quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A História do Beijo

     
Na Suméria (região da antiga Mesopotâmia, hoje Ásia), as pessoas costumavam enviar beijos para os céus, endereçados aos deuses.

       Na Antiguidade, o beijo materno, de mãe para filho, era bem comum. Entre gregos e romanos, era observado entre todos os membros de uma família e entre amigos bastante íntimos ou entre guerreiros no retorno de um combate, muitas vezes, com conotação erótica. Os gregos, aliás, adoravam beijar.  No entanto foram os romanos que o difundiram. Para explanar sobre o beijo, o latim tem três palavras distintas: osculum, beijo na face; basium, beijo na boca; e saevium, beijo leve e com ternura.

       Beijo na boca, entre cidadãos da mesma classe social, era uma saudação praticada pelos persas. Heródoto, no século 5 a.C., listou todos os tipos de beijos e seus significados entre persas e árabes.
       Na Idade Média, séculos 12 e 13, a saudação entre religiosos cristãos tornou-se o beijo de paz, que simbolizava a caridade e unia os cristãos durante a missa. O beijo de paz também era utilizado pela Igreja nas cerimônias de ordenação, na recepção de noviços, na missa etc. Neste mesmo período da história, a Igreja Católica proibiu o beijo caso este tivesse alguma conotação libidinosa. O beijo, afirmavam os religiosos, não tinha de ter ligação com o prazer sexual. Os fiéis passaram a beijar o osculatório e somente os clérigos mantiveram o costume do beijo nos lábios para as cerimônias.

       O beijo na boca passou também a representar uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o seu vassalo. Era algo como "dou minha palavra". Os burgueses adotaram o beijo na face como sinal de saudação; os nobres usavam o beijo na boca para o mesmo fim.

       Somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, o substituíram, então, pelo abraço cerimonial. Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca pelo beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço da paz.

       No século 19, o surgimento do Romantismo, que dava ênfase ao individualismo, lirismo, sensibilidade e fantasias, com o predomínio da poesia sobre a razão, favoreceu aos ardentes romances e tórridas paixões. Conseqüentemente, os beijos ganharam tremendo espaço e popularidade. Com o feminismo, a mulher, muito mais liberada, não tem mais vergonha de expor seus desejos. A literatura oriunda desta época, os filmes produzidos em Hollywood (quem não se lembra da cena protagonizada por Vivian Leigh e Clark Gable em"...E o Vento Levou"?, mudou hábitos tradicionais de vários povos. Entre os negros, amarelos, povos árabes e indianos, entre os quais o beijo não fazia parte dos costumes.

Segundo a Bíblia:

       Modo de saudação usado no Oriente desde os tempos patriarcais (século XVIII a.C.), entre pessoas do mesmo sexo, e em casos especiais, entre pessoas de sexo diferentes. Os pais e as mães beijavam os filhos e pessoas da mesma família, cf. Gênesis 31:28 e 55; 48:10; II Livro de Samuel 14:33. Os filhos beijavam os pais; cf. Gênesis 27:26. Irmãos e irmãs beijavam-se mutuamente – cf. Cantares 8:1. Do mesmo modo faziam outros membros da família; Gênesis 29:11. Amigos e camaradas beijavam-se reciprocamente – cf. I Livro de Samuel 20:41. Nos tempos de Jesus Cristo, os convidados a um banquete eram beijados à entrada da casa – cf. Lucas 7:45. Era assim que os antigos cristãos se saudavam – cf. Romanos 16:16, como símbolo de fraternidade cristã. O beijo parecia não ter conotação maliciosa e era encarado como um cumprimento corriqueiro entre as pessoas e uma expressão de amor fraternal. O beijo de Judas, o beijo da traição, tornou-se tanto mais vil e odioso devido ao fato de um ato de amor fraternal ter sido usado como ato de deslealdade – cf. Mateus 26:49. O beijo era um sinal de respeito, beijavam-se os pés dos reis em sinal de grande honra, ou de humildade e sujeição – cf. Salmos 2:12. A mesma idéia se ligava aos idólatras que beijavam seus ídolos – cf. I Livro de Reis 19:18. Era uso atirar beijos com a mão depois de haver beijado – cf. Jó 31:27. (Adaptado do Dicionário Bíblico de J. Davis, Editora Juerp, 15ª Edição de 1989).

O Beijo na Concepção Islâmica:

      O comentário que se segue foi feito pelo líder islâmico Samir El-Hayek tradutor do Alcorão para o português. Ele comenta sobre o beijo:
 
“Nós muçulmanos nos beijamos. Beijamos nossos amigos e irmãos... Não na Boca! Nem a própria mulher a gente costuma beijar na boca. Beijamos no rosto, na testa. É a nossa cultura. O beijo na boca é invenção do cinema hollywoodiano, que continua ganhando muito dinheiro com isso”.
 

O Beijo na Concepção Católica:

       Bem, como já vimos acima, o beijo amoroso foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média e em nossas pesquisas não conseguimos a informação se esse decreto foi extinto ou não. Entretanto, a Igreja Católica Romana tem no beijo uma maneira de referência e adoração; beijam-se as imagens e abascantos, beija-se a mão do clérigo, o padre beija o altar, o Papa por várias vezes beijou o solo onde foi peregrinar, beija-se após fazer o sinal da cruz, beija-se o irmão de fé em sinal de amor cristão... Enfim, poderíamos dizer que o beijo compõe o culto e os rituais do catolicismo.

O Beijo nas religiões Orientais:

       Para as religiões Orientais, o beijo é um ato muito íntimo, jamais realizado em público. É algo reservado e que dificilmente será motivo de vexatório.

O Beijo na Ótica Protestante Evangélica:

       A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmãos. Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (I Ts.5:22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto desconfortável, sendo considerada uma prática libidinosa. Não queremos causar escândalos a ninguém (Rm.14:13) e por isso evitamos a prática do ósculo. O beijo no culto evangélico não é usado como no caso do catolicismo.
       No casamento, na intimidade do casal evangélico, não há restrição no ato do beijo na boca. Entretanto, no caso do namoro, todo cuidado se faz necessário, pois a fornicação é um pecado segundo a Bíblia (Ap. 21:8). O beijo caloroso demais entre o casal de namorados pode sair da esfera de carinho e se tornar carícia, por isso a necessidade de se ter os devidos cuidados. No meio evangélico, geralmente, existe um conselheiro que acompanha o casal de namorados e fornecendo-lhes as devidas orientações e precauções que devem ser aplicadas no dia a dia.   Pr João Flávio Martinez

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O Grande Joalheiro

Há muito tempo, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor dizendo: Me sinto tão fraco que não tenho forças para fazer nada. Dizem até que não sirvo para nada, que não faço nada certo. O que posso fazer para que me valorizem mais? 

E o sábio professor tirou um anel que estava usando e deu ao garoto, dizendo: Tente vender este anel pelo máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. O jovem pegou o anel e partiu.

Ofereceu-o a algumas pessoas, que olhavam com algum interesse, mas quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele.
Abatido pelo fracasso, resolveu voltar. E diante do seu professor, disse: Sinto muito, mas é impossível conseguir o que pediu pelo anel. E o professor disse: Devemos saber então quanto vale. Vá até o joalheiro, diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele dá, mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não a venda... volte aqui com o anel. O joalheiro examinou o anel, pesou e disse: Agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro por este anel. 58 MOEDAS DE OURO!!! - Exclamou o jovem. Sim, disse o joalheiro, mas se não for urgente, eu posso oferecer até 70 moedas de ouro.
Então o jovem pegou o anel e voltou emocionado à escola para contar ao professor. Depois de ouvir tudo o que o jovem lhe contou, o professor disse:

Somos como esse anel, uma joia valiosa e única, e ninguém, além do Grande Joalheiro, nosso Deus e Pai, que deu seu filho Jesus por amor de nós, sabe o nosso real valor!
Para distinguir um diamante verdadeiro de um falso, um joalheiro fez a seguinte prova: Uma imitação nunca é tão brilhante como a pedra autêntica. Se o seu olho não está suficientemente experimentado para perceber a diferença, basta colocar a pedra na água. O brilho do diamante falso se ofusca; o verdadeiro não perde nada de seu brilho. Assim acontece com o verdadeiro cristão; mesmo em face das dificuldades ele mantém a sua elegância espiritual.

