sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O Que Acontecerá em 23 de Setembro de 2017?

Muitas pessoas estão angustiadas: “Alguma coisa grandiosa acontecerá”. No dia 23 de setembro de 2017 o mundo visível deverá ser atingido por um alinhamento de corpos celestes, que acontece somente a cada 7.000 anos e que coincide exatamente com a visão relatada em Apocalipse 12! – Pelo menos é o que os especialistas em assuntos do fim dos tempos e de profecias proclamam no YouTube. A maioria dos adivinhos online se mantém com reservas sobre o que exatamente acontecerá vinculado a esse grande sinal no céu. Entretanto, nota-se que os intérpretes de sinais nesse ponto estão unânimes. Os profetas da internet mais ousados se reportam a um monge, chamado Hepidanus, que viveu por volta de 1080 no mosteiro São Galo (Suíça), o qual teria profetizado que, após o dia 23 de setembro de 2017, na sequência do aparecimento desse grande sinal no céu, irromperia uma guerra devastadora.

Apocalipse 12 relata a seguinte visão: “Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz. Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão pôs-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse. Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono” (v. 1-5).

De fato, é impressionante o que os profetas online do fim dos tempos compilaram em relação a esses versículos. Christopher M. Graney, professor de física e astronomia do Jefferson Community & Technical College, em Louisville, Kentucky (EUA), resume a mensagem espetacular deles nas seguintes palavras:

“No dia 23 de setembro de 2017 o Sol aparecerá na constelação Virgem – ‘uma mulher vestida do sol’. A Lua estará abaixo do Sol – ‘com a lua debaixo dos seus pés’. As ‘nove’ estrelas da constelação Leão mais três planetas (Mercúrio, Vênus e Marte) aparecerão sobre a cabeça da mulher – ‘uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça’. O planeta Júpiter aparecerá ao centro da constelação da mulher, e quando a semana após o 23 de setembro tiver passado, ele se afastará da mulher em direção ao Leste, praticamente passando por seus pés – ‘Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz’. Júpiter é o maior entre os planetas, ou o ‘rei’ dos planetas – ‘Ela deu à luz um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro’. Esse não deve ser um sinal de algo maior, conforme dizem as fontes da internet?”

A resposta mais direta, honesta e cristã é: não.

Naturalmente, no dia 23 de setembro poderia ocorrer qualquer acontecimento. Praticamente a cada dia acontece algo espetacular. É o fim dos tempos, e isso já há 2.000 anos (1Coríntios 10.11; Hebreus 9.26; 1Pedro 1.20). Sem dúvida alguma, os dias finais estão se afunilando (ver 2Timóteo 3.1-9). O prognóstico de que em breve haverá uma guerra devastadora infelizmente não pode ser desconsiderado. Estamos vivendo tempos turbulentos. Se hoje alguém disser, mesmo sem muita convicção: “No dia ‘tal’ acontecerá algo grandioso”, normalmente no dia “tal” ele poderá escolher entre as numerosas manchetes aquilo que mais lhe agradar como “cumprimento”.

O problema referente às especulações sobre o 23 de setembro é: a teoria desse extraordinário acontecimento no céu, que supostamente acontece a cada 7.000 anos (ou a cada 6.000 anos, de acordo com o periódico Quelle), simplesmente não confere. Ela é falsa. Fake news. Uma mentira. Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012 ou da tétrade da Lua de Sangue, que teria ligação com algum evento fantástico.

Trata-se da mesma tolice daquele sinistro Planeta X, que causaria o fim do mundo no ano de 2012.
Assustador, no entanto, é ver muitos crentes – principalmente os fundamentalistas de “nossos” círculos – que mais uma vez embarcaram no trem em movimento das falsas profecias e que propagam a lenda dos grandes sinais celestes e dos grandes acontecimentos no dia 23 de setembro. Sem qualquer constrangimento, os piedosos “viajam” no âmbito do esoterismo e do ocultismo, citam quaisquer rabinos inimigos de Cristo, referem-se a misteriosos monges cuja existência é questionável e, assim, consideram-se como grandes intérpretes dos sinais dos tempos. Muitas vezes são esses cristãos que atacam as fantasias como O Senhor dos Anéis, Harry Potter e Nárnia, mas eles mesmos não têm escrúpulos para basear suas teorias apoiados em intérpretes de sinais das estrelas e de agentes do ocultismo.

Christopher M. Graney, que de fato é um cientista e astrônomo, empenhou-se em pesquisar mais a fundo sobre essa questão. Ele leciona em uma faculdade católica. Quem aprecia as teorias conspiratórias, agora naturalmente poderia acusá-lo de fazer parte do sistema que pretende encobrir a verdade, com observações como: “Talvez ele seja maçom ou illuminati”, ou “Os jesuítas fizeram uma lavagem cerebral com ele”. Todavia, na página inicial de vofoundation.org ele apresenta fatos de peso que não podem simplesmente ser considerados “fatos alternativos”.

Primeiro: em função da rotação da Terra, o Sol passa a cada ano por todas as doze constelações estelares. Dito com outras palavras: a cada ano, no mês de setembro, o Sol aparece na constelação Virgem. Segundo: a Lua também percorre seu ciclo uma vez ao mês. Também ela passa mensalmente por cada constelação. Ou seja: a cada ano há um ou dois dias em que o Sol está na constelação “Virgem” e a Lua está ao leste dela (“sob seus pés”). Isso significa que “uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés” é algo tão “raro” como o Dia da Independência do Brasil em setembro: essa aparição celeste acontece a cada ano.

“Certo, certo”, dizem os profetas online, “isso está claro. O que dizer, porém, da inexplicável e extraordinária coroa com doze estrelas?” Aqui temos então o grande problema para os intérpretes estelares da internet: essa coroa não existe.

Na constelação de Leão, que supostamente deveria conter “doze estrelas”, há muito mais estrelas! As nove estrelas preferidas dos profetas do YouTube estão entre as mais brilhantes, mas de longe não são as únicas (e quem pode determinar se uma estrela não tem mais a luminosidade e importância necessárias?). Muitas vezes essas nove estrelas, em virtude de seu posicionamento, são utilizadas para identificar a constelação de Leão. No entanto, essa é uma prática bastante arbitrária. Outras representações “oficiais” da constelação de Leão, por exemplo, utilizam dez estrelas como delimitadoras – assim a coroa seria composta de 13 “estrelas” (dez estrelas mais três planetas).

Duvidando
A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas. A teoria das estrelas com mais três planetas não se sustenta.

Todavia, o que faz os profetas da internet ficarem tão “fora da casinha”, apesar desses fatos aparentemente conhecidos, é a combinação dos planetas. Esse é o ponto crítico. Vários planetas junto à cabeça da mulher com o planeta Júpiter ao centro, enquanto a Lua aparece simultaneamente sob os pés dela – sim, isso realmente é algo bastante raro. O crucial, porém, é: a despeito das muitas estrelas que na verdade “coroam” a cabeça da mulher, essa rara aparição não tem relação alguma com a figura relatada em Apocalipse 12 (caso se queira acreditar que Apocalipse 12 trate apenas de sinais nas estrelas).

