, e uma diarréia no meio do deserto era morte na certa, mas Deus transforma a morte em vida, o que era amargo em doce, e o povo se salva novamente. Agora o povo chega mais adiante e vem a fome, e novamente outro grande milagre, Deus manda MANÁ do céu, que era uma farinha com cheiro de baunilha, e com ela se podia fazer quase tudo. Mas como povo é igual em todo lugar, somente o pão do céu não era o bastante, agora eles começam a reclamar da falta da carne e Deus manda infinitas codornizes e o povo come carne até sair por suas narinas. Na jornada em direção a terra prometida o povo chega ao deserto de Sim e novamente reclamam da falta de água, e então Deus dá água que sai da rocha de Meribá. Mas agora no meio do caminho, em um lugar chamado Refidim, está um povo rude, entre Egito e Canaã aparece um povo mau, conhecido pelo nome de Amalequitas, que na verdade eram parentes dos Hebreus, como vimos anteriormente, e a única saída era a guerra e Moisés sabia que o povo que ali estava não tinha experiência na arte da guerra, pois eles não sabiam como manejar uma espada e sem a presença de um grande milagre da parte de Deus a derrota, a morte, a falência e outras frustrações eram certas. Então aqui começa nossa mensagem. 


OS QUATRO ESCOLHIDOS DE DEUS
- MOISÉS

O cabeça, o líder, o representante de Deus. Ele trazia sobre si a autoridade que lhe foi investida por Deus, e assim sabendo de sua responsabilidade ele chama a Josué e lhe dá a ordem para agir da forma que ele determinou, e ainda compartilha com Josué onde ele, como líder estaria e o que ele estaria fazendo.

O verdadeiro líder não é aquele que somente sabe mandar, mas também fazer.Deus escolheu um líder para sua vida, então trate de obedecê-lo, honrá-lo. Se Josué resolvesse fazer tudo de outra forma, achando que Moisés estava velho e caduco, com certeza ele e todo o exército Israel morreriam. Precisamos aprender a acreditar e a obedecer nossos líderes dentro do local onde nos alimentamos da palavra.


JOSUÉ

O guerreiro corajoso e destemido, que seria o sucessor de Moisés. Ele sabia que a obediência a Moisés era uma condição para que tivesse vitória, pois jamais seremos honrados se deixarmos de honrar nosso líder, jamais teremos vitória de desprezarmos as palavras de nosso pastor, pois o próprio Deus jamais quebra uma regra imposta por Ele mesmo e uma delas é a regra da autoridade e hierarquia.

Para chegarmos ao topo da vitória precisamos aprender a obedecer. Muitos se acham inteligentes o bastante para fazer aquilo que lhes vêm a mente e não colocam em prática a palavra ministrada pelo pastor.


- ARÃO

O Sumo Sacerdote, um homem escolhido para fazer algo que outros jamais fariam. Não vou descrever as funções do Sumo Sacerdote, pois acredito que você já saiba. Mas sem a presença de Arão algo estaria incompleto. Arão representa a parte espiritual da batalha e da vitória, a parte que muitos dão pouco valor, pois estamos preocupados com o inimigo e não com o dono da vitória.

Precisamos levar “Arão” para nossas batalhas, ele é indispensável. Assim como Simão o Sirineu estava lá para ajudar o mestre a carregar a cruz, também precisamos de Arão e Hur para completar o time que estará na intercessão para a vitória


- HUR

A bíblia não nos dá muitas informações sobre este homem, mas acredito que Hur fosse um auxiliar de Arão, como uma espécie de sacerdote que estava sempre a disposição do sumo sacerdote. Assim Hur deveria estar lá no auto do monte para que lá no campo de batalha Josué e os soldados ganhassem a batalha.

Arão não conseguiria segurar ambos os braços de Moisés da forma que deveria ser feito, e por isso Hur foi chamado a subir no monte e estar ao lado de Moisés de forma prevista.


REPRESENTATIVIDADE DOS PERSONAGENS

Precisamos entender que a bíblia deve ser interpretada sob a visão de que também foi escrita em três linguagens diferentes: a linguagem simbólica, a linguagem literária, e a linguagem figurativa. Assim em cada palavra contida dentro da bíblia certamente Deus está nos falando algo, então quero usar da linguagem figurativa para conjecturar e realizar um paralelo nas figuras de Moisés, Josué, Arão e Hur com presença de Deus no meio de seu povo. Então vejamos.

MOISÉS representa a figura de DEUS, já ARÃO e HUR representam a presença do ESPÍRITO SANTO, em dois tempos, no Velho e no Novo testamento, JOSUÉ é a representatividade do SENHOR JESUS, que veio para lutar e vencer nossa batalha.


O TRÊS SEGREDOS PARA VITÓRIA

Para vencer a batalha precisamos aprender alguns detalhes que farão a diferença em nossas vidas. Ninguém sobrevive sozinho, pois o homem é um ser sociável e por isso convive em família, bairro, cidades, isso é sociedade. Temos a necessidade de convivermos com outras pessoas e interagir com elas.

Estamos aqui em uma mensagem para a igreja e igreja é o mesmo que família e como povo de Deus nós tratamos uns ao outros como irmãos. Moisés sabia que o povo deveria ter vitória sobre os in inimigos e assim ele tratou de usar alguns princípios do caráter de Deus e aplicá-los na batalha. Então veremos agora uma estratégia que devemos usar nas batalhas que nos afrontam dia a dia.