Deus nos criou para Ele, para que O honremos. Nós nos desviamos, porém Ele nos salvou. Cada crente que é nascido de novo recebeu a vida do Senhor Jesus para poder segui-Lo e imitá-Lo. Assim, pois, podemos fazer brilhar alguns reflexos de Sua formosura moral, alguns traços de Seu caráter: amor, justiça, paciência, confiança, obediência.

Somente os que vivem essa nova vida pelo poder do Espírito Santo são de fato reconhecidos por Deus. Infelizmente, às vezes em nossa vida é acrescentado algo falso, imitações baratas do que é divino. Deus vê isso, como o joalheiro que identifica o diamante verdadeiro. Para nos provar, coloca a pedra na água, ou seja, permite circunstâncias difíceis.

Nas dificuldades temos de estar atentos para ver qual é o objetivo de Deus. Sua Palavra nos esclarecerá para que saibamos o que não vem dEle. Consideremos os obstáculos em nosso caminho sob outra perspectiva. Nosso Pai permite isso para nosso crescimento espiritual e para que o reflexo da vida do Senhor Jesus seja visto por todos em nós.

Todos temos a responsabilidade de mostrar Cristo ao mundo, pois há pessoas do nosso círculo de amizades que estão esperando por nossa ajuda.
“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5:14-16.

Qual é a diferença entre o trabalho de um gemólogo e de um joalheiro? Um joalheiro é o profissional que cria a joia ou a confecciona. O gemólogo é o responsável pela avaliação específica das gemas preciosas que compõem as joias. O gemólogo estuda as propriedades, identifica a natureza da gema, classifica-as em função do peso, lapidação, cor, dureza e pureza e opina ainda sobre o valor econômico destes materiais naturais.

Portanto, este profissional controla a qualidade das gemas, o que é fundamental para vendedores, compradores e colecionadores, atuando no controle das necessidades de avaliar muitas variedades de material existente no comércio, no descobrimento de novas gemas e assessorando tecnicamente no tratamento de gemas naturais.

Outro campo relevante de atuação se dá nos métodos de gemas sintéticas e no reconhecimento de gemas de imitação, as quais só têm a aparência de gema, mas nunca seu valor econômico.
“Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo.” I Pedro 1:7.
Você sabia que existe uma profissional especialista em pedras preciosas? O Que é Gemologia?  A Gemologia é a ciência que estuda as "pedras preciosas", ou seja, as gemas e materiais gemológicos.

Identificando se é natural, sintética, artificial, além de imitações. Estuda também características mineralógicas, os processos de tratamento e sintetização de gemas. A gemologia é uma ciência que se dedica exclusivamente ao estudo de gemas preciosas, lapidadas, em geral utilizadas como matéria-prima na confecção de joias. Em sentido amplo, podemos definir como o objeto de todos os tipos de materiais decorativos utilizados em joias, com a exceção de metal. Estude sua composição e propriedades, origem e depósitos, os tratamentos de vários tipos e tipos de esculturas que realçam a sua beleza.

O gemólogo é o especialista em gemologia. Mas o gemologista para identificar não só aprender, mas também para distingui-los dos obtidos por síntese e suas imitações, e também para detectar os vários tratamentos usados para melhorar a sua aparência.

Gemas são definidas como as substâncias naturais que têm as qualidades de beleza, durabilidade e raridade. O primeiro deles é muitas vezes ligado a suas propriedades ópticas: cor, transparência, brilho, dispersão, etc. O segundo sua solidez vários agentes, que desempenham um importante papel dureza, resistência ao ácido ou alcalino, etc. A terceira, a sua escassez natural e também sua demanda no mercado em um determinado momento. São minerais, rochas ou outros materiais que têm como característica a beleza e a durabilidade. As gemas mais famosas são turquesa, ágata, ametista, hematita, quartzo, rubi e jaspe. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Solidão