Visto por esse ângulo, no dia 23 de setembro de 2017 haverá uma manifestação especial no céu, mas, diante dos fatos recém-enumerados, mesmo com a melhor boa vontade ela não pode ser vinculada a Apocalipse 12. Acrescenta-se ainda que essa aparição não é tão rara como os promotores sensacionalistas anunciam no YouTube. A afirmação de que essa aparição celeste seja “única” ou que aconteça a cada 7.000 anos não confere. O professor Graney pesquisou um período de 1.000 anos e constatou que essa configuração apareceu no céu “em setembro de 1827, em setembro de 1483, em setembro de 1293 e em setembro de 1056”. Se ele tivesse retrocedido ainda mais, certamente teria encontrado mais dessas aparições.

A simples verdade é: “Há muitas estrelas em Leão e ao redor da ‘cabeça’ em Virgem”. Assim, a mulher no céu já está coroada com muitas estrelas.
Naturalmente alguém poderia agora mergulhar nos livros de história e pesquisar alguns acontecimentos empolgantes daqueles anos que os céus de setembro teriam então profetizado. No entanto, de acordo com Graney, não é assim que funciona a interpretação estelar. “Uma pessoa lê seu horóscopo diário, que diz: ‘hoje haverá obstáculos no caminho’. Então essa pessoa lembra os momentos em que esteve retida no trânsito ou na fila do supermercado, ou qualquer outra situação semelhante e dirá: ‘o horóscopo tinha razão’, mesmo que essas coisas aconteçam a cada dia”.

O dr. Danny R. Faulkner, um físico e astrônomo cristão conservador, que trabalha para a missão Answers in Genesis [Respostas em Gênesis], chega às mesmas conclusões, independentemente do professor Graney. Ele também ressalta que a afirmação das 9 estrelas da constelação de Leão é “falsa”. Além disso, ele aponta para a realidade visível no céu. Ele escreve que constantemente são mencionados os pés da Virgem, mas que “Mesmo conhecendo muito bem a [constelação] Virgem, eu nunca consegui ver uma mulher no céu, de modo que mal posso afirmar em que lugar deveriam estar seus pés, e eu duvido que qualquer outra pessoa possa fazê-lo”.

Por que isso é importante? Porque Gênesis 1.14 diz que Deus colocou luminares no céu como sinais. Sinais, porém, precisam ser óbvios. A imagem da mulher deveria ser facilmente identificável. E deveria ser possível vê-la completamente. No entanto, se o Sol estiver na constelação de Virgem, então “nenhuma de suas estrelas será visível”. O dr. Faulkner escreve sobre os três planetas que aparecem na constelação de Leão: “Eles serão visíveis cedo na manhã desse dia, mas todos estarão ao fundo, no Sudeste do céu. Vênus é bastante claro, de modo que pode ser facilmente reconhecido; no entanto, isso não ocorre com Marte e Mercúrio, pois esses serão muito mais opacos, e eles não surgirão antes do início da madrugada. A tênue meia-lua será visível à noite, longe a Sudoeste. Júpiter poderia estar mais visível lá no Sudoeste, mas será difícil porque ele desaparecerá antes do anoitecer. Isso significa: nem todos esses ‘sinais’ serão visíveis, e aquilo que será visível não o será na mesma hora. Enquanto esse acontecimento possa parecer lindo numa tela de computador, Deus colocou ‘os luminares no firmamento do céu’ (não em telas de computador) para que sirvam de sinais”.

As pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu.
O dr. Faulkner está correto ao dizer que as pessoas enxergam somente aquilo que elas querem nas aparições no céu (conforme ocorre nos testes de Rorschach). Assim, por exemplo, não é um princípio bíblico equiparar Júpiter a uma criança ou até ao Messias Jesus Cristo. E o que desde o início deveria ser a “pá de cal” para essa teoria fantasiosa é: Apocalipse 12 não trata de quaisquer sinais no céu em nosso tempo, mas João está enxergando uma visão fortemente figurativa e salvadora a respeito do povo de Deus, Israel (a mulher) que, sob fortes dores de parto, dá à luz ao Messias, sob a espreita do Diabo (e isso já aconteceu!). Seria algo muito fraco se apenas observássemos figuras celestes (ímpias) e, a seguir, sem qualquer base válida, baseássemos uma aparição no céu nessa representação simbólica.

Deveríamos dar muito mais atenção à exortação do apóstolo, de estarmos com a mente preparada e prontos para a ação, colocando “toda a esperança na graça que será dada [a nós] quando Jesus Cristo for revelado” (1Pedro 1.13). Que seja Cristo o único teor de nossa esperança e de nossa expectativa.

Na Bíblia, a profecia sempre está relacionada à exortação ou ao incentivo de seguir a Jesus, de ser fiel a ele e de viver direcionado para ele. Não somos convocados para especular sobre teorias questionáveis e a nos dirigirmos ao ocultismo, mas para seguir as pisadas de nosso Senhor Jesus (Efésios 5.1-2; 1Pedro 2.21; 1João 2.6). Com isso estaremos suficientemente ocupados.


Maranata – Amém. Vem, Senhor Jesus! — René Malgo

sábado, 16 de setembro de 2017

A Quarta Trombeta Soará!

“Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar” (Apocalipse 8:6)

A visão futurista compreende inúmeros eventos proféticos, e dentre estes alguns aparecem em destaque: a tribulação, a segunda vinda seguida do arrebatamento da Igreja e o milênio. Estes eventos são previstos na Palavra de Deus para ocorrer no fim dos tempos. 

A ciência nestes últimos anos tem colecionado dados sobre fatos que não sendo propriamente novidade, apontam de forma enfática para profundas alterações no ecossistema, com sinais de desequilíbrio do meio ambiente e no clima. Esses dados são apontados pelos cientistas aos governos das nações como advertência e estímulo para um compromisso de cuidar da preservação e recuperação do planeta. Resultam daí os projetos para preservar as florestas, oceanos, águas dos rios e fauna, com vista à melhoria da qualidade de vida das populações e salvaguarda do futuro. Recentes explorações feitas no planeta marte concluem que lá ocorreu um processo semelhante ao o que vem ocorrendo na terra; o efeito estufa e a perda da camada de ozônio. Para o crente, o mistério da Criação está contido num plano além da razão humana, seguindo um processo descrito nas profecias; a visão bíblica exposta pelo profeta Jeremias diz:

“Até quando verei o estandarte, e ouvirei a voz da trombeta? Deveras o meu povo é insensato, já me não conhece; são filhos obtusos, e não entendidos; são sábios para fazerem o mal, mas não sabem fazer o bem. Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz. Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. Observei e eis que não havia homem algum, e todas as aves do céu tinham fugido. Vi também que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira. Pois assim diz o Senhor: Toda a terra ficará assolada; de todo, porém, não a consumirei”. (Jeremias 4:21-27)

Observa-se que segundo esta profecia há um processo em andamento e um desfecho esperado, enquanto João, apóstolo e evangelista, ameniza e aponta uma esperança:
“E vi um novo céu e uma nova terra, porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. (Apocalipse 21:1).