O PRICÍPIO DA HIERARQUIA

Esse princípio é indispensável dentro de um convívio humano. A hierarquia aponta para o líder, que por sua vez fez por merecer a ocupação de seu posto. Assim tal princípio vem organizar as estratégias de comando e organização de uma instituição para que haja crescimento e a sobrevivência seja constante. Vemos que no seio de uma família Deus nos instruiu que o homem é a cabeça, e mesmo em certos grupos animais um se destaca como líder, isto pelas suas qualidades.


O PRINCIPIO DA UNIDADE

Se vivemos em grupos, então cada grupo tem seus objetivos, podendo ser diferentes de grupo para grupo, mas cabe ao líder dar prosseguimento aos trabalhos para que o grupo tenha sucesso. O sucesso do grupo vai depender da unidade entre eles, pois imagine em um grupo familiar o pai provendo o sustento da família e a mãe pondo este sustento para fora, com certeza os mais fracos vão sentir primeiro as consequências da falta da unidade do grupo.


O PRINCIPIO DA FÉ

Havendo o respeito da hierarquia, tendo um cabeça, um líder, que dá ao grupo a devida assistência, e o grupo vivendo em harmonia da unidade, buscando todos o mesmo ideal, temos agora dentro do grupo a fé, que é a credibilidade na certeza daquilo que se espera como que já tenha acontecido. Uma criança não pergunta ao pai ou a sua mãe se haverá alimento amanhã. Isso é fé.

Dentro da ideologia dos três princípios apresentados, vemos o grande Moisés preocupado em dar ao grupo de milhares de pessoas sobre seu comando a segurança da vitória, pois um bom líder sabe que a vida de um grupo não é só de brisas. Então meus amados irmãos, tenhamos nós também a consciência de meditarmos na palavra de Deus e colocarmos em prática tudo o que o Senhor tem falado através do líder, ou seja, dos pastores sérios que sobem nos púlpitos com a preocupação de levar ao grupo de irmãos a verdadeira palavra que salva, transforma e cura, e não a palavra que mostra um enriquecimento dos pastores. 


O SEGREDO DE MOISÉS

Eram cerca de 75.000 mil Amalequitas que vinham para tentarem exterminar os Hebreus, uma multidão de homens ferozes e vorazes sedentos de sangue e cheios de ódio no coração, mesmo se motivo algum para isso. Então um sopro no coração de Moisés é percebido, não por outros, mas pelo próprio Moises, que viu naquela batalha o sinal do poder infinito do Eterno Senhor. Mas que sinal, que sopro foi esse?

Quando o aviso de que os Amalequitas vinham contra o povo de Deus Moisés deve ter perguntado onde eles estavam e onde seria o confronto, então alguém diz a Moises que o local da batalha seria o vale de Refidim, e Moisés se alegra com o sinal da vitória, mesmo sabendo que não seria fácil ele tinha a garantia da vitória sobre o povo inimigo. Foi por isso que Moisés subiu no monte com Hur e Arão, para fazer a parte espiritual que cabia a eles, pois o nome Refidim em hebraico significa Sustentáculo. 

Isso nos revela que é o Senhor quem sustenta o universo com uma das mãos, também sustentaria o seu povo, o qual tinha feito promessas, e Ele também sustentaria tudo mais, ou seja, as promessas que Deus fez ninguém pode anular. Isso deu a Moisés a certeza que ali o Eterno estaria com eles. 

O segredo é saber onde você está! Onde será travada a sua luta! Onde o encontro com o inimigo será inevitável! Pois se souberes onde estás com certeza saberá seDeus está com você ou não. Pois com toda a certeza o Deus de Israel não está no mundo; nas baladas; no álcool; no pecado; na desobediência ou infidelidade, mas está dentro da casa que Ele mesmo a denominou de A CASA DE ORAÇÃO.

CONCLUSÃO
Sem dúvida a bíblia está repleta de batalhas e lutas travadas entre homens e povos, e a isso vejo que há uma similaridade com as nossas vidas que também são cheias de batalhas, mas como verdadeiros cristãos não podemos deixar de acreditar que temos um Deus verdadeiro e justo que ama e zela por seus filhos e que nesse momento está no céu com as mãos levantadas segurando a vara da justiça para que eu e você tenhamos vitória, mas precisamos fazer nossa parte e ter fé que Deus fará a dEle. Não pense você que Deus tenha compromisso com quem não tem compromisso com Ele. Deus só pode defender àqueles que se entregarem suas vidas a Ele. Então se você ainda não entregou sua vida a Ele, o faça agora. E se você está vivendo fora do princípio da Unidade, então está remando para o lado errado e isso te levará para longe de Deus. Quero lhe contar uma pequena história.

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."

“Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.” Pr. Alexandre Augusto 

sábado, 16 de abril de 2016

O Céu na Terra

 
Na pessoa de Jesus Cristo, o dom inefável de Deus, o céu veio até a terra. Feliz daquele que aceitou esse presente do Deus Eterno e cultiva íntima comunhão com Ele. A mensagem mais extraordinária que se conhece foi anunciada no Natal:
 
“Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura” (Lc 2.8-11,15-16).