   
Nós vivemos num mundo que chora e geme, que chora e range os dentes. E a cada dia que passa o mundo tem mergulhado em mais lágrimas e dores.
         Muito embora a involução, a regressão, a bestialização do ser humano possa ser fundamento e origem para dezenas de texto reflexivos, gostaria de centrar a minha (e a sua) atenção num problema que tem atingido proporções epidêmicas: a solidão.
         Cada vez mais as pessoas tem se fechado em torno de si mesmas, com conseqüências desastrosas, destrutivas, mortíferas. Isto é visível e inegável. Os efeitos são claros e conhecidos. Por isso gostaria de discorrer sobre as causas e a cura da solidão.
         As pessoas do mundo (inclusive aquelas que vieram para a Igreja) são naturalmente egoístas, mesquinhas e egocêntricas. E querem ser servidas, queridas, amadas, desejadas, exaltadas. Mas não querem servir, amar, desejar e exaltar outras pessoas. Aliás, normalmente nem sequer se importam com outras pessoas, preocupadas demais consigo mesmas, em satisfazer os próprios caprichos, envoltos em seus próprios problemas. Algumas vezes, por absoluta falta de amor: são indiferentes às necessidades alheias. Mesmo que possam ajudar, não o fazem por absoluta falta de vontade. Ou coragem, porque muitas vezes temos medo de ajudar outras pessoas. Medo de sermos explorados, de não recebermos a recompensa que julgamos justa, certa e natural.
         A sociedade reforça a nossa mesquinharia e egocentrismo: ganhar, e ganhar sempre. Não fazer absolutamente nada de graça. Cobrar por absolutamente tudo. Associamos a perda ao fracasso. E o lucro ao sucesso. O sucesso, por sua vez, é (erradamente) associado à felicidade. "Felizes", pensamos, "são aqueles que são um sucesso". De longe se vê que nem sequer sabemos o que é felicidade. E procuramos por ela tateando no escuro... E enquanto não a encontramos, amargamos e nos amarguramos com as (nefastas) conseqüências de nossos atos.
         As pessoas tem medo de abrirem suas defesas. Medo de serem controladas, manipuladas. Medo de perderem mais do que se disporiam a dar. Você já ouviu a expressão: "a gente dá um dedo, e querem a mão"? Pois é. Por aí vai...
         Uma vez eu li uma frase que é atribuída a um ganhador de Prêmio Nobel:"nós deveríamos ter duas vidas: uma para aprender a viver, e outra para efetivamente viver". Infelizmente, ainda que os adeptos da teoria da Reencarnação insistam que as almas possam ir e voltar num constante processo de aperfeiçoamento, os fatos depõem contra esta teoria, porque o mundo tem mudado sim, mas pra pior...
         A solidão é o resultado, a conseqüência da excessiva preocupação da pessoa consigo mesma.
         É uma ironia, um sarcasmo, um paradoxo da existência humana: quanto mais nos preocupamos conosco mesmo, mais infelizes seremos.
         O resultado de tudo isto é que temos uma sociedade enferma, deprimida, e... solitária. Buscando desesperadamente essa alguma coisa chamada "felicidade"na satisfação de seus próprios caprichos e desejos, na realização de seus sonhos... Mas, uma grande frustração ataca as pessoas que conseguem realizar seus sonhos, ou a quem consegue satisfazer seus caprichos e desejos. A Bíblia conta um caso desses em II Samuel capitulo 13.
         Existe uma coisa chamada "lei da semeadura, que está ao longo de toda Bíblia. Só as coisas ruins e tristes são colhidas sem que haja semeadura, porque a erva má não precisa ser plantada, e cresce em qualquer lugar...
         O que é bom precisa ser plantado, cuidado, regado para que possamos colher. O que é ruim, a gente colhe sem plantar... É o caso da solidão. Se você não fizer nada contra ela, ela vem e se instala dentro de você.
         Precisa lutar contra isto. E não basta ter muitos companheiros de farra e festas para que a gente deixe de ser solitário.
           Solitárias são aquelas pessoas que não conseguem se dar e nem se doar. Tudo que fazem, o fazem para si mesmas. E somente fazem o que lhe dará um retorno, uma volta, um troco (Mt.6). E jamais fazem algo sem que isto lhes dê lucro. Pensar "o que é que vou ganhar com isto?" é uma receita infalível para ser acometido pela solidão.
         Você já reparou como a maioria absoluta das pessoas que conhecemos, os programas da TV, as propagandas, os filmes e as novelas, as conversas das rodas sociais sempre giram em torno do próprio prazer, da própria diversão?
         Nunca (ou quase nunca) tais conversas giram em torno da satisfação, do alívio, da alegria, da felicidade que podemos proporcionar a outras pessoas. É a viagem de férias, a festa tal, o carro novo, e tudo o mais que gira em torno de si mesmo.
         A sociedade moderna é altamente egocêntrica, individualista: somos treinados, induzidos, dirigidos a não nos preocuparmos senão conosco mesmo. A pensar que sempre haverão outras pessoas mais preparadas, mais santas, mais abençoadas para fazerem a obra de Deus. Somos ensinados, preparados, induzidos a sermos imediatistas: o retorno tem que ser já, agora. Queremos as coisas prontas e acabadas; como nas prateleiras de um supermercado. E assim nós não nos dispomos a semear e esperar a colheita. Um ciclo vicioso, maldito e destrutivo se forma: esperamos a colheita do que não semeamos; não semeamos porque não queremos nos dispor das boas sementes (tempo, carinho, atenção, dinheiro, companhia, sacrifício, amor); e também porque não queremos esperar o tempo que a colheita exige. E como conseqüência nós, cada vez mais, nos fechamos em torno de nós mesmos...
         Bom, detectada está a origem da solidão. Assim, passemos à segunda parte do presente estudo: a cura.
         É importante que se coloque que você tem todo o direito de discordar de minhas colocações. O que está aqui não pretende esgotar a discussão. Mas é apenas o modo como eu vejo as coisas. Deus me perdoe se estiver errado.
         Não existe uma formula infalível, uma receita mágica e instantânea para a cura. Mas posso afirmar com absoluta certeza de que isto depende da disposição interior de cada um em querer quebrar o ciclo vicioso que envolve todos nós. Isto é, temos que começar a deixar de nos preocuparmos tanto conosco mesmos, e começar a nos preocupar com as pessoas que estão à nossa volta. É necessário que um sentimento de compartilhamento, de doação, de envolvimento, de engajamento, de desprendimento com as coisas materiais tome conta de nós. Temos que estar dispostos a começar a servir, sem esperar retorno. Temos que permitir que o sentimento de felicidade tome conta de nós pelo simples fato de estarmos fazendo outras pessoas felizes. E não o sentimento de frustração porque essas pessoas não nos agradecem, nem nos exaltam pelo que fizemos.
         Temos que nos colocar à disposição para dar um pouco de alívio ao sofrimento alheio. E isto com nossas palavras, nosso dinheiro, nosso trabalho. Muitas vezes apenas com a nossa companhia, uma palavra de conforto ou de consolo.
         Solitários são aqueles que agem como se fossem poços com um pouco de água lá no fundo. Felizes são aqueles que agem como se fossem nascentes, fontes de água que estão sempre a jorrar água que sacia a sede e dá vida à terra. Estão sempre a proporcionar e transmitir vida, alegria, conforto, alívio ao sofrimento humano.
         Os mais conservadores vão ter que me perdoar, mas vou me utilizar de uma figura da filosofia oriental para transmitir a exata proporção do que quero transmitir. Conta-se que um jovem perguntou a um sábio o que era o céu. E ele respondeu que era um lugar onde as pessoas estavam separadas do arroz por um lago cheio de animais ferozes, enormes e vorazes. O arroz estava numa ilhota no centro desse lago. E as pessoas se utilizavam de longos pauzinhos para alcançar o arroz, e o colocavam na boca uns dos outros. E assim todos ficavam fartos.
         Então o jovem perguntou o que era o inferno. E o sábio respondeu que era também um lugar onde as pessoas estavam separadas do arroz por um lago cheio de animais enormes, ferozes e vorazes. E as pessoas se utilizavam de longos pauzinhos para alcançar o arroz que buscavam colocar na própria boca. E não conseguiam. O arroz caia no lago, e todos padeciam fome.
         Jamais seremos felizes sozinhos. A nossa felicidade depende da felicidade dos que convivem conosco. Somos felizes à medida em que são felizes aqueles que convivem conosco.
         Seremos felizes quando deixarmos de buscá-la somente para nós e a buscarmos para outros. Ela nos encontrará quando e enquanto estivermos servindo a Igreja, aos irmãos, ao Senhor Jesus.
         Ela nos encontrará quando deixarmos de nos preocuparmos unicamente com a nossa própria mesquinharia, nosso próprio egocentrismo, nosso próprio prazer e diversão.
          Os apóstolos de Cristo foram apedrejados, serrados ao meio; morreram ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados (Heb.11), mas não se ouviu queixa de suas bocas. Porque eram felizes.
Libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça (Rom 6:18)  Takayoshi Katagiri

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Se reuníssemos, hoje, 10 mil dos maiores pregadores do Evangelho em certo local e déssemos a cada um deles uma folha de papel com um lápis, pedindo-lhes que explicassem, sucintamente, o que é fé, provavelmente teríamos muitas respostas iguais e, certamente, muito poucos dariam a resposta certa. Fé é a coisa mais mal-entendida na face da Terra. Mesmo os maiores líderes evangélicos não sabem explicar, corretamente, o que ela significa. Uma vez, estava reunido com cinco pastores e disse-lhes: "Irmãos, poderiam me explicar o que significa fé? Pois, afinal de contas, sendo pregadores do Evangelho, a nossa missão é fazer a fé nascer e se desenvolver no coração das pessoas". Eles se entreolharam, abaixaram a cabeça e nenhum deles se aventurou a dar tal explicação. Eu insisti, e um deles tomou coragem e disse: "Missionário, fé é quando a gente crê muito". Ele estava complemente enganado. Fé não é crer, e crer não é fé. É interessante notar que em todo o Velho Testamento, que levou mais ou menos 1.500 anos para ser escrito, só existem duas referências à fé. Uma delas está em Deuteronômio 32.20, que aparece, como fé, somente em algumas traduções, mas que tem o sentido de fidelidade, ou lealdade. A outra se encontra em Habacuque 2.4, onde realmente significa fé. Isso nos chama a atenção, que o pessoal do Velho Testamento não sabia o que era fé. Apesar de a possuírem e a usarem. Foi Jesus quem começou a ensinar sobre a fé. Ele dizia a certas pessoas que a fé que tinham as havia curado, e a outras Ele recomendava que tivessem fé em Deus. Fé? O que é fé? O povo perguntava e Jesus respondia: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá — e há de passar; e nada vos será impossível (Mt 17.20). Hoje, quase 2 mil anos já se passaram e ainda a maioria do povo não sabe o que é fé; nem mesmo aqueles que têm obrigação de saber, como os pregadores, a compreendem. Mas, por quê? Porque não ouvem a Palavra. Procurar o significado da fé em Deus nos dicionários também não ajudará. Os seus autores não leem a Bíblia e, se o fazem, não se inclinam a aprender com o Senhor. É triste ter de fazer a mesma crítica aos nossos seminários e faculdades de teologia. Alguns estão até se excedendo, ensinando filosofia, métodos de persuasão, lições de marketing, etc. Mas, no discernimento espiritual, deixam muito a desejar. O Espírito Santo nos revela o que a fé é. Em Hebreus 11.1, Ele diz: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. Então, para a fé só há estas duas definições. Se houvesse a terceira, certamente o Senhor nos teria revelado. Mas, como se recebe a fé? Em Romanos 10.17, está a fórmula: De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. A fé é recebida quando uma pessoa ouve a Palavra, o que é diferente de escutar. Ouvir a Palavra é escutar e dar ouvidos — atender, praticar, aceitá-La como Senhora. Escutar é gostar, achar bonita e não se submeter a Ela. Então, quando alguém ouve a Palavra, surge dentro dele, no seu espírito, uma certeza de que aquela bênção, aquilo que a Palavra está a falar lhe pertence. Isto é fé. Esta certeza também é a prova de que nós já temos a bênção. Falta só reivindicá-la, tomando posse dela. Ela é como uma escritura de propriedade. Quem recebe a fé pode crer que já tem a bênção, pois a fé é a certeza das coisas que se esperam.

