terça-feira, 4 de março de 2014

A Verdade sobre o Carnaval

Hoje, quero deixar registrado aqui minha revolta e indignação, sobre o tão conhecido carnaval brasileiro.Volto a repetir aqui o que disse no ano passado, nos dias de carnaval: Deus não deu a ninguém, uma licença exclusiva para pecar. Ele não ordenou a ninguém ser ímpio. Ninguém tem essa liberdade. E Ele não aprova isso tendo em vista o bem-estar e a saúde do homem. Ele nos ama e quer o nosso bem.

Engana-se aquele que pensa que pode fazer o que quiser. Nas Epístolas Paulinas, lemos que tudo é permitido, mas nem tudo convém ao homem.

O pecado é um vírus letal, que prejudica não só aquele que o comete, mas também aqueles que estão ao seu redor. O pecado também tem o seu nível social. É o maior mal que o homem pode causar a si mesmo. Tira-lhe a honra, a dignidade, a moral, a liberdade, a saúde, a vida. E, ainda, o pecado separa o homem de Deus. Esta separação é a morte: morte espiritual e eterna, da qual a morte física é o sinal. Conduz ao inferno.

Deus deu ao homem o poder de decidir o que fazer de sua vida. Dá-se a isto, o nome de liberdade, livre-arbítrio. Diante dele está a vida e a morte, e ser-lhe-á dado o que preferir e escolher. Desde o princípio Deus criou o homem e o abandonou nas mãos de sua própria decisão. É a doutrina da liberdade. Liberdade de escolha, com sabedoria e responsabilidade. Deus não é responsável pelo pecado. Este é de responsabilidade humana, pessoal, individual.

Agora o outro lado: Deus não é afetado pelo pecado. Não está ao alcance das ofensas do homem. Ele é excelso, elevado demais para ser afetado, quer pela piedade, quer pela impiedade dos homens, as quais só podem afetar outras pessoas. Deus não se beneficia em nada com a integridade humana; porém Ele se agrada da obediência e se entristece com a desobediência. O bem e o mal não podem afetar a Deus.

Pra começar, esse dia festivo nada mais é que um feriado legalmente institucionalizado por alguns parlamentares mascarados em suas personalidades, ausentes da presença de Deus, a permitir uma licença para cometer todo tipo de transgressão e imoralidade em nossa nação. Em suma: Carnaval é licença para pecar!

Pergunto: Quem deu licença para pecar? Deus ou o Congresso Nacional?

Quem disse que o Brasil é o país do carnaval? Quem pensa assim? Por causa dessa autorização, vive-se em meio a grandes atos abomináveis e escandalosos, violências, vícios, crimes, mortes e outras poucas vergonhas que, até se fosse mencionadas, trariam rubor às faces. Ou o país não fica vermelho de vergonha? Ou ainda não sabem o que é enrubescer? Ou desconhecem as leis puras, retas e santas de Deus? Parece-me que não, porque se conhecessem Sua vontade, que é a nossa santificação e ficassem ruborizados, nada escandaloso viraria notícia no exterior. Que brilhantismo! Que oportunidade! Que furo! Que momento! Que reportagem estupenda e maravilhosa, quentinha! Mostrar ao mundo, a pouca vergonha daqueles que não têm consciência da presença do Deus Santo em terras santas! Virou notícia! Que ironia!

Vamos tirar a máscara da hipocrisia, da maldade! Vamos aceitar esse desafio que a vida nos oferece, vivendo com respeito, sabedoria e temor a Deus.

Tendo em vista a virulência do pecado, cabe a cada um a responsabilidade de viver a vida que Deus lhe planejou. Isto nos é concedido quando aceitamos a Jesus, o Filho de Deus, como Senhor e Salvador de nossa vida.

Bem-aventurado o povo que conhece o som festivo; andará, ó Senhor, na luz da tua face. Em teu nome se alegrará todo o dia e na tua justiça se exaltará. (Sl. 89,15-16).

Antes, devo salientar que, ser cristão de fato, é viver intensamente com obediência e fidelidade, o legado deixado por Jesus Cristo, com todas as suas veras. É cumprir com consciência e responsabilidade os desafios que as Sagradas Escrituras nos propõem. E isso, tão somente para aquele que quer, deseja e procura ser ‘homem’ de verdade. Repito: É para homem; Não é para qualquer um! É um desafio para corajosos, ousados, audaciosos, destemidos; e não para fracos, covardes, desanimados e apáticos de sua própria vida! Ser cristão de fato, é ser separado deste mundo para Deus; é andar na contramão conforme o sistema deste mundo; é ser diferente, único, distinto de tudo e de todos, em viver os planos divinos.

Entretanto, a maioria não responde assim, a esses propósitos. Basta observarmos nesses dias de carnaval, onde todo mundo anda na ‘contramão’, cada um buscando satisfazer seus próprios desejos e prazeres, em breves momentos de falsa alegria festiva.

Quero apresentar aqui, uma notícia em primeira mão, um furo de reportagem, auspiciosa e fresquinha para todos os brasileiros que desejam uma vida de qualidade que valha a pena, ser vivida. Uma vida cuja fonte é Deus! A vida eterna, dada por Jesus, o Filho do Deus vivo! Quem tem esse Filho, tem essa vida; quem não tem esse Filho, não tem essa vida! Está posto diante de todos, essa opção fundamental: a vida e o bem, a morte e o mal. Deus, que é Conselheiro, fala aos pés do ouvido: "Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu, e a tua família".


Segundo definição genérica, o carnaval é uma festa popular coletiva, que foi transmitida oralmente através dos séculos, como herança das festas pagãs realizadas a 17 de dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno na mitologia grega.) e 15 de fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga.). Na verdade, não se sabe ao certo qual a origem do carnaval, assim como a origem do nome, que continua sendo polêmica.

Alguns estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antiguidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez.

Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces. Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio. Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.

O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX.

Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda mantêm-se vivas em algumas cidades europeias, como Nice, Veneza e Munique.

Etmologia da Palavra - Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.

Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação "Dias Gordos", onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).

Posição da igreja evangélica no período do carnaval

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por, isso de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia.

Seja no Egito, Grécia ou antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a Igreja evangélica deste movimento histórico. Então qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas? Devemos por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização?Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento?

Cremos que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da Igreja de Deus nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos freqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra ela? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?

No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira.

Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus Romanos 8.5-8; I Co. 6.20).

Evangelismo ou retiro espiritual?A maioria das igrejas evangélicas hoje tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval.

Opinião, esta que, baseia-se em parte na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor com a intenção de ganhar almas para Cristo, edificando seu Corpo. Entendemos também o propósito dos retiros espirituais: momentos de maior comunhão com o Senhor. Muitos crentes tem sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos das igrejas.

Todavia, a oportunidade de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio.

Em meio à pressão provocada pelo mundo, a igreja deve buscar estratégicas adequadas para posicionar-se à estas mudanças dentro da Bíblia, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opinião diferente s a este respeito de maneira adequada para evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar.
Partindo deste princípio não podemos deixar de levar o evangelho não importando o momento.

Assim devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval.
Os ímpios não têm paz. A misericórdia de Deus é para com os que se arrependem! Paz!

Presbítero Maurício

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