domingo, 30 de janeiro de 2011

Jesus, nosso Sumo Sacerdote

"...e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência, e lavado o corpo com água pura" (Hebreus 10:21-22).
O elemento essencial de todo sumo sacerdote é que, além de ser chamado por Deus, ele precisa ter algo para oferecer como sacrifício (Hebreus 5:4; 8:3). Isto era verdadeiro quanto aos descendentes de Arão, que eram sumos sacerdotes sob a lei de Moisés, e é verdadeiro de nosso sumo sacerdote: Jesus Cristo.
A diferença entre estes dois sacerdotes é impressionante. Os sumos sacerdotes, sob a lei, tinham somente o sacrifício de sangue de animais para oferecer. Isto, temos certeza, não pode retirar o pecado (Hebreus 10:1-4). Nosso sumo sacerdote, Jesus, que passou através dos céus, ofereceu a si mesmo como sacrifício, um oferecimento que limpa a consciência das obras mortas do pecado (Hebreus 9:14,15,24,25).
Jesus, como nosso sumo sacerdote, é descrito tanto como advogado como intercessor. Ele sempre vive, o escritor de Hebreus diz, para fazer intercessão por nós, uma intercessão à mão direita de Deus, que inclui mais do que perdão pelos pecados (Hebreus 7:25; 4:14-16). Ele está ali para interceder de qualquer modo que precisemos: dando-nos força para superar a tentação, conforto em tempos de sofrimento ou privação, ajuda quando enfrentamos enfermidades corporais, e sabedoria quando somos desafiados a tomar duras decisões.
Ele, como intercessor, também é advogado (1 João 2:1). Um advogado, de acordo com a palavra na história grega, era em essência um legista, um ajudante que os réus literalmente levavam ao tribunal para que ficassem ao seu lado e defendessem o seu caso. O Espírito Santo foi um advogado (traduzido como "Consolador" em João 14:15-16) que os apóstolos tiveram com eles para guiá-los em toda a verdade.
Como nosso advogado, Jesus fica, não somente ao lado de Deus no tribunal celeste, mas fica ali em favor de seus discípulos. Ele entende nossas fraquezas, nossas frustrações, nossas ansiedades, nossas angústias; e ali está para ouvir e defender nosso caso diante de Deus. Junto ao trono de Deus estão a "misericórdia" e a "graça" para nos ajudar nos tempos da necessidade, e Jesus lá está para simpatizar-se conosco e fazer nosso apelo a Deus (Hebreus 4:14-16).
Lembremo-nos, portanto, de não desanimar, mas orar sempre quando temos necessidade de Deus (Lucas 18:1). Deus nos ama, sabe o que é melhor para nós, e tem poder para no-lo dar. Certifique-se de pedir-lhe, mas lembre-se também de agradecer através de Jesus, nosso intercessor e advogado.

 L. A. Stauffer

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