        Quando Jesus nasceu como criança nesta terra, o céu veio até nós. Por quê? Porque naquele momento a glória celestial deixou o céu para vir a este mundo.

A glória do céu – quem é?

         Jesus Cristo e ninguém mais. Jesus é a glória celestial não porque achamos ou pensamos que Ele o seja, mas porque o Pai predestinou o Filho para sê-lO. Lemos na carta aos Hebreus que o Pai instituiu o Filho como herdeiro de todas as coisas e que, por meio dEle, de Jesus Cristo, tudo foi criado. Ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser (Hb 1.2-3). Essa passagem bíblica diz ainda que Ele sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder e que se assentou à direita da Majestade, nas alturas, tornando-se mais poderoso que os anjos (vv.3-4). Finalmente, nesse texto de Hebreus também encontramos o testemunho:
 
“Tu és meu Filho, eu hoje te gerei... Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho. E todos os anjos de Deus o adorem” (vv. 5-6).
 
        Todas essas grandes verdades são ditas a respeito de Jesus.
         Realmente, o Filho de DeusJesus Cristo, é a glória do céu, unicamente por decisão divina. Por isso, quando Jesus Cristo nasceu como bebê em Belém, a glória do céu chegou à terra! Esse foi um ato de Deus que jamais compreenderemos por completo. O nascimento de Jesus Cristo é, por um lado, o acontecimento mais conhecido que a Bíblia registra, e, por outro lado, é um fato que nosso raciocínio não conseguirá captar em toda a sua plenitude. Mas neste Natal de 2005 podemos gravar profundamente em nosso coração e nos alegrar de maneira renovada com o grandioso fato de que o céu veio à terra e chegou a nós, à vida pessoal de cada um, chegou à minha e à sua vida.

Quem não deixa seus “campos”...

         Os pastores encontravam-se “nos campos e guardavam o seu rebanho”quando repentinamente ouviram falar do nascimento de Jesus Cristo. Depois de terem recebido essa maravilhosa mensagem – de que o céu chegara à terra – não hesitaram por um momento e “foram apressadamente”, largando seus campos, buscando e encontrando a criança. Que homens eram aqueles, que reagiram dessa forma em uma época tão distante, deixando para trás seus campos e suas ovelhas para se encontrarem com o Salvador? Será que eles não tinham problemas, não passavam por dificuldades, será que viviam despreocupados? Naturalmente que não! Esses pastores eram pessoas como nós, mas estavam dispostos a deixar seus campos para ver o Salvador, e essa disposição os fazia diferentes dos demais. Se naquela ocasião tivessem ficado “nos campos com as ovelhas” não teriam visto o Rei recém-nascido.
estudos bíblicos, GOSPEL         Neste tempo de Natal chega até nós a mesma mensagem que os pastores receberam naquela época. Somos igualmente confrontados com a notícia: Jesus nasceu!” e com a informação de que o céu chegou à terra. Como reagimos? O que fazemos? Ficamos em nossos “campos” ou nos levantamos e vamos ao encontro de Jesus?
         Talvez você ainda se encontra em algum “campo” que deveria abandonar imediatamente para que sua vida possa captar o verdadeiro e mais profundo sentido do Natal? Talvez você deveria deixar muitas coisas para trás para entender que, de fato, o céu chegou à terra. Analisemos alguns campos onde talvez um ou outro de nós se encontre, campos que deveríamos deixar para ir em busca do Senhor.

No campo da “busca sem rumo”

         Num certo dia, Jacó enviou seu filho José para o campo com a incumbência de ver como estavam seus irmãos que apascentavam as ovelhas em algum lugar da campina. José pôs-se a caminho. Lemos que um homem
 
“...encontrou a José, que andava errante pelo campo, e lhe perguntou: Que procuras?” (Gn 37.14-15).
        Aparentemente José havia perdido o rumo e vagueava pelo campo sem saber para onde ir. Um homem que passava por ali viu-o e perguntou: “Que procuras?”
         Há cristãos que igualmente perderam o rumo de suas vidas, que não sabem que direção tomar. Estão perdidos, mas diferentemente de José, isso não acontece por não saberem o rumo que devem tomar mas porque, em algum momento de suas vidas, foram conscientemente na direção errada. Pessoas assim“vagueiam errantes pelo campo” porque olham apenas para as coisas negativas ao seu redor, ao invés de olhar somente para Jesus. Seu coração vive inquieto, sua paz interior sumiu. Vêem apenas a situação mundial miserável, a escuridão espiritual em sua cidade e as circunstâncias difíceis em sua própria vida. Mas, antes de tudo, voltam demais seu olhar para si mesmos e para sua própria incapacidade. Quem assume essa postura de ver apenas o que não vai bem certamente ficará deprimido.
         Quem fica olhando constantemente para a situação extremamente negativa se amedronta. Quem vive falando das trevas espirituais que dominam sua cidade terá seu próprio coração escurecido. Quem se deixa influenciar pelas dificuldades em sua família ou em seu local de trabalho acaba perdendo sua firmeza interior. E o cristão que só olha para si entra em desespero. Não é de admirar que filhos deDeus que desviaram seu foco da pessoa do Senhor perdem o rumo, sentem-se desnorteados e, como José, andam “errantes pelo campo”.
         Não deveria ser assim. Se perdemos o rumo, a situação precisa mudar com urgência. O que fizeram os pastores que estavam nos campos com seus rebanhos? Ao ouvirem a mensagem de que o céu chegara à terra, deixaram seus campos e foram diretamente a Belém para ver a criança, que era o Salvador.
         Você ainda está “vagando pelos campos”? Existe alguém que vê sua situação: o Salvador. Ele lhe pergunta: “Que procuras?” Se você já se tornou filho de Deus pela fé no ressurreto Senhor Jesus Cristo, anime-se e abandone o“campo da desorientação”. Venha até o Senhor outra vez! Busque novamente o Salvador! Dirija seu olhar para Ele, e tudo ficará claro na sua vida. Você terá rumo e direção. No Salmo 34.5 encontramos a maravilhosa promessa:
 
“Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame”.   Salmos 34.5

No campo de “amargar a vida com dura servidão”

         Depois que os filhos de Israel haviam se multiplicado no Egito, tornando-se um povo numeroso, suas condições de vida foram ficando cada vez mais difíceis e penosas. A Bíblia diz que
 
“então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam” (Êx 1.13-14).

        Muitos cristãos, nossos irmãos e irmãs em Cristo, “amargam a vida com dura servidão”. Por causa de doenças, problemas familiares ou financeiros, sua vida é muito trabalhosa. Seja o que for, para esses cristãos sua situação momentânea realmente é como se estivessem “amargando a vida com dura servidão”, como os israelitas na escravidão no Egito. A esses queridos irmãos e irmãs eu gostaria de dizer o seguinte: o céu chegando à terra também significa que nosso Salvador é maior que todo e qualquer problema e maior que toda dor. Certamente você sabe disso, mas hoje eu gostaria que você deixasse o campo de servidão e experimentasse a libertação. Obviamente seus problemas existem, mas você pode aniquilar o poder de destruição deles voltando seu olhar firmemente para Jesus.estudos bíblicos, GOSPEL
         Em que consistiu a força que moveu os pastores naquela época? Foi porque, depois de ouvirem a mensagem de que o céu viera à terra, eles imediatamente deixaram os campos e foram até o Salvador. Eles se puseram a caminho, eles foram firmes e tomaram uma decisão. É provável que alguns dos pastores não se sentiam bem, outros talvez tinham dificuldades físicas, problemas de saúde, estando doentes ou abatidos. Mas depois de ouvirem “...que hoje vos nasceu o Salvador”, assim como estavam deixaram os campos para ver o recém-nascido Messias de Israel.
         Talvez você também esteja enfrentando problemas com seu esposo, sua esposa, seus filhos, seus colegas de trabalho, seu chefe, seus vizinhos, seus parentes, seus amigos ou conhecidos. Mas dou-lhe um conselho: perdoe aqueles que “o pisaram ao pó”, levante-se e abandone o campo da“dura servidão” e vá até Jesus apressadamente, assim como você está, com tudo o que o aflige. Em espírito, faça o mesmo que o salmista, exclamando:
 
“Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26).
        Garanto que, se você tomar essa atitude pela fé, experimentará de maneira nova que o céu de fato veio à terra porque Jesus nasceu como criança em Belém. E você experimentará que o céu na terra significa, pessoalmente em sua vida, que em meio a todas as dores e sofrimentos você pode ver Jesus, o Autor e Consumador da sua fé. Para experimentar essa certeza, porém, você precisa agora, decididamente, olhar para Ele, deixando seu “campo” e fazendo o que diz Hebreus 12.1-2:
 
“...desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus... (Hebreus 12.1-2)”

O “campo da humilhação”

         Muitos cristãos se encontram nesse “campo” e se rebelam interiormente, o que serve unicamente para prejudicar sua relação com o Salvador. Vejamos um exemplo do Antigo Testamento como ilustração: depois que Rute, a moabita, havia regressado a Belém com sua sogra Noemi, elas não tinham o que comer no início de sua vida na nova pátria. Então aconteceu o seguinte:
 
“Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz. Rute, a moabita, disse a Noemi: Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela lhe disse: Vai, minha filha! Ela se foi, chegou ao campo e apanhava após os segadores” (Rt 2.1-3a).

