Pode-se
chamar o líder espiritual de uma nação de “fanático”? É razoável descrever
assim a um homem que é reconhecido mundialmente como o representante de sua
religião? Quem conhece melhor sua religião do que o próprio líder espiritual? O
aiatolá Khomeini do Irã demonstrou isso quando declarou: “A alegria maior no
islã é matar e ser morto por Alá”.[1] Isso é fanatismo?
Pode-se
chamar o fundador de uma das maiores religiões do mundo de fanático? Maomé, que
juntamente com seus seguidores massacrou milhares de pessoas para estabelecer e
espalhar o islã, disse aos muçulmanos: “Matem a quem não aceitar nossa
fé...”[2] “Recebi a ordem de Alá para lutar com as pessoas até que elas
testifiquem que não há outro deus além de Alá e que Maomé é o seu profeta”.[3]
Maomé
era um fanático? São fanáticos aqueles que lhe obedecem hoje em dia, impondo a
pena de morte aos muçulmanos que se convertem a outra religião (como ocorre no
Afeganistão, nos Emirados Árabes, no Paquistão, na Arábia Saudita e no Sudão)?
Precisamos de uma nova definição de “fanático”?
Terrorista e Prêmio Nobel da Paz
Existe
uma certa hipocrisia no modo irado com que os Estados Unidos e o mundo agora
estão vendo o terrorismo. O terrorista mais maligno, sanguinário e bem-sucedido
da História, Yasser Arafat, recebeu o prêmio Nobel da Paz e foi aclamado como
um líder de Estado. Para seus possíveis imitadores ele é a prova cabal de que o
terrorismo vale a pena. As Nações Unidas, a União Européia e incontáveis
líderes políticos e religiosos aliaram-se a ele em seu terrorismo contra
Israel. Arafat e sua OLP são detentores de alguns recordes: o maior seqüestro
(quatro aeronaves de uma só vez) – igualado com os atentados de 11 de setembro
de 2001 – o maior número de reféns de uma só vez (300), o maior número de
pessoas assassinadas em um aeroporto, o maior resgate já recebido (US$ 5
milhões, pagos pela Lufthansa), a maior variedade de alvos (um avião com 40
passageiros civis, cinco navios de passageiros, 30 embaixadas ou missões
diplomáticas, além de incontáveis depósitos de combustível e fábricas), etc.[4]
Ao
invés de ser julgado por um tribunal internacional, como os líderes nazistas e
sérvios, os atos sangrentos de Arafat lhe garantiram aceitação e fizeram dele
um “líder pela paz”!
Recompensas no Paraíso
Seria
ingenuidade extrema imaginar que os terroristas que estão dispostos a se tornar
homens-bomba em Israel ou a explodir um avião, o que custará sua própria vida e
a de muitas outras pessoas, estão fazendo algo por uma causa humanitária. Sua
coragem vem de uma doutrina específica do islã. Abu-Bakr, o primeiro califa a
suceder Maomé (e um dos poucos a quem Maomé prometeu o paraíso sem a
necessidade de martírio), declarou que, mesmo que estivesse com um pé dentro do
paraíso, não poderia confiar que Alá o deixaria entrar. No islã, a única
maneira de alguém chegar com certeza ao paraíso é sacrificar sua própria vida
na jihad. Para o muçulmano, é proibido o
suicídio como ato contra a própria vida, mas quando ele sacrifica a vida para
matar infiéis, isso lhe traz a maior das recompensas.
Qual
é a recompensa, no paraíso, para o mártir da jihad? A promessa é que ele receberá um
palácio feito de pérolas que possui 70 mansões; dentro de cada mansão existem
70 casas. Em cada casa há uma cama com 70 lençóis e, em cada lençol, uma bela
virgem. Ele recebe a garantia de que terá o apetite e a força de 100 homens
para a comida e para o sexo. Esse é um sonho fantástico, alimentado pelos
meninos muçulmanos desde sua tenra infância. Apenas essa motivação já é
suficiente para lhes dar a coragem e a determinação inabaláveis para treinar e
executar atos terroristas em que sacrificarão suas vidas, trazendo morte e
destruição para “os inimigos de Alá”.
Uma Religião Fundamentada na Violência
É verdade que a
imensa maioria dos muçulmanos é amante da paz e afirma que se opõe ao
terrorismo. Naturalmente eles têm nossa simpatia, mas deveriam estar se
questionando por que seguem uma religião fundada através da violência, que
desde o início tem sido imposta pela espada. Sob a liderança de Maomé no século
VII, milhares de árabes (e muitos judeus e cristãos) da Península Arábica foram
mortos pelos ferozes “guerreiros santos” do islã, que impunham a aceitação
daquela religião no mundo árabe. Com a morte de Maomé, a maioria dos árabes
abandonou o islã, imaginando que finalmente ficariam livres. Rapidamente,
dezenas de milhares foram massacrados nas Guerras da Apostasia, que forçaram a
Arábia a voltar ao domínio de Alá. A partir daquela base, o islã foi propagado
por todo o mundo através da espada.