domingo, 4 de setembro de 2016

Vida cristã além dos jargões e clichês


A vida cristã necessita ir além dos jargões e clichês que são produzidos e reproduzidos ao longo da história eclesiológica. Os jargões são terminologias técnicas ou dialetos comuns a uma atividade ou grupo específico, e são normalmente utilizados em grupos profissionais ou socioculturais. Nos guetos evangélicos não é diferente. Temos nossos jargões, expressões ou frases que são sempre utilizadas para aconselhar, confortar ou encorajar alguém. No entanto, esses jargões que utilizamos e falamos a torto e a direito por aí, não resolvem e nem sequer colaboram para a resolução dos problemas da vida moderna. Os crentes adoram utilizar essas expressões para tratar dos problemas dos outros, mas têm certeza de que essas expressões de nada valem e sempre ficam irritados quando esses jargões são ditos a eles. Para bem da verdade, o grande problema desses jargões é que, em sua maioria, denotam a falta de profundidade teológica, as heresias e egoísmo presentes no ambiente evangélico. Particularmente, tenho um sério problema com os jargões evangélicos. É como se meu ouvido doesse cada vez que um jargão evangélico fosse pronunciado. É por isso que considero importante analisar e porque não criticar o absurdo que denotam alguns desses jargões evangélicos. Vamos lá!

“A oração é alavanca que move a mão de Deus”
Também tem sua variação como sendo “a fé a alavanca que move a mão de Deus”. Esse jargão parece verdadeiro e inofensivo, mas basta uma análise um pouco mais minuciosa para ver como ele é falso e até satânico. Em primeiro lugar, se há algo que um ser humano possa fazer para que Deus se lembre ou faça algo em seu favor, isso anula a graça de Deus e exalta a meritocracia. Não é por causa de uma oração, um sacrifício ou uma oferta que Deus abençoa o homem. Ele o faz por causa da sua graça, da sua misericórdia e do seu amor.  Em segundo lugar, esse jargão é herético uma vez que pressupõe uma posição estática em Deus. É praticamente como dizer que Deus está sentado, quase cochilando no trono, apenas esperando que alguém manifeste fé, para que ele aja em favor daquela pessoa. Oramos nunca para mover a mão de Deus, mas sempre para sermos por ela movidos. Deus não é relutante nem vagaroso em responder orações, muitas vezes Ele está apenas aperfeiçoando o nosso caráter.

“Tomar posse da benção”
Isso é um típico jargão da confissão positiva, parte da teologia da prosperidade. É uma interpretação totalmente equivocada do texto de Hebreus 11, onde os teólogos dessa teologia sustentam que a benção deve ser visualizada e em seguida deve-se tomar posse da benção, que já foi concedida e está incubada ou arquivada, esperando apenas a movimentação do crente. Uma enorme heresia que não tem base nenhuma no antigo e muito menos no novo testamento. Você não precisa “tomar posse da benção”, afinal, “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1:12). Ou seja, Ele é quem outorga poder.

“Buscar a face do Senhor”
Esta é uma expressão complicada e ao mesmo tempo muito utilizada. É praticamente impossível alguém que seja cristão evangélico a mais de dois meses e nunca a escutou. Lembro-me de, certa vez, ter perguntado a um amigo neopentecostal como se fazia para buscar a face de Deus. Ele me explicou de uma maneira muito simples: “eu me tranco no quarto, coloco um louvor pra tocar e fico ali orando por horas se preciso for”. No final tive vontade de perguntar a ele: “e assim você consegue achar?”. Sinceramente, a leitura dos evangelhos nos mostra que Jesus deixou uma lição muito bonita e singela, de que a melhor maneira de buscar a face de Deus é olhando para o próximo. Se não descobrirmos a face de Deus no rosto de nossos familiares, amigos, irmãos, patrões, moradores de rua e etc., jamais a encontraremos dentro de nós ou em outro lugar. Deus não existe fora do outro. (Gênesis 33:10 – 1 João 4:20)

“O melhor de Deus ainda está por vir” 
Eu não sei o quê esse povo ainda espera de melhor, sendo que Deus “não poupou a seu próprio Filho, antes o entregou por todos nós” (Romanos 8:32b). O melhor de Deus é Jesus Cristo e, portanto, o melhor de Deus já veio. Muitos declaram/cantam essas palavras pensando em bênçãos terrenas, materiais e um conforto que ainda está por vir da parte de Deus, quando, na realidade, Deus já “nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3). O melhor de Deus já veio, Cristo Jesus, e se buscarmos nele alegria e satisfação, viveremos também contentes em toda e qualquer situação.

“Entrar na presença de Deus”
Fico a pensar qual é o ser humano que não esteja na presença de Deus e que por isso seja necessário “adentrá-la”. Seria o ateu? O agnóstico?  O muçulmano? Ou o crente que está em pecado? O que define isso? De onde arrancaram essa ideia? Se de fato cremos que Deus é onipresente, é evidente que tudo e todos estão na presença Dele.

“Dar base legal para o inimigo agir”
“Cuidado, fazendo isso você vai estar dando base legal para o inimigo agir na sua vida!” Já perdi as contas de quantas vezes ouvi isso, exatamente assim, com todos os gerúndios que escrevi.  Confesso que durante um breve tempo da minha vida tomei todos os cuidados para que minhas ações fossem sempre extremamente e moralmente corretas, para de maneira nenhuma dar brecha para o diabo. Até que finalmente compreendi que o sangue de Cristo me purifica de todo o pecado e mais, que toda maldição que veio ou poderia vir sobre minha vida foi cravada na Cruz. A suficiência da cruz de Cristo é a simples verdade que pode modificar nosso modo de viver.

Com esses apontamentos, minha intenção não é ridicularizar ou menosprezar quem utiliza essas expressões. Na verdade, minha intenção é alertar para que de maneira nenhuma o nosso modo de seguir a Cristo se resuma a expressões vazias e sem sentido nenhum, mas sim que o dia a dia de discípulo se transfigure em espiritualidade voltada para o amor, a paz e a justiça do Reino de Deus. Insisto ao dizer que a vida cristã necessita ir além dos jargões e clichês que são produzidos e reproduzidos ao longo da história eclesiológica. Que vivamos todos os dias para honrar e glorificar o nome de Deus e para sinalizar o reino Dele de maneira efetiva no mundo!

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sábado, 3 de setembro de 2016

Fé no Trânsito


A minha fé manifesta-se, mais vezes que gostaria de admitir, no trânsito. A autenticidade da minha vida cristã, atrás do anonimato do insulfilme. Nos momentos em que somos provocados por “barbeiros” e tentados a “defender nossos direitos”, especialmente de chegar 5 segundos mais cedo no próximo semáforo, é quando “o justo viverá pela sua fé” (Hb 2.4).

Mudar meus hábitos de pilotagem tem sido um projeto pessoal em minha vida nos últimos anos. Sempre achei que Deus havia me chamado, como “professor/pastor”, a “dar um lição” aos outros motoristas na “auto-escola da vida”. Mas, pela graça de Deus, pela vida de Cristo em mim (Gal 2.20), tenho progredido cada vez mais. Minha esposa é testemunha disso. Mas ainda há uma boa estrada para andar. Literalmente.

Talvez eu seja hipócrita, mas acho graça assistir alguns outros motoristas, talvez irmãos em Cristo, que publicamente proclamam sua crença em Cristo através de adesivos de carro, mas cujos hábitos de pilotagem colocam em dúvida sua profissão de fé:

“Esse carro ficará desocupado em caso de arrebatamento”
“Buzine se você ama a Jesus”
“Carro rastreado pelo Espírito Santo”

É hora dos motoristas cristãos se converterem, assim como os para-choques de seus carros! E para aqueles que são chamados como líderes e exemplos para o rebanho do Senhor, é imprescindível que nossos hábitos no trânsito reflitam um coração transformado por Jesus: É necessário, portanto, que o bispo [pastor/presbítero] seja irrepreensível...temprerante, sóbrio, modesto...não violento, porém cordato, inimigo de contendas (1 Tm 3.2,3). “Torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (1 Tm 4.12).  Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos...paciente (2 Tm 2.24).