A Primeira Trombeta.
“O primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, que foram lançados na terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva verde”. (Apocalipse 8:7)

Durante as discussões da ECO-92, conferência realizadas em julho de 1992 no Rio de Janeiro, com a presença da maioria dos chefes de estado do mundo, logo de início os técnicos apresentaram informações de impacto para preservar o meio ambiente e sensibilizar o mundo quanto à sua real situação. Não faltou apelos e advertências veementes para garantir a sobrevivência das populações. Advertências sobre os perigos do desmatamento, já haviam sido feitas quando Euclides da Cunha apontou em seu livro “Os Sertões” para o perigo da desertificação. Nessa reunião enquanto o Presidente dos EUA, proferia o seu discurso em aproximadamente 7 minutos, uma área 571 mil m² (do tamanho do Rio-centro, local da conferência) tornava-se imprópria.
O grande desmatamento do planeta e a queima das florestas aumentam na atmosfera o gás carbônico, contribuindo com o efeito estufa (aquecimento global) e a alteração climática. A ONG Conservação Internacional apresentou uma pesquisa que lista as dez florestas mais ameaçadas em todo o mundo. Não por acaso, o estudo é divulgado logo quando a Organização das Nações Unidas promove oficialmente 2011 como o “Ano Internacional das Florestas”. O órgão busca chamar a atenção sobre a necessidade de preservação desses locais no mundo. Confira a lista com as florestas mais ameaçadas com a porcentagem de sua vegetação original que já foi destruída:

1. Indo-Birmânia (95%)
2. Florestas da Nova Zelândia (95%)
3. Floresta de sunda (93%)
4. Floresta das Filipinas (93%)
5. Mata Atlântica do Brasil (92%)
6. Florestas da região sul e central da China (92%)
7. Floresta da Califórnia (90%)
8. Florestas da costa oriental da África (90%)
9. Matas de Madagascar (90%)
10. Florestas de Afromontane (89%)

Estimativas recentes indicam que aproximadamente a cada quatro segundos, um hectare de floresta tropical é perdido, e até o ano 2050, 60.000 espécies de plantas terão sido extintas (Trankina, 1998). Segundo Beachy (1992) 40% das florestas foram destruídas entre 1940 e 1980, com uma taxa de extinção de cerca de 50 espécies por dia. Bem, para os incrédulos da palavra de Deus, nada melhor que dados científicos para provar tudo o que foi profetizado. É totalmente desnecessário perguntar se essa trombeta já tocou.

A Segunda Trombeta
“E morreu a terça parte das criaturas viventes que havia no mar, e foi destruída a terça parte dos navios”. (Apocalipse 8:9)

O grande conhecedor dos oceanos, o renomado cientista oceanográfico Jacques Costeau, em setembro de 1970 ao chegar de uma viagem de pesquisa da vida submarina fez declarações surpreendentes sobre os oceanos, considerado até então como a “última fronteira”: “O mar está moribundo, 40% dos seres vivos no mar desapareceram nos últimos 50 anos, mais de 1.000 espécies já foram extintas”. Afirmou Costeau que dentro de 20 anos, a pesca indiscriminada terá ultrapassado em 20% o limite dos oceanos, cujos recursos estarão exauridos. Muitos pescadores não estão fazendo a manutenção de seus barcos (que estão se perdendo) ou abandonando a atividade, pela falta de peixes.
As manchetes da viagem de Costeau e todo o trabalho da Eco-92 em sua avaliação sobre a situação caótica dos oceanos, apresentaram dados comprovadamente científicos do desaparecimento das espécies e da extinção de animais e vegetais na proporção de 80 espécimes diários; confirmando o profético, e a veracidade da Palavra sobre a destruição da terça parte da vida existente no mar. Podemos afirmar com certeza que a segunda trombeta já tocou!

A Terceira Trombeta
“O nome da estrela era Absinto; e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.” (Apocalipse 8:11)

Nos países em desenvolvimento, diz a ONU, até 90% do esgoto é lançado nas águas, sem tratamento. Milhões de toneladas de metais pesados, solventes, produtos tóxicos, são lançados, todos os dias, em ribeiros, nascentes, rios, riachos, além de dejetos vindos dos esgotos urbanos, sendo que 80% das doenças nos países pobres estão relacionadas com a água de baixa qualidade, que, no caso dos rios, contaminam também os oceanos. Só aqui no Brasil, a poluição da água atinge 38% dos municípios brasileiros, principalmente os mais populosos. Entre junho de 2001 a junho de 2003, esses 2.121 municípios registraram ocorrência de poluição frequente nas águas dos rios, lagos, enseadas, represas, açudes, baías, nascentes, águas subterrâneas etc.

Em 25 de abril de 1986, Chernobyl, originalmente chamada Vladimir Lenin, na Ucrânia, um acidente numa estação nuclear provocou direta e indiretamente cerca de 400.000 mortos, sem contar inúmeras vítimas que até hoje sofrem de doenças decorrentes. A região afetada será uma área radioativa durante os próximos 48.000 anos. Mas alguns creem que as radiações mais perigosas terão passado dentro de 600 anos, pois, o reator está queimando desde 1984 e esta radiação já chegou nos lençóis freáticos. Conforme afirma José Eduardo Martinho Hornos, doutor em física nuclear e professor da Universidade de São Paulo (USP), a fortaleza de concreto e chumbo que deveria isolar as ruínas começou a apresentar rachaduras ainda na década de 1990 e elas agora permitem a entrada da chuva, sendo esta a principal ameaça à segurança, já que os elementos misturados à água contaminam o lençol freático e consequentemente acabam por prejudicar os seres humanos e animais. Apesar de todos os cuidados, tanto em Chernobyl como em Fukushima houve vazamento para a terra e lençóis freáticos. Há informações de que existe uma relação entre a palavra russa Chernobyl com o termo bíblico “absinto”. “O nome da estrela era Absinto..., a estrela que caiu nas águas e as tornou amargas”.
Considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima.

A catástrofe atômica de Chernobyl foi apenas um sinal que se tornou particularmente evidente, mas a que devem ser somados outros acontecimentos que ocorreram até hoje, resultando em centenas de quilômetros de terras improdutivas, rios poluídos e mares contaminados. Torna-se quase necessário falar das fontes de águas que secam, dos desvios de rios para objetivos energéticos e da poluição com toda a sujeira de esgotos e dejetos dos afluentes industriais. Além do mercúrio, que em muitos rios já ultrapassou a medida de segurança para a vida animal, sem falar de todo o tipo de agentes transmissores de epidemias e diversas doenças.
A conclusão da Eco-92 foi que 33% dos habitantes do planeta não têm acesso a água limpa e que a falta de água iria agravar-se consideravelmente. Entendemos que por esses e outros dados a terceira Trombeta já foi tocada.

A Quarta Trombeta
“O quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhante, e semelhantemente a da noite”. (Apocalipse 8:12).

A destruição da camada de ozônio que protege a Terra e seus habitantes dos raios ultravioleta, provoca danos à agricultura e doenças graves aos homens como o melanoma o mais agressivo câncer de pele, e a perda de visão por catarata.

Os discípulos perguntaram a Jesus quando seriam estas coisas e que sinais haveria da sua vinda e Jesus responde:
“E logo depois da aflição daqueles dias o sol escurecerá, e a lua não dará o seu brilho, as estrelas cairão do céu, e as potências do céu serão abaladas”. (Mateus 24:29)

A quarta trombeta ainda não tocou, pois, a profecia ainda não foi cumprida. Quando ela for tocada, será o momento da volta de Cristo! E perguntam, por que será a volta de Cristo, e o toque das outras trombetas e o julgamento final? O mundo não acabará com o toque da quarta trombeta, o que acontecerá é que o Senhor Jesus virá buscar os seus servos para que não sofram com as demais trombetas.
Assim diz Apocalipse 8,13: “E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! Por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão tocar”.