         Não era honroso o que ela fazia, apanhando as espigas que os segadores deixavam para trás, mas ela e sua sogra precisavam do cereal para se alimentar. Para a moabita Rute, juntar os restos era ainda mais humilhante, uma vez que ela era gentia e fazia parte de um povo que havia travado muitas guerras com Israel. Mas pela Bíblia sabemos que isso não representava problema algum para Rute. Ela o fazia de todo o coração, por amor à sua sogra Noemi. E o Senhor a recompensou ricamente, fazendo com que recebesse como esposo a Boaz, o proprietário dos campos onde ela juntava espigas. Assim, para Rute o “campo da humilhação” tornou-se o “campo da bênção”.
         Deus, o Senhor, muitas vezes também envia os cristãos ao “campo da humilhação”. Por quê? Ele quer nos transformar e santificar. Como Pai, Ele o faz única e exclusivamente por amor a Seus filhos. Muitos de nós, porém, fazem desse “campo de humilhação” um “campo da amargura e do desgosto”. Por quê? Por querermos que o Senhor nos transforme, mas, por favor, não no campo da “humilhação e do dissabor”! De forma alguma desejamos andar atrás dos segadores juntando o que sobrou. Isso seria demais para nosso orgulho!
         Penso que o maior problema para nós cristãos é o nosso próprio eu, que não quer, estudos bíblicos, GOSPELde forma alguma, ser atacado ou exposto. Não admitimos que é assim, mas quantos cristãos “firmes” já“explodiram” interiormente quando um irmão os atacou ou humilhou de alguma forma? O mais doloroso é quando outros cristãos ou familiares tocam em nosso eu tão vulnerável. Muitas palavras amargas já foram ditas quando nos sentimos atingidos, palavras que depois lamentamos ter pronunciado. Ao nos rebelarmos por sermos rebaixados, tornamos nosso “campo da humilhação” em “campo da amargura, do desgosto e do rancor”. Esse comportamento pode prejudicar nosso relacionamento com nosso Senhor e Salvador.
         O Senhor Jesus, o Filho de Deus, que ao nascer foi enrolado em fraldas e deitado em uma manjedoura, que mais tarde foi escarnecido e maltratado por Suas próprias criaturas, teria tido todas as razões para se justificar, mas manteve-se “manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Pensando na festa de Natal, nós igualmente deveríamos começar com urgência a arar e trabalhar no “campo da amargura e do rancor” para que nosso coração se transforme outra vez no“campo da humilhação e da disciplina”, que é o alvo do Senhor conosco, pois Ele deseja que nosso coração seja um campo fértil, com terra boa, onde Sua Palavra nasce, cresce e dá muito fruto. Em outras palavras, deixemos imediatamente o “campo da amargura, do desgosto e do rancor”, dirigindo-nos a um lugar onde o Senhor possa trabalhar em nós! Mesmo que precisemos continuar seguindo os segadores, catando espigas no campo, que importa? Se o Senhor o quer, então é para o nosso bem (Rm 8.28). Se essa virada acontecer em sua vida, você verá que, com Jesus, você pode vencer seu orgulhoso eu e experimentará o que está escrito em Romanos 8.37:
 
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”  Romanos 8.37

O “campo da solidão auto-imposta”

         Mesmo que Davi não tenha buscado a solidão por vontade própria, esse“campo” pode ser detectado em sua vida. Após ter caído em desgraça diante do rei Saul, teve de empreender uma fuga precipitada e se esconder: “Escondeu-se, pois, Davi no campo” (1 Sm 20.24). Será que entre os que lêem esta mensagem há crentes que se esconderam “nos campos da solidão”? Talvez não estejam fugindo, como Davi, mas foram decepcionados por outros cristãos e agora não freqüentam mais sua igreja e não querem mais contato com os crentes. Para os filhos de Deus é bom isolar-se diariamente e buscar a face do Senhor em oração, na solidão, somente em Sua companhia. Essa é a solidão abençoada. Mas existem irmãos queridos que se afastaram dos demais e se recolheram ao campo da “solidão auto-imposta”. Estão passando por uma experiência semelhante a de Davi. Ele fugiu do rei Saul e “escondeu-se... no campo”. Por quê? Por ter se decepcionado ao extremo com Saul, seu companheiro, que lhe era muito chegado e agora o perseguia ferozmente. Davi foi obrigado a se esconder “no campo”.
         Em nossos países ocidentais ainda usufruímos de plena liberdade e podemos nos reunir publicamente para ouvir a Palavra de Deus. Mesmo assim, muitas vezes os crentes que se decepcionam com outros irmãos se isolam e não querem mais contato com ninguém. Quantas vezes já ouvi a queixa: “O irmão fulano me decepcionou tanto que agora não confio mais em crente nenhum”! E quantas vezes, quando aconselhei algum irmão ou irmã a sair de seu isolamento e buscar uma igreja fiel à Bíblia, ouvi a desculpa: “Fiquei tão decepcionado com a minha igreja que agora não quero mais saber de igreja nenhuma!”
         Quem procura cristãos perfeitos ou uma igreja sem erros neste mundo, buscará em vão, pois eles não existem. Onde quer que haja pessoas, haverá erros. Se você passou por alguma decepção com cristãos e se afastou de todos eles, então você está no caminho errado, como alguém que “se esconde no campo”.
         Mas existe ainda outra razão para os crentes ficarem sozinhos. É sua piedade auto-escolhida, por terem adotado uma vida cristã que eles consideram a única certa. Não estamos falando de um discipulado comprometido, dentro dos padrões bíblicos. Estes são inegociáveis. Mas muitos cristãos deixam a comunhão com suas igrejas ou com seus irmãos em Cristo por ninharias, por detalhes secundários. Um motivo, por exemplo, que pode levar um crente a não falar mais com outro é a árvore de Natal. Uns adotam essa decoração natalina, outros são absolutamente contra, e os irmãos se separam. Seja o que for que venha a dividir irmãos, os que buscam a solidão por vontade própria estão se escondendo no campo da “solidão auto-imposta”. Mas uma coisa é certa:
 
“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1).
        Todos os que se encontram na solidão por vontade própria deveriam deixar essa passagem tocar profundamente seus corações.estudos bíblicos, GOSPEL
         A todos eles digo com muita ênfase: façam como os pastores, que deixaram seus campos em Belém e foram até o Salvador! Depois de terem ouvido que o céu havia chegado à terra na pessoa de Jesus Cristo, nada conseguiu impedi-los, e eles foram até o Senhor. Foram ver Aquele de quem as Escrituras profetizavam há tanto tempo. Deixe seu isolamento! Afaste-se de sua piedade auto-imposta! Acabe com a falsa separação – e venha novamente ao Salvador e para junto daqueles que também foram comprados pelo Seu precioso sangue. Se hoje, em nome de Jesus, você romper todas essas amarras carnais e se livrar dessa pressão que impôs a si mesmo, você ficará livre! E você experimentará de maneira totalmente nova o que significa a glória do céu ter vindo à terra!

