sábado, 25 de julho de 2015

O futuro do Brasil depende de oração, jejum e liberdade de imprensa


Quando a Revista Veja desta semana, edição 2436 - 29.7.15, chegar às bancas e os seguimentos da sociedade brasileira começarem a tomar conhecimento dos fatos (que eram sabidos, mas não provados), um sentimento de revolta e frustração vai ganhar força e tamanho. A notícia é tão grave que eu ouso dizer: A pimenta que faltava para por fogo nas manifestações programadas para o dia 16 de agosto acaba de ser colocada no prato do PT.  Os próximos acontecimentos, embora bem-vindos, não vão sozinhos melhorar a situação do Brasil. Como sou uma pessoa que crê na soberania da vontade de Deus, quero deixar algumas linhas sobre o que realmente pode decidir o sucesso ou o fracasso deste país daqui para frente.

É inegável dizer que o impeachment do Collor trouxe o Plano Real, tanto quando colocar no colo do ex-presidente FHC a responsabilidade pela vinda precoce e inoportuna do instituto da reeleição para cargos executivos. O que começou errado na aprovação da reeleição terminou mal. Um pequeno desvio no início do projeto trouxe grandes males ao país ao levar os partidos a ter o foco na perpetuação do poder em lugar de gerir a coisa pública com eficiência e efetividade. 

Para se manter no topo, os partidos que estão no poder institucionalizaram definitivamente aquela velha metamorfose ambulante nos negócios entre o público e o privado. No desespero de ter mais e mais dinheiro para se fazer campanhas vitoriosas, a ética no meio político que já era uma m. passou a feder ainda mais com o caldo de cultura do instituto da reeleição. 

O PT, que era o partido que mais cobrava ética e respeito pela coisa pública, se corrompeu de tal forma que perdeu seus valores se transformando no mais hipócrita de todos os partidos nos anos republicanos. E esta hipocrisia se revelou, principalmente, no voto de cabresto econômico: O distribuir migalhas para os pobres e miseráveis com muita publicidade estardalhaço. Na verdade, por trás da cortina vermelha o filé mignon ia para a mesa dos banqueiros, empreiteiros e dos próprios familiares. Tanto isto é verdade, que a primeira coisa que se fala em economia governamental é o famigerado superávit primário. 

Deus não se deixa enganar. Ele é um advogado muito eficiente quando a  causa dos órfãos e das viúvas está sendo pisada por aqueles que deveriam defendê-la. E junto com as autoridades que estão no governo, se fosse hoje pintado um retrato para documentar os representes do poder,  da mesma forma que se fazia no passado, do lado direito deste bando de corruptos estão padres, bispos, apóstolos, missionários e pastores: As Igrejas Católica e Evangélica. A obra de higienização que Deus já começou em nosso país vai terminar dentro da Igreja, que abandonou o foco na evangelização pela política secular.

Deus vai mandar a conta na casa de cada um destes líderes religiosos. Estou falando daqueles que transformaram a casa de Deus em covil corruptos. A liberdade de imprensa, graças a Deus, é a forma que Deus tem usado para revelar aos nossos olhos o tamanho da podridão e hipocrisia que está aí. Bem que tentaram, mas não conseguiram amordaçar a imprensa brasileira como aconteceu na Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina.

O futuro do Brasil não pode ser mudado para melhor, apenas com a liberdade de imprensa. É preciso sustentar esta liberdade e ir além com jejum e oração. Se aqueles que temem de verdade ao Senhor puserem sua confiança nele, nos mesmos moldes do que está escrito em  II Crônicas 7:14, nosso país dará um salto definitivo para o êxito, da mesma forma que aconteceu nos dias posteriores à queda de Fernando Collor.  

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."

Não se assuste com o mover da mão de Deus na limpeza a jato da sujeira deste país. Não se assuste se o nome do seu pastor, bispo, apóstolo, padre, ou os cambau, aparecer no meio do lodo. Deus é justiça e quando a mão de Deus se move é para o bem da nação. Portanto, continue orando. Diante da gravidade do momento, oração só não basta: é preciso jejum. Depois que Deus terminar o que começou, nosso país e a Igreja do Senhor vão ser muito melhores. Eu creio nisto

João Cruzué
http://olharcristao.blogspot.com.br/2015/07/o-futuro-do-brasil-depende-de-oracao.html

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