Mateus 24, 29-31: “E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com rijo clangor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”.

Haverá o chamado Arrebatamento da Igreja Fiel!
"O que há de vir virá, e não tardará" (Hb 10:37). "O Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24:44).

"O mesmo Senhor descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4: 16, 17).

Quem ficar sofrerá com o toque das demais trombetas. O que acontecera está escrito no livro do Apocalipse, capítulos 09, 10, 11. Literalmente, isto não aconteceu ainda até aos dias de hoje e por certo acontecerá; esse momento ainda não é o da última trombeta, mas não se sabe nem o dia nem a hora desses acontecimentos.

Não quero com este assunto molestar as consciências, nem tenho a intenção de se colocar na posição de profeta das catástrofes, porque bem sabemos que tudo está sob o controle de Deus, o Todo-Poderoso que, antes de agir ou condenar, providencia o Salvador, porque Ele ama o homem, objeto da Sua criação.

O legado dos pesquisadores como Cousteau, é parte de um grande sinal visível para todos, apontando para um projeto em andamento que corrobora com a profecia bíblica sobre o final dos tempos. A quarta trombeta Soará!

As demais trombetas referem-se à Grande Tribulação:
“E olhei, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia com grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam sobre a terra! Por causa dos outros toques de trombeta dos três anjos que ainda vão tocar. (Apocalipse 8:13).

A certeza dos toques das trombetas foi assunto dos escritos de Paulo, apóstolo do Senhor Jesus, em sua primeira carta dirigida aos Coríntios, quando adverte:
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará”. (I Coríntios 15:52)

Além dos problemas ecológicos há outros problemas que o mundo passa, objeto dos sinais dos tempos profetizados, a ponto de haver um clamor mundial que responda esses assuntos. As trombetas são sete; estamos no limiar da quarta trombeta, época análoga à “quarta taça”.

“O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo”. (Apocalipse 16:8) 

domingo, 10 de setembro de 2017

Pílulas Bíblicas para a Depressão

1 – Deus está conosco. “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois Sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa” (Isaías 41:10).
2 – Apesar das lutas, não seremos destruídos. “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos” (II Coríntios 4:8-9).
3 – Deus ouve quando clamamos a Ele. “Na minha aflição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do Seu santo templo Ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à Sua presença, aos Seus ouvidos” (Salmo 18:6).
4 – O Senhor será uma luz para nós o tempo todo. “O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz” (Isaías 9:2).
5 – Deus nos tirará das trevas. “Tu és a minha lâmpada, ó Senhor! O Senhor ilumina-me nas trevas” (II Samuel 22:29).
6 – Deus deseja que confiemos nEle. “Quem entre vocês teme o Senhor e obedece à palavra de seu servo? Que aquele que anda no escuro, que não tem luz alguma, confie no nome do Senhor e se apoie em seu Deus” (Isaías 50:10).
7 – Jesus entende nossa tristeza. Jesus “foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento” (Isaías 53:3).
8 – A presença de Deus nos salvará. “Em toda a aflição do seu povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua presença os salvou. Em Seu amor e em Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos dias passados” (Isaías 63:9).
9 – Precisamos continuar a orar. “Dá atenção ao meu clamor, pois estou muito abatido; livra-me dos que me perseguem, pois são mais fortes do que eu” (Salmo 142:6).
10 – Jesus tem mais bênçãos para nós. Jesus disse: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10:10). www.novotempo.com

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Qual é a Sua Desculpa?

"Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes" (1 Coríntios 1:26-27)

Muitas vezes teremos desculpas do por quê Deus não pode nos usar. Talvez seja o medo de falar em público. 

Levantar-se na frente de uma multidão e dirigir-se a uma audiência é um grande medo para muitas pessoas. Entendo isso.Tive esse medo por anos. Honestamente, não penso que eu seria um orador público se não fosse um cristão e se não fosse chamado para o ministério. Não acho que eu iria querer ficar na frente das pessoas, conversando. Esse é um medo muito real para muitas pessoas.

Outros poderiam pensar: "Deus nunca poderia me usar, porque não sou um profissional". Se você pode ser um cristão autêntico que conhece sua Bíblia e que é capaz de articular a mensagem do evangelho, você ficaria espantado com o que Deus pode fazer através de você... 

Se você estiver disposto a dar um passo de fé.
Pense em algumas das pessoas que Deus usou que vemos na Bíblia. Elas eram totalmente desqualificadas pelos padrões humanos. 

Moisés era um assassino. Jacó era um mentiroso. Raabe era uma prostituta. Davi teve um caso. Elias foi suicida em um momento. Jonas correu de Deus. Jeremias era considerado muito jovem. João Batista comia insetos. A mulher samaritana foi divorciada mais de uma vez. Os discípulos adormeceram quando deveriam estar orando. Pedro negou Cristo. Timóteo tinha uma úlcera... e por aí vai.

- E você? Qual é a sua desculpa?

Veja bem, eu não estou desculpando nenhum desses comportamentos. O que eu estou querendo dizer é que Deus pode usar pessoas falhas, e isso inclui eu e você. 

Assim, qualquer que seja a desculpa ou temores que você possa ter Deus ainda assim poderá usá-lo.E Ele desejar ter usar hoje, apenas fale do amor Dele para com a humanidade. E verá o que Ele te usar poderosamente em nome de Jesus. Nilson Carvalho

sábado, 26 de agosto de 2017

Frutos

Seguindo uma ilustração proporcionada pelas Sagradas Escrituras, permitam-me recordar a todos vocês, os que são fiéis crentes em Cristo, que são comparados com árvores, com árvores plantadas pela destra do Senhor. Procurem crescer como a árvore cresce. Orem pedindo que este ano possam crescer para baixo: que possam conhecer mais acerca de sua própria torpeza, mais sobre seu próprio nada, e que assim estejam enraizados na humildade. Peçam que suas raízes possam penetrar por debaixo da camada vegetal superior da verdade e chegar até as grandes rochas que estão debaixo do estrato superior; que possam se fixar muito bem às doutrinas do amor eterno, da fidelidade imutável, da completa satisfação, da união com Cristo, do eterno propósito de Deus que Ele determinou em Cristo Jesus antes do mundo existir. Estas coisas profundas de Deus produzirão uma rica e abundante seiva, e suas raízes haverão de beber das fontes ocultas do “abismo que está abaixo”. Este será um crescimento que não adicionará nada a sua fama e que não ministrará a sua vaidade, mas que será inestimável na hora da tormenta; será um crescimento cujo valor nenhum coração pode conceber quando o furacão está demolindo o hipócrita, e arremessando no mar da destruição as “árvores de outono, sem fruto, duas vezes mortas e desarraigadas”.


Enquanto fixarem raízes até embaixo, busquem crescer para cima. Lancem o primeiro fruto do seu amor em direção ao céu. Assim como as árvores lançam seus brotos de primavera e seus renovos em meados do verão, e assim como se vê no cume do abeto esse novo ramo verde de primavera, esse novo êxtase que levanta sua mão até o Sol, assim, anseiem ter mais amor e maiores desejos de Deus, uma aproximação mais íntima com Ele em oração, um espírito de adoção mais fervoroso, uma comunhão mais intensa e íntima com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. Esta ascensão ao alto complementará sua beleza e seu deleite.