O “campo de ser deixado para trás”

         Jesus havia falado exaustivamente sobre as coisas futuras com Seus discípulos em Seu “Sermão Profético”, e então fez a séria declaração:
 
“Então, dois estarão no campo; um será tomado, e deixado o outro” (Mt 24.40).

         Aqui temos diante de nós um dos mais trágicos acontecimentos, pois chegará o dia em que haverá uma cruel separação dentro de famílias inteiras. QuandoJesus voltar para buscar Sua Igreja, por ocasião do Arrebatamento (1 Ts 4.16-17), levará consigo somente aqueles que crêem nEle de verdade – todos os demais ficarão para trás. Essa será uma separação cruel e definitiva! Realmente “dois estarão no campo; um será tomado, e deixado o outro.”
         Qual é a sua situação? Você está no campo correndo o risco de ser deixado para trás? Como seria bom se hoje o Natal acontecesse para você pessoalmente! O que você deve fazer para isso? Deixe imediatamente esse “campo” e venha aJesus Cristo! Faça simplesmente o que os pastores fizeram:
 
“Foram apressadamente e acharam... a criança deitada na manjedoura” (Lc 2.16).
        O bebê, porém, não está mais na manjedoura, e também não é mais um bebê. Ele cresceu, viveu e sofreu, morrendo numa cruz em nosso lugar, e depois ressuscitou. Agora Jesus se encontra à direita da Majestade nas alturas, no trono de Deus! Clame a Ele em oração! Ele ouvirá e salvará você, pois está escrito: 

“Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo” (At 2.21; Rm 10.13).
 
        Que júbilo haverá no céu se você, ainda hoje, se voltar para Jesus com todos os seus pecados, seus problemas e preocupações (veja Lc 15.7,10)!
         Se você rejeitar o dom inefável de Deus, que Ele lhe oferece em JesusCristo, ficará para trás, “no campo”, e isso pode acontecer ainda hoje!

O “campo da mais profunda comunhão com o Filho de Deus

         Quando os pastores deixaram seus rebanhos “nos campos” para ir ao encontro de Jesus, descobriram o melhor e mais verdejante campo de toda a sua vida: o “campo da mais profunda comunhão com o Filho de Deus. A partir desse momento, esse passou a ser o mais frutífero “campo” em suas vidas, pois contaram a outras pessoas a sua maravilhosa experiência:
 
“E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Voltaram, então, os pastores, louvando e glorificando aDeus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado” (Lc 2.17,20).

        Os primeiros cristãos haviam entrado em íntima comunhão com o Filho deDeus. Hoje, quando a volta de Jesus para o Arrebatamento está às portas, devemos buscar essa comunhão e nos aproximar cada vez mais do Senhor. Isso me leva a conclamar as leitoras e os leitores cristãos: entremos no “campo da mais íntima comunhão com o Filho de Deus e não o deixemos jamais! O que devemos fazer para que nossa vida seja realmente frutífera e glorifique aJesus? Buscar íntima comunhão com Ele e com o Pai celestial (1 Jo 1.7). Então nossa vida poderá ser mais pura, e poderemos pisar em um campo ainda mais abençoado:

O “campo da oração”

         O céu na terra – isso existe? Sim, para todos os que cuidam e cultivam uma vida de oração, que plantam e regam o “campo da oração”, o céu vem até a terra. Somente os crentes que vivem uma vida de oração terão profunda comunhão com Cristo, e isso é literalmente o céu na terra!
         Lemos que Isaque saiu “a orar no campo, sobre a tarde” (Gn 24.63, ERC). A tarde vem caindo e a noite vem chegando a este mundo. O relógio deDeus aponta nessa direção. Ninguém terá coragem de contradizer essa afirmação, pois diariamente vemos e ouvimos que a decadência aumenta em todas as áreas da vida humana e que os sinais da Sua volta se cumprem. Justamente por isso os cristãos renascidos deveriam cultivar ainda mais intensamente uma vida de oração, hoje mais do que nunca, entrando mais e mais nesse “campo” abençoado, pois
 
“ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37).
 Marcel Malg

domingo, 10 de abril de 2016

O Cristão e a Vida Acadêmica

Vivendo e atuando no ambiente acadêmico a anos como professor universitário, tenho observado o aumento significativo de cristãos nas Universidades e Faculdades, e isso tem trazido algumas consequências tanto para a própria Academia como para a vida destes cristãos. 
Em minha adolescência não me lembro de termos nenhum dos jovens de nossa igreja local na Universidade, tínhamos um contingente de jovens cristãos muito inferior ao que temos hoje no ensino superior. Hoje temos uma grande quantidade de jovens que tem se preparado academicamente e a presença de cristãos protestantes dentro da Academia tem aumentado consideravelmente. A ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil) tem trabalhado na evangelização de jovens dentro dos centros universitários desde a década de setenta.
O interesse dos protestantes pela Academia não é novo, um exemplo bem conhecido dos reformados é a Academia de Genebra criada por Calvino e tantos outros centros acadêmicos criados por cristãos como Oxford, Yale e Princeton. No Brasil temos a Universidade Presbiteriana Mackenzie que tem sido uma escola de destaque em solo brasileiro, na verdade desde a chegada dos protestantes no Brasil há interesse pela educação seja ela básica ou superior. 
Entretanto, nas últimas décadas, a chegada de cristãos de uma forma geral (protestantes, evangélicos pentecostais e mesmo os neo pentecostais com seus equívocos teológicos de toda ordem) nas Universidades e Faculdades, tem alterado o ambiente das aulas e sem dúvida, estimulado o surgimento de conflitos e problemas que se não forem tratados adequadamente produzirão malefícios a ambos os lados (Academia e cristãos).
Nesse processo de volta ou de chegada, principalmente dos cristãos protestantes e evangélicos a Academia, algo que sempre foi difícil no Brasil por conta da condição financeira e na defasagem da educação da maioria dos evangélicos, e tendo vivenciado como aluno conflitos que hoje observo em meus alunos, é que entendo relevante e urgente o trabalhar desta questão pelos pais cristãos e pelas igrejas locais de uma forma geral. Alguns fatores positivos e negativos colhemos desta questão quando trabalhada. Vejamos de forma panorâmica, estes fatores:

O primeiro fator que enxergo e de forma positiva, é o fato de a condição econômica ter melhorado nos últimos anos por conta inicialmente da estabilização da moeda e de programas educacionais que foram implantados tivemos a oportunidade de educar jovens cristãos no ensino superior (se bem que nos últimos anos, estes programas tem sido negligenciados pelo Estado devido a queda abrupta da credibilidade na gestão da economia brasileira, abandonando os jovens que aderiram a eles, mas de forma geral, ainda são benéficos e positivos). 

No entanto, temos o segundo fator e lado negativo da questão. É inegável que muitos jovens cristãos quando chegam na Universidade ficam desmotivados e confusos por conta dos confrontos das ideias cientificas  que querem destruir a religião de uma forma geral. Com isso temos alguns efeitos interessantes, primeiro temos aqueles que vivem uma dicotomia, a figura do professor universitário é uma autoridade em sala de aula e ali a ciência está em primeiro plano, ali não é lugar para a fé (essa é uma observação que ouvi muito de professores na graduação), mas, lugar de investigação cientifica, portanto o método cientifico supera as questões religiosas. Com isso muitos jovens tem uma cosmovisão bifurcada, na Academia e na Igreja Local que congregam. Muitos jovens não sabem explicar porque creem na Bíblia, não sabem explicar sobre a pessoa de Cristo ou sobre pecado e salvação. Dentro desse primeiro ponto temos algumas questões a tratar, na maioria das vezes as igrejas não fornecem suporte a esses adolescentes e jovens que tem ido à Universidade, por isso é necessário que a igreja se preocupe com isso, não impedindo que o jovem cristão vá a Universidade, mas o preparando para estar lá. E aqui, sem dúvida, se aplica o ensino teológico de qualidade (mesmo que ainda básico), em Escolas Bíblicas e/ou atividades semelhantes no âmbito da Igreja Local

Questões como teoria da evolução, Criacionismo, a existência de Deus, a questão do mal, a inerrância da Bíblia e muitas outras questões que se levantam na Universidade devem ser trabalhadas em classes de jovens e adolescentes nas Igrejas Locais (congregações). E eles devem ser instruídos desde a pré adolescência. Ao que vemos hoje, posso dizer pela experiência que há um interesse maior dos jovens por questões relacionadas a Apologética Cristã (defesa da fé cristã) por conta do confronto que sofrem não só nas Universidades e Faculdades, mas também em escolas de ensino fundamental e médio. O fato de ainda não termos atentado no Brasil para uma Educação Cristã dificulta muito a formação de nossas crianças. De certa forma, há uma negligencia ao mandato cultural e social, na maioria das vezes defendemos que só a evangelização é a missão da igreja e não a transformação da cultura. Quando fazemos nosso papel na sociedade existe uma alteração cultural, existe uma evangelização integral. E ao tratarmos dessa integralidade não me refiro somente a uma questão de justiça social no que se refere a um recorte e cuidado com os pobres, mas na educação do nosso povo e daqueles que não são cristãos também. 

Abro um parênteses aqui: Devo incluir aqui também a necessidade urgente da criação e implantação de escolas de ensino infantil, fundamental e médio confessionais (raras existem) para que pais cristãos possam ter uma opção diante da escola formal que se apresenta com suas tendências, filosofias e políticas que confrontam os princípios e valores bíblicos. Sem dúvida, a Igreja tem negligenciado esta sua função na sociedade brasileira e abandonado nossas crianças, adolescentes e jovens a mercê do Estado, e isto traz consequências quando estes chegam a Academia sem a bagagem e conhecimento suficientes para fazer frente a investida massiva contra o Cristianismo no ambiente acadêmico.