Se somos o que somos quando ninguém nos vê (ou nos reconhece); se revelamos nosso verdadeiro caráter no escuro, quando ninguém consegue ver quem está no volante—quem somos, de fato? Assim como no lar, o trânsito tende a ser um lugar onde baixamos as máscaras e somos quem realmente somos.

Mas como mudar esse quadro? Como mudar velhos hábitos de ignorância, ira e impaciência nos engarrafamentos e diante de pessoas egoístas que ultrapassam quilómetros de carros parados quando voam pelo acostamento?

Mudança bíblica acontece quando vejo minha incapacidade, vejo meu coração, vejo as tendências da minha carne, e corro até a cruz de Cristo para obter misericórdia e graça em tempo oportuno (Hb 4.16). É um processo contínuo, momento após momento, em que identifico minha profunda carência da vida de Jesus sendo vivida através de mim, e em arrependimento e fé, corro até a cruz, onde encontro misericórdia e graça. Envolve uma renovação da minha mente, para não ser conformado ao egoísmo que norteia as leis de sobrevivência selvagem nas estradas, mas transformado à Lei Outro-cêntrica que é a vida de Cristo em nós (Rm 12.1,2; Mc 10.45; Fp 2.1-11).

Essa dependência de Cristo e Seu Espírito, momento após momento,  em que somos transformados pouco a pouco à imagem de Cristo, de glória em glória, chama-se “santificação” (2 Co 3.18). Diz respeito às atitudes e ações diárias, corriqueiras, “insignificantes” da vida, onde a vida de Cristo manifesta-se (ou não) em nossa vida.  Quando somos tentados a dar uma “cortada” no sujeito que nos cortou na rodovia.  Quando queremos falar algumas palavras escolhidas sobre o motociclista que arrancou nosso espelho no engarrafamento. Quando aquela mulher passou na nossa frente e pegou o último lugar no estacionamento. Quando o caminhão na nossa frente só anda 15 km por hora na longa subida, sem ultrapassagem. É nesses momentos que carecemos da graça (e da paciência) de Jesus!

Graças a Deus, pela obra de Cristo na cruz Ele já nos vê como “homens perfeitos”, vestidos na justiça de Jesus (2 Co 5.21). E um dia todos nós que conhecemos a Cristo chegaremos ao final desse processo, com a imagem de Cristo eternamente “impressa” em nós:

Estou plenamente certo de que Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus (Fp 1.6)

Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é . . .  (1 Jo 3.2,3)

Mas hoje, Deus quer que cooperemos com Seu Espírito e Sua Palavra para que cada dia que passa nos tornemos mais parecidos com Seu Filho em atitudes, ações e pensamentos, para que Ele seja glorificado em nós—NO TRÂNSITO!

O livro de Provérbios nos traz grandes desafios neste sentido. Alguns textos que podem nos ajudar a renovar nossa mente nas horas de tentação no volante incluem:

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Pv 15:1)

A ira do insensato num instante se conhece, Mas o prudente oculta a afronta (Pv 12.16)

O insensato expande toda a sua ira, Mas o sábio afinal lha reprime. (Pv 29.11)

O longânimo é grande em entendimento, Mas o de ânimo precipitado exalta a loucura. (Pv 14.29)

Se procedeste insensatamente em te exaltares, ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca (Pv 30.32)

Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, E o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade. (Pv 16.32)

Quem retém as palavras possui o conhecimento, E o sereno de espírito é homem de inteligência (Pv 17.28)

O homem iracundo suscita contendas, Mas o longânimo apazigua a luta (Pv 15.18)

Antes de por um peixe ou adesivo “cristão” no seu carro, veja se os hábitos do velho homem não podem ser crucificados pelo poder da ressurreição de Jesus. Na minha vida, sei que é uma obra em constante andamento. Antes de buzinar se você ama a Jesus, que tal dirigir como Ele? 


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Davi Merkh

domingo, 28 de agosto de 2016

Ministrando o Evangelho

Os que ministram a Palavra de Deus devem pregá-la com mais ênfase para alcançar as pessoas para o Reino dos Céus e não distanciá-las de lá (1 Co 9.22-23). Para tanto, não precisam alterar o conteúdo da mensagem bíblica, diluir suas verdades, maquiar seus mandamentos e suprimir suas posições (Tt 1.9). A dificuldade aparece quando alguns que se acham pregadores comportam-se como se anunciar o Evangelho fosse ofender e magoar os ouvintes – a Bíblia não ensina isso (Zc 8.16; Rm 12.18). Nenhuma autoridade espiritual está isenta de boa educação e respeito aos outros (Fp 2.3), como também qualquer repreensão não pode ser vazia de amor (Pv 13.24; Hb 12.6).
Em nossos dias há “pregadores” que se portam como matadores espirituais com armas de pesado calibre e farta munição de grosserias e atropelos de aplicação. Essa tropa de choque antiética e esculachante que como pretenso esquadrão de Deus gosta de citar o profeta João Batista para justificar a brutalidade verbal de suas exposições do tipo “dispersa multidão” (Mt 3.7; 12.34); não edifica os crentes locais e muito menos resgata os pecadores. Tal comportamento truculento expressa ignorância, estupidez acentuada, ausência de sabedoria e carência de espiritualidade. Uma pregação que afugenta as pessoas da igreja e que as afasta do centro de transformação que é Cristo (Col 1.21; Mt 11.28; Jo 6.37; 1 Co 5.17); nunca deve ser considerada como expressão do Evangelho. Igreja é lugar que recebe gente desconsertada para ser endireitada e transformada. Conheço gente assim; que chegou destruída na igreja e hoje é uma benção!
A salvação da alma humana é um dos objetivos principais do plano da redenção (Tt 1.2; Hb 9.26; 1 Pe 1.20; Ap 13.8). O céu é pra cima, mas têm falador mal educado que se pudesse enfiava o rosto de seus ouvintes na terra solta de suas particulares interpretações, os encharcaria com bastante rancor de suas ilações teológicas e ficaria na torcida para que viessem a chafurdar numa fétida lama existencial. Essa desconstrução do Evangelho (me recuso a chamar isso de pregação), não provoca arrependimento – é perigoso alguém querer se suicidar. Na verdade, espírito de porco quem tem são esses “fuzileiros de púlpito” que vociferam uma santidade similar a dos anjos de Deus, que tentam nos mostrar auréolas em torno de suas cabeças; mas que como iludidos mortais, não resplandecem glória e serenidade, mas terror e medo – que são as únicas coisas que refletem e espalham.
Se depender desses, não há como ninguém se aproximar do Deus Santo e misericordioso. Essa Swat com coletes de rancor e bombas de gás lacrimogêneo (pois fazem muita gente chorar de tristeza) tem tanta raiva dos que não andam conforme seus conselhos de pureza que chegam a respirar e a transpirar ódio nos púlpitos; eles conseguem liberar mais veneno em seus “sermões de extermínio” do que qualquer névoa de veneno tóxico. São arautos de uma “verdade que mata ou fere gravemente” a vacilante ovelha desgarrada que no desespero da solidão espiritual e eclesiástica procura por uma porta de amor e pastoreio – ela busca por um aprisco (Sl 119.176; Lc 15.4). Os oradores dessas mensagens de destruição em massa estão sempre externando o seu farisaísmo separatista e realçando sua altivez saducéia. Pregadores do Evangelho de Cristo essa turma deixou de ser a muito tempo!
Conheço pastores e líderes locais que jamais deixaram de proferir a verdade para a congregação local. Nunca foram omissos quanto à posição da igreja frente ao pecado inserido neste século depravado (Tg 4.4; Rm 12.1; 1 Jo 2.15). A diferença é que em todas às vezes eles pregam com mansidão, seguindo o exemplo do mestre Jesus (Mt 11.29); estão fundamentados na bíblia (2 Tm 3.16), agem através do verdadeiro amor cristão (1 Ts 3.12) e se portam educadamente como convém a ministros do Evangelho (1 Co 10.32). Um perfil pastoral dessa natureza nos corrige na Palavra e ainda nos faz glorificar a Deus no fim do sermão. Lembra das características da pregação e ensino de Jesus ? Pois é; àquela pregação nos alcança ainda hoje – e nos desafia verdadeiramente a uma nova vida – isso quando somos alvejados por abençoados pregadores, como os que citei neste parágrafo.
Na óptica divina, as pessoas são mais importantes que listas de comportamento local. Também refiro-me a aquilo que não é doutrina bíblica e que algumas líderes e igrejas estabeleceram como regra de fé e prática – na forma de regulamentos internos – e que acaba determinando em exclusão de gente crente pra valer – que não pecou contra Deus – mas que transgrediu o infundado e extra bíblico regimento.  No propósito de salvação do Senhor as vidas são mais importantes (Lc 12.20; 23.43; Tg 5.20) do que regras de ferro e fogo ou de proibições mais ardidas que pimenta mexicana e sem nenhum amparo escriturístico (Cl 2.20-23).
Santidade não se trata apenas de comportamento externo (quem nos dera que fosse) como uma saia que chega aos pés, cabelo comprido, homem não usar bermuda, mulher não usar calça, não tomar coca cola, não ir à praia, não assistir TV ou repugnar tecnologia. Santidade é em sentido prático o modo integral de vida do salvo por Jesus (1 Ts 5.23; Jo 17.17). É Cristo de dentro pra fora e da cabeça aos pés – é em Jesus e com Jesus o tempo todo! Silvio Costa
http://cristaocapixaba.blogspot.com

