quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hyperdulia: Rainha dos Céus


O anjo disse a Maria que ela era a mais abençoada de todas as mulheres, declarando para ela: "Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1:28, SBTB). Embora a forma mais elevada de adoração seja reservada a Deus apenas (latria), os católicos romanos crêem que Maria deve ser venerada num sentido inferior (hyperdulia), como a mais favorecida de todas as outras criaturas, já que ela é a "mãe de Deus" e "Rainha dos Céus". Por que os evangélicos não dão a Maria o que lhe é devido?

Os evangélicos de fato honram a Maria como a abençoada "mãe de... [nosso] Senhor"(Lc 1:43). Mas, por muitas razões, cremos ser idolatria venerar Maria. Primeiro, Maria era um ser humano, não Deus. A Bíblia nos dá o mandamento: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mt 4:10). Segundo, Maria confessou que ela era uma pecadora e que necessitava de um Salvador, tal como qualquer outra pessoa. Ela disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador". Terceiro, o anjo de Deus não afirmou que Maria era abençoada mais do que todas as mulheres, mas simplesmente entre todas as mulheres. Ele declarou apenas: "bendita és tu entre as mulheres" (Lc 1:28, SBTB). Na prática, muitos católicos têm exaltado Maria acima de todas as mulheres, virtualmente no lugar de Deus. Quarto, o culto de Mariolatria cresceu na Igreja Católica Romana durante a Idade Média, acrescentando a ela títulos tais como "co-re-dentora" e "Rainha dos Céus". Entretanto, isso evidencia uma influência paga sobre o cristianismo, nos moldes da deusa babilônica que tinha precisamente esse mesmo nome de "a Rainha dos Céus" (Jr 7:18; 44:17-19, 25).

 Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições Bíblicas de Norman Geisler - Thomas Howe.

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