Após
a inesquecível terça-feira negra de setembro de 2001, os americanos ouviram
repetidas vezes autoridades bem-intencionadas dizendo que devemos ser
cuidadosos para não culpar o islã por aquilo que uns poucos fanáticos fizeram.
Na verdade, os terroristas agem em obediência direta a Maomé, ao Corão, a Alá e
ao islamismo. Enquanto muçulmanos nominais rejeitam essa idéia, os eruditos
islâmicos concordam que é uma obrigação religiosa de cada muçulmano usar a
violência sempre que possível para espalhar o islã, até que este domine o
mundo. Precisamos encarar algumas questões simples: não é a tentativa de
forçá-los a se submeterem ao islã o que causa a escravidão cruel, a tortura e o
massacre de milhões no sul do Sudão, por exemplo? Não é o islã a força por trás
dos ataques assassinos e destrutivos contra cristãos que ocorrem na Nigéria, na
Indonésia, no Paquistão e em outros lugares? Não era a imposição da lei
islâmica que fazia o Talibã negar todos os direitos civis às pessoas que
estavam sob seu controle no Afeganistão? O que além do islã une o sempre
conflituoso mundo árabe em um ódio implacável e irracional contra Israel?
Nenhum mapa árabe do mundo admite a existência de Israel. É somente a
declaração do islã de que Ismael, e não Isaque, era o filho da promessa e que a
Terra Santa pertence a ele que une os árabes numa “fanática” determinação de
destruírem os judeus.
Preconceito Religioso?
Há
uma relutância natural em aceitar qualquer declaração que pareça ser
preconceituosa contra uma religião mundial. O medo de tal preconceito impede o
mundo de encarar a verdade. Seria preconceito expor esses simples fatos? Não é
– mas é difícil encarar a verdade de que o islã é uma religião de violência e
que seus praticantes não são extremistas e fanáticos, no sentido estrito dessas
palavras, mas seguidores sinceros de Maomé.
O
mundo todo tem se juntado ao islã em sua falsa exigência em relação à terra de
Israel, que hoje é erroneamente chamada de Palestina. Essa Terra Prometida,
dada a Israel pelo Deus da Bíblia, tem sido continuamente ocupada pelos judeus
durante os últimos 3.000 anos, e eles são as únicas pessoas que deveriam
fazê-lo. Em reconhecimento desse inegável fato histórico, toda a “Palestina”
deveria ter sido entregue aos judeus para ser seu território segundo uma
decisão da Liga das Nações em 1917. Mas os judeus foram traídos pela
administração inglesa na execução dessa determinação (e o declínio do Império
Britânico pode ser datado a partir dessa traição). A terra foi dividida entre a
Jordânia, a Síria, o Líbano, etc. Israel agora é acusado de “ocupar” a terra
que, na verdade, tem sido sua por 3.000 anos.
Esses
“palestinos” de última hora são sustentados por uma mentira propagada pelo
mundo inteiro, que diz que eles são os proprietários originais daquela terra.
Como resultado, o terrorismo é perpetrado não apenas contra Israel, mas agora
também contra os Estados Unidos, com o objetivo de fazer pressão para que o
povo de Israel seja expulso da terra que é sua por direito e para que o islã se
espalhe por todo o mundo.
E Agora, o Que Deve Ser Feito?
Chegamos
a um momento definitivo, quando a verdade poderia triunfar se o mundo
reconhecesse que os terroristas islâmicos não são “fanáticos”, mas
fundamentalistas muçulmanos devotos que estão seguindo sua religião com
fidelidade. Esse reconhecimento poderia trazer uma preocupação renovada com os
muçulmanos de todas as nacionalidades, que estão cruelmente aprisionados por
esse sistema religioso. A exposição da verdade poderia constranger as nações
muçulmanas a abrirem a “Cortina Islâmica” e a dar liberdade para que se entre
em suas fronteiras. Essa poderia ser uma nova chance de evangelização do mundo,
onde não a força, mas o amor e a razão permitiriam que cada pessoa determinasse
a fé que desejaria seguir de todo o coração. Oremos para que isso aconteça. Dave Hunt
Notas:
1. David Lamb, The Arabs: Journey Beyond a Mirage (Vintage Books, 1988), p. 287; David
Reed, “The Holy War Between Iran
and Iraq ”
(Reader’s Digest, agosto de 1984), p. 389.
2.
Citado na autoridade de Ibn
’Abbas em Sahih of
al-Bukhari (Parte 9),
p. 19. Atestado por vários eruditos islâmicos.
3.
Ibid (Parte 1), p. 13.
4. John Laffin, The PLO Connections (Transworld, 1982), p. 18.
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