sábado, 27 de agosto de 2016

Jesus Quebra os Paradigmas

A Bíblia conta que Jesus, estava cansado e sedento, puxou conversa com uma samaritana junto ao poço de Jacó e lhe pediu água para beber. Nos tempos bíblicos os judeus não se davam com samaritanos.

A mulher, aliás, usa esse argumento para não oferecer-lhe água. Jesus, porém, ignorando essa realidade, continua a conversar com ela e mostra que ele era o Messias prometido, aquele que tinha uma água especial para oferecer às pessoas. E a quem bebesse dessa água, Cristo daria a vida eterna.

Quebrando paradigmas, Jesus aproximou-se de samaritanos, de cobradores de impostos, de prostitutas e os acolheu.

Sim, ao fazer aquilo que aparentemente não se podia fazer, segundo preceitos humanos, ele foi ao encontro de pessoas que eram discriminadas, revelando-lhes o seu evangelho, o seu amor.

Será que nós, a exemplo de Jesus, temos ido ao encontro dos que estão presos, daqueles que vivem errantes nas ruas, embaixo de pontes ou viadutos, dos que usam seu corpo para ganhar dinheiro através da prostituição, dos bêbados ou viciados na maconha ou no crack, para anunciar-lhes que em Cristo há perdão e poder para que mudem suas vidas? (1 Co 6.9-11).

O que eu acho mais lindo nas histórias relatadas na Bíblia a respeito de Jesus Cristo, é que Ele nunca se importou com as falácias dos fariseus, a respeito de sua atuação e do seu ministério, Jesus simplesmente está focado nos esforços de fazer o bem, restaurar, construir, mostrar para os doutores daquela época, que a erudição que eles tinham acerca da palavra de Deus estavam totalmente ultrapassadas.

Vejamos agora as passagens em que Jesus quebras as regras:

1. O homem da mão mirrada

( Mt 12:9-13) “Partindo dali, chegou à sinagoga deles.

(V10) E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados.

(V.13) Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem. ”

Às vezes estamos tão presos a dogma, que criamos tantas regras, tantos meios para recebermos uma benção, que nos esquecemos do abençoador.

Enquanto Jesus diz simplesmente “ Estende a mão” logo a mão ficou curada.
E a minha pergunta é: Precisa oração disso? Oração daquilo? Unção com o óleo de Jerusalém? purificação com água do rio Jordão?

Se a palavra que estou lendo é a mesma que a sua, então leia e entenda que Cristo cura na hora que quer, liberta na hora que quer, sem precisar de meios, mas Ele é o meio, para curar, libertar, restaurar É Ele quem sonda nossos corações e conhece nossas necessidades, Nessa mesma palavra diz que não sabemos pedir o que é útil para nós (Rm 8:26).

Também está escrito que temos que ficar batendo, até Cristo se irritar e sair “Está bem eu vou te curar, mas tu é chato viu” peçam e vocês receberão, ( Mt 7:7-8)mas devemos entender que o momento é de Deus, Ele é quem sabe se você está preparado para receber.

2. Jesus cura a mulher com fluxo de sangue e ressuscita a filha de um dos dirigentes da sinagoga.

Como podemos ser uma bênção? É necessário ter uma mudança de paradigma.

O sacerdote deveria manter-se puro.

Nada poderá impedir que as profecias se cumpram! O Messias virá com poder e glória.

O imundo contamina o puro, um paradigma do povo de Israel

O judeu não podia comer com um gentio. (At 11. 1 – 3)

Uma prostituta não podia tocar em um homem, pois ele ficaria imundo. ( Lc 7: 36- 50) 

3. Jesus quebrou este paradigma, permitindo que seus pés fossem lavados por uma mulher

O Santo purifica o imundo, Jesus veio quebrar paradigmas.

Qualquer área de nossa vida para a qual não temos esperança está sob a influência de uma mentira.

"para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sereis a vosso Deus." (Nm 15. 40)

Jesus quebrou o paradigma: "o puro santificou o impuro", novo paradigma, aleluia!

4. Jesus orou e tocou em uma menina que estava morta.


5. Jesus tocou em leprosos: se tu quiseres, pode me curar, está bem eu quero “fica limpo” (Mt 8:1-3)


6. A mulher samaritana

Jesus fazia uma viagem a pé com os discípulos. Durante o percurso, pararam junto a uma fonte de água para descansar. (Jo 4. 3 – 30)

Ali Jesus encontrou uma mulher da cidade de Samaria que fora ao poço para apanhar água. Jesus pediu um pouco daquela água para beber e, então, se iniciou um diálogo que transformou a vida daquela mulher.

Jesus deixou a Judéia (v.3) - Região ao sul da Palestina, onde estava localizada a cidade de Jerusalém, retirando-se outra vez para a Galiléia (v. 3): Região ao norte da Palestina, próxima a Síria. Ali Jesus passou a maior parte de sua vida.

Samaria (v.4): Região intermediária entre o norte e o sul, que era evitada por judeus. Para ir do norte ao sul, os judeus circundavam a província de Samaria, seguindo o vale do Jordão para o norte. A primeira quebra de regra é que a rota seguida por Jesus incluía passar pela cidade samaritana de nome Sicar, que ficava perto das terras que Jacó dera a José, seu Filho.

V. 6 – Jesus cansado da viagem precisou parar, pois tinha fome e sede. Pára exatamente junto ao poço de Jacó.

Poço de Jacó (v.12): Fica a 800 metros ao sul de Sicar, na estrada alta de Jerusalém, onde o caminho faz uma curva para entrar num vale situado entre o monte Gerizim e o monte Ebal. Está situado perto da tumba de José, no terreno adquirido por Jacó e, segundo os estudiosos, é um dos lugares mais autênticos de todas as terras bíblicas.

O poço tem uma profundidade de 32 (trinta e dois) metros, mas devido aos muitos turistas que empurravam ou lançavam pedras no poço a fim de escutar quanto tempo a pedra demorava a chegar à água, sua profundidade foi reduzida pouco a pouco até chegar a 23 (vinte e três) metros.

Mede 2,3 metros de circunferência. A água é fria e refrescante, já que o poço é profundo e é não só uma cisterna, mas um manancial, ou seja, alimenta-se tanto de água da superfície como de uma fonte subterrânea.

Era a Hora Sexta (v.6): ou seja, meio-dia sob forte calor. Junto à fonte de Jacó, Jesus encontrou ali a mulher de Samaritana.

Samaritanos (v.9): Habitantes de Samaria. Eram colonos enviados pelo rei da Assíria a fim de habitarem na terra de Israel depois do cativeiro e, portanto, eram desprezados pelos judeus (II Reis 17: 24-41).

Ao lermos o texto de 2 Reis 17, é possível entender que quando lá chegaram não temia ao Senhor, por isso o Senhor mandou leões que devoraram a muitos.

Por essa razão o rei da Assíria ordenou que trouxessem um dos sacerdotes que fora levado e as palavras do rei eram: “e lhes ensine o que exige o Deus da terra” (verso 27). Foram ensinados a temer ao Senhor, diz o verso 28.

No tempo de Zorobabel (líder dos judeus que voltaram do cativeiro) tentaram, em vão, fazer uma aliança com os retornados do cativeiro na edificação do templo (Esdras 4:2-3). Eles disseram: “Deixa-nos edificar convosco, porque como vós buscastes o vosso Deus”.

Tinham um templo no monte Gerizim e foram caridosamente tratados por Cristo. Veja a parábola do bom samaritano (Lc 10.30).

Vale lembrar que dissemos que Jesus quebrou a primeira regra ao passar por Samaria, pois bem, a segunda regra quebrada por Jesus foi que se dirigiu a uma mulher.

Passou por Samaria

Falou com uma mulher em público – os fariseus evitavam contato com qualquer mulher não parente; Dirigiu-se a uma Samaritana – na opinião dos rabinos os samaritanos eram ritualmente imundos;

Ensinou a uma mulher – os fariseus opinavam que era melhor queimar a Tora (a lei de Deus) do que entregá-la a uma mulher. No verso 22 o Senhor Jesus diz a mulher: ”vós os samaritanos adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos”.

Todavia Jesus era um ganhador de almas, por isso mesmo ele: Abre o diálogo fazendo um pedido: “Dá-me de beber”;

Suscita curiosidade: “como sendo tu Judeu pede de beber a mim que sou mulher samaritana”;

Provoca interesse profundo ao dizer: “se conheceras o dom de Deus e quem é o que vos pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva”;

Transforma o interesse em convicção de pecado (vv. 16-18); Revela quem Ele é (vv. 19 e 26);

Cria o deseja de testemunhar (vv. 28 e 29) – “vinde, vede um homem que me disse tudo o que tenho feito. Poderia ser este o Cristo?”

Reflexões

Os judeus evitavam os samaritanos por questões raciais e religiosas, mas Jesus não tinha tais preconceitos. Para ele era necessário passar por todos os lugares onde houvesse alguém necessitando de sua presença para ouvir as boas novas de salvação.

Ainda hoje é necessário, para ele, passar na vida de todos nós. No diálogo com a mulher samaritana, Jesus ofereceu-lhe "água viva". Qual a diferença entre a água do poço e a "água viva" oferecida por Jesus? (vv.10-14).

A expressão "água viva" é uma figura usada por Jesus Cristo para mostrar o interesse de Deus em preencher todas as nossas necessidades espirituais e saciar a ansiedade do homem em busca do verdadeiro significado da vida. Jesus sabia que aquela mulher tinha alguns problemas pessoais e mostrou-lhe que os conhecia (vv.16-18).

Da mesma maneira como Jesus sabia dos problemas que a mulher samaritana enfrentava, ele conhece os nossos e Seu profundo amor por nós, faz com que Ele se interesse também pelos nossos problemas.

Quando a mulher samaritana falou que o Messias viria e anunciaria todas as coisas e Jesus disse "Eu o sou, eu que falo contigo" (vv.25-26), Ele estava afirmando que Ele mesmo era o Messias prometido por Deus através dos profetas do Velho Testamento. Messias ou Cristo eram termos para designar o "Ungido de Deus" que ia libertar o povo de seus pecados

Do encontro com Jesus, a mulher samaritana pôde receber dele a "água viva" que sacia todas as necessidades espirituais do ser humano. Para que isso acontecesse a mulher samaritana passou pelo seguinte processo:

Reconheceu que Deus está onde quer que o busquemos em espírito e verdade (vv.20-24);

Reconheceu que Jesus Cristo não era apenas um profeta, mas o próprio Messias;
Creu em Jesus Cristo de tal forma que pôde testemunhar sobre os seus ensinos para os habitantes de sua cidade (vv.28-30).

Por tudo isso tornar-se importante fixarmos em nossas mentes que “a hora vem e já chegou” e que “Deus é Espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.

O Apóstolo Paulo ao passar pela Grécia, na Cidade de Atenas, e deparar-se com um altar erigido “AO DEUS DESCONHECIDO”, inicia a sua evangelização dizendo: “Ora, esse que vós honrais sem conhecer é o que vos anuncio” (At 17. 23).

Era o que acontecia com os samaritanos: honravam ao Senhor porque foram ensinados a temê-lo, mas não o conhecia. No entanto, é necessário conhecê-lo e assim o declarou o profeta Oséias: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor (Os 4. 6)

Onde quer que um cristão vá, ele santifica a outros.

Deus habita em nós. Hoje o puro santifica o impuro, aleluia!

Deus nos separou do mundo e nos enviou para ele, para fazermos diferença onde vivemos.

Onde o cristão está o ambiente muda, pois é santuário do Deus vivo!

Somos sal da terra e luz do mundo. Precisamos fazer a diferença.

E você, quer ser santo, como Jesus é Santo? Agora é o momento!

Você é um vaso de santificação e pode ser uma bênção! Basta convidar ao Espírito Santo para habitar em seu coração.

Precisamos comunicar a vida de Jesus a outros, esta deve ser nossa missão.

Continue a influenciar e fazer a diferença para glória do Senhor Jesus.

Jesus quer transformar sua vida. Você está disposto? 

Jânio Santos de Oliveira

domingo, 21 de agosto de 2016

As Olimpíadas e o Atletismo Espiritual


A vida espiritual é diversas vezes comparada a esportes, principalmente envolvendo corrida e luta. Em 1 Coríntios capítulo 9 versos 24 e 25 Paulo compara a vida cristã com uma corrida no estádio. Certamente, ele estava fazendo referência aos jogos olímpicos da Grécia Antiga. Por mais que se esforçassem e vencessem, os prêmios recebidos pelos atletas era apenas coroas feitas de folhas de oliveira (por isso, ele diz que são coroas corruptíveis, e as comparam com as coroas desta vida).

A recomendação é que sejamos atletas de Cristo, atletas vencedores.

Observaremos alguns pontos comuns entre vida espiritual e esporte. Ei-los:

1. Esforçar-se pelo prêmio - "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis." (1 Coríntios 9:24):

No esporte, é sempre exigido do atleta que ele se esmere, treine, ensaie, tenha garra, força, vontade, etc. Um atleta apático nunca vence. Um jogador que não está em forma não joga. É sempre assim. E que o se esmera ganha habilidade, técnica, se torna bom atleta.

NA VIDA ESPIRITUAL TAMBÉM SOMOS CHAMADOS PARA NOS ESFORÇAR

"E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força ..." (Mateus 11:12)

"Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão." (Lucas 13:24)

"Esforçai-vos, e portai-vos varonilmente, ó filisteus, para que porventura não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles o foram vossos; portai-vos varonilmente e pelejai." (1 Samuel 4:9)

"Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte, pois, e porta-te como homem." (1 Reis 2:2)

"Esforça-te, e pelejemos varonilmente pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus; e faça o Senhor o que bem lhe parecer." (1 Crônicas 19:13)

"Agora toma cuidado, porque o Senhor te escolheu para edificares uma casa para o santuário; esforça-te, e faze a obra." (1 Crônicas 28:10)

"Vós, porém, esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra terá uma recompensa." (2 Crônicas 15:7)

2. Obstáculos diante do corredor - "Corríeis bem; quem vos impediu de obedecer à verdade?"(Gálatas 5:7):

Um dos esportes que definem bem o que são os obstáculos é a corrida com barreiras. O corredor corre e pula barreiras. Todo cuidado é pouco. Na vida espiritual existem diversas barreiras a serem vencidas. As barreiras da parte de Deus são chamadas de provação. As outras são chamadas de tentação e perseguição e vêm da parte do Diabo, da carne e do mundo.

Como todo atleta que se supera em busca da vitória, devemos superar as barreiras.

No Salmos capítulo18 verso 29 diz: "Pois contigo desbarato exércitos, com meu Deus salto muralhas."

"Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado. Todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação."(Habacuque 3:17-18)

3. Prosseguindo para o alvo - "Prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus." (Filipenses 3:14):

Nenhum atleta compete só por competir. Todos querem a vitória, querem o reconhecimento. E é na busca desse ideal que o atleta fixa o seu alvo. Daí é que vemos como, por exemplos, ginastas chegam a passar de oito a dez horas por dia treinando para poder competir à altura dos grandes atletas.

Se não houver nenhum alvo definido na nossa vida, que motivação teremos para crescer na fé e na obra de Deus?

O atleta deve se apresentar aprovado: "Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2 Timóteo 2:15)

4. Preparando-se para a competição - "Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta." (Hebreus 12:1):

O atleta deve estar preparado, tanto física como espiritualmente. O nervosismo, o medo e a falta de concentração podem definir vencedores e perdedores em diversas competições esportivas. Uma boa alimentação, um bom sono, concentração, e preparo físico são indispensáveis quando se quer atingir o alvo.

NA VIDA CRISTÃ, NOSSA PREPARAÇÃO É BASEADA EM: ORAÇÃO, LEITURA BÍBLICA, JEJUM E PRÁTICA.

5. Cuidados - "E também se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente." (2 Timóteo 2:5):

"... O atleta não é coroado se não lutar segundo as normas", já dizia Paulo. Todo esporte tem suas regras, e o atleta tem que estar conforme a essas regras para não ser desqualificado.

No futebol, por exemplo, o jogador de linha não pode colocar a mão na bola, agredir o adversário nem xingar a mãe do juiz, sob pena de ser punido. No boxe, o pugilista é proibido de desferir golpe baixo no adversário (soco abaixo da linha da cintura).

Da mesma forma, na vida espiritual existem diversas regras, que são os próprios mandamentos de Deus para nós. Em 1 João capítulo 5 verso 3, o Apóstolo diz que os mandamentos de Deus não são pesados, basta que tenhamos disciplina em nossa vida.

Um outro perigo e tentação que às vezes bate às portas dos atletas é o uso de substâncias anabolizantes, estimulantes físicos, para ganharem força e tirarem vantagens sobre os adversários. Muitos atletas têm sido pegos em exames anti-dopping, e são severamente punidos.

Quem não se lembra de Ben Johnson ou de Diego Maradona? Ganharam tudo, e perderam tudo.

O dopping leva o atleta a tirar vantagem do próximo, não importando o que este venha a sofrer. Um grande exemplo de dopping espiritual são os fermentos (que fazem a vida inchar):

"E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus." (Mateus 16:6)

"E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes."(Marcos 8:15)

"AJUNTANDO-SE entretanto muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos primeiramente do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia." (Lucas 12:1)

"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade." (1 Coríntios 5:6-8)

"Um pouco de fermento leveda toda a massa." (Gálatas 5:9)

O FERMENTO É SÍMBOLO DE HIPOCRISIA, MALDADE E TODA ESPÉCIE DE PECADOS.

Outros tipos de dopping são:
A opressão: "Também não oprimirás o estrangeiro; pois vós conheceis o coração do estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito." (Êxodo 23:9); - "Não oprimirás o diarista pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que está na tua terra e nas tuas portas." (Deuteronômio 24:14); - "Não confieis na opressão, nem vos ensoberbeçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração." (Salmos 62:10); -"O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra." (Provérbios 14:31); - "O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta de alimento." (Provérbios 28:3); - "Se vires em alguma província opressão do pobre, e violência do direito e da justiça, não te admires de tal procedimento; pois quem está altamente colocado tem superior que o vigia; e há mais altos do que eles."(Eclesiastes 5:8); - "Para desviarem os pobres do seu direito, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo; para despojarem as viúvas e roubarem os órfãos!" (Isaías 10:2); -"Presentes receberam no meio de ti para derramarem sangue; usura e juros ilícitos tomaste, e usaste de avareza com o teu próximo, oprimindo-o; mas de mim te esqueceste, diz o Senhor DEUS." (Ezequiel 22:12); - "Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificastes casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantastes, mas não bebereis do seu vinho." (Amós 5:11)
A extorsão: "E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado." (Lucas 3:12-13)
Os maus tratos: "E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo." (Lucas 3:14)
A malícia: "Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus, o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero." (Ester 3:6); -"Aguçaram as línguas como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios."(Salmos 140:3); - "Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens." (Provérbios 30:14); - "Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerá; e, quebrando-os, sairá uma víbora." (Isaías 59:5); - "Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão." (Atos 7:54). Também é condenada na Bíblia: "Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade." (1 Coríntios 5:8); -"Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento." (1 Coríntios14:20); - "Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia." (Efésios 4:31); - "Mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca." (Colossenses 3:8); - "Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência." (1 Pedro 2:1)


6. Disciplina:

Veja o que o atleta de Cristo deve ser:
Manso e humilde: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas." (Mateus 11:29);
Simples e prudente: "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas." (Mateus 10:16);
Sóbrio e vigilante: "Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar." (1 Pedro 5:8);
Firme e constante: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." (1 Coríntios 15:58);
Imitador de Cristo: "Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo." (1 Coríntios 11:1); - "Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós." (Filippenses 3:17);
Imitador de Deus: "Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados." (Efésios 5:1);
Bênção: "Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção." (Gênesis 12:2);
Fiel até a morte: "Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10);
Verdadeiro: "Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas." (Zacarias 8:16); - "Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros."(Efésios 4:25);
Responsável em tudo: "De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria."(Romanos 12:7-8);
Santo: "Porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:16);
Alegre: "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos." (Filipenses 4:4);
Grato a Deus: "Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." (1 Tessalonicenses 5:18);
Perfeito: "Quando Abrão tinha noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença, e sê perfeito." (Gênesis 17:1); - "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial." (Mateus 5:48);
Oportuno: "Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." (Colossenses 4:5);
Gentil: "Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames." (Lucas 6:30)

7. Um bom final - "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." (2 Timóteo 4:7):

Melhor do que começar bem é poder dizer como Paulo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé". Não adianta um time começar o campeonato de maneira arrassadora quando na metade começar a perder e ficar para trás.

Há alguns exemplos de homens na Bíblia, que começaram bem mais depois terminaram mal:
Saul (1 Samuel 10; cap. 31);
Uzias (1 Reis cap. 14; cap. 15; 2 Crônicas cap. 26);
Demas (Filemon v. 24; 2 Timóteo 4:10)

8. O prêmio ganho - "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (2 Timóteo 4:8):

Diferentemente dos atletas deste mundo, que se matam por um troféu ou uma medalha, que um dia se destroem e dos quais não podem desfrutar depois da morte, a coroa dos atletas de Cristo vencedores é incorruptível:

"E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível." (1 Coríntios 9:25)

"Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória, diante de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Porventura não o sois vós?" (1 Tessalonicenses 2:19)

"Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam." (Tiago 1:12)

"E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa da glória." (1 Pedro 5:4)

"Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)

"Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11)

Para cada uma das sete Igrejas da Ásia Menor, a quem Jesus Cristo mandou cartas, havia promessas "Ao vencedor":

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus." (Apocalipse 2:7)

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte." (Apocalipse 2:11)

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe." (Apocalipse 2:17)

"Ao que vencer, e ao que guardar as minhas obras até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as nações." (Apocalipse 2:26)

"O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos." (Apocalipse 3:5);

"A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome." (Apocalipse 3:12)

"Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono." (Apocalipse 3:21)

Com Cristo, "Nós somos mais que vencedores" (Romanos 8:37). Amém

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