Logo, orem pedindo para crescer em ambas as direções. Estendam seus ramos; que a sombra de sua santa influência se propague tão longe como as oportunidades que Deus lhes der. Ocupem-se também em crescer em fecundidade, pois se o ramo cresce sem dar fruto, a beleza da árvore é afetada. Trabalhem arduamente este ano, pela graça de Deus, para produzir para Ele mais fruto do que jamais produziram. Senhor, te rogo que dês a esta congregação uma maior quantidade de frutos da penitência pelo pecado, da fé no grandioso sacrifício, do amor por Jesus e do zelo pela conversão de almas. Não seríamos, então, como a sobra da colheita da safra, quando só fica por aqui e por ali algum cacho no galho mais alto, mas seríamos como o vale de Escol, cujas prensas transbordavam com o novo vinho. Crescer na graça consiste nisso: em fincar raízes até embaixo, em brotar até acima, em estender suas influências como ramos amplamente espalhados e em produzir fruto para a glória do Senhor. Spurgeon

domingo, 20 de agosto de 2017

Jesus, o Próprio Deus Invisível

O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele (Colossenses 1:15-17).
Nosso Senhor Jesus é o Filho do amor do Pai (Colossenses 1:13). Ao mesmo tempo, Ele é verdadeiramente Deus, enquanto Ele também representa Deus no universo. Cristo é a Imagem do Deus verdadeiro que é invisível, e que nenhuma criatura pode ver (1 Timóteo 6:16). Como a Imagem, Cristo reflete Deus, porque Ele é Deus, no entanto, Ele tornou-se Homem e agora como tal Ele revela Deus ao homem, apesar dEle ser e permanecer Deus. Ele nunca abriu mão daquilo que se tornaria, mesmo sendo algo que Ele nunca tinha sido antes.
O mistério insondável-que Cristo é Deus e Homem em uma Pessoa, que o Verbo tornou-se carne-é aceito pela fé e não pelo raciocínio humano. Apesar que nunca iremos entender plenamente isso, tal fato é uma verdade bendita que nos leva a adorá-Lo agora e para sempre.
A grandeza de Cristo é resumida em três pontos em Colossenses 1:15-17. Primeiro, nós vemos em Seu relacionamento com os outros, onde Cristo é o primogênito de toda a criação (enquanto como o Filho, o Único gerado, Ele mantém um relacionamento exclusivo com o Pai). Segundo, Cristo é o Criador de todas as coisas (v.16); as várias preposições usadas: por, que e para Ele-nos mostram que Ele é o desenhista, Aquele que executa e o Objeto da criação. Outras passagens nos ensinam que Deus, o Pai, e o Espírito Santo também estavam envolvidos na criação. Como o Criador, Cristo é antes de todas as coisas, pois nada foi feito sem Ele (João 1:3). Terceiro, Ele é Aquele por meio de quem tudo subsiste; Ele é o Criador e o Sustentador.
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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A Fé o Cordão Umbilical


Sim, há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. O rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro; rio puro de águas vivas. Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para purificação do pecado e da imundícia. Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Todo aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Quando vindes para comparecerdes perante Mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? A fé atravessou o pátio exterior, e foi direto ao trono do Rei, para render ali sua homenagem à Sua pessoa, e lavar os pés do Admirável, o Conselheiro, Deus forte.

A fé ocupa a posição de um canal ou de um tubo condutor, a graça é a fonte. A fé é o aqueduto por onde descende o fluxo da misericórdia para refrescar os sedentos filhos dos homens. O aqueduto deve conservar-se intacto para que possa transportar a corrente de água, e da mesma forma, a fé tem que ser legítima e verdadeira, e tem que subir diretamente a Deus e descer diretamente a nós, para que possa converter-se em um condutor útil de misericórdia para nossas almas. A fé é o canal, o aqueduto, e não a fonte, e não devemos colocar muito os olhos nela, como para exaltá-la acima da fonte divina de toda benção que está na graça de Deus. Lembre-se disso ou você pode cair no erro de fixar tanto a sua mente na fé que é o canal da salvação que se esquece da graça que é a fonte e até origem da própria fé. Jamais convertam sua fé em um Cristo, nem a considerem como se fosse a fonte independente de sua salvação. Encontramos nossa vida ao “olhar para Jesus”, não ao olhar a nossa própria fé. Todas as coisas se tornam possíveis a nós através da fé, porém, o poder não está na fé, e sim no Deus em que descansa nossa fé. A graça é a locomotiva, e a fé é a cadeia por meio da qual o vagão da alma se vincula ao grande poder motor. O poder está na graça de Deus e não em nossa fé. Grandes mensagens podem ser enviadas através de fios delgados e a paz dá testemunho de que o Espírito Santo pode alcançar o coração por meio de uma fé semelhante a um filamento que parece quase incapaz de sustentar o seu próprio peso. Pense mais Naquele para quem você olha do que em seu próprio olhar. Devemos olhar para longe até mesmo do nosso próprio olhar e ver apenas Jesus, e a graça de Deus revelada Nele.

Os “rios” denotam a pluralidade de abundância espiritual que existe na vida de todos os remidos. Nada é nosso enquanto não nos apropriamos. Se queremos receber riquezas, a coisa da qual se apropria nos enriquece; não é incorreto, mas estritamente correto dizer que é a apropriação da bênção o que nos faz rico. A fé é a mão da alma. Ao esticá-la, se agarra à salvação de Cristo, e assim pela fé somos salvos. “Tua fé te salvou” 

Era cego, mas podia ver muito mais que os fariseus, que diziam que podiam ver. Cego, mas sua visão interna viu o Rei em sua beleza, viu o esplendor de Seu trono, e o confessou. Era um mendigo, mas tinha uma alma real, e uma forte determinação soberana que não podia ser reprimida. 

Tinha o tipo de mente que habita em homens que são príncipes entre seus companheiros. Ele não ia ser detido por discípulos, não, nem por apóstolos. Ele começou a orar, e vai orar até obter a bênção que busca. Ele não tinha nenhum pensamento acerca de algumas cerimônias que os sacerdotes deviam desempenhar; não tinha nenhuma ideia que lhe tivesse chegado por meio dos médicos. Sua exclamação foi, “Filho de Davi”. 

Todos nós temos fé, até mesmo os ateus que costumam dizer “eu não creio em Deus”, mas quando acontece alguma coisa repentina, eles clamam na hora “Meu Deus”. Se nós somos imagem e semelhança de Deus e somos Suas criaturas, com certeza estamos ligados ao nosso Criador através da fé. Vamos entender melhor como é essa ligação entre nós e nosso Criador. 

A fé é o cordão umbilical que nos liga a Deus. Quando fomos concebidos éramos apenas uma bolina de sangue, mas, com o tempo o sangue de nossa mãe que entra pelo cordão umbilical vai formando nosso corpinho, cada parte a seu tempo, como também recebemos o alimento necessário para crescermos fortes e sadios e aos nove meses já estamos totalmente formados e maduro para nascer. Quando crescemos costumamos dizer: eu vim da barriga da minha mãe, mesmo não nos vendo sendo gerados, disso temos convicção, mas não sabemos como foi gerada nossa alma, porque nem vimos e ninguém nos contou. 

Através de Seu filho Jesus, o Pai vem nos dizer que não estamos sozinhos, mas, que através de nossa fé tudo pode ser mudado. Eram multidões que acorriam até Jesus, porque tinham fé, até mesmo alguns soldados que iriam crucificar jesus lá na frente vieram ter com jesus. Respondeu o centurião: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado. Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai, e ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze isto, e ele o faz. Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel”. 

Nosso corpo foi gerado no ventre de nossa mãe e nossa alma foi gerada no coração de Deus. Nós sabemos que nossa vida aqui é uma passagem, podemos viver, 50 anos, 30 anos, alguns até nem chegam a nascer, temos certeza de que um dia vamos morrer, mas, não sabemos na verdade para onde vamos pois infelizmente muitos de nós colocamos a fé em pessoas, bens materiais, dinheiro, etc... Jesus vem para direcionar nossa fé ao Pai Criador que nos deu a vida e que nos salva por meio da fé. Ninguém cria fé, nascemos com ela, dom de Deus. 

A fé é o cordão umbilical que nos liga a Deus. Ela fé vai crescendo ao passo que buscamos conhecimento, oração, entrega, silencio... Nosso coração fica totalmente entregue a Deus a ponto de não se preocupar com o tamanho da fé que temos, mas nos regozijar com os efeitos que ela produz em nós. Não podemos jamais sermos autossuficientes nos achando cheios de fé. 

A fé é o cordão umbilical que nos liga a Deus e, de Deus vem o alimento espiritual para a nossa vida. Ele nos sustenta e nos guarda em todos os nossos caminhos. O cordão umbilical é a estrutura que une o bebê à mãe e permite a passagem de sangue, oxigênio, nutrientes. O cordão umbilical é um tubo que liga o organismo da mãe e do bebê. Possui duas artérias e uma veia que levam substâncias que nutrem o organismo do bebê e ainda garantem sua respiração. O cordão umbilical funciona como uma ligação entre mãe e filho e é sem sombra de dúvidas uma das fontes de vida mais rica e fantástica.

Quando lemos João 3:1-5, podemos observar que essa passagem nos revela duas dimensões acerca do Reino de Deus: Ver o Reino, Entrar no Reino. Para ver o Reino é necessário nascer de novo. Todo aquele que foi marcado pela experiência do novo nascimento, foi habilitado a ver em essência o Reino de Deus.

O nascer de novo está relacionado com a vida sobrenatural do Senhor no nosso espírito. Nascer de novo não é somente repetir uma oração, mas sim, algo que traz uma mudança total nas nossas vidas. No texto original lemos da seguinte maneira: (…) é necessário ir nascendo de novo. Isso denota um processo, uma progressão. Nicodemos estava pensando somente num evento, mas Jesus disse que o novo nascimento é um processo que durará toda uma vida, onde as áreas do nosso ser integral progressivamente irão nascendo de novo.

Salvação no grego é a palavra sozo, que significa ser salvo, curado e liberto. A salvação não acontece como um evento, mas como todo um processo. Deus não quer levar apenas a nossa alma para o céu, Ele quer também que o nosso corpo físico seja curado. Assim como o nosso espírito é regenerado, precisamos trabalhar na integração do nosso coração, na restauração da nossa alma, na transformação da nossa mente e na cura do nosso corpo. Jesus disse a Nicodemos que o primeiro nível é nascer de novo para ver o Reino. À medida que vamos nascendo de novo, experimentamos cada vez mais o Reino de Deus.

O segundo nível é nascer da água e do espírito para entrar no Reino. Isso é diferente do nascer de novo. Não significa, como muitos pensam, a representação do Batismo, mas denota uma imersão nas águas da revelação da Palavra que nos permitirão acessar as dimensões sobrenaturais do Reino de Deus. Por isso precisamos ser expostos a uma Palavra Revelada, que não seja apenas letra, mas que tenha a vida que seja capaz de nos inserir o Reino de Deus. 

É necessário que os véus da religiosidade sejam removidos da nossa vida para que possamos acessar o Reino sobrenatural. A letra mata, a palavra vivifica. Em qual dimensão você se encontra? A Salvação é a porta de entrada para o Reino sobrenatural. Fomos chamados a caminhar no sobrenatural. Fomos chamados a acessar as dimensões sobrenaturais do Reino de Deus.

O que se vê nos dias de hoje é que muitos experimentaram o novo nascimento, contudo se conformaram com essa experiência. Não nasceram das águas de revelação. Não acessaram o Reino. Quando Jesus fala isso a Nicodemos, ele recebe a mensagem de forma natural. Entretanto, devemos sempre ter em mente que toda verdade é paralela. Tal como no natural, assim é no espiritual. Então, para entendermos o processo que se dá no novo nascimento de forma espiritual, veremos como acontece o nascimento de um bebê no natural. É importante ressaltar que quando um bebê sai do ventre da sua mãe, o primeiro que acontece é o corte do cordão umbilical.

Espiritualmente falando, se afirmamos que nascemos de novo não pode ser normal vivenciarmos situações incompletas, oportunidades perdidas, falta de prosperidade, enfermidades, etc. Se nós nascemos de novo, por que nos sentimos presos as ligaduras do passado que não nos permitem acessar as dimensões sobrenaturais que o Pai determinou para nós? Isso nos revela que quando nascemos de novo, precisamos que a nossa origem seja remida e a herança que recebemos dos nossos antepassados, cortada.

Em Ezequiel 16:1-8, nos fala da história de Jerusalém, uma cidade comparada a uma mulher com suas personalidades. Essa é a realidade da maioria das pessoas nos dias de hoje. Pessoas que, ainda que nasceram de novo, não experimentaram todo o processo do novo nascimento nem do nascimento das águas de revelação para acessar e usufruir da plenitude que o Reino de Deus tem para oferecer.

A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus; teu pai era amorreu, e tua mãe, heteia. Os cananeus eram os habitantes de Canaã, a Terra Prometida. Junto com os amorreus e os heteus, eles faziam parte das sete nações na qual o Senhor ordenou ao povo de Israel destruir. Entretanto, o povo desobedeceu às ordens do Eterno, se misturou e se contaminou, praticando as mesmas abominações deles. Jerusalém não passou pelo processo de remissão da origem.

E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado o umbigo. O que une o bebê a sua mãe é o cordão umbilical. Quando ele nasce, esse cordão é cortado. Do mesmo modo, quando nascemos de novo, deve haver um corte com o vínculo do passado, com toda influência com os nossos antepassados. (…) nem foste lavada com água, para te limpar. Aqui vemos o mesmo que Jesus disse a Nicodemos. A primeira parte do processo é cortar o cordão umbilical. Mas, é necessário ir nascendo de novo pela revelação da Palavra para entrarmos no Reino. Não podemos nos conformar com a letra. A religião engessa, e não permite o acesso ao sobrenatural.

Precisamos nos lavar com as águas de revelação da Palavra de Deus. (…) nem tampouco foste esfregada com sal. Essa é uma das razões pela qual a Igreja é tão fraca e doente nos dias de hoje. Na cultura hebraica quando um bebê nascia, era feito uma pasta com azeite e sal. Essa pasta era esfregada no recém-nascido para tirar toda a aderência do ventre, bem como o resto de placenta, e os coágulos de sangue. Assim no espiritual, não é suficiente nascer de novo, mas também toda aderência de morte deve sair da nossa vida. Para isso precisamos do azeite e do sal, ou seja, da UNÇÃO. Onde não há unção, as pessoas continuam com as aderências do passado.

A religiosidade nos deixa com aderências de rebeldia e de incredulidade. Nos leva a pensar que tudo está bem, quando nem conseguimos dominar a própria carne. Isso se deve ao fato de nos focarmos apenas ao novo nascimento e não no processo que o Pai tem para nós. 

Isaías 10:27 diz que a unção apodrece o jugo e despedaça as cadeias, quebrando todas as aderências. Precisamos desta pasta/unção para nos fortalecer. Precisamos estar imersos na unção. A unção arrancará de nós tudo aquilo que não é a nossa herança! Essa é a mensagem do Reino. (…) nem envolta em faixas para te proteger.

Na cultura hebraica após o bebê ser esfregado com sal, colocava-se nele fraldas que o envolviam da cabeça aos pés, a fim de que os ossos ficassem alinhados e não houvesse distorção. Se não permitimos nos envolver para que nos corrijam nas áreas da nossa vida, o nosso futuro será distorcido. A religião nos deixa crescer deformes, pois não passamos pelo processo de sermos envolvidos, alinhados e corrigidos das nossas más formações.

Muitos de nós temos pensamentos confusos acerca do amor. O amor do Pai nos leva a Sua Justiça, a Sua Destra, ao Seu alinhamento. Porque Ele nos ama, Ele não permite que permaneçamos distorcidos. O amor permissivo não é o amor do Pai. Ele não nos deixará desprotegidos. Ele nos envolve para nos proteger. Quem não se deixa envolver, não está protegido. Ninguém se apiedou de ti para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; porém foste lançada fora no campo, pelo nojo de ti, no dia em que nasceste. E, passando eu por ti, vi-te banhada no teu sangue, e disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te: Ainda que estás no teu sangue, vive. A verdadeira compaixão não é permitir fazer o que você quer, mas tirar de tudo aquilo que não é plano do Pai. O Pai quer passar pelas nossas vidas e cuidar do nosso crescimento e desenvolvimento. Ele quer cortar com toda a herança (iniquidade) que recebemos dos nossos antepassados.

No nascimento é-nos cortado o cordão umbilical físico. Sua função de nos ligar à mãe e nesse contato nos manter vivos, alimentados e seguros, deixa de existir. Muitos, diz a psicologia, ficam presos emocionalmente a este cordão. Isso não é bom. Afinal, precisamos crescer. Não vivemos na “Terra do Nunca” da história de Peter Pan. A vida avança para uma nova etapa. Agora, alimento, segurança e vida nos são dados de outras formas. Mas crescer não é fácil! Às vezes dói. Mas se nesse crescimento cortamos o cordão umbilical físico, o conceito quer nos lembrar, agora positivamente que na família, psicologicamente falando, ele vai existir, ser “elástico” e durar a vida toda. Através desse cordão umbilical elástico há uma segurança extra, sempre presente, que garante elementos básicos para o viver de cada ser humano. Dentre estes o sentimento de pertencimento. Através dele, psicologicamente falando, mantemos uma ligação com a nossa família. Dele decorre que nas dificuldades, não nos sentimos sós, mas pertencentes. Essa visão não nos prejudica, mas serve de alicerce, ou noutra figura de linguagem, de um “porto seguro”. Espiritualmente falando não nascemos com nenhum cordão umbilical (Salmo 51.5; Efésios 2.1). Mas somos enxertados num, pelo Batismo. Este nos une ao Pai Celestial, pela fé em Cristo, criada no Batismo. Ele, por mais que o tempo passa, serve para nos trazer de volta a grande família da fé. Por meio do Batismo, este cordão umbilical “espiritual”, cria em nosso coração um sentimento de pertencimento e de acolhida. 

Triste é ver e perceber um grande número de “suicídios” espirituais causados pela ruptura deste cordão e pela inanição espiritual que este afastamento causa. Este vínculo espiritual é elástico. Mas pode ser rompido definitivamente na hora da morte, caso não tenha sido alimentado, mantido, levado em conta, vivido… Mas, belo, relevante e de grande importância, é sabermos que na sua elasticidade, ele nos permite voltar à casa paterna. Assim como a família tem recebido de volta os seus, por causa de decisões infelizes, pelos reveses da vida, etc. também a família da fé está aberta a volta daqueles que partiram expondo-se a morte espiritual. Mas essa família faz mais, Ela vai ao encontro daqueles que anseiam por voltar e ter no coração este sentimento maravilhoso de pertença, de acolhida, de sustento e de amor.

A história do Filho Pródigo (Lucas 15.11ss), é bem isso. Aquele filho teve uma família para onde voltar. Que bom ser família assim, tipo “porto seguro”. É bom ser igreja assim. E em Cristo nós somos igreja que acolhe, religa pelos sacramentos, vai ao encontro e permite a constante volta… Viva assim em sua família. Garanta a noção de pertencimento a todos os seus integrantes. Se você desejar ir, pense bem antes… É direito seu. Tendo ido, saiba que podes voltar. Não por mérito seu, mas por graça…pela graça de pertencer a uma grande família que vive suprida pela graça de estar unida ao Pai Celeste pelo cordão espiritual da fé.

Abandonar a fé em Deus, é como cortar o cordão umbilical que nos liga ao único ser capaz de realmente alimentar nossa alma. Agir pelas nossas próprias forças, estribados no nosso próprio entendimento, embaçados na nossa visão, no nosso conhecimento, é dizer no fundo do coração: não há Deus, pois, na prática, o que existe para mim sou eu e minha capacidade. A fraqueza da sua fé não destruirá você. Uma mão trêmula pode receber um presente de ouro. A salvação do Senhor pode vir a nós embora tenhamos a fé somente como um grão da semente de mostarda. Porque uma vez exercitada corretamente a fé se converte no motor da natureza inteira. A fé opera de acordo a condição, às circunstâncias, sexo, ou habilidade da pessoa na qual vive, e a melhor maneira que se manifesta é em sua própria forma, não de uma maneira artificial, mas na efusão natural do coração.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Um Falso Arrebatamento

O mundo perdido está preparado para a grande encenação, que ocorrerá após o arrebatamento da igreja que se dará em qualquer data posterior a uma perseguição a nível mundial contra a igreja do Senhor. Cada vez mais vimos sinais dessa perseguição quando o nível de apostasia cresce mais e mais, o que levará o mundo a odiar terrivelmente o cristianismo evangélico, já que o termo evangélico, por causa dos falsos profetas e dos falsos cristãos, está ganhando mais e mais teor pejorativo.

A confusão sem dúvida vai ser muito grande, porque a maior parte das pessoas que se dizem “evangélicas’ nunca nasceram de novo e, portanto, não serão arrebatadas. Isso causará confusão porque o argumento dos incrédulos e dos evangélicos é que o fenômeno não poderá ser explicado como um arrebatamento da igreja pois a maior parte da igreja protestante ainda estará no mundo. Qual explicação será dada? Discos voadores, com certeza! Há na literatura esotérica e ufológica ideias semelhantes ao arrebatamento bíblico.

O desaparecimento de pessoas, é uma ideia comum entre os esotéricos modernos. A ideia se desenvolveu desde a década de 1980, e mais intensamente na década de noventa. Abraham Ergom, por exemplo escreveu um livro chamado “Projeto Evacuação Mundial: nosso mundo está sendo programado para receber uma explicação plausível sobre um desaparecimento em massa de indivíduos, e com certeza o mundo sobrenatural dos anjos caídos tem parte nisso. A ideia de uma evacuação mundial parte de um mítico ser interplanetário chamado de Ashtar Sheran, que transmite mensagem através da canalização para pessoas que são contatadas desse ser espiritual.

Estejamos atentos para esses dias perigosos, Jesus ensinou que deveríamos orar e vigiar,

Jesus em breve voltará, estejamos preparados para não o negar em caso de ameaças de martírio, por parte de um mundo cada vez mais avesso à moral judaico cristã. Vigie e se prepare, porque quando as coisas apertarem, só os verdadeiros cristãos estarão preparados para o grande aperto que a igreja enfrentará.

Clavio Juvenal Jacinto

http://claviojacinto.blogspot.com.br

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Abatimento da Alma

A tristeza, o medo, a angústia e a ansiedade são sentimentos que fazem parte de nossa existência humana. Eles causam o abatimento da alma, e geralmente são oriundos de adversidades vivenciadas pelos filhos de Deus.

Quando o vento sopra ao contrário, quando a montanha é alta demais, quando a noite se prolonga, quando a tempestade bate impiedosamente contra nós, quando as muralhas nos cercam, com certeza a nossa alma responderá com temores, o nosso corpo com tremores e os olhos com lágrimas.

Gigantes de Deus experienciaram suas crises emocionais. Observe, por exemplo, o caso de Davi, um grande rei e guerreiro, que diante das lutas no campo de batalha da alma, gemeu amargamente:

Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago. Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários. (Salmo 6.6-7)

A atitude de Davi diante de seus sentimentos não foi a de negação, mas a de enfrentamento, confiando naquele que poderia livrá-lo de tão pesada carga:

Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus ossos estão abalados. Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando? Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniqüidade, porque o SENHOR ouviu a voz do meu lamento; o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração. (Salmo 6.2-4; 8-9)

A Escritura ensina como se deve lidar com tais sentimentos, e  mostra que é preciso manter a confiança em Deus diante das adversidades da vida. Davi luta na arena do próprio ser, firmando a confiança na misericórdia e na graça Deus, que acolhe o seu lamento e súplica em forma de oração, livrando a sua alma do fardo inquietante.

Em outro Salmo Davi mais uma vez manifesta os seus sentimentos:
As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está? (Salmo 42.2)

Percebemos a intensidade do contínuo sofrimento do salmista na expressão “dia e noite”. Você já vivenciou uma situação semelhante a esta, onde não consegue um só momento livrar-se do amargor da alma? Mas uma vez, conscientemente e decididamente, Davi busca amparo e socorro em quem o pode livrar e salvar, e num diálogo interior entre razão e emoção, num ato de fé, verbaliza:

Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti, nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar. Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim. Contudo, o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida. Digo a Deus, minha rocha: por que te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está? Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. (Salmo 42.5-11)

Davi, em sua contínua busca de força e ânimo mantém o foco em Deus. Após manifestar novamente a confiança em seu auxílio, o salmista declara que o Senhor está sempre presente em seus pensamentos e lembranças. A misericórdia é novamente evocada, e novamente a sua alma é convidada a esperar com ânimo em Deus, pois o tempo de louvar com júbilo logo chegará.

Esperar em Deus não significa que Ele está longe e logo aparecerá. Esperar em Deus é aguardar a sua intervenção no curso dos acontecimentos, pois Ele sempre está ao nosso lado, e no momento certo, da maneira ideal, provê a cura, a libertação e a salvação dos seus filhos, para o louvor e glória do seu santo nome.  Pr Altair Germano

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Yes! Nós Temos Falsos Profetas!

O Brasil está virando um celeiro… De falsos profetas também! Isso pode até chocar, mas não é nada perto do que esses perversores do Evangelho são capazes de fazer para se locupletarem através das manobras que arrastam multidões às suas armadilhas.

UM AVISO: Não estou falando só de neopentecostais, não! Eles estão infiltrados em TODAS as denominações, indistintamente, e agindo de igual forma, sugando e sangrando as igrejas por dentro!

Quando disse TODAS, são TODAS mesmo: Não escapam presbiterianos, batistas, luteranos, metodistas, pentecostais, tradicionais, independentes, renovadas, avivadas... E por aí vai! Eles estão dominando o cenário evangélico brasileiro!

Tem falsos profetas para todos os gostos. Há daqueles mais mansos e dissimulados, mas podemos facilmente esbarrar nos mais aguerridos, nervosos e abusados. Têm daqueles que vou chamar de “fala mansa”, são aqueles que sussurram promessas de prosperidade e vida fácil; mas também têm os que provocam catarse que arrebatam os ouvintes com profetadas apocalípticas e revelações estonteantes. Alguns querem ganhar pela aparência. Tanto é que não é de hoje que a gente vê circulando por aí “pastoras peruas” e pastores “roqueiros, metaleiros” – sem falar dos “mauricinhos” e das “patricinhas” que amam desfilar grifes famosas, relógios caríssimos e carrões... Desculpem mais uma vez, mas onde nasci se diz assim: É cada um mais besta que o outro!

No passado, o que mais preocupava um ministro quando se preparara para o púlpito, tribuna, etc., era a consagração. O preparo espiritual, o domínio das Escrituras e o temor dominavam a cabeça dos pregadores. Agora a coisa mudou muito em muitos casos. Podem me jogar pedras, mas para muitos pregadores e pregadoras, a preocupação maior é o look (visual), e isso é o que pode satisfazer o ego inflamado de quem está preocupado com a casca, mas para Deus o que interessa mesmo é o conteúdo!

A propósito, alguém conhece um tempo na igreja que não havia “falso” profeta?! Eu também desconheço. Desde o início, sempre houve essa “laia” de gente em nosso meio e, para ser bem honesto, mesmo não dominando o assunto 100%, acho que eles até tem uma “utilidade” entre nós: Para que o verdadeiro se destaque ao se estabelecer a comparação – essa é uma opinião muito minha, muito particular mesmo. Fora isso, não servem pra mais nada!

Desculpem a ironia, mas parece que virou moda ser falso profeta no Brasil. E o pior é que tem “consumidor”, tem público pra isso! É de arrepiar, mas o que tem de gente seguindo homens e mulheres que distorcem as Escrituras na maior cara de pau é surreal! Por aqui, em solo tupiniquim basta fazer uma gracinha, mostrar um milagrinho, cantar um pouco mais agitadinho, fazer da pregação um stand up, inventar uma campanhazinha, realizar uma performance mais curiosa ou qualquer outra estripulia que chove de gente em volta! Onde isso vai parar minha gente?! Eu tenho minhas convicções, e sei muito bem onde isso vai parar!

Tem cada coisa feia acontecendo por aqui que dá nojo de assistir na TV, de ouvir no rádio de encontrar na internet... Misericórdia

http://pulpito-virtual.blogspot.com.br