Depois e em consequência do que já abordei, vem o terceiro fator. 
Temos aqueles que abandonam a fé por não terem “provas” consubstanciais da fé. Por isso, a Apologética Cristã é relevante e devemos ensinar os jovens cristãos a terem uma cosmovisão Bíblica e Cristocêntrica. É necessário que se prepare os jovens para a entrada na Universidade, seja através de palestras na Igreja Local, escolas bíblicas e/ou ensino confessional, trabalhando pontos específicos relacionados ao contexto que eles irão integrar. 

Um livro que recomendo e sugiro a todos os jovens cristãos que tem seguido no campus universitário é sem duvida “De todo o teu entendimento” do teólogo luterano Gene Edward Veith. Esta obra, dentre outras, irá mostrar de forma clara e de fácil compreensão como um cristão deve se portar no ambiente acadêmico tomando como base Daniel e seus amigos na corte de Nabucodonosor. Aqueles jovens estavam em Babilônia, exilados, e foram escolhidos para estudarem, note que eles já eram jovens de grande evidencia por seu intelecto e dedicação (Cap. 1 de Daniel).

Veith nos diz algo precioso:

"Em muitos aspectos, a experiência de Daniel é notavelmente parecida com a dos cristãos de hoje. Os estudantes cristãos numa universidade secular, ou os cristãos que confrontam a cultura contemporânea e o mundo intelectual atual se sentirão frequentemente como exilados numa terra estranha e hostil, assim como Daniel se sentiu. No entanto, o primeiro capitulo de Daniel sugere que é possível que alguém que crê no Deus verdadeiro se beneficie da instrução vigente. Ele mostra as provações, tentações e pressões com as quais ele pode deparar, mas também sugere como lidar com elas. Daniel conseguiu aprender a ciência Babilônica sem fazer a mínima concessão quanto a qualquer ponto doutrinal ou moral. Na verdade, Daniel, Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego conseguiram prosperar na Universidade da Babiônia, mas a fé que eles tinham permitiu-lhes verdadeiramente superar seus contrapartes pagãos em seus próprios termos."

  É bom notarmos também que eles não comeram dos manjares do rei, porque eram oferecidos aos ídolos, exemplo precioso ais jovens crentes, lembre-se que você está em uma Babilônia e que muitas coisas oferecidas ali, até certos conteúdos curriculares não ídolos.

Um quarto fator que não podemos deixar de abordar é o deslumbre de muitos cristãos ao chegarem ao ambiente acadêmico que, além do pecado que tenazmente os assedia neste ambiente novo e multifacetado, muitos acabam tornando tudo aquilo a fonte de conhecimento absoluto e desprezam a Palavra de Deus, se não formalmente, mas ideologicamente.  Qual o fim disso? O fim se dará no final da vida quando se notará que o conhecimento sem Deus é fútil como Salomão dizia:

Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento. E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.Eclesiastes 1:16-18

Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e que a estultícia é loucura. Eclesiastes 7:25

De fato devemos encorajar os nossos jovens a estarem em ambiente acadêmico, na Reforma Protestante uma das questões trabalhadas na Teologia dos Reformadores foi a questão vocacional, isso deve ser enfatizado aqui, Deus chama homens e mulheres para serem médicos, engenheiros, advogados, políticos, economistas, artistas, cientistas. Quando esse chamado tem consciência de sua vocação e de que forma ou por que lente deve ser tratada determinada ciência chegaremos a um conceito chave mais profunda e numa cosmovisão cristã. 

Para concluirmos, não poderíamos deixar de citar esse trecho das Escrituras que encorajador a jovens estudantes cristãos:

Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos. E ao fim dos dias, em que o rei tinha falado que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe diante de Nabucodonosor. E o rei falou com eles; entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram assistindo diante do rei. E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos que havia em todo o seu reino. Daniel 1:17-21


Portanto e finalmente chego a um chamado e advertência a todos que amam a Deus, Sua Palavra e Sua Igreja (onde cada um de nós é um membro) e que, por conta disso, tem responsabilidade com as atuais e novas gerações de cristãos. Precisamos como Igreja, preparar melhor nossos jovens para a entrada na Academia, e para o convívio num ambiente e campus universitário, onde, sem dúvida, encontrarão obstáculos, filosofias, crenças e direcionamentos ideológicos, religiosos, culturais, etc, de toda ordem e tipo.
Consideremos esta necessidade e reconheçamos nossa negligencia.
Mudemos nossa postura diante deste fato e amemos nossos jovens a tal ponto de nos preocuparmos com seus conflitos, dilemas e anseios.
Deus nos capacite para tal missão.


Leitura Recomendada a Cristãos Universitários:

A Morte da Razão – Francis Schaeffer, Ed. Ultimato.
O Deus que se revela - Francis Schaeffer, Ed. Cultura Cristã.
O Deus que intervém - Francis Schaeffer, Ed. Cultura Cristã.
Discípulo Radical – John Stott, Ed. Ultimato.
De Todo o teu entendimento – Gene Edward Veith Jr. Ed, Cultura Cristã.
Tempos Pós- Modernos - Gene Edward Veith Jr. Ed, Cultura Cristã.
No Crepúsculo do Pensamento – Herman Doeeyweerd, Ed. Hagnos.
Os cristãos e os Desafios contemporâneos – John Stott, Ed. Ultimato.
Pense Biblicamente – John MacArthur, Ed. Hagnos.
Filosofia e Fé Cristã - Colin Brown - Ed, Vida Nova.

http://pranselmoteologia.blogspot.com.br/

Prof. Magdiel Anselmo