quinta-feira, 21 de abril de 2016

POR UM NOVO OLHAR QUE DÊ DIGNIDADE

Há gente que olha para as pessoas diferentes e sente medo da diferença e dos diferentes. Então, procura diminuí-las, depreciá-las, dominá-las, eliminá-las, ridicularizá-las... chamando-as de “baixinho”, “anão”, “gordo”, “gordão”, “baleia”, “burro”, “macaco”, “porco”, “banguela”, “dentuço”, “cabeçudo”, “narigudo”, “pinóquio”, “barrigudo”, “orelhudo”, “magrelo”, “favelado”, “careca”, “idiota”, “mongolóide”, “beócio”, “perneta”, “cambeta”, “cegueta”, “quatro olhos”, etc, etc...

...e muitos outros apelidos que não são:

- tratamentos amorosos

- tratamentos respeitosos

- palavras positivas, de apoio, encorajamento e libertação.


Há gente que certamente tem a intenção de depreciar e expor ao ridículo as pessoas que têm dificuldades em lidar com a própria aparência, as limitações físicas e motoras, a timidez, as consequências da pobreza ou do envelhecimento. Gente que reforça a impiedade deste mundo, cuja cultura é racista, machista, sexista, materialista, idolátrica, fetichista, hedonista, egoísta, intolerante à diferença.

Há gente que vive segundo a “normalidade” de um mundo iníquo que promove injustiças e as desigualdades entre as pessoas.

Entendendo, inclusive, que o escárnio e a ridicularização podem ser algo “carinhoso” e “edificante” “até” entre “amigos”, etc...

Bullying (lê-se “búlim”!) é uma palavra inglesa mundialmente usada para designar atos de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar, agredir, desqualificar, depreciar, ridicularizar. É algo feito repetidamente contra os mais fracos e os diferentes.

Mas quem tem Jesus olha para as pessoas (diferentes ou não) com curiosidade, com respeito, com amor, com tolerância (mesmo quando a gente discorda delas!). Há sempre o que aprender com o outro.

Quem tem o amor e a graça de Deus, trata o outro com dignidade e bondade. Chama o outro pelo nome. E quando há intimidade, chama o outro de amigo, de irmão. Trata o outro com apelidos carinhosos que realcem caráter, qualidades, respeito, companheirismo.

Seja o nosso olhar e falar assim... o resto provém do maligno

Pastor Ronan Boechat de